Nordeste_ 675

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Semanário Regional de Informação

Onde um voto conta

Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 675. 29 de Setembro de 2009 . 0,75 euros

- Legislativas 2009 concelho a concelho - Saiba como se votou nas vilas que não são concelho e nas freguesias da cidade de Bragança - A análise e as reacções dos partidos com assento parlamentar

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426

“Jorge Nunes sacrificou barragem das Veiguinhas” Humberto Rocha faz revelações surpreendentes e tanto ataca o PSD como critica a forma como o PS faz oposição em Bragança

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



VOX POP

“As mulheres são muito falsas” sa.

Factos

9 @ O que te toca por dentro e faz vibrar? R: Aquilo que me toca por dentro é a humildade das pessoas. Vibrar, talvez a música. Também gosto de sair com os amigos mas não há assim nada em particular.

Nomeada: Elizabete Falcão Tempo: 32 Lugar: Metro Bar Signo: Balança Origem: Rueil-Malmaison,França Ofício: Sócia-gerente Estado Civil: Solteira

10 @ Qual o teu sentimento em relação aos animais? Tens algum de estimação? R: Adoro animais, especialmente cães. Neste momento, não tenho nenhum mas, caso tivesse, seria um pastor alemão.

1 @ Qual a bebida mais pedida no Metro Bar pelos brigantinos? R: Wiskhy e Vodka. Ela por ela. 2 @ A música faz parte da tua vida. Conseguirias viver sem ela? R: Penso que não (risos:-)! Conseguiria se a isso fosse obrigada, mas não por opção. Adoro, adoro, adoro a música. 3 @ Se pudesses passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desportiva, artística ou outra, em quem recairia a tua escolha? R: A Madonna! Porque sempre fui sua fã, desde pequenina. Admiro aquilo que ela faz com a idade que tem e o que ainda representa. Tomara eu ser como ela quando atingir a sua idade. 4 @ És mais de arte ou de um bom vinho? R: Não, prefiro um bom vinho

“Saúde para todos” era um dos desejos que Elizabete Falcão pediria ao génio da lâmpada

(risos:-). De preferência, Alvarinho, branco. 5 @ Em época de eleições, este tema não poderia passar incólume. A política em Portugal é de qualidade? E já decidiste em quem vais votar? R: (Risos:-) Acho que não! Eu não tenho nenhum partido, só isso diz muito. Este domingo não vou votar e só o faria nas Autárquicas, caso o meu pai se candidatasse a presidente de Junta da aldeia onde ele reside, como de resto, fiz sempre. 6 @ O que poderia ou não deveria ser feito pela classe política em Portugal? R: Não deveriam existir tantas “derrapagens” financeiras em obras

públicas, à semelhança do que acontece, actualmente, com pontes, túneis e auto-estradas. Deveria haver, também, um grande investimento na área da saúde e uma maior preocupação com os idosos. 7 @ Na primeira semana de Outono e com a aproximação do Inverno, sentes já saudades do Verão? O que mais estimas na época balnear? R: Ainda não porque está muito quente (risos:-)! No Verão as pessoas estão de férias, há mais disponibilidade para sair, mesmo durante a semana, e o calor, claro. 8 @ Uma viagem de sonho contigo teria qual destino? R: Maldivas ou Polinésia france-

Associação Entre Famílias – Bragança A Associação Entre Famílias – Bragança é um grupo católico, que se estende por todo o território da Diocese e Distrito da cidade, constituído pelo Bispo Diocesano, com personalidade jurídica e que está a um passo de ser considerada uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), aguardando a conclusão do processo de Registo na Segurança Social. Esta Associação pretende valorizar o conceito de auxílio familiar na região de Bragança, propondo-se apoiar, defender e promover a família, bem como todo o ser humano desde a sua concepção até à sua morte natural, dando



especial atenção aos mais carenciados, sem discriminar credo religioso, raça ou cor de pele. Admite, desta forma, cooperar com os serviços públicos e instituições particulares competentes, sempre relembrando o espírito de solidariedade humana, cristã e social. A Associação tem como grande projecto a criação de um Centro de Apoio à Vida para o Distrito de Bragança, com acordo de cooperação com a Segurança Social, que integrará uma equipa técnica constituída por um Assistente Social, um Psicólogo, um Educador Social, entre outros. Este centro ambiciona proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento normal da gravidez; assegurar condições de nascimento e desenvolvimento do recém-nascido; contribuir para o exercício de uma maternidade/paternidade responsável e promover a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais, tendo em vista a inserção social, familiar e profissional. É um forte projecto que, ao apoiar as famílias com

bebés e mães grávidas desfavorecidas, constituirá um grande impulso no aumento da natalidade e do rejuvenescimento, favorecendo, principalmente, a população nordestina. Com vista ao aperfeiçoamento cultural, espiritual e moral das famílias, na valorização das pessoas e na formação cristã dos seus associados e utentes, constam várias acções e eventos no plano de actividades desta associação. Algumas destas actividades, como é o caso de sorteios, quermesses, venda de peças artísticas e artesanato, têm também o objectivo de angariar fundos. Através de donativos permite à Associação l a distribuição de enxovais aos bebés das mães grávidas mais necessitadas e de roupas calçados, brinquedos e outros materiais a famílias com crianças. Para além disto, têm sido distribuídos alguns alimentos, fruto de donativos e recolhas feitas em grandes superfícies. Oferece-se ainda apoio psicológico dado por técnicos em regime de voluntariado.

11 @ O que consideras ser inaceitável numa mulher? R: A falsidade. As mulheres são muito falsas, sobretudo, entre elas. 12 @ Sentes que és um ser aberto e sem tabus? R: Sim, sem dúvida! Tanto que, a minha maior virtude é ser sociável. Tento falar para todos de igual modo, se bem que, por vezes, não é fácil. 13 @ Se pudesses pedir 3 desejos ao génio da lâmpada, quais seriam? R: Saúde para todos! O segundo seria acabar com a pobreza! Por último, haver um espírito maior de entre-ajuda, como aconteceu aquando do 11 de Setembro. As pessoas não deviam pensar tanto nelas próprias e sim mais nos outros.

