Falas da 7º Série | Feira de Conhecimentos 2008
Profª. Janaína
Falas da Feira de Ciências divididas por sub-temas Desenvolvimento sustentávelMirela e Luiz Felipe Ecologias alternativasBrenna e tatiane EcoturismoLorena e Valéria O Brasil e a ecologiaPalloma e Amanda
Energia alternativa As fontes alternativa de energia vêm através dos tempos ganhando mais adeptos e força no seu desenvolvimento e aplicação, tornando-se uma alternativa viável para a atual situação em que o mundo se encontra, com as crises de petróleo, pela dificuldade de construção de centrais hidroelétricas, Termoelétricas, carvão mineral, xisto, usinas nucleares e outras formas de energia suja, como são classificadas, em via de que a utilização destas geram uma grande degradação ambiental o qual e incontestável do ponto de vista social, econômico e humano. O termo fonte alternativa de energia não deriva apenas de uma alternativa eficiente, ele é sinônimo de uma energia limpa, pura, não poluente, a principio inesgotável e que pode ser encontrada em qualquer lugar pelo menos a maioria na natureza Principais fontes de energia alternativa Biomassa Eólica Solar Geotérmica
A dupla terá que pesquisar sobre as fontes citadas, a fim de explicitar seus processos e mecanismos de obtenção.
A dupla pesquisará a ação de ONG’s que trabalham com energia alternativa ou a reciclagem para ilustrar o tema
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Ecoturismo O ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.O ecoturismo ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração mais educativa e envolvente com a região. Para que uma atividade se classifique como ecoturismo, são necessárias quatro condições básicas: Respeito às comunidades locais; Envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; Respeito às condições naturais e conservação do meio ambiente e interação educacional Garantia de que o turista incorpore para a sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e dos patrimônios histórico, cultural e étnico. Principais pólos de Ecoturismo no Brasil: Região Sul Banhado do Taim, RS Parque Nacional do Superagüi, PR PR,PR Itaimbezinho, RS Bombinhas, SC Região Sudeste Juquitiba, SP Socorro, SP Brotas, SP Cunha, SP Itatiaia, RJ Lumiar, RJ São Pedro, RJ Nova Friburgo, RJ Delfinópolis, MG Ibitipoca, MG Serra do Cipó, MG Paranapiacaba, SP Serra da Canastra, MG Angra dos Reis, Ilha Grande, RJ Parque Nacional do Caparaó, MG/ES
Região Centro-Oeste Bonito, MS Bodoquena, MS Jardim, MS Chapada dos Veadeiros, GO Chapada dos Guimarães, MT Cáceres, MT Região Nordeste Floresta Nacional do Araripe, CE Jacobina, BA Jericoacoara, CE Lençois Maranhenses, MA Chapada da Diamantina, BA Parque Nacional de Sete Cidades, PI Parque Nacional de Fernando de Noronha, PE Quixadá, CE Região Norte Ilha do Marajó, PA Presidente Figueiredo, AM Pico da Neblina, AM Pico da Lama
Dos Locais Citados Acima, vocês escolherão 4 ou 5 para ilustrar o que foi dito sobre Ecoturismo.
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Falas da 7º Série | Feira de Conhecimentos 2008 Cinco Mandamentos do Ecoturismo 1. Da natureza nada se tira a não ser fotos. 2. Nada se deixa a não ser pegadas. 3. Nada se leva a não ser recordações. 4. Andar em silêncio e em grupos pequenos. 5. Respeitar uma distância dos animais, evitando gerar stress.
Profª. Janaína Estes “mandamentos” farão parte do material de apoio visual da equipe.
