O Olfacto E O Cavalo In Antrop. Sentidos

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ISCTE LICENCIATURA EM ANTROPOLOGIA ANTROPOLOGIA DOS SENTIDOS 2007/2008

A importância do sentido do olfacto na relação entre o Homem e o cavalo

(Fonte: Autoria de Célia Gomez)

ANA CANHOTO N.º 27685 TURMA AB2

Introdução Pretendemos, com este ensaio, perceber qual a funcionalidade do sentido olfactivo na relação entre o ser humano e o cavalo. Interessa-nos compreender como é o Homem percepciona os cheiros transmitidos por estes equídeos e de que forma essa percepção é importante para quem lida com estes animais. Para atingir o nosso objectivo e dada a escassez de material de apoio, quanto a outros estudos dentro desta área de Antropologia dos Sentidos, optámos por realizar entrevistas a pessoas que lidam directamente com cavalos. Centrámo-nos no Puro Sangue Lusitano, dado o nosso estudo ter sido realizado na Golegã, zona do Ribatejo onde se concentram vários criadores desta raça portuguesa. Para complementar a relevância do olfacto na estreita relação entre o Homem e o cavalo, considerámos também indispensável mencionar a importância deste sentido na comunicação humana. Contexto histórico da relação cavalo - humano Remetendo para o passado, sabemos que a relação entre o ser humano e o cavalo remonta a vários milénios. Vestígios descobertos em 1867 permitiram delinear a história evolutiva deste animal, desde o Eohipus, com cerca de 65 milhões de anos, até ao actual Equus caballus, existente há aproximadamente um milhão de anos. Bem como, através da análise dos fenómenos geográficos ocorridos no Paleolítico Médio, foi possível compreender a existência destes equídeos no sul da Europa. Na Península Ibérica, a arte paleolítica permite testemunhar a sua presença. Nas pinturas e gravuras das grutas de La Pasiega e de Altamira, datadas de 20.000 a 14.000 a. C., são retratados cavalos pouco corpulentos, de pelagem grossa, extremidades curtas e perfil de cabeça recto ou côncavo, semelhantes aos actuais Garranos. Em Portugal, a mais antiga alusão ao cavalo encontra-se exposta nas gravuras do Escoural, no Alentejo, datadas de 25.000 a 13.000 anos a.C., nas quais o cavalo demonstra semelhanças fisiológicas com o actual Lusitano e Sorraia. Estas permitem confirmar que o Homem de alguma forma já se relacionava com este equídeo, muito embora numa relação de caça/presa (Cordeiro: 2002: 1). Quanto sua à domesticação parece não existir consenso. De acordo com os estudos realizados pelo hipólogo Dr. Ruy de Andrade, nos anos 20 e 30 do século XX, nos desenhos descobertos em Espanha, datados do final do Mesolítico, estão representados cavalos conduzidos pelo Homem. Em Oya e em Torre de Bredos, na Corunha, encontram-se ilustrações referentes à Idade do Bronze, nas quais constam homens montados a cavalo. 2

