Pat_renal

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Doenças dos Rins e Vias Urinárias

Provas de diagnóstico • Análise da urina – – – – – – – – –

Proteínas Glicose Corpos cetónicos Sangue Nitritos Leucócitos pH Densidade Sedimento

• Análise ao sangue

Provas de diagnóstico • Estudos de imagem – Radiografia – Ecografia – TAC – Angiografia – RM – Urografia – Cistograma

Insuficiência Renal • A insuficiência renal é uma alteração da função dos rins na qual estes são incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada. • As causas da insuficiência renal são diversas; – algumas conduzem a uma rápida diminuição da função renal (insuficiência renal aguda)

Insuficiência Renal Aguda • Rápida diminuição da capacidade dos rins para eliminar as substâncias tóxicas do sangue, levando a uma acumulação de produtos metabólicos residuais no sangue, como a ureia • A causa pode ser qualquer afecção que diminua o afluxo sanguíneo aos rins, que obstrua o fluxo da urina que sai dos mesmos ou que lese os rins. • Diversas substâncias tóxicas podem lesar os rins, como medicamentos, tóxicos, cristais que precipitam na urina e anticorpos dirigidos contra os rins.

IRA - Sintomas • Dependem da gravidade da insuficiência renal, da concentração de iões e da causa subjacente. • O quadro que conduz à lesão renal muitas vezes produz sintomas graves que não têm relação com os rins. • Por exemplo, antes da insuficiência renal pode manifestar-se febre elevada, choque, insuficiência cardíaca e insuficiência hepática, circunstâncias que podem ser mais graves que qualquer dos sintomas provocados pela própria insuficiência renal • Análises de laboratório podem ajudar a indicar com toda a precisão a causa da insuficiência renal e a gravidade da mesma.

IRA - Sintomas • Em primeiro lugar, examina-se a urina a fundo. – Se a causa da insuficiência renal é um afluxo sanguíneo inadequado ou uma obstrução urinária, geralmente a urina é normal. – Quando se trata de um problema interno dos rins, pode conter sangue ou aglomerados de glóbulos vermelhos e brancos. – A urina também pode conter grandes quantidades de proteínas ou de tipos de proteínas que normalmente não estão presentes nela. • As análises de sangue detectam valores anormalmente elevados de ureia e de creatinina e desequilíbrios metabólicos, como acidez anormal (acidose), uma concentração elevada de potássio (hipercalemia) e uma baixa concentração de sódio

IRA - Tratamento • A insuficiência renal aguda e as suas complicações imediatas muitas vezes podem ser tratadas com sucesso. • O índice de sobrevivência é variável e oscila desde menos de 50 %, para os que sofrem de insuficiência de vários órgãos, até cerca de 90 %, para aqueles com diminuição do afluxo de sangue aos rins causada pela perda de líquidos corporais, produzida por uma hemorragia, vómitos ou diarreia.

IRA - Tratamento • Com frequência, a única coisa que se requer para que os rins possam curar-se por si mesmos é um tratamento simples mas meticuloso. • O consumo de água limita-se a substituir o volume perdido pelo organismo. • Avalia-se diariamente o peso corporal para controlar o consumo de água. • Quando o peso aumenta de um dia para o outro, significa que se está a beber demasiados líquidos. • Além de alimentos com glicose ou com hidratos de carbono altamente concentrados para manter os valores apropriados de proteínas, administram-se por via oral ou endovenosa certos aminoácidos (que são os componentes que vão constituir as proteínas). • Deve-se limitar rigorosamente o consumo de todas as substâncias que sejam eliminadas através dos rins, incluindo vários medicamentos, como a digoxina e alguns antibióticos.

IRA • A insuficiência renal pode ser tão grave que a diálise se torne imprescindível para prevenir graves lesões a outros órgãos e para controlar os sintomas. • Nestes casos, a diálise começa-se o mais rapidamente possível uma vez efectuado o diagnóstico. • A diálise pode ser necessária apenas temporariamente como ajuda até que os rins recuperem o seu funcionamento, o que habitualmente pode demorar vários dias ou semanas. • Por outro lado, se os rins estiverem demasiado danificados para serem recuperados, a diálise pode ser necessária para sempre, a menos que se efectue um transplante de rim. (IRC)

IRA - Causas • Afluxo insuficiente de sangue aos rins – pré-renal – Sangue insuficiente devido a uma perda, desidratação ou lesões físicas que obstruem os vasos sanguíneos. – Bombeamento cardíaco demasiado fraco (insuficiência cardíaca). – Hipotensão arterial extrema (choque). – Síndroma de insuficiência hepática (hepato-renal).