O Brasil e a Ecologia
Os dois últimos anos completam um importante ciclo no combate ao desmatamento no Brasil. Foi o terceiro período de queda consecutiva nos índices, o que demonstra o esforço e a responsabilidade do governo brasileiro com a preservação da floresta amazônica e, em conseqüência, com o clima do planeta. O bom desempenho vem qualificando ainda mais o País em negociações internacionais, a exemplo do que aconteceu recentemente durante a 13ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em dezembro de 2007, em Bali (Indonésia). A redução no desmatamento e, com isso, a redução da emissão de CO2 na atmosfera, é uma das importantes contribuições do Brasil para enfrentar a mudança do clima e diminuir suas emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa pode ganhar ainda mais impulso com o Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. O objetivo é transformar a redução das emissões por desmatamento em um sistema de financiamento da conservação e uso sustentável da floresta. Com isso, o País espera atrair recursos adicionais para conservação da Amazônia e demonstrar a viabilidade do mecanismo de incentivos positivos, em discussão na Convenção de Mudanças do Clima. Os números do Brasil em relação aos Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também são destaque. Só com os projetos de MDL, estima-se que o País evitará a emissão de aproximadamente 269 milhões de toneladas de Co2 equivalente no primeiro período de obtenção de créditos. O Brasil ocupa a terceira posição mundial no desenvolvimento desses projetos. Em 2007, 60 iniciativas foram submetidas para validação da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, da qual o MMA faz parte. Desse total, 49 projetos já foram aprovados. Todas estas ações do Brasil este ano estão de acordo com o contexto mundial. Em 2007, não foi mais possível ignorar a mudança do clima: seja pelas inúmeras manifestações em todo o mundo, traduzidas em verões mais quentes, chuvas e secas mais intensas, seja pelos relatórios divulgados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC), que alertaram para as evidências de que o aquecimento global deixou de ser tese para se tornar realidade. As iniciativas brasileiras ajudam o Brasil a defender a manutenção do Protocolo de Quioto depois de 2012, quando encerra o primeiro período de compromissos do tratado, com ajustes para tornar mais rígidas as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Essa posição está apoiada no princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas - ou seja, todos os países são responsáveis pelo aquecimento global, mas são os países desenvolvidos que devem assumir compromissos mais severos, as metas mandatórias, em função do seu longo histórico de emissões.
Colocar no painel o informativo abaixo!
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O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de captura de carbono (ou seqüestro de carbono) por parte dos países do Anexo I. O propósito do MDL é prestar assistência às Partes Não Anexo I da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC, ou com a sigla em inglês UNFCCC) para que viabilizem o desenvolvimento sustentável através da implementação da respectiva atividade de projeto e contribuam para o objetivo final da Convenção e, por outro lado, prestar assistência às Partes Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de gases do efeito estufa. Categorias de projetos MDL O Conselho Executivo (CE) do MDL numerou os seguintes setores onde projetos MDL podem ser desenvolvidos. O CE-MDL baseou-se no Anexo A do Protocolo de Quioto para elaboração da mesma. Uma atividade de projeto MDL pode estar relacionada a mais de um setor. Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável) Setor 2. Distribuição de energia Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia) Setor 4. Indústrias de produção Setor 5. Indústrias químicas Setor 6. Construção Setor 7. Transporte Setor 8. Mineração e produção de minerais Setor 9. Produção de metais Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis Setor 11. Emisões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre Setor 12. Uso de solventes Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos Setor 14. Reflorestamento e florestamento Setor 15. Agricultura Países pertencentes ao Anexo I do Protocolo de Quioto As partes Anexo I são os países que tem metas em relação ao Protocolo de Quioto. São divididos em dois sub-grupos: (1) aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes do MDL, como a Alemanha, Japão, Países Baixos; e, (2) os países que estão em transição econômica e por isso podem ser anfitriãos de projetos do tipo Implementação conjunta (que é outro mecanismo de flexibilização do Protocolo de Quioto), como a Ucrânia, Rússia, Romênia, etc. Veja a lista de Partes Anexo I na Lista dos países membros do Protocolo de Quioto. [editar] Tipos de projetos Captura de gás em aterro sanitário Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás Troca de combustível Geração de energia por fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias hidroelétricas), energia solar Compostagem de resíduos sólidos urbanos Geração de metano a partir de resíduos orgânicas (biogasificação) Pirólise de resíduos Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas Nota: Proteção de áreas de florestas ou desmatamento evitado não são projetos MDL e portanto não podem requerer RCEs.