É, no entanto, com a descoberta, em Cáceres, da albarda, arma para derrubar cavaleiros, que se comprova a domesticação do cavalo ibérico acerca de 8 mil anos (Faria, 2007). Sabe-se que ginete hispânico dificultou as invasões cartaginesas e romanas, mas também, utilizado pelos mouros instalados na Península, tornaram difícil a conquista cristã deste território. «Foi este cavalo que repovoou o continente americano. Ele está na base de todas as raças cavalares ditas “de sela” europeias e, até, está na base da formação do puro-sangue de corridas, inglês.» (Faria, 2002: 4). Parece-nos essencial referir que Cavalo Lusitano é considerado uma raça típica das planícies secas e quentes da Península Ibérica. Consoante o seu local de nascimento divide-se em Puro Sangue Lusitano e em Pura Raça Espanhola, tendo sido a criação do primeiro estabelecida por real decreto em 1756, pelo rei D. João V (Madeira, 2005: 15). Desde a sua domesticação, o cavalo tem revelado utilidade em vários tipos de tarefas. Desde o trabalho, à guerra, ao toureio, ao ensino – Dressage – e à Arte Equestre, passando pelos saltos de obstáculos e pelo desporto, tem acompanhado o ser humano nas suas actividades e com este tem estreitado a sua relação. O sentido do olfacto para o Homem ocidental Encarado no ocidente, e na actualidade, como um dos sentidos mais desvalorizados, é descrito como o informante das substâncias químicas que se encontram em suspensão no ar, pela estimulação dos receptores localizados no topo da cavidade nasal (Civita, 1981). Encontra-se relacionado com o mundo animal, pois é através do cheiro que os animais pressentem o perigo e cheiram o medo, tornando-o condição essencial nas estratégias de sobrevivência. Já no Homem tal facto não se verifica. São as limitações biológicas deste que o tornam menos apurado que nos restantes animais não humanos. Somos capazes de percepcionar aproximadamente 10.000 odores diferentes, devido ao trabalho realizado por cerca de 1.000 genes que existem nos nossos receptores olfactivos. Porém, é declarado por alguns cientistas que mais de metade destes genes têm-se tornado, ao longo dos milénios, obsoletos. Para outros, é somente o resultado da diminuição da valorização deste sentido, pois trata-se de um sentido não inato e cuja aprendizagem o pode tornar mais activo (Fox, s.d.). É necessário que a intensidade de um odor atinja uma quantificação elevada para que o possamos percepcionar, bem como é imprescindível a proximidade do objecto que o transmite. Esta obrigação de aproximação a algo transmissor não imprime, no entanto, ao sentido olfactivo uma função específica na orientação espacial. Apenas o utilizamos como coadjuvante da visão para nos orientarmos espacialmente.

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Outro facto a referir remete-nos para as diferentes formas de percepcionar os odores. Contrariamente à visão e à audição, em que recebemos os estímulos de modo semelhante e apenas os interpretamos de forma diferente, quanto ao olfacto as diferenças encontram-se na própria percepção olfactiva. E a sua variabilidade não se verifica apenas de cultura para cultura, como também de indivíduo para indivíduo. Para além das diferenças biológicas inerentes a cada pessoa, pelo facto dos estímulos olfactivos serem processados no sistema límbico do nosso cérebro e este ser o centro das emoções, frequentemente os cheiros promovem estados emotivos intensos (Civita, 1981). Todos nós temos a noção que nos afectam conscientemente, no entanto experimentamo-los mas muitos não são verbalizados. Apercebemo-nos que nos perturbam, mas não temos termos próprios para os designar e os seus nomes encontram-se geralmente ligados ao objecto ou objectos que transmitem o cheiro, quer como causa quer como efeito. Quanto aos objectos, dizemos que cheira a madeira queimada, a rosas, a enxofre, sem conseguirmos atribuir uma designação distinta da matéria transmissora. Como também, somos céleres em atribuir a adjectivação de bom ou mau, agradável ou desagradável cheiro, como se tratasse de algo intuitivo. No entanto, este acto é considerado o produto de uma aprendizagem, tornando a percepção dos odores dependente da experiência e da memória. Somos ensinados a gostar de certos cheiros e a detestar outros, sendo imputada à nossa memória olfactiva um papel relevante (Landback, 2007). Todavia esta é uma memória dissemelhante à visual, auditiva ou táctil, não opera por recordação, mas sim por reconhecimento. Quando um novo cheiro é introduzido no ar é imediatamente categorizado a partir da relação entre o aroma químico e o objecto que o originou. Representa-se, assim, algo símile a uma imagem mental de um odor. É esta a imagem que reconhecemos cada vez que sentimos um determinado cheiro. De todos os sentidos, o olfacto é aquele que não conseguimos impedir, pois a volatilidade dos odores permite-lhes circular no ar que respiramos. Não existem hierarquias de cheiros, mas utilizamo-los como mecanismos classificatórios. Servem de operadores sexuais, indicadores de higiene, marcam transições sociais e, dada a sua estreita relação com os alimentos e com o paladar, justificam divisões étnicas. Para além das causas acima mencionadas, o odor encontra-se, ainda, relacionado com a libertação de feromonas, compostos químicos que actuam na fisiologia sexual dos animais, humanos e não humanos. Existem contudo factores que atenuam esta forma comunicativa: o uso dos perfumes, dos desodorizantes, entre outros compostos químicos que ajudam a dissimular a propagação das feromonas. 4