IRA - Causas • Obstrução do fluxo de urina – pósrenal – Dilatação da próstata. – Tumor que comprime o tracto urinário.

• Lesões dentro dos rins – renal – Reacções alérgicas (por exemplo, às substâncias radiopacas utilizadas para as imagens radiográficas). – Substâncias tóxicas. – Perturbações que afectam as unidades filtrantes (nefrónios) dos rins. – Artérias ou veias obstruídas dentro dos rins. – Cristais, proteínas ou outras substâncias

Insuficiência Renal Crónica • A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação de produtos metabólicos de excreção no sangue (azotemia ou uremia). • As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis.

IRC - Causas • • • • •

Diabetes mellitus. Hipertensão arterial. Obstrução do tracto urinário. Glomerulonefrite. Anomalias dos rins, como a doença poliquística renal. • Perturbações auto-imunitárias, como o lúpus eritematoso sistémico.

IRC – Sintomas • Desenvolvimento lento dos sintomas • No início estão ausentes e a alteração do rim só pode ser detectada com análises de laboratório. • Uma pessoa com insuficiência renal entre ligeira e moderada apresenta apenas leves sintomas apesar do aumento da ureia (um produto metabólico de excreção) no sangue. • Neste estádio, pode sentir-se a necessidade de urinar várias vezes durante a noite (nictúria) porque os rins não conseguem absorver a água da urina para a concentrar, como o fazem normalmente à noite. • Como resultado, o volume de urina ao fim do dia é maior. • Nas pessoas que sofrem de insuficiência renal, muitas vezes aparece hipertensão arterial

IRC – Sintomas • À medida que a insuficiência renal evolui e se acumulam substâncias tóxicas no sangue, o indivíduo começa a sentir-se pesado, cansa-se facilmente e diminui a sua agilidade mental. • Consoante aumenta a formação de substâncias tóxicas, produzem-se sintomas nervosos e musculares, como espasmos musculares, fraqueza muscular e cãibras. • Também se pode experimentar uma sensação de formigueiro nas extremidades e perder a sensibilidade em certas partes. • As convulsões (ataques epilépticos) podem ocorrer em resultado da hipertensão arterial ou das alterações na composição química do sangue que provocam o mau funcionamento do cérebro.

IRC – Sintomas • A acumulação de substâncias tóxicas afecta também o aparelho digestivo, provocando perda do apetite, náuseas, vómitos, inflamação da mucosa oral (estomatite) e um sabor desagradável na boca. – Estes sintomas podem levar à desnutrição e à perda de peso.

• Os indivíduos que sofrem de insuficiência renal avançada desenvolvem frequentemente úlceras intestinais e hemorragias. • A pele pode tornar-se de cor castanhoamarelada e, em algumas ocasiões, a concentração de ureia é tão elevada que se cristaliza no suor, formando um pó branco sobre a pele. • Alguns dos que sofrem de insuficiência renal

Diagnóstico • A insuficiência renal crónica diagnostica-se por meio de uma análise de sangue. • O sangue caracteriza-se por se tornar moderadamente ácido (acidose). • Dois produtos metabólicos de excreção, a ureia e a creatinina, que normalmente são filtrados pelos rins, acumulam-se no sangue. • A concentração de cálcio diminui e aumenta a de fosfato. • A concentração de potássio no sangue é normal ou apenas ligeiramente aumentada, mas pode tornar-se perigosamente alta. • O volume de urina tende a permanecer estável, geralmente de 1 l a 4 l diários, independentemente da quantidade de líquidos consumidos. • Em geral, o indivíduo tem uma anemia moderada. • As análises de urina podem detectar muitas

IRC- Prognóstico • Habitualmente, a insuficiência renal crónica tende a agravar-se independentemente do tratamento, e se não for tratada é mortal. • A diálise ou o transplante renal podem salvar a vida do doente.