A crise com que nos temos deparado nos últimos tempos faz com que se verifique um aumento considerável de famílias que procuram a Associação, todos os dias. Se passarmos para os números em concreto, constatamos que, neste momento, estão inscritas 110 famílias; dessas, 24 são muito carenciadas e como tal, necessitam de ser ajudadas com bens alimentares semanalmente, uma vez que comportam 53 crianças entre os 0 e os 12 anos de idade. Para a manutenção, evolução e concretização dos propósitos deste serviço de apoio às famílias mais carenciadas é imprescindível o espírito de mútua ajuda entre associados, voluntários, amigos e cooperação com serviços públicos e outras Instituições de Solidariedade Social. É por isso que a Associação Entre Famílias – Bragança, precisa do seu contributo, apoio e atenção, de modo a aumentar o número de Sócios e Colaboradores. Ao inscrever-se e a colaborar está a apoiar os valores da família e defender a vida humana. Participe, associando-se.

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Em nome do património SANDRA CANTEIRO

Associação Terras Quentes já trabalhou em mais de sete mil peças de arte sacra Novidades e afazeres não faltam na Associação Terras Quentes, em Vale da Porca, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Todos os dias, técnicos e voluntários trabalham em prol da dignificação, preservação e conservação do património do distrito de Bragança. Assim, desde 2002, ano em que foi criada, esta colectividade tem trazido a público um sem-número de peças religiosas e exemplos arqueológicos que, durante anos, estiveram degradados ou, simplesmente, esquecidos. Actualmente, e desde 2004, a Associação Terras Quentes leva a cabo o inventário do património histórico – artístico do concelho de Macedo de Cavaleiros. Um projecto que, em 2006, foi alargado a toda a diocese Bragança – Miranda. “Temos trabalhado um pouco por todo o distrito na inventariação e, também, no restauro e conservação de algumas peças”, explicou o presidente da Associação Terras Quentes, Carlos Mendes. Pelas instalações da colectividade já passaram cerca de sete mil obras, sendo que algumas foram reabilitadas. Trata-se de um trabalho duplamente importante, pois além de prever a conservação de algumas peças, permite que as autarquias e a diocese Bragança – Miranda tenham conhecimento do seu património, até pela

Associação integra técnicos, profissionais e estagiários

própria segurança e preservação. “Pouco antes do assalto ao Santuário de Santo Antão da Barca, em Alfândega da Fé, tínhamos feito um registo fotográfico de obras de arte sacra do concelho, pelo que, depois do roubo, accionámos o protocolo que temos com a Polícia Judiciária e, em cinco dias, conseguiram reaver todas as peças”, recordou o responsável.

Colectividade queixa-se de dificuldades financeiras, devido a “entraves burocráticos” Sendo a inventariação e reabilitação de parte do património do distrito de Bragança um dos seus projectos, a Associação Terras Quentes efectuou uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico (QREN) que, apesar de já ter sido aprovada, ainda

diversas Câmaras Municipais do distrito de Bragança, às quais a colectividade prestará serviços. “O nosso acordo com as autarquias previa que estas investissem no inventário, com o compromisso de verem, também, algumas das suas peças serem restauradas. Contudo, devido a estes problemas, não sabemos como vai ser, já que nós temos muitas despesas diárias e não fomos reembolsados em um cêntimo sequer”, lamenta o responsável. Com 59 protocolos celebrados com entidades de ensino, segurança, municipais e religiosas, entre outras, a Associação Terras Quentes recebe, anualmente, diversos alunos e profissionais de todo o País, sendo que muitos chegam, mesmo, a colaborar com a colectividade em regime de voluntariado ou em estágios. “É o reconhecimento do nosso trabalho. Recebemos alunos de licenciaturas, mestrados e doutoramentos, já que temos condições de investigação para isso mesmo”, sublinhou Carlos Mendes.

não foi colocada no terreno, devido a entraves burocráticos. “Até ao momento, ainda não recebemos um tostão, o que poderá levar à extinção de todo o programa”, explicou Carlos Mendes. O projecto, orçado em 562 mil euros, será financiado em 55 por cento pelo QREN, sendo que o restante valor será suportado pelas Além da inventariação, colectividade recupera peças de arte

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



NORDESTE REGIONAL Mirandela

Escola vence concurso de recolha de pilhas

Crianças trocam experiências na cozinha TERESA BATISTA

25 alunos da Escola do 1º Ciclo de Carvalhais puseram as mãos na massa na Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela

Pilhas com final feliz

O Agrupamento Vertical de Escolas Luciano Cordeiro, em Mirandela, foi o vencedor do concurso de “Recolha Selectiva de Pilhas nas Escolas”, promovido pela empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste. Os estabelecimentos de ensino agregados ao agrupamento mirandelense reuniram 140 quilos de pilhas usadas para reciclagem. Este ano, o concurso contou com a participação de 15 escolas, envolveu cerca de 7516 alunos, que recolheram um total de 818 quilos de pilhas. Pelo quinto ano consecutivo, esta iniciativa de educação ambiental visa envolver a população escolar da região na resolução do problema dos resíduos. Desta forma, os jovens são consciencializados para a importância da recolha selectiva, nomeadamente no que se refere a pilhas e acumuladores usados, de modo a evitar a sua deposição nos contentores de resíduos indiferenciados. Além disso, os estudantes são alertados para a existência de um pilhão nos ecopontos. O objectivo é aumentar os valores de retoma, para que as pilhas usadas possam ser reutilizadas. Ao longo dos cinco anos, foram recolhidos 2832 quilos nas escolas, o que demonstra o empenho e a participação da comunidade escolar. Os estabelecimentos de ensino também têm, cada vez mais, um papel activo na sensibilização dos alunos para a deposição adequada dos resíduos. No próximo ano, a empresa Resíduos do Nordeste vai dar continuidade a esta acção de sensibilização ambiental, tendo em vista o aumento das quantidades de pilhas usadas recolhidas. T.B.