A comunicação olfactiva entre Homem e o cavalo O olfacto do cavalo é muito desenvolvido, sendo este equídeo capaz de detectar pequenos odores que ao ser humano não são perceptíveis. O seu sentido olfactivo é essencial na detecção de situações de risco, para rejeitar alimentos perigosos, mas também rege as relações sociais. Os cavalos saúdam-se através do toque do focinho e identificam-nos a nós pela aproximação da nossa mão às suas narinas. Utilizam, também, as membranas do interior dos seus lábios para analisarem os cheiros. Segundo o Eng.º José Canelas, os cavalos criados nas suas cavalariças reagem quando confrontados com equídeos oriundos de outros ambientes, sejam eles fechados ou em campo aberto. Quanto a este último, refere este criador, que os cavalos demonstram uma grande excitação, afirmando que, em comparação com os equídeos que coabitam em espaços fechados, os que vivem no campo têm um cheiro completamente diferente. A justificação é remetida para o contacto com um ambiente distinto e a diferente alimentação. Enquanto os equídeos nos estábulos são alimentados de palha seca, geralmente feno e farináceos, os que povoam os campos comem erva fresca. Este facto constata-se quando um poldro é levado, pela primeira vez, para a cavalariça. O facto de ter sido criado em campo aberto, origina que o odor transmitido por este seja diferente. É, através da constatação das diferentes reacções nos cavalos, que o ser humano demonstra o conhecimento da existência de diferentes cheiros, os quais não são perceptíveis pelo seu sistema olfactivo. Neste campo destaca-se a capacidade dos cavalos percepcionarem fêmeas com o cio, reagindo vigorosamente através do relinchar e de reacções emotivas de demonstração de excitação física. Quanto a esta reacção ao cio, declaram alguns cientistas que estes animais detectam as feromonas libertadas. Facto curioso afirmado pelo Dr. Veiga Maltez, como médico e criador de cavalos Puro Sangue Lusitano, é a relação entre estas hormonas sexuais voláteis e a reacção dos seres humanos, principalmente das mulheres, durante a Feira Nacional do Cavalo, que ocorre anualmente na Golegã durante o mês de Novembro. Considerado um cheiro másculo, o odor libertado pelo cavalo, aliado à boa disposição durante esta feira, parece originar uma certa libertação sexual por parte de quem a frequenta. Esta poderá ser uma forma comunicativa merecedora de alguma futura investigação, pois esta relação é igualmente demonstrada na publicidade ao perfume Lalique Homme Equus, lançado apenas para o homem, em 2001, classificado como uma fragrância puramente masculina, simbolizadora do instinto, da impetuosidade e da invencibilidade (Escentual.co.uk, s.d.) 5

Referindo a comunicação entre os equídeos e o ser humano é de destacar a hipersensibilidade olfactiva dos primeiros exposta no provérbio «Um homem confiante faz um cavalo confiante». Através do odor libertado pelo nosso corpo detectam se temos medo, se mostramos agressividade, se somos firmes e não temos receio, entre outras emoções que escapam ao nosso sentido olfactivo. É, com alguma frequência, afirmado que sentem o estado de espírito de quem os monta e reagem de acordo com as condições físicas e psicológicas dos seus equitadores. A importância de uma boa higiene Mencionada no Capítulo 15 do volume I da Enciclopédia do Cavalo, a higiene dos cavalos em instalações fechadas é um factor essencial para a saúde destes equídeos, bem como para o odor que estes transmitem. Constata-se a importância de um bom arejamento dos espaços e a frequente mudança da palha das camas onde estes animais se deitam. Por libertarem as suas excreções – urina e fezes – sobre as camas de feno e nestas se deitarem, torna-se imperativa a boa limpeza destes espaços. É mencionado que más camas afectam a saúde dos cavalos, principalmente no que concerne ao funcionamento dos sistemas respiratório e digestivo. Da prática de um bom asseio consta a remoção diária do estrume e a frequente mexida na palha da cama. Se esta constar apenas de palha, deverá ser limpa todos os dias. Se existir uma mistura de outros materiais, como aparas e cânhamo, a limpeza total das boxes poderá ocorrer apenas duas vezes por semana (Marcenac, 1990). Quanto ao saneamento das cavalariças foi transmitida a importância da desinfecção, realizada através da utilização de creolina ou outros químicos. Nos espaços analisados, dada a aproximação às casas de habitação, que rondará os 20 a 30 metros, parece-nos existir uma maior preocupação para com a limpeza e a salubridade, quer da área em questão quer dos cavalos. Dada a percepção de que o cheiro penetra nas paredes e é difícil remoção, a utilização dos desinfectantes é expressa como necessária e fundamental. Contudo, foi-nos dito que os cavalos tendem a reagir a estes cheiros, pelo que deverá existir algum cuidado por parte dos criadores e tratadores quanto ao uso excessivo destas substâncias, pois podem causar algumas doenças. Como exemplo foi citado o caso da exagerada utilização de produtos para combater moscas e outros insectos. Muito embora não seja recomendável as frequentes lavagens dos equídeos, principalmente durante o Inverno, estas são indicadas como necessárias na manutenção de uma boa sanidade. Apenas é fundamental a lavar o cavalo após este ter efectuado trabalho, para lhe ser retirado o suor, efectuando a lavagem com uma escova, água e produtos de limpeza específicos. 6

