UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICA INSTALAÇOES ELECTRICAS
DISCENTE: Nome: Benvindo Sebastiao Antonio Curso: Electromecânica Ano: 4º Turno:Diurno DOCENTE : Dr. Pedro Kuma Diatilho Luanda, 15 de Maio de 2009
INDINCE Pa g
1- INTRODUÇÃO……………………………………………………………………..1 2- DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………….2 2.1- Abarragem do luachimo (Provincia da Lunda-Norte)…………………………... 2 2.2.1- Produção…………………………………………………………………………. 2
A barragem da matala, no rio cunene (Província da Huila)…………………..… 3
2.2-
1.2.2-Consumidores…………………………………………………………………... 3
Barragem de Capanda…………………………………………………………..3
2.3-
3- CONLUSÃO……………………………………………………………………….5 4- BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………..
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1- INTRODUÇÃO
Angola é um país privilegiado quanto ao potencial hídrico de suas bacias hidrográficas. Rios de grande porte com nascentes na região central, sobre os planaltos, em que cotas topográficas da ordem de 1.500 m lançam-se em seguidos degraus de quedas naturais concentradas, propícias ao seu aproveitamento hidroeléctrico, até atingir a planície litoral, onde seguem até desaguar no oceano Atlântico (á excepção do rio Zambeze que desagua no oceano Índico). Tal constatação evidencia a vocação do país para esse potencial como para fins de geração de energia eléctrica a um custo bastante competitivo, em comparação a outras possíveis fontes.
Vários estudos realizados, indicam a existência nas Bacias Hidrográficas de Angola para fins de produção de energia eléctrica, de um potencial hidroenergético superior a 15.000 MW, considerando somente a instalação de barragens com potência superiores a 50 MW, nas bacias estudadas que correspondem a apenas 40% do território. Os restantes 60% incluem régios com as maiores quedas pulviométricas do pais (nordeste), com uma topografia e concentração de rios que tornam comparáveis ás regiões estudadas , no que se refere ao desenvolvimento hidroeléctrico. O quadro a seguir resume as potencialidades de algumas bacias e estudadas:
O aproveitamento desse imenso potencial encontra-se em ainda estágio embrionário. A capacidade instalada actual é de cerca de 850 MW, sendo 506 (60%) é de origem hídrica equivalente a menos de 3% do potencial tecnicamente viável das bacias estudadas.
2- DESENVOLVIMENTO Entre tanto as barragens podem servir para produção de energia eléctrica ,para a irrigação das lavras, para dar de beber ao gado e ainda para fornecer agua para as aldeias e cidades. No nosso pais existem grandes e pequenas barragens. Entretanto eu vou citar apenas seis principais: •
A barragem de Cambambe, no rio Cuanza (Província do Cuanza Norte).
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A barragem da Matala, no rio Cunene (Província da Huila).
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As Barragens do Biopio e Lomaum,no rio Catumbela ( Província de Benguela).
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A barragens das Mabubas,no rio Dande (Província do Bengo).
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A barragem do Luachimo (Provincia da Lunda-Norte)
2.1- A BARRAGEM DO LUACHIMO (Provincia da Lunda-Norte) 2.1.1- PRODUÇÃO A principal unidade de produção de energia eléctrica na Lunda Norte é a Central Hidroeléctrica do Luachimo, equipada com 4 grupos de 2.1 MW, em operação desde 1953. Somente 2 dos 4 grupos encontram-se em funcionamento e a fornecer energia ao Dundo e Cambulo. O consumo atendido é predominantemente doméstico, dada a limitação da capacidade disponível.
2.2 -A BARRAGEM DA MATALA, NO RIO CUNENE (Província da Huila). O sistema de produção de energia eléctrica está dividido em dois: sistema nacional (da responsabilidade da ENE) e diversos sistemas municipais da responsabilidade do Governo da Província. O Sistema nacional - rede sul - as necessidades presentes de energia na Região estão calculadas em cerca de 14 MW, valor baixo em relação à capacidade da Central Eléctrica de Matala (27,2MW) e da Central de Energia Técnica de Namibe/12,2MW). Estas necessidades reflectem o nível baixo da actividade económica na zona e o encerramento e baixo rendimento de muitas indústrias. Mesmo com as necessidades previstas, as fontes de energia são mais que adequadas se estiverem em funcionamento.