Transformar sumos de fruta em cocktails sem álcool, mexer o arroz ou virar a carne foram algumas das experiências vivenciadas, na passada sexta-feira, por 25 alunos da Escola do 1º Ciclo de Carvalhais, concelho de Mirandela. Os mais pequenos foram convidados a conhecer o que se faz na Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela (EHTM), no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, uma iniciativa promovida pelo Turismo de Portugal. “Consideramos que é nas crianças que está o futuro. Esta é uma forma deles terem contacto com as profissões ligadas à hotelaria e ao turismo. É uma nova experiência, em que podem mexer e ver aquilo que os nossos formandos fazem”, realça a directora da EHTM, Dora Caetano. Já a professora Maria Conde enaltece que esta iniciativa é uma oportunidade para as crianças alargarem horizontes. “É tudo novo para eles. É um dia diferente. Eles estão interessados e fazem muitas perguntas”, acrescenta a docente. Esta não foi a primeira vez que estes alunos visitaram a EHTM, pelo que reconheceram pessoas e espaços. “No ano passado já tinham vindo cá

Crianças aprendem os truques da cozinha

a uma peça de teatro protagonizada pelos formandos desta escola e foi giro, porque eles reconheceram as personagens do teatro”, contou a professora Graça Alves. Para a docente, estas iniciativas são fundamentais para a escola dar a conhecer os cursos virados para vida, que podem ser o futuro de muitas das

crianças que por aqui passaram. “É também uma forma de sensibilizarmos os mais pequenos para enveredarem por esta área, que tem empregabilidade”, concluiu Dora Caetano. No final, os mais pequenos degustaram a ementa que ajudaram a preparar e, durante a tarde, visitaram o Hotel D. Dinis.

Cursos com emprego garantido Técnicas de Cozinha e Pastelaria, Técnicas de Serviço de Restauração e Bebidas e Operações Turísticas e Hoteleiras são os cursos ministrados pela EHTM, que estão a ser adaptados aos planos curriculares de Lausanne, uma das melhores escolas do mundo. “Esta é a novidade este ano. As escolas do Turismo de Portugal estão a ser certificadas pela Escola de Hotelaria de Lausane”, realça Dora Caetano. A responsável enaltece, ainda, o facto dos cursos ministrados nesta escola serem uma porta de entrada para o mercado de trabalho. “Os alunos que saem daqui formados têm todos emprego”, garante a responsável. Neste momento, frequentam a EHTM 85 formandos. “O número tem-se mantido, mas poderíamos receber mais alguns”, concluiu Dora Caetano.

VOZES Júlio Ferreira - 8 anos

“Fui o primeiro a experimentar fazer cocktails com sumos de fruta. Provei e estava muito bom. Depois vim para a cozinha, pus o chapéu, mexi o arroz, virei o bife e provei os cremes. Foi a primeira vez que ajudei a fazer a comida”.

Ana Catarina - 8 anos

“Gostei muito desta experiência. Foi muito divertida. Gostei de mexer o arroz, virar os bifes e mexer a massa. Os cozinheiros puseram-nos o chapéu e foi giro. Para mim foi uma experiência nova”.

Ana Mendo - 9 anos

“Foi a primeira vez que tive uma experiência na cozinha e no bar. Gostei de mexer o arroz, virar a carne e pôr o chapéu de cozinheiro na cabeça. Agora vou pedir à minha mãe para me deixar ajudar lá em casa”.

FICHA TÉCNICA

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

GNR identifica Bombeiros FRANCISCO PINTO

Contra fogo divide soldados da paz e operacionais do GIPS O combate a um fogo que deflagrou, na passada quinta-feira, em Avinhó, concelho de Vimioso, “incendiou” as relações entre bombeiros e os militares do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR (GIPS). Ao que foi possível apurar, o 2º comandante dos Bombeiros Voluntários de Vimioso e um chefe de grupo chegaram a ser identificados pelos militares do GIPS, uma situação que está a gerar mau estar no seio dos bombeiros do distrito de Bragança. Durante a acção terá havido insultos, ameaças e bombeiros a pedir para serem algemados. “O mau estar entre as duas forças surgiu após a decisão dos bombeiros no terreno de fazer um contra fogo autorizado, como forma de supressão do incêndio”, contou fonte dos bombeiros.

Por seu lado, o presidente da Liga do Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, disse que as relações entre agentes de protecção civil têm de ser cordiais e pautadas pelo respeito mútuo. “Por um lado, há um problema de uma lei bizarra, que retira aos bombeiros a capacidade operacional de decidirem a utilização do contra fogo como uma técnica de supressão. Esta técnica sempre foi utilizada e com sucessos reconhecidos. Se houver um excesso de zelo pela força de segurança, a lei conduz a situações desagradáveis, como a que aconteceu”, frisou o responsável.

Presidente da Liga dos Bombeiros pede clarificação da lei para evitar mal entendidos Duarte Caldeira vai mais longe e diz que nesta situação, como noutras que já aconteceram, os bombeiros são tratados como “ pirómanos ou criminosos”. “A utilização do contra fogos é uma matéria que tem de ser clarifica. Nesse sentido, voltaremos a abordar

CASOS DE POLÍCIA Vimioso

Roubo e tentativa de extorsão

Incêndio aqueceu operação

o Ministério da Administração Interna para que a situação seja revista, para acabar com alguns excessos de zelo por parte do GIPS”, avançou o presidente da Liga. O responsável não quer ver os soldados da paz limitados no exercício da sua função, já que a técnica do contra fogo é uma matéria que lhes é ministrada durante a sua formação e lhes que confere capacidade para o exercício das missões de combate a incêndios. Situações deste género acontecem como mais incidência nos distritos de Bragança e Vila Real.

… em flagrante Não se sabe quem escreveu, mas a verdade é que há dois erros de palmatória neste painel da Segurança Social em Freixo de Espada à Cinta. Basta virar os assentos e fica tudo resolvido… Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

A Polícia Judiciária deteve um homem como presumível autor de roubo à mão armada ocorrido no passado dia 1, a que se seguiu tentativa de extorsão, na zona de Vimioso. No interior do estabelecimento do ofendido, o arguido tê-lo-á ameaçado com uma arma de fogo que exibiu e que utilizou para o agredir, apropriando-se de uma quantia em dinheiro e de uma nota de encomenda de materiais de construção a si fornecidos, na qual obrigou a vítima a manuscrever a menção de pago, apesar da dívida não estar saldada. Nos dois dias imediatos, terá ainda tentado extorquir a importância de 5 mil euros, através de mensagens por telemóvel com ameaças de morte dirigidas à pessoa da vítima e respectiva família. O detido, de 37 anos de idade e empregado da construção civil, terá que apresentar-se semanalmente às autoridades e está proíbido de contactar com o ofendido.