Tratamento • Os quadros que causam ou agravam a insuficiência renal devem ser corrigidos o mais rapidamente possível. • Estas acções compreendem: – a correcção dos desequilíbrios de sódio, potássio, de água e do equilíbrio ácidobásico, – a eliminação das substâncias tóxicas dos rins, – o tratamento da insuficiência cardíaca, da hipertensão arterial, das infecções, das concentrações elevadas de potássio ou de cálcio no sangue (hipercalcemia) e de qualquer possível obstrução do fluxo de

Tratamento • Uma correcção minuciosa da dieta ajuda a controlar a acidose e o aumento das concentrações de potássio e fosfato no sangue. • Uma dieta pobre em proteínas (0,2 g a 0,4 g por 0,5 kg do peso corporal ideal) pode diminuir o aumento da concentração de iões que se apresenta quando a insuficiência renal crónica passa a insuficiência renal terminal, momento em que é necessário efectuar a diálise ou o transplante de rim. • Os diabéticos em geral precisam de um destes tratamentos mais cedo do que os que não sofrem desta doença. • Quando a dieta é muito rigorosa ou quando se tem de começar a diálise, recomenda-se um suplemento que contenha vitaminas do grupo B

Diálise • A diálise é o processo de extracção dos produtos residuais e do excesso de água do corpo. • Há dois métodos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal. Na hemodiálise extrai-se o sangue do corpo e bombeia-se para o interior de um aparelho que filtra as substâncias tóxicas, devolvendo à pessoa o sangue purificado. A quantidade de líquido devolvido pode ser ajustada. • Na diálise peritoneal introduz-se dentro da cavidade abdominal um líquido que contém uma mistura especial de glicose e de sais que arrasta as substâncias tóxicas dos tecidos. Depois extrai-se o líquido e despeja-se. A quantidade de glicose pode ser modificada para

Diálise • Muitos médicos usam a diálise de forma preventiva em caso de insuficiência renal aguda, quando a produção de urina é baixa, e continuam o tratamento até que as análises de sangue indiquem que a função renal está a ser recuperada. • No caso de uma insuficiência renal crónica, pode-se começar com a diálise quando as provas indicam que os rins não estão a extrair os produtos de excreção de modo suficiente, ou quando a pessoa já não pode levar a cabo as suas actividades diárias habituais.

Diálise • A frequência das sessões de diálise varia de acordo com o nível de função renal restante, mas habitualmente requer-se diálise três vezes por semana. • Um programa de diálise permite levar uma vida razoavelmente normal, ingerir uma dieta adequada, dispor de uma contagem aceitável de glóbulos vermelhos, ter uma pressão arterial normal e não desenvolver qualquer lesão nervosa. • Pode usar-se a diálise como terapia a longo prazo para a insuficiência renal crónica ou como medida provisória até que se possa efectuar um transplante de rim. • Nos casos de insuficiência renal aguda, a

Diálise • •

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Os pacientes que se submetem a diálise precisam de dietas e medicamentos especiais. Devido ao escasso apetite e à perda de proteínas durante a diálise peritoneal, estas pessoas precisam em geral de uma dieta relativamente rica em proteínas, cerca de 0,5 g de proteínas diárias por cada quilograma de peso ideal. Para os que estão em hemodiálise, a ingestão de sódio e potássio deve reduzir-se a 2 g por dia de cada um. Também se deve restringir o consumo de alimentos ricos em fósforo. O consumo diário de bebidas é limitado apenas naqueles indivíduos que têm uma concentração persistentemente baixa ou decrescente de potássio no sangue. É importante controlar o peso diariamente, visto que um aumento excessivo de peso entre as sessões de hemodiálise sugere um consumo exagerado de líquidos. Para as pessoas em diálise peritoneal, as restrições de potássio (4 g por dia) e de sódio (de 3 g a 4 g diários) são menos severas.

• As pessoas submetidas a diálise podem experimentar limitações em todos os aspectos da sua vida. • A potencial perda de independência pode chegar a ser especialmente frustrante. • Estas pessoas estão sob a dependência da equipa de terapia. • Os pacientes submetidos a hemodiálise precisam que o seu transporte para os centros de tratamento seja organizado de modo regular, porque devem ter um acesso ininterrupto a esta terapia.

