O homem Feliz Um homem chamado Feliz busca aquilo que lhe nomeia. Olha para seu passado e dentre todas as realizações do possível é empurrado para as engrenagens da burocracia. A mecanização racional lhe dilacera a aura e não consegue enxergar mais a si mesmo. Diante dessa ânsia em se encontrar vê na arte o resquício de uma esperança humana. Desespera-se. Seu cérebro já se comporta como maquina. Rastreia todas as exposições. Visita 1, 10, 100, 1.000, mas não encontra aquilo que procura, Feliz esta civilizado. Um homem chamado Feliz busca aquilo que lhe nomeia. Vitor Augusto Ahagon.