Rossas - Bragança

Bomba de gasolina assaltada Uma bomba de gasolina de Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança, foi assaltada, na passada terça-feira, por um casal com idades entre os 20 e os 30 anos. Depois de abastecer a viatura em que ambos seguiam, um Mercedes cinzento, o homem dirigiu-se à caixa de pagamento, onde exibiu uma caçadeira de canos serrados, ameaçando a filha do proprietário do posto de gasolina, que entregou cerca de 400 euros. A Polícia Judiciária tomou conta do caso, tendo já interrogado um suspeito que foi encontrado em Bragança.

Tlm: 966830231

Lavagens

MARQUES Parque do Feira Nova

BRAGANÇA

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



LEGISLATIVAS 2009 TERRITÓRIO NACIONAL

DISTRITO DE BRAGANÇA

ALFÂNDEGA DA FÉ

BRAGANÇA

CARRAZEDA DE ANSIÃES

FREIXO DE ESPADA À CINTA

MACEDO DE CAVALEIROS

MIRANDA DO DOURO



29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

LEGISLATIVAS 2009

PSD 2 – PS 1 Mesmo com uma cabeça de lista desconhecido na região, o PSD acabou por eleger dois deputados pelo distrito de Bragança. Na hora da contagem dos votos, o número 2 da lista laranja e presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Adão Silva, apontou o dedo à líder social-democrata, Manuela Ferreira Leite. “A líder nacional teve um comportamento errado com o distrito de Bragança e injusto com aquilo que foi feito pelas estruturas distri-

tais e concelhias do PSD”, afirmou Adão Silva. Na óptica do deputado, “o que vai na alma é um sentimento de desolação e decepção. A líder do partido deveria ter tido uma atitude mais justa e adequada com o trabalho dos militantes”, observou. Contudo, e apesar da derrota a nível nacional, o dirigente social-democrata mostrou-se “feliz, pois inverteu-se situação de 2005”. “Temos um conjunto de vitórias bastante sig-

nificativo, como em Moncorvo e em Freixo”, sublinhou. Já para o único deputado eleito pelo PS, Mota Andrade, os resultados no distrito “são animadores em vários concelhos e freguesias, que nos deixaram grandes expectativas e não são desanimadores para a disputa autárquica”. Secções de voto concorridas na freguesia da Sé (Bragança) Contudo, na óptica do dirigente, a perda de um deputado significa que trito ficou mais fragilizada”. “a representação parlamentar do disS.C.

MIRANDELA

MOGADOURO

TORRE DE MONCORVO

VILA FLOR

VIMIOSO

VINHAIS

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LEGISLATIVAS 2009

As lições das eleições J.C. Das eleições de anteontem há que tirar 5 conclusões: 1ª: as obras não significam votos. Se assim não fosse, como se explica a descida do PS em Torre de Moncorvo, numa altura em que a Barragem do Baixo Sabor está em marcha? E que dizer do distrito de Bragança em termos globais, quando se montam

estaleiros e fazem-se expropriações para avançar com a Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5? 2ª: o voto nas Legislativas anda cada vez mais ao sabor do Poder Local, tal como se comprova em Vinhais, Vila Flor e Alfândega da Fé, esta última a grande aposta do PS nas Autárquicas de 11 de Outubro. 3ª: A escolha do cabeça de lista em cada distrito é irrelevante, por-

que a sigla de cada partido fala mais alto. Os socialistas apostaram em candidatos residentes no distrito de Bragança, mas o eleitorado depositou mais confiança no PSD, apesar do seu cabeça-de-lista ser totalmente desconhecido em Trás-os-Montes. 4ª: O encerramento da maternidade levou a população de Mirandela a dar um forte cartão vermelho ao PS, retirando-lhe 11,33 por cento dos vo-

ARGOZELO

IZEDA

TORRE DONA CHAMA

SENDIM

BRAGANÇA - SÉ

BRAGANÇA - STA. MARIA



tos registados em 2005. Foi a maior descida rosa no distrito de Bragança. 5ª: A desertificação continua a alastrar e há concelhos da região onde 8-9 votos equivalem a 0,17 ou 0,22 por cento na conta final. Veja-se os casos de Alfândega da Fé e Miranda do Douro. Em Lisboa, por exemplo, os 0,17 por cento que separam o BE do CDS-PP representam 1.844 votos! Dramático…

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NORDESTE REGIONAL

Miranda do Douro aposta no Turismo Visitas ao Centro Histórico, actuações de Pauliteiros e passeios de comboio assinalaram Dia Mundial do Turismo As tradições de Miranda do Douro estiveram bem presentes nas comemorações do Dia Mundial do Turismo, que decorreram no passado sábado, naquela cidade. Enquanto os grupos de Pauliteiros animavam os Centro Histórico, os turistas concentravam-se na Casa da Cultura para embarcar numa viagem de comboio eléctrico, que já se transformou em mais um atractivo de Miranda do Douro. Numa viagem de cerca de 20 minutos é possível conhecer os principais motivos de interesse da localidade, sempre ao som de música tradicional em língua mirandesa. História, museu, património, paisagens, tradições, etnografia, gastronomia, raças autóctones, “lhéngua” e artesanato são alguns dos atributos de um concelho que atrai portugue-

de canoas, gaivotas e barcos, a sinalização do parque, a criação de um centro de interpretação, bem como a construção de um viveiro. Segundo o vice-presidente da autarquia, Américo Tomé, outra das prioridades é a valorização do Mundo Rural e dos produtos de qualidade do concelho, através da criação de um centro de recolha de produtos regionais. Aliás, não foi à toa que a edilidade criou um Posto de Turismo e de Venda de Produtos Regionais, bem perto da froenteira.