• As sessões de diálise, planificadas muitas vezes de acordo com a conveniência de outros, influem nos horários laborais ou escolares e nas actividades de ócio. • Um posto de trabalho a tempo completo poderá ser qualquer coisa de impossível. • As pessoas submetidas a diálise podem precisar de ajuda por parte da comunidade para fazerem frente aos custos elevados do tratamento, dos medicamentos, das dietas especiais e do transporte. • As pessoas de idade submetidas a diálise podem tornar-se mais dependentes dos seus filhos ou podem ser incapazes de viver sozinhas. • Muitas vezes, têm que se modificar as responsabilidades e os papéis estabelecidos para os adaptar à rotina da diálise, criando stress e sentimentos de culpa e incapacidade.

• As pessoas em diálise também enfrentam alterações perturbadoras da sua própria imagem e das funções corporais. • As crianças com problemas de crescimento podem sentir-se isoladas e diferentes dos companheiros. • Os jovens e os adolescentes que normalmente se questionam sobre a sua própria identidade, independência e imagem corporal, podem encontrar mais problemas deste tipo, se estiverem submetidos a diálise. • Como consequência destas perdas, muitas pessoas que estão em diálise deprimem-se e tornam-se ansiosas. • Todavia, a maioria dos indivíduos adapta-se

• A maneira como as pessoas em programa de diálise (assim como a sua equipa de terapia) enfrenta estes problemas afecta não apenas a sua adaptação social, mas também a sua sobrevivência a longo prazo. • Os problemas psicológicos e sociais em geral diminuem quando os programas de diálise motivam as pessoas a ser independentes e a assumir outra vez os seus interesses anteriores. • A assistência psicológica e de trabalho social é útil, tanto para as famílias como para as pessoas em programa de diálise, nos casos de depressão, problemas de comportamento e circunstâncias que impliquem perdas ou modificações dos costumes. • Estas equipas são formadas por assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras. Muitos centros de diálise oferecem apoio psicológico e social.

Diabetes Insipida • A diabetes insípida nefrogénica é uma perturbação em que os rins produzem um grande volume de urina diluída por não responderem à hormona antidiurética e são incapazes de concentrar a urina. • Tanto na diabetes insípida como na diabetes mellitus , excretam-se grandes quantidades de urina. • Além disso, as duas formas de diabetes são muitos diferentes

Diabetes Insipida - Causas • Normalmente, os rins modificam a concentração da urina de acordo com as necessidades do organismo. • Os rins realizam este ajustamento dependendo da concentração de hormona antidiurética no sangue. • A hormona antidiurética, que é segregada pela hipófise, dá sinais aos rins para conservar a água e concentrar a urina. • Há dois tipos de diabetes insípida. – Na diabetes insípida nefrogénica, os rins não respondem à hormona antidiurética, de modo que prosseguem excretando um grande volume de urina diluída. – Na diabetes insípida central, a hipófise não

Infecções urinárias • Nas pessoas saudáveis, a urina da bexiga é estéril: nela não há qualquer bactéria nem nenhum outro organismo infeccioso. • A uretra, o canal que transporta a urina desde a bexiga para fora do corpo, também não contém organismos infecciosos ou então são demasiado escassos para poderem causar uma infecção. • Contudo, qualquer parte das vias urinárias pode infectar-se. • Estas infecções classificam-se em geral em infecções das vias urinárias inferiores ou superiores; – as inferiores referem-se às infecções da uretra ou da bexiga

Infecções urinárias • Os microrganismos que provocam a infecção, em geral, entram nas vias urinárias por dois caminhos. • O mais frequente é através da extremidade inferior das vias urinárias, ou seja, a abertura na ponta do pénis no homem ou a abertura da uretra na mulher, que se localiza na vulva. • O resultado é uma infecção ascendente que se estende pela uretra. • A outra via possível, muito menos frequente, é através da circulação sanguínea

Infecções urinárias • As infecções bacterianas das vias urinárias inferiores (a bexiga e a uretra) são muito frequentes. • Nos recém-nascidos do sexo masculino são mais correntes do que no sexo feminino, mas tornam-se aproximadamente 10 vezes mais frequentes nas meninas do que nos meninos, ao ano de idade. • Cerca de 5 % das mulheres adolescentes desenvolvem infecções das vias urinárias uma vez, mas os rapazes adolescentes raramente sofrem delas.