A excreção do suor é percepcionada e referida, por quem lida com estes animais, como transmissora de um odor extremamente forte, sendo essencial a prática de uma boa limpeza. Quanto às restantes lavagens, estas são também referidas como forma de detectar feridas e outras maleitas. No caso dos cavalos que vivem ao ar livre, dada a sua exposição às intempéries, não parece existir qualquer tipo de preocupações quanto à limpeza, quer por parte de criadores quer de tratadores, sendo referenciada a importância da manutenção da impermeabilidade da gordura da pele. Foi, também, facto exposto como indispensável o asseio dos cascos. De acordo com o artigo de Chris Vlok, referido no n.º 70 da revista Equisport (2004), os cascos são portadores de bactérias e a permanência em camas sujas, com lama e em locais húmidos são factos que originam um odor considerado como bastante desagradável. Afirmou o Eng.º José Canelas, que curiosamente é alérgico às poeiras libertadas pelos cavalos, que, durante a Feira Nacional do Cavalo, frequentemente percepciona o mau cheiro advindo dos cascos de outros cavalos, relacionando-o à prática do que considera uma má higiene. Outra situação citada por quem lida com estes animais, e referenciado no n.º 52 da revista supra mencionada, é a particularidade odorífera do feno, indicado como transmissor de um cheiro agradável ao ser humano quando é de boa qualidade. No entanto, refere a mesma revista que nem sempre os cavalos recusam o cheiro de um mau feno ou do que poderemos considerar uma má conduta higiénica por parte dos tratadores, comprovando que a classificação que o ser humano afere dos odores é dissemelhante da destes equídeos (Anónimo, 2000). No que se refere às normas higiénicas efectuadas em outros países, foi apenas possível constatar, através relato do Eng.º José Canelas, que no caso dos cavalos ingleses, por viverem num clima húmido não são com tanta frequência lavados. Quanto à limpeza das cavalariças nada foi mencionado. Diferentes sensações olfactivas Alguns dos factos sobre os quais não foi possível obtermos mais informações e que levantaram algumas dúvidas, referem-se aos cheiros transmitidos por éguas grávidas, cavalos doentes e aos possíveis diferentes odores de cavalos de raças distintas.