Comboio eléctrico efectuou diversas viagens ao longo do dia

ses e estrangeiros (essencialmente espanhóis) em busca das raízes de um povo que faz questão de preservar a sua identidade. O turismo, de resto, é uma das principais apostas da Câmara Municipal de Miranda do Douro, que tem vários projectos em curso para dinamizar o sector. Após a requalificação do rio Fres-

no, a autarquia prepara-se para criar uma outra zona de lazer de excelência: a Quinta Pedagógica/Parque das Arribas. E, em parceria com a tutela, está em fase de projecto a futura Porta do Parque Natural do Douro Internacional. Mas, a obras no Fresno não vão ficar por aqui, estando já prevista a arborização das encostas, a aquisição

Visitas guiadas fizeram parte do programa

Pauliteiros em acção no centro histórico

IRRESISTÍVEIS! AquI é TEmpo dE pRAIA CubA – VARADERO

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE



AUTÁRQUICAS 2009

“O PS não tem interesse em fazer oposição à Câmara” Numa entrevista recheada de revelações, o candidato independente à Câmara de Bragança, Humberto Rocha, acusa o PS de não apoiar os vereadores da oposição e garante que a Barragem das Veiguinhas só não é uma realidade porque Jorge Nunes preferiu “investir em obras que lhe davam mais votos”. Sob o lema Movimento Sempre Presente XIII, Humberto Rocha promete devolver o Mercado Municipal à Praça Camões. Jornal Nordeste (JN) - Foi difícil recolher as assinaturas necessárias para avançar com uma candidatura independente? Humberto Rocha – Não, não foi difícil. Houve uma enorme disponibilidade da parte das pessoas em colaborar. Recolhi cerca de 3000 assinaturas e só à minha parte devem ter rondado umas 2.000. Dessas que passaram pela minha mão, apenas 20-30 pessoas não aceitaram assinar. De resto, as pessoas, de forma espontânea, puxavam do seu bilhete de identidade e assinavam. Se houvesse tempo teria recolhido 5.000-6.000 assinaturas, mas tive que parar para apoiar os processos de candidatura nas Juntas de Freguesia. JN – Mas já anda a trabalhar na sua candidatura há mais tempo, sempre em contacto com as populações… HR – Eu estive no executivo camarário durante 8 anos. Antes disso já conhecia muita gente. Após a passagem pela Câmara, o meu leque de conhecimentos aumentou e, desde aí, nunca mais perdi o contacto com o eleitorado. Se considera isso trabalho de candidatura, dir-lhe-ei que sim, mas a decisão de avançar, já com dados concretos, foi há relativamente pouco tempo. O essencial da minha candidatura não veio da minha passagem pela Câmara, mas do meu relacionamento com as pessoas no dia a dia. JN – Tendo em conta que foi vereador da CMB em listas do PS, não seria natural candidatar-se por este partido. Houve contactos neste sentido? HR – O PS não era obrigado a contactar-me para o que quer que fosse. Se o tivesse feito, eu teria reflectido sobre essa questão, mas com

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pelo actual presidente da Câmara. JN – É difícil ser vereador da oposição com este executivo camarário? HR - Qualquer pessoa constata que o actual executivo não discute. Havia reuniões em que presidente da Câmara mudava de opinião e os vereadores do PSD mudavam também logo a seguir, gerando situações verdadeiramente ridículas. Este é um executivo que segue a vontade duma pessoa, em que há um iluminado e os restantes membros limitam-se a seguir a opinião dele, independentemente do que ela traduza. Há uma pessoa que manda e depois há uns quantos vereadores que não têm vontade própria, que são meras peças da máquina que ele monta e desmonta a seu bel-prazer.

Humberto Rocha concorre à Câmara de Bragança e conseguiu fazer listas em 17 freguesias

isto não quero que tire conclusões quanto à minha aceitação de encabeçar uma candidatura pelo PS. O PS tem os seus órgãos próprios, convida quem quer e, muitas vezes, as decisões dos órgãos partidários locais só formalmente podem ser atribuídos aos partidos. Há influências e poderes paralelos que condicionam as decisões dos próprios partidos. Não me quero pronunciar agora sobre isso, mas durante o período de campanha irei fazê-lo. Não sou ingénuo ao ponto de pensar que a decisão do PS passou só pela estrutura local do Partido Socialista. Sou militante do PS há 35 anos, não sou daqueles que chegam quando as dificuldades estão ultrapassadas. O meu passado enquanto militante de base, dirigente local e vereador não deixa dúvidas.

“Há influências e poderes paralelos que condicionam as decisões dos próprios partidos. Não sou ingénuo ao ponto de pensar que a decisão do PS passou só pela estrutura local do Partido Socialista” JN – Tem consciência que vai retirar votação ao PS? HR – Tenho consciência disso e o PS também tem, mas esse não é um problema meu. Sou líder duma

candidatura independente que está a crescer, com pessoas de diversos quadrantes que se revêem neste projecto. Quanto ao resto é um problema dos órgãos locais do PS, que terão que dar conta aos militantes dos resultados que tiverem e justificá-los. Nada passará em claro e nada será como dantes. O que posso garantir é que do PS, tanto a nível dos seus dirigentes locais como dos seus militantes, nunca houve qualquer contacto comigo sobre esta matéria. O PS nunca me perguntou, sequer, qual a minha opinião sobre a forma como o processo autárquico estava a ser conduzido. Como lhe disse, outros valores e interesses se levantam… JN – Mas houve uma fase em que o PS-Bragança pensava que o ia retirar dividendos do seu trabalho. Alguns militantes até diziam: “ele anda a trabalhar para nós”… HR – Exactamente, está bem informado nessa matéria. Eu trabalho para o meu concelho, mas também não trabalho contra quem quer que seja do PS. Aquilo que se dizia não me preocupa. É evidente que às vezes entrava num café e ouvia: “lá vem ele”. E outros respondiam: “deixá-lo andar que anda a trabalhar para nós”. Não ficava nada preocupado com isso e continuava com o meu trabalho, tal como fiz nos anos em que fui vereador com o executivo camarário liderado