2.2.1- CONSUMIDORES O número de consumidores em Baixa tensão na província da Huíla é de 23089 consumidores sendo 33 em média tensão (instalações industriais) e 23056 em baixa tensão (uso doméstico, comercial e serviços). 2.2.2- INSTALAÇÕES FORA DE EXPLORAÇÃO - Linha de 150 KV Matala — Jamba 20 MVA - Linha de 60 KV Jamba — Tchamutete 5 MVA - Substação da Jamba 150/6,3 KV 20 MVA - Substação do Tchamutete 60/6,3 KV 5 MVA - Substação Hidroeléctrica/Kuvango 0,19 MVAN
2.3- BARRAGEM DE CAPANDA O Aproveitamento Hidroeléctrico de Capanda situa-se na provincia de Malanje e está implantado na bacia do Médio Kwanza cortando o rio Kwanza entre as latitudes 7º 40' e 13º 55' Sul e Longitudes 13º 10' e 19º 10' Este. A Bacia do rio Kwanza pertence na sua maior parte os planaltos de Maçamba e Malanje entre as cotas 1050 e 1250, caracteriza-se com uma temperatura uniforme, relativamente alta e longos periodos chuvosos, e, um curto periodo seco. A capacidade de produção projectada para Capanda é de 520 MW, com quatro Unidades (grupos) Geradores de 130 MW cada. Actualmente estão em operação duas unidades geradoras com uma produção de 260 MW. A energia produzida em Capanda está destinada neste momento para Luanda através de uma linha de transporte de 220 kV interligada à subestação de Cambambe, e para Malanje através de uma linha de 110 kV.
2.4-
AS BARRAGENS DO BIOPIO E LOMAUM,NO RIO CATUMBELA ( Província de Benguela). Segundo (o director provincial da energia e águas, geologia e minas, Paulo
Cornelio Jesse,) o projecto do Lomaum terá inicialmente uma capacidade de 65 megawatts, que poderá ser aumentada com a construção da barragem do Cacombo. Actualmente Benguela tem uma produção de 39 megawatts, mas a capacidade instalada é de 56 megawatts, sendo 18 da central térmica do Biopio, nove da central hídrica do Biopio e 30 megawatts na subestação da Quileva.
3- CONLUSÃO Desta maneira das barragem que não foram discorridas estão neste momento paradas, devido a situação da guerra que deixaram praticamente arruinadas. De igual modo falar de energia renovável em Angola e de facto muito interessante visto que já existe projectos( ajuda a diminuir poluição)mas que se encontram em fase embrionárias. Portanto virando a atenção na produção de energia através das barragem hidroeléctricas pode concluir o seguinte: A Empresa Nacional de Electricidade (ENE) tem uma organização descentralizada que integra 15 das 18 províncias num sistema com três zonas geográficas - O sistema Norte (Luanda), com a barragem de Cambambe, no rio Cuanza, que tem um capacida de produção de 180 MW; - A barragem de Mabubas (17,8 MW), no rio Dande; - O sistema Centro (Benguela), com energia eléctrica da barragem de Biopio (11 MW) e uma turbina de gás (20 MW); - O sistema Sul (Namibe), com a barragem de Matala (51 MW), no rio Cunene. Durante a guerra, as barragens de Lomaum e Gove foram muito danificadas e necessitam de um importante investimento para voltar a funcionar. Têm, ainda hoje, uma actividade parcial: Mabubas (17,8 MW), Biopio (11 MW), Matala (51 MW) e Cambambe (180 MW).
4- BIBLIOGRAFIA
http://www.prof2000.pt/users/secjeste/Arkidigi/DandeRio01.ht... - 41k http://olhares.aeiou.pt/angola___barragem_das_mabuba http://www.info-angola.com http://www.minea.gv.ao/