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Desenvolvimento Sustentável
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. O Desenvolvimento Suntentável tem 6 aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas: 1 A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc); 2 A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver); 3 A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal); 4 A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc); 5 A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios); 6 A efetivação dos programas educativos.
Estas 6 metas, além de estarem na fala, deverão estar também num painel, para melhor compreensão.
Pesquisar informações adicionais no site http://www.fbds.org.br/ Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Em especial, a parte de Projetos.
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Documentos Anexos Carta do Diretor da Campanha da Amazônia a Lula Ao Exmo. Sr. Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República CC: Exma. Sra. Dilma Rousseff Ministra-Chefe da Casa Civil Exmo. Sr. Reinhold Stephanes Ministro da Agricultura Exmo. Sr. Alfredo Nascimento Ministro dos Tranportes
Manaus (AM), 03 de setembro de 2008. Exmo. Sr. Presidente, Todos os anos, durante o período de seca, a Amazônia é marcada pela presença de queimadas, a forma mais agressiva e devastadora de destruição da floresta. Durante este período, que vai de julho a novembro, o fogo que destrói a floresta ocorre quase que exclusivamente por ação do homem. Nos últimos anos, o Greenpeace vem documentando sistematicamente a destruição do maior patrimônio socioambiental do Brasil. Durante o mês de agosto deste ano, registramos cenas de desmatamento e queimadas ilegais no interior e no entorno de Unidades de Conservação e Terras Indígenas na área de influência da BR-163, no Pará. Imagens com coordenadas georeferenciadas expondo a falta de governança que permite a exploração ilegal e desordenada dos recursos florestais dentro dessas áreas, que deveriam receber proteção especial da União, foram encaminhadas aos órgãos competentes do governo, cobrando sua imediata implementação. Mais de 17% da cobertura original de florestas na Amazônia já foram destruídos. Além do risco que representa para a biodiversidade e para os povos que dependem da floresta, o desmatamento ameaça a sobrevivência da própria Amazônia, um dos mais importantes reguladores hídricos que existe. As chuvas provenientes desta região respondem por grande parte do abastecimento de nossas hidrelétricas e dos reservatórios de água das grandes cidades brasileiras. E é exatamente sua regularidade e abundância que propiciam ao Brasil destacar-se como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, beneficiando a economia do País. Para os mais de 22 milhões de brasileiros que vivem na região, o desmatamento não trouxe melhorias na qualidade de vida. Entre os anos de 2003 a 2006, 85% dos casos de trabalho escravo registrados no Brasil encontravam-se nas áreas desmatadas da Amazônia. O Índice de Desenvolvimento Humano destas regiões é o mais baixo do País. Por tudo isso, Sr. Presidente, acreditamos que é preciso acabar com o desmatamento na Amazônia, fortalecendo os órgãos do governo responsáveis pela fiscalização e combate à ilegalidade na região, investindo em projetos que utilizem os recursos florestais de forma responsável e criando alternativas aos programas de infra-estrutura que resultam em
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desmatamento. Esta tarefa é possível: entre 2005 e 2007, nosso país reduziu os índices de desmatamento na região, e não parou de crescer. Ao zerar a conversão de florestas para a expansão da fronteira agropecuária, o Brasil estará fazendo sua parte para combater o aquecimento global. Acabar com o desmatamento na Amazônia é fundamental para o desenvolvimento econômico e estratégico do País. Atenciosamente, Paulo Adário Diretor da Campanha da Amazônia Greenpeace Brasil