“Apercebi-me, claramente, que o Eng. Jorge Nunes, na altura chefe de Divisão de Obras e Equipamento, trabalhava contra o executivo camarário e assim foi durante os 8 anos do executivo do Dr. Luís Mina” JN – Nesse conjunto de peças inclui os vereadores do PS? HR – Não vá por aí… os vereadores do PS estão numa situação bastante desconfortável. Primeiro porque não têm o apoio do partido, que tem o dever de reunir com os seus vereadores, de preparar as reuniões de Câmara e de fazer um trabalho coordenado em prol do concelho, coisa que não acontece. Tenho até a estranha sensação que os dirigentes locais do PS não têm interesse em fazer oposição à Câmara, mas não quero acrescentar mais nada. Em segundo lugar, os vereadores do PS estão claramente em minoria. Eu sei, por experiência própria, o que é participar numa reunião com o actual presidente da Câmara, que não ouve nada nem ninguém. É a opinião dele que prevalece, independentemente das sugestões que lhe dêem. JN - Se for eleito vereador assume o mandato ou fará como candidatos anteriores do PS, que não cumpriram o mandato até ao fim? HR – Eu sou o único candidato nestas eleições que assumiu funções desde o primeiro ao último dia enquanto vereador da oposição. E se hoje é difícil trabalhar com o presi-

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concelho menos precisa e a barragem das Veiguinhas foi sacrificada pela construção do túnel da Av. Sá Carneiro. Eu nunca faria essa opção.

dente da Câmara, imagine em 1997 quando ele chegou ao executivo, cheio de arrogância. JN – E quando chegou ao poder, Jorge Nunes encontrou logo um vereador do PS que tinha feito parte do executivo quando ele era chefe de Divisão na Câmara… HR – E o vereador que lhe fez oposição, porque cedo me apercebi das intenções de Jorge Nunes enquanto chefe de Divisão do executivo a que eu pertenci. Alertei toda a gente da Câmara e o próprio partido para a intenção que movia este senhor e ninguém me quis dar ouvidos. Não foi nada difícil aperceber-me, logo no primeiro mês do nosso primeiro mandato, em 1989, do que estava em causa e avisei logo o presidente da Câmara da altura e todo o executivo com quem trabalhei. Apercebi-me claramente que o Eng. Jorge Nunes, na altura chefe de Divisão de Obras e Equipamento, trabalhava contra o executivo camarário e assim foi durante os 8 anos do executivo do Dr. Luís Mina, sempre com uma certa complacência do PS e do executivo a que eu pertenci. JN – Quais as principais falhas do actual executivo camarário? HR – É difícil resumir. Há erros de morte em determinadas obras, que por uma questão de não se dar o braço a torcer não se corrigem. No Polis e no PROCOM conseguiu-se transformar ruas largas com 2 sentidos em autênticos becos. É preciso corrigir essas obras. Por outro lado, há um divórcio completo em relação às questões sociais, numa altura em que há famílias em Bragança a passar fome. Já viu alguma acção da Câmara nesta área? Não me repugna nada que se sacrifique uma obra para ajudar as pessoas que ficaram sem emprego e que têm filhos para sustentar. Estamos numa época de crise em que temos que proteger as empresas do concelho. Admite-se que não haja nenhuma empresa da região a trabalhar nas obras da Câmara? Temos cá empresas com capacidade para executar essas empreitadas, mas o que vemos são empresas de Amarante ou Penafiel. A Câmara tem de criar medidas de protecção às empresas do concelho e, no caso de contratar empresas de fora, é possível reservar x por cento da mão-de-obra para as pessoas da terra. Esta é uma medida que tem suporte local. JN – Acha que essa falta de preocupação a nível social se estende à questão do abastecimento de água, que continua por resolver? HR – Ao contrário do que se diz, a barragem de Veiguinhas ainda não

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Rocha promete mais apoio social

avançou por falta de competência técnica e política do actual presidente da Câmara. Deixemo-nos de histórias. O Eng. Jorge Nunes foi o único que, ao longo de 12 anos, não pôs um prego em obra. Quando chegámos ao executivo a obra do Alto Sabor estava em marcha e deve-se a um homem a quem o concelho muito ficou a dever, que é o Eng. José Luís Pinheiro. Herdámos a obra em marcha e demos-lhe sempre continuidade, sacrificando outras obras no concelho de maior visibilidade, porque não havia os financiamentos que há hoje. Chega 1997 e o Alto Sabor parou. Foi reeleito 2 vezes e o Alto Sabor continuou parado. Vir, hoje, levantar a bandeira da barragem das Veiguinhas repugna qualquer munícipe minimamente atento. Ele foi o único que não conseguiu cumprir o que quer que fosse no Alto Sabor.

JN – Revê-se na intervenção que foi feita na Praça Camões? HR – Não. Quando as pessoas dizem que a Praça Camões parece uma eira têm a sua razão. Por isso, o meu programa contempla a transferência dos serviços administrativos da Câmara Municipal para o antigo Ciclo Preparatório e o regresso do Mercado Municipal à Praça Camões. O actual Mercado Municipal poderia ser cedido para instalar os serviços públicos que estão dispersos pela cidade e poderiam ser concentrados ali, facilitando a vida aos utentes. JN – O que pretende fazer em Izeda para dignificar o seu estatuto de Vila? HR – É uma vila com uma componente rural extremamente importante e tem que ter um tratamento adequado à sua condição. Criaram-se expectativas em torno da construção dos bairros para os funcionários do Estabelecimento Prisional e nada se concretizou. A Câmara tem que pegar novamente nesta questão, fazendo compreender, a quem de direito, que aquilo que se combinou tem que ser cumprido. Além disso, pela sua

localização a 40 quilómetros da sede de concelho, Izeda tem de ser contemplada com a descentralização de alguns serviços camarários, o que não acarreta mais despesa nem mais pessoal. É preciso, também, acarinhar a Cooperativa de Olivicultores de Izeda, que é um dos motores da economia da vila, mas tem passado por algumas dificuldades, sem qualquer preocupação por parte da Câmara. Entrevista: João Campos

Listas em 17 freguesias O Movimento Sempre Presente XIII apresenta listas à Câmara e Assembleia Municipal de Bragança, bem como às seguintes freguesias: Santa Maria, Sé, S. Pedro de Sarracenos, Sendas, Rebordãos, Izeda, Serapicos, Pinela, Calvelhe, Parada, Grijó de Parada, Salsas Aveleda, Milhão, Rio Frio, Outeiro e Rabal. A título de curiosidade, refira-se que o PS não conseguiu formar listas em Serapicos e em Rio Frio, onde Humberto Rocha conseguiu reunir o necessário número de proponentes e os respectivos candidatos.