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Quanto ao primeiro facto, verificámos, de acordo com os entrevistados, que as éguas, durante a gravidez, vivem geralmente em campo aberto, não sendo referido como percepcionado pelo Homem qualquer cheiro específico. Já no que concerne ao segundo caso supramencionado, as entrevistas realizadas não foram suficientes para depreender a existência de qualquer distinção entre os odores transmitidos pelos Puro Sangue Lusitano e outros cavalos pertencentes a outras raças. Foi referido por uma praticante de equitação que, na sua experiência de montar cavalos Lusitanos, Puro Sangue Inglês e Sela Francês, nunca detectou qualquer diferença no odor transmitido por estes equídeos. Menciona ter a noção de um cheiro a suor mais ou menos adocicado ou ácido, sem no entanto distinguir a que raça atribuiu tal cheiro. Como também é, por esta referida a presença de modificações nos odores quando os cavalos sofrem alguma doença. Este mesmo facto foi mencionado pelo Eng.º José Canelas. É interessante constatar que, para criadores, tratadores e equitadores, entre outras pessoas que lidam com cavalos, quer o cheiro transmitido seja agradável ou desagradável, estes são os dois adjectivos mais utilizados. Existem, nas referências ao suor, termos como doce e ácido, mas a estes apenas são adicionados advérbios quantitativos, como mais ou menos. Todavia, mesmo referindo-se aos cheiros como desagradáveis, todos aqueles com quem contactámos, e que montam cavalos, declararam que o prazer em lidar com estes animais ultrapassa qualquer sensação olfactiva mais incómoda. O odor é unicamente encarado como inconveniente por parte de alguns familiares, tendo sido relatados casos em que o cheiro impregnado na roupa causa desconforto. Considerações finais Quando iniciámos este ensaio era nossa pretensão compreender a relevância do olfacto na relação entre o Homem e o cavalo, tendo sido comprovado que as sensações olfactivas são de extrema importância para a comunicação entre estes dois seres. Verificámos que o nosso vocabulário, no que se refere ao cheiro do cavalo, está limitado à adjectivação e à atribuição de uma valorização quantitativa. No entanto, a afinidade entre o odor a cavalo e a masculinidade, a sexualidade e a ainda não referida singularidade no uso termo «suor de cavalo» pela enologia, dada a acção do aroma desagradável provocado pelo 4etil-fenol (DRAPC, 2007), demonstrou que esta é uma área merecedora de uma investigação mais profunda. Constámos que existe uma preocupação, principalmente por parte de criadores e tratadores, em promover uma boa higiene nos seus cavalos, porém estes afirmaram que não se sentem 8

causticados pelo cheiro transmitido por estes equídeos. Se assim o fosse, não existiria por parte do Homem uma preocupação em apurar raças e, reconhecendo que no seu nascimento é sempre um animal selvagem, não utilizaria o seu tempo na domesticação deste animal. Já não necessita dele para transporte, ou para a guerra e, muito embora o utilize para trabalho, principalmente na condução de gado bovino, o cavalo parece ter-se tornado, no ocidente, num companheiro de aventuras.

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BIBLIOGRAFIA: Anónimo 2000 «A importância do feno» Equisport, 52, Maio. Estoril: Equinformação. p 24. Cordeiro, Arsénio Raposo 2002 [5.ª Ed.] Cavalo Lusitano – O Filho do Vento. Lisboa: Edições Inapa. DRAPC 2007 «Quantificação de fenóis voláteis e de leveduras do género Dekkera em vinhos de qualidade» Documentação. Projecto Agro n.º 96. Disponível em: http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/projectos/AGRO/projecto_agro_96.htm (acedido em 22 de Janeiro de 2008). Escentual.co.uk s.d. «Lalique Lalique Homme Equus». Disponível em: http://www.escentual.com/lalique/lalique_homme_equus.html (acedido em 20 de Janeiro de 2008). Faria, Serrão 2002 O Ginete Ibérico s.l.: Edições Elo. Faria, Serrão 2007 Orion – O cavalo peninsular. s.l.: Serrão de Faria / Dinalivro. Fox, Kate s.d. «The human sense of smell» The Smell Report. SIRC – Social Issues Research Centre. Disponível em: http://www.sirc.org/publik/smell_human.html (acedido em 22 de Janeiro de 2008) Landback, Patrick 2007 «Olfaction» The University of Chicago.Theories of Media.Keywords Glossary. Disponível em: http://humanities.uchicago.edu/faculty/mitchell/glossary2004/ olfaction.htm (acedido em 21 de Janeiro de 2008). Madeira, Diogo Mendes 2005 «Origem do Cavalo Lusitano» Equisport, 74, Junho. Estoril: Equinformação. pp 14-15. Marcenac, Louis-Noël et alli 1990 [4.ª Ed.] Enciclopédia do Cavalo Vol I. Traduzido por Lauro Santos Blandy & Zilda Barbosa Anthony. São Paulo: Organização Andrei Editora. Vlok, Chris 2004 «Cascos saudáveis» Equisport, 70, Março. Estoril: Equinformação. pp 1215.

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