Pontos fracos sobre o Plano Nacional sobre Mudança do Clima O Greenpeace avaliou o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e apontou os pontos fracos do documento e sugeriu modificações. A organização irá participar do processo de consulta pública. - Florestas: propõe redução sustentada das taxas de desmatamento até que se atinja o desmatamento ilegal zero, mas não se compromete a por um ponto final no desmatamento – seja ele legal ou não. Os objetivos específicos são baseados no atual Plano de ação para a prevenção e controle do desmatamento da Amazônia Legal (Ppcdam), que nos últimos três anos teve apenas 30% de suas propostas executadas. Além disso, propõe um novo conjunto integrado de políticas estruturantes e emergenciais sem qualquer detalhamento de como, quando e por quem será implementado. O documento cita, por exemplo, a necessidade de se tomar medidas urgentes de ordenamento fundiário e territorial, sem detalhar como será feito. Além disso, solidifica a política de descentralização do combate ao desmatamento, compartilhando essa responsabilidade com estados, municípios, setor privado e sociedade civil – quando a responsabilidade é de todos, acaba não sendo de ninguém. - Agronegócio - O programa de produção sustentável do agronegócio prevê financiamento e recuperação de 100 milhões de pastos degradados existentes no país, com a expansão agrícola. Parte das áreas degradadas pode e deve ser usada pela agricultura, mas é preciso que também haja programas de recuperação. Outro problema é que a contenção dos avanços do desmatamento pelo setor agropecuário dependeria exclusivamente dos próprios produtores. - Responsabilidade: na introdução, reconhece a questão das florestas e mudanças do uso da terra e suas implicações nas emissões brasileiras. Também se compromete a reduzir a desigualdade social e aumentar a renda sem repetir modelo e padrões dos países já industrializados. No entanto, o plano reduz o problema do desmatamento à questão legal, além de promover fontes sujas de energia, como carvão e nuclear, e propor metas medíocres para as energias renováveis modernas e eficiência energética. - Metas: ora não existem, ora não estão detalhadas, com data ou mecanismos para alcançá-las. - Energias renováveis e limpas: não é possível manter a participação atual de mais de 80% das renováveis na matriz elétrica brasileira, já que o cenário do Ministério das Minas e Energia indica que até 2050 a contribuição das renováveis será de apenas 50%. O plano fala ainda em expansão das grandes hidrelétricas, como Madeira e Belo Monte, o que causa grandes impactos ambientais. O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e leilões são citados como solução, quando na verdade o Proinfa teve escala insignificante e os leilões de renováveis tiveram resultados pequenos (Pequenas Usinas Hidrelétricas) ou não obtiveram nenhum êxito (eólica). 7
Falas da 7º Série | Feira de Conhecimentos 2008 Profª. Janaína - Expansão da energia nuclear: considera nuclear energia limpa, ignorando o problema do lixo radioativo e das emissões geradas pelo ciclo completo da produção, da mineração à geração. O documento promove a usina Angra 3 e a entrada de mais 4 mil MW a 8 mil MW até 2030. - Custo sócio econômico de adaptação: fica claro que pouco se sabe sobre o assunto. - Setor produtivo: não temos mais tempo para falar de melhoramento contínuo do setor produtivo. Precisamos de uma ruptura do modelo de desenvolvimento tradicional que transforme o desafio em uma oportunidade, promovendo um grande salto tecnológico, com mudanças de padrões de consumo. A grande questão, no entanto, é que não existem metas de redução de emissão para o setor industrial. Além disso, são mencionados acordos com produtores de grãos (moratória da soja), com madeireiros e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mas não se fala em negociações com o maior responsável pelo desmatamento da Amazônia, o setor pecuário. - Biocombustíveis: aponta as vantagens e não trata com a profundidade os impactos socioambientais. O problema fica restrito às questões do uso do solo. - Resíduos: a incineração com recuperação energética e reciclagem, prevista no plano, fomenta a geração de lixo porque o resíduo passa a ser um combustível energético. Outro ponto negativo é que o lixo incinerado pode gerar emissões tóxicas de alto impacto ao meio ambiente e à saúde humana. É por isso que a prática é condenada em vários países. - Sumidouros: o plano trata apenas das florestas e ignora o maior sumidouro do Planeta, os oceanos. Não aponta políticas para proteção dos mares brasileiros.
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