“A verdade é que se fizeram as escolhas que o concelho menos precisa e a barragem das Veiguinhas foi sacrificada pela construção do túnel da Av. Sá Carneiro” JN – Mas em 1997, a barragem das Veiguinhas fazia parte do programa do Eng. Jorge Nunes. HR – Pois fazia, e continuou a fazer. Só que o Alto Sabor não avançou por uma razão muito simples: quem financia não pode financiar tudo e o actual presidente da Câmara optou por uma política de túneis em detrimento do Alto Sabor, que não lhe dava tanta visibilidade. Para o actual presidente da Câmara era mais importante fazer o túnel, que lhe dava mais votos, mas o Governo que lhe financiou o túnel também tinha financiado o Alto Sabor. Era uma questão de opção. JN – Mas há o entrave das questões ambientais… HR – As questões ambientais levantam-se sempre que não há vontade política ou disponibilidade financeira. Nós também tivemos problemas ambientais quando fizemos a conduta adutora e conseguimos ultrapassá-los. Quando se fazem outras opções ou não há disponibilidade financeira, as questões ambientais dão um jeito que nem imagina. A verdade é que se fizeram as escolhas que o

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Jorge Gomes quer capital em Bragança SANDRA CANTEIRO

Candidato socialista apresentou programa eleitoral para o concelho Casa cheia para assistir à apresentação dos candidatos do PS aos órgãos autárquicos do concelho de Bragança, na passada sexta-feira, no edifício Torralta. Em noite socialista, o candidato à Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Gomes, afirmou, perante cerca de mil apoiantes: “queremos que Bragança seja uma capital e pretendemos marcar a diferença”. O socialista garantiu que, caso seja eleito presidente da autarquia, suspenderá, de imediato, o Plano Director Municipal (PDM). “Foi feito de acordo com os interesses de grupos económicos e não com os das populações”, sublinhou Jorge Gomes, acrescentando que, para a sua execução, nem todos os presidentes de Juntas

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Socialista apresentou equipa de candidatos

de Freguesia do concelho foram ouvidos. O dirigente revelou, ainda, que o investimento no mundo rural é uma das suas propostas, pelo que pretende criar alargar o saneamento a todo o território do concelho de Bragança, apostando, também, na limpeza e embelezamento das aldeias. Para tal, “criaremos os Cantoneiros Munici-

pais”, reiterou. Jorge Gomes comprometeu-se a assegurar transportes públicos às populações rurais, mesmo “durante as férias escolares”, salientou. Já no que toca à reabilitação urbana, Jorge Gomes adiantou: “vamos despoluir o rio Fervença desde Castro de Avelãs e queremos, também, mudar a Adega Cooperativa de local

e revitalizar aquela zona que está degradada”.

“Não queremos que um pobre seja humilhado por causa de um livro” A avenida João da Cruz foi, também, tema de conversa durante o comício, uma vez que o socialista admite “rectificar o piso”, mas garante que “a sua estrutura jamais será modificada”. Em relação à instalação da Loja do Cidadão em Bragança, o candidato à CMB criticou o actual executivo por “só disponibilizar um terreno junto ao edifício da Segurança Social”, apesar de “os comerciantes quererem este equipamento no centro da cidade”. Na área social, o candidato anunciou que a distribuição gratuita de manuais escolares a todos os alunos até ao 6º ano é uma das medidas que levará a cabo em caso de vitória. “Todos receberão livros. Não queremos que um pobre seja humilhado por causa de um livro”, salientou o dirigente. A lista à CMB liderada por Jorge Gomes é composta, no 7 primeiros lugares, por Leonel Afonso, Maria Salomé Mina, Geraldo da Assunção, Nuno Machado, Eugénia Parreira e Luís Pires.

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PS Macedo aposta no Azibo e Zona Industrial SANDRA CANTEIRO

Rui Vaz lamenta falta de concretização de “projectos estruturantes” para o concelho Em dia de festa, o candidato socialista à Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Rui Vaz, acredita que a actual situação económica do município pode condicionar os projectos que tem em vista caso seja eleito. “Temos pela frente um trabalho árduo e sabemos que não vai ser fácil. A autarquia está numa situação financeira que não é a melhor, o que nos limita os horizontes, pelo que temos que ter linhas de conduta em função do estado económico do município”, adiantou. Contudo, há um conjunto de obras importantes para o concelho que Rui Vaz quer concretizar, como a circular urbana, o futuro Parque Urbano ou a Central de Camionagem, que classifica de “caricata e ridícula”. “Temos projectos estruturantes para a cidade, como o Parque Urbano

Socialistas apresentam candidatos em 21 freguesias do concelho

Candidato socialista à Câmara de Macedo apresentou sede de campanha

ou a Central de Camionagem, apesar de sabermos que seria mais fácil executá-las há oito ou dez anos atrás. No entanto, queremos encarar a situação com realismo e queremos arrumar a casa”, sublinhou o responsável. A Zona Industrial e o Azibo assumem, também, um lugar prioritário no programa eleitoral do candidato. “Macedo tem vindo a definhar porque a Zona Industrial não foi en-

carada como o grande motor dinamizador da economia do concelho. Essa é a primeira prioridade, para que consigamos criar condições para que todos os lotes sejam ocupados e criar postos de trabalho”, avançou o dirigente. Rui Vaz acredita que o futuro do concelho de Macedo de Cavaleiros passa, também, por uma aposta mais forte na área do Azibo. “Em termos

Desenvolvimento Rural para fixar jovens S.C.

Candidato do PS à Câmara de Vimioso aposta na juventude e no Mundo Rural Apoiar o desenvolvimento rural e local e fixar jovens no concelho são, apenas, algumas das medidas apresentadas pelo candidato do PS à Câmara Municipal de Vimioso, Jorge Fernandes. Assim, uma das propostas prioritárias do programa eleitoral socialista é garantir o abastecimento de água ao concelho, através da construção de duas barragens nos rios Angueira e Maçãs. “Como é que alguém poderá investir em Vimioso, mesmo com terrenos a preços reduzidos, quando se depara com problemas no for-

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de turismo e potencial económico, o Azibo tem um papel importante, pelo que é evidente que o turismo está na linha da frente”, assume o candidato. Apesar da polémica em volta da constituição de listas nas freguesias do concelho, em que Rui Vaz acusava o PSD de exercer pressão durante o processo de recolha de assinaturas, o dirigente conseguiu apresentar candidatos em 21 freguesias.

