O fogo Há muito, muito tempo, numa aldeia perdida na floresta, era proibido fazer fogo à noite a não ser debaixo da grande árvore do encontro. Aí se reuniam todas as pessoas da aldeia para se aquecerem, conviver e falar das coisas da vida. Contavam-se lindas histórias e havia harmonia. Mas a lenha foi escasseando. Era Inverno e o frio apertava. Então todos guardavam a lenha seca para se aquecerem em casa durante o dia e fazerem os seus cozinhados. À noite, para a fogueira da reunião só levavam lenha verde. O fogo ardia com muita dificuldade até se extinguia e voltavam todos para suas casas a tremer de frio. A aldeia tinha tornado fria, triste e sombria. À noite ficava mergulhada nas trevas. Ninguém estava contente. Todos sabiam por que é que o fogo não ardia à noite mas quem é que estava disposto a dar lenha seca?
Para reflectir: -
Como é que eu acabaria a história? O que é que esta parábola tem a ver com a minha vida? Porquê? Qual é a minha atitude ao querer receber o Crisma? Qual é a lenha seca que eu estou disposto a dar para a fogueira da comunidade? Porquê?
Acção: -
Escrever uma oração ou poesia sobre o vento do Espírito Santo e a minha vida
A Palavra de Deus: Moisés apascentava o rebanho de seu sogro Jetro, sacerdote de Madiã. Levou as ovelhas para além do deserto e chegou a Horeb, a montanha de Deus. O anjo de Javé apareceu a Moisés numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés prestou atenção: a sarça ardia no fogo, mas não se consumia. Ex 3, 1-2 Eu baptizo-vos com água para a conversão. Mas Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. E eu não sou digno nem de Lhe descalçar as sandálias. Ele é quem vos baptizará com o Espírito Santo e com fogo. Mt 3,11 «Vim para lançar fogo sobre a Terra: e como gostaria que já estivesse aceso! Lc 12, 49