CAOS E ORDEM A dualidade que rege o universo desde o seu primórdio.
“Efeito Borboleta” A moderna investigação do caos começou com a constatação humilhante, feita nos anos 60, de que sistemas tão complexos como uma queda de água podiam ser reproduzidos por equações matemáticas simples. Diferenças mínimas na entrada podiam tornar-se facilmente diferenças enormes na saída - um fenómeno a que se chamou "dependência sensível das condições iniciais". Em termos de clima, por exemplo, isso traduz-se naquilo que é conhecido, semijocosamente, por Efeito Borboleta- a noção de que uma borboleta que agite o ar hoje em Pequim pode influenciar tempestades no próximo mês em Nova Iorque. Para os jovens físicos e matemáticos que conduziram a revolução, o ponto de partida foi o "Efeito Borboleta“. In Infinito
“O Caos é a linha sobre a qual a realidade é escrita.” Henry
Miller "Como é que a Matemática que é, antes de tudo, um produto do pensamento humano, independente da experiência, pode adaptar-se tão admiravelmente aos objectos da realidade?"
“A mais bela e profunda experiência que um homem pode ter é o sentido do misterioso. É o princípio que está por detrás da religião, assim como de todos os empenhamentos sérios quer na arte, quer na ciência. Aquele que nunca teve esta experiência parece-me, se não morto, pelo menos cego. Sentir que por detrás de qualquer coisa que pode ser experimentada há algo que a nossa mente não consegue agarrar, cuja beleza e perfeição nos chega apenas indirectamente: isto é religiosidade.” Albert Einstein
“O matemático, como o pintor ou o poeta é um mestre dos padrões.” G. H. Hardy
O caos que surge da ordem
A espiral dos irracionais 4
3 2
5
1 6
2 = 1,414213562........
1
7 8 9 10 11
A RAZÃO DE OURO
1+ 5 φ= = 1, 6180339 89........ 2
π
π
Perímetro C1 = 28,33
Perímetro C2 = 19,46
Perímetro C3= 15,26
Diâmetro = 4,86 Diâmetro = 9,02
PerímetroC1 = 3,14 diâmetro
Diâmetro = 6,19
PerímetroC2 = 3,14 diâmetro
PerímetroC3 = 3,14 diâmetro
n
1 lim 1 + = e n un
e
O
n
2,71828182845904 52353602874713 52662497757247 09369995.......... ....................... .......................
A ordem que surge da ordem
Os dados estão lançados!...
Platão admitia que, por intervenção inteligente, os poliedros regulares se transformavam uns nos outros, à excepção do tetraedro, que se transformava em si próprio.
Triângulo de Pascal 01 0
C
11
11
C0
2
2
1 C0
31
10 C
51 6
C10
7 8
•
C61
6
6
15 C2
8 8 C1
•
8
28 C2 •
•
C
5
10 C3
7 35 4
15 C
66
6 C6 C5 1
721 5
C
8
5
54 C
6 20 15 C3 6C 4
C
C
41 4
C
5
735 3
856 3
C3
44 3
C
C
7C1 721 C2
31
C2
510 2
C1
C2
46 2
C
7
1 C0
1C0
44 1
21
33
C1
55
C0
21 C
33
C0
4
C1
C
7
7 C6
70 C4
856 5
828 6
•
•
•
C
C
71
C7
8
8C7 •
8
1C8 •
A ordem que surge do caos
Dados & a Curva de Gauss
“Pode-se prever, mas... não se pode prever!” Jaime Carvalho e Silva
y
Potências de 10
xa
y=
1x 0
No todo está a parte... e... na parte está o todo. O que é o todo e a parte?!... Somos parte do todo e o todo existe em cada um de nós!...
O
x
Que fazer!
E quando queremos “agarrar” o caos?...
Procuramos Janelas para o Infinito
Fractais
Mundos Fractais
Esfera inicial
1ª iteração
2ª iteração
3ª iteração
10ª iteração
100ª iteração
1000ª iteração
do Zé Pedro 12 A1.3 - 2000/01
Na construção destas imagens foi utilizado um algoritmo simples. Parte-se de uma esfera inicial, e de um vector aleatório com origem no centro da esfera. Determina-se o plano que passa pelo centro da esfera ao qual o vector é perpendicular. Aos pontos de um dos hemisférios divididos pelo plano aumenta-se a distância ao centro num dado valor, e diminuise a mesma aos pontos do hemisfério contrário, no mesmo valor. Repete-se o procedimento com vários vectores aleatórios, até que se obtém uma imagem similar à nº 6.
Terrenos Fractais
Setas – deslocar terreno Teclado numérico – rodar terreno A – Aproximar Q - Afastar
Executar Executar programa programa
A génese de terrenos fractais é muito utilizada no ramo dos videojogos (simuladores de voo, jogos de estratégia, etc...) e do cinema. O algoritmo mais utilizado é o do diamante. Começa-se com uma malha de pontos (no exemplo de 5x5). Aos pontos dos cantos da malha são atribuídos valores aleatórios de altura. Seguidamente, determina-se a altura do ponto central, que é dada pela soma da média dos quatro pontos iniciais com uma componente aleatória. De seguida, determina-se a altura dos pontos médios dos lados da malha, que é dada pela média dos quatro pontos adjacentes aos mesmos, mais um valor aleatório. Surgem então quatro quadrados com um quarto da área do inicial. Repete-se o procedimento para cada um desses quadrados, o que vai originar 16 quadrados com 1/16 da área do quadrado inicial. Se este procedimento for repetido um número elevado de vezes, vamos obter um terreno fractal com detalhe proporcional ao número de vezes que a repetição é efectuada. O resultado final será uma imagem cada vez mais próxima da de um terreno real, gerado pela natureza.
Morreu John Maynard Smith, o cientista que aplicou a matemática à evolução
Investigador britânico foi um dos grandes nomes da síntese entre as ideias de Darwin e a genética moderna. (...) Num artigo publicado na revista “Nature”, intitulado “A lógica da Agressividade Animal”, Maynard Smith e George Price aplicaram uma equação que demonstra, em termos matemáticos, algo que em linguagem comum se pode explicar como um jogo entre duas pessoas em que ambas chegam à conclusão de que têm mais a ganhar se cooperarem, em vez de se traírem mutuamente. in Público 24/4/04
Porque é que devemos ser bons, justos, generosos, entusiastas? Traz-nos alguma vantagem? A única resposta honesta é não. (...) Na nossa época desencantada, que não acredita no inferno e no paraíso, deveremos ser capazes de demonstrar com um raciocínio que é conveniente ser bons, e dar uma demonstração científica disso. disso Mas, não há de facto nenhum cálculo de ganhos e perdas que justifique o sermos bons. «Não se ganha nada com isso». E, então, porque é que deve ser? A única resposta é esta: por dádiva, porque gostamos de alguém, porque queremos fazer o bem ao nosso filho, aos nossos amigos, à nossa cidade, à natureza, a quem vier. Se não existir este «bem-querer» original, livre, imotivado, gratuito, esta dádiva que surge directamente da nossa natureza humana e da nossa liberdade, não poderá existir nenhuma moralidade. moralidade Francesco Alberoni (Sociólogo, professor na Universidade de Milão)
Criámos o Caos?!… Bibliografia: “Infinito 12” – (Ana Jorge, Conceição Alves, Graziela Fonseca, Judite Barbedo) “A Experiência Matemática” – Philip J. Davis e Reuben Hersh Internet Com a colaboração preciosa do aluno da turma 12 A1.3, José Pedro Ferreira.
Maria José Vaz da Costa
Nuvem Fractal