Infecções urinárias • Entre os 20 e os 50 anos, as infecções das vias urinárias são aproximadamente 50 vezes mais frequentes nas mulheres do que nos homens. • Nos anos posteriores, as infecções tornamse mais frequentes, surgindo tanto nos homens como nas mulheres, com menor diferença entre um e outro sexo. • Mais de 85 % das infecções das vias urinárias são provocadas por bactérias provenientes dos próprios intestinos ou da própria vagina. • Contudo, habitualmente, as bactérias que penetram nas vias urinárias são expulsas pelo efeito de jacto da bexiga ao esvaziar-

Obstrução das vias urinárias • Uma obstrução em qualquer ponto ao longo das vias urinárias (desde os rins, onde se produz a urina, até à uretra, através da qual a urina abandona o corpo) pode aumentar a pressão no interior das mesmas e atrasar o fluxo de urina. • A obstrução urinária pode dilatar os rins e também provocar infecções, formação de cálculos e perda da função renal. • A infecção pode dar-se porque as bactérias que entram nas vias urinárias

Cálculos das vias urinárias • Os cálculos nas vias urinárias (cálculos urinários) são massas duras como a pedra, que se formam em qualquer parte das vias urinárias e podem causar dor, hemorragia, obstrução do fluxo da urina ou uma infecção. • Consoante o lugar onde se forma um cálculo, pode-se denominar cálculo renal ou cálculo vesical. • O processo da formação do cálculo denomina-se urolitíase (litíase renal, nefrolitíase).

Cálculos das vias urinárias • Como exemplo da incidência desta perturbação, é interessante saber que, nos Estados Unidos, todos os anos, aproximadamente 1 em cada 1000 adultos é internado no hospital por causa de cálculos nas vias urinárias. • Podem formar-se cálculos porque a urina está saturada de sais que podem produzi-los, ou porque a urina carece dos inibidores naturais deste processo. • Aproximadamente 80 % dos cálculos são compostos de cálcio; o resto é composto de várias substâncias, como ácido úrico, cistina e estruvite. • Os cálculos de estruvite, um fosfato duplo de amónio e magnésio, também se chamam

Cálculos das vias urinárias sintomas • Os cálculos, especialmente os minúsculos, podem não causar nenhuma sintomatologia. • Os cálculos na bexiga urinária podem causar dor na parte inferior do abdómen. • Os cálculos que obstruem o ureter ou a pélvis renal ou qualquer dos seus tubos de drenagem podem ocasionar dor de costas (lombar) ou uma cólica muito dolorosa (cólica renal).

Cálculos das vias urinárias sintomas • A cólica renal caracteriza-se por uma dor atroz e intermitente, em geral no lado das costas, que corre através do abdómen, com frequência até à zona dos órgãos genitais e da parte interna da coxa. • Outros sintomas incluem náuseas e vómitos, distensão abdominal, calafrios, febre e sangue na urina. • A pessoa pode sentir a necessidade de urinar com frequência, especialmente quando o cálculo vai descendo pelo ureter.

Cálculos das vias urinárias sintomas • Os cálculos podem provocar uma infecção das vias urinárias. • Quando obstruem o fluxo da urina, as bactérias ficam presas na urina que fica estagnada acima da obstrução, provocando finalmente uma infecção. • Quando os cálculos bloqueiam as vias urinárias durante um longo período, a urina reflui para os tubos do interior do rim, produzindo uma pressão que pode dilatar o mesmo (hidronefrose) e finalmente lesioná-lo.

Cálculos das vias urinárias tratamento • Com frequência, os cálculos de menos de um centímetro situados no bacinete renal ou na parte mais alta do ureter podem-se partir com ondas de ultra-sons (litotrícia extracorporal por ondas de choque). • Os fragmentos do cálculo eliminam-se depois pela urina. • Por vezes, depois do tratamento com ultrasons, o cálculo tem de ser extraído através de uma pequena incisão na pele (nefrolitotomia percutânea). • Os cálculos pequenos na parte inferior do ureter podem ser eliminados por meio de um endoscópio (um pequeno tubo flexível), introduzido pela uretra e através da bexiga.

Incontinência urinária • incontinência urinária é a perda incontrolável da urina. • A incontinência urinária pode manifestar-se em qualquer idade, mas as causas tendem a ser diferentes dependendo desta. • A incidência global da incontinência urinária aumenta progressivamente com a idade.

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