O Estado do Colorado, na região central dos EUA, se tornou um centro para a pesquisa planetária. A Universidade do Colorado, por exemplo, é uma das principais universidades do país neste campo e a Ball Aerospace, em Boulder, fabricou a maior parte dos instrumentos usados no Telescópio Espacial Hubble (http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap010806.html). A Nasa, no dia 10 de maio de 2003, divulgou imagens da nebulosa Helix ou NGC 7293 (http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap000828.html) captadas com o telescópio espacial Hubble. As nebulosas são nuvens gigantescas de poeira e gases. A nebulosa Helix fica a 650 anos luz da Terra. É uma das mais próximas do planeta. E impressiona porque sua forma, que se assemelha muito a um grande olho, parece lembrar que o tempo todo Deus nos vê, avalia e julga. A fotografia é uma montagem feita a partir de várias outras fotos tiradas pelo telescópio espacial Hubble e pelo Observatório Nacional de Arizona. A imagem que foi batizada "Olho de Deus" mostra com detalhes a Nebulosa Helix. De fato, segundo matéria publicada na revista Superinteressante (Edição 201 - junho 2004 - p. 84), o potente telescópio Hubble (que está prestes a se aposentar!) tira fotos do Universo e as envia a Terra em branco e preto. Para se chegar à cor real, vários filtros são aplicados de acordo com as medições de gazes, luminosidades e radiações. Os caras da NASA escolhem as cores baseando-se em dados científicos. O físico Claudio U. Salicio explica que "as informações coletadas pelos telescópios fornecem dados muito precisos e consistentes. As informações em um telescópio só existem de fato (qualquer um que seja e de qualquer tipo) se seus coletores captarem a radiação proveniente do objeto em estudo. A radiação, (onda eletromagnetica) é dividida em uma faixa de diversas freqüências e comprimentos de onda diferentes, que é chamada de espectro eletromagnético. O espectro eletromagnético é a distribuição da intensidade da radiação eletromagnética com relação ao seu comprimento de onda ou frequência. Esses comprimentos de onda variam desde os raios gama (menores comprimentos de onda) até as ondas de rádio (maiores comprimentos de onda), passando pela faixa da luz visível que é a que enxergamos." Claudio ainda explica que "Um telescópio como o Hubble, por estar no espaço e longe da interferência da atmosfera terrestre tem condições de captar todas as faixas de onda e processar essas informações. Monta-se um banco de dados que é enviado para a agência e assim os cientistas sabem qual tipo de radiação que é emitida pelo objeto. Dessa forma, sabe-se o tamanho, as cores e outras informações. Sem dúvida, muito do que é coletado está numa faixa de radiação fora da luz visível e não enxergaríamos se não fossem coloridas artificialmente. Aos nossos olhos, muita coisa não existe, mas com toda certeza está lá. Por outro lado, se o objeto que está sendo estudado emite luz na faixa do visível, através de análise do espectro eletromagnético, identificam-se as cores com precisão e realismo, sem doses de imaginação. Aí é só 'colorir a foto'!" A imagem composta é uma montagem sem emendas das imagens ultra-definidas do Telescópio Espacial Hubble (HST) combinadas com as imagens da Câmera Mosaico do Telescópio de 0,9 metros da Fundação Nacional de Ciência no Observatório Nacional de Kitt Peak, parte do Observatório Astronômico Ótico Nacional, próximo a Tucson, Arizona. Astrônomos no Instituto de Ciências do Telescópio Espacial montaram essas imagens em um mosaico. O mosaico foi então combinado com uma fotografia maior tirada pela Câmera Mosaico. A imagem mostra uma fina teia de detalhes do tipo "bicycle-spoke" incrustada num anel gasoso colorido vermelho e azul, que é uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra. Devido à nebulosa ser vizinha, ela aparece com aproximadamente metade do diâmetro da lua cheia. Isto exigiu dos astrônomos do HST tirar várias exposições com a Câmera Avançada para Pesquisa para capturar a maior parte da Helix. As vistas do HST foram então combinadas com o auxílio de uma foto grande tirada pela Câmera Mosaico. O retrato oferece uma estonteante visão de como é realmente um túnel de um trilhão de milhas de comprimento de gases brilhantes. O tubo fluorescente está aproximadamente apontando direto para a Terra, de forma que ele parece mais uma bolha do que um cilindro. Uma floresta de milhares de filamentos como se fossem cometas, incrustados ao longo da borda interna da nebulosa, apontam em direção à estrela central, que é uma pequena e super-quente anã-branca. Os tentáculos se formaram quando um quente "vento estelar" de gás investiu contra uma camada de poeira e gás mais fria que foi ejetada previamente pela estrela acabada. Telescópios em terra haviam visto estes filamentos por décadas, mas nunca antes com tantos detalhes. Os filamentos realmente se encontram em um disco que circunda a estrela quente, como um colar. As cores radiantes correspondem ao brilho do oxigênio (azul) e do hidrogênio e nitrogênio (vermelho). O valioso tempo de observação do Hubble tornou-se disponível durante a tempestade de meteoros Leonídeos em novembro de 2002. Para proteger a espaçonave, inclusive o preciso espelho do HST, os controladores o viraram de costas para a chuva de meteoros por cerca de meio dia. Felizmente, a Nebulosa Helix estava quase que exatamente na direção oposta à chuva de meteoros, assim o Hubble usou nove órbitas para fotografar a nebulosa enquanto esperava a tempestade passar. Para capturar a extensa nebulosa, o Hubble teve que tirar nove fotos separadas. Nebulosas planetárias como a Helix são formadas no final da vida de uma estrela como o nosso Sol por uma torrencial corrente de gases escapando da estrela morrendo. Elas não tem nenhuma relação com a formação de planetas, mas levaram este nome por parecerem discos planetários quando vistas através de pequenos telescópios. Com maiores ampliações, o clássico "buraco de rosca" no meio da nebulosa planetária pode ser determinado. Baseado na distância da nebulosa de 650 anos-luz, seu tamanho angular corresponde a um gigantesco anel com um diâmetro de aproximadamente 3 anos-luz. Isto é aproximadamente três quartos da distância entre nosso Sol e a estrela mais próxima. A Nebulosa Helix é um alvo popular de astrônomos amadores e pode ser vista através de binóculos como uma nuvem fantasmagórica e esverdeada, na constelação de Aquário. Telescópios amadores maiores podem mostrar a nebulosa em forma de anel, mas somente os maiores telescópios de terra podem mostrar as listras radiais. Após cuidadosa análise, os astrônomos concluíram que a nebulosa não é realmente uma bolha, mas sim um cilindro que acontece de estar apontado em direção à Terra. CONFORME ESTÁ ESCRITO: Por óbvio que não se trata literalmente, fisicamente, materialmente ... do olho de Deus, mas simboliza e nos recorda da sua onisciência e onipresença. "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons". (Provérbios 15:3) "Os olhos de Deus estão sobre os caminhos do homem, e veêm todos os seus passos". (Jó 34:21) "E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas". (Hebreus 4:12) "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem..." (Salmos 33:18)
"Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele..." (2 Crônicas 16:9). Salmos 53:2 - " Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus." Salmos 102:19 - "Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou a terra,"