Jorge Fernandes quer acabar com a falta de água em Vimioso

necimento de água?”, questionou o candidato. Para o cabeça-de-lista, o actual executivo “nada fez em relação à questão da água, sendo que só se preocupa com isso quando é tempo de seca”. O apoio aos agricultores da região é outra das bandeiras de Jorge Fernandes que defende que os serviços da Direcção Regional de Agricultura em Vimioso devem estar abertos de segunda a sexta-feira. “É inaceitável que funcionem, apenas, dois dias por semana, o que obriga muitos agricultores a terem que dormir à porta dos serviços para serem atendidos”, sublinhou o dirigente. O candidato não esquece, também, a cultura e tradições do concelho de Vimioso, ao propor a criação de um Museu Rural, onde será pro-

“Tudo que eu disse foi provado. Contudo, temos 21 listas excelentes para disputar as eleições, ao passo que nas 13 freguesias onde não constituímos lista era difícil vencer”, explicou o socialista. Em Macedo de Cavaleiros o PS apresenta os seguintes candidatoss: Ala- Manuel dos Santos; Chacim: António Gabriel; Cortiços: António Rocha; Corujas: Dinis Rodrigues; Espadanedo: Óscar Morais; Ferreira: António Gomes; Grijó: Bernardino Cordeiro; Lamalonga: Camilo Morais; Lamas: João Morais; Lombo: Francisco Rosa; Murços: Jaime Fernandes; Olmos: António Paulos; Peredo: Luís Almendra; Salselas: Luís Escaleira; Talhas: Benjamim Rodrigues; Talhinhas: Jorge Asseiro; Vilarinho de Agrochão: Manuel Mico; Vilar do Monte: Maria Pessegueiro e Macedo de Cavaleiros: Joaquim Seabra.

movida a etnografia da região, e de um Centro Vivo Artesanal, destinado à produção, exposição e comercialização de trabalhos.

“Como é que alguém pode investir em Vimioso com problemas no fornecimento de água?” “Vimioso é rico em actividades artesanais, pelo que, com a instalação deste equipamento, criaremos mais valias e evitamos que o artesanato se perca”, justificou o responsável. Em relação à juventude, o socialista revelou que, em caso de vitória, criará um conjunto de medidas de apoios à fixação de jovens no concelho, como programas de estágios em instituições públicas e Juntas de Freguesias ou a implementação de um regime de isenção de taxas de construção de habitação própria. No que toca às acessibilidades, Jorge Fernandes aposta na requalificação do troço entre Vimioso e Pinelo e da estrada Pinelo – Argozelo, que poderá servir as população caso venha a ser criada a praia fluvial destas duas localidades, como defende o candidato.

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“CDU marca a agenda na Assembleia Municipal”  A CDU volta a apostar em José Castro na corrida à Câmara Municipal de Bragança. Entre críticas ao PS e PSD, o cabeça de lista acusa o executivo camarário de ter “retalhado a cidade ao optar por vias rápidas em detrimento de formas mais modernas e sustentáveis de transporte público, pedonal e ciclável”. Jornal Nordeste (JN) Concorre para ser Presidente da Câmara ou contenta-se com um lugar de Vereador? José Castro (JC) - A lista da CDU para a Câmara Municipal é competente em todas as matérias do domínio da política e gestão municipal, seja pelo valor das pessoas que a integram, seja pela proximidade das populações com que temos vindo a exercer a nossa prática política. Quem acompanha de perto o trabalho do Grupo Municipal da CDU na Assembleia Municipal sabe o que tem sido a nossa prática. Estamos por isso preparados para assumir todas as responsabilidades, assim os bragançanos o decidam no próximo dia 11 de Outubro. Ao longo do último mandato fomos a única força política na Assembleia Municipal que exerceu o seu direito de agendar assuntos da política municipal com interesse para os munícipes, manifestando aí as nossas ideias para a cultura, a educação, o ambiente e as empresas municipais. Nenhuma outra força política o fez, deixando a actual gestão PSD/PS governar sem juízo nem escrutínio. JN - Fala-se que no município de Bragança existe um clima de medo de enfrentar o executivo PSD e de não alinhar nas listas do PS. Sente isso na pele? JC - Se há força política que tem sido prejudicada por esse “clima de medo” que refere, ela é a CDU e não o PS que não tem deixado de interferir sistematicamente com o seu “magistério de influência” governativa na política local. Ninguém acredita que alguém que até há três meses era Governador Civil possa agora ter outras dificuldades que não aquelas que derivam da prática política do PS no executivo municipal, que na maioria das decisões, principalmente naquelas que mais prejudicam os interesses dos bragançanos, sempre esteve ao lado da direita. É com essas práticas

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José Castro não receia subida do BE

de conivência com o PSD que o PS deve justificar a derrota que parece já estar a adivinhar. JN - Acha que a candidatura do Bloco de Esquerda vai retirar votos à CDU? JC - Desde a emergência do BE que a CDU não tem parado de se reforçar em votos e mandatos, quer na Assembleia da República quer nas Autarquias Locais. Por isso, bastaria uma análise mais cuidada desses resultados para saber de onde foram “retirados” esses votos, nem mais nem menos que aos responsáveis pela governação de direita neste País, PS e PSD. JN Parafraseando o ministro Augusto Santos Silva, acha que a candidatura do Bloco de Esquerda representa a “esquerda chique” de Bragança? JC - Deve ser perguntado a quem diz respeito essa matéria. Já a CDU afirma-se antes pela prática de muitos anos, como a esquerda presente e necessária, já com todas as provas dadas! JN - Quais são as 5 prioridades da sua política para o Município de Bragança? JC - São mais do que cinco as prioridades necessárias para alterar o rumo tomado pelo actual executivo municipal e que nos vêm afastando dos níveis de desenvolvimento das restantes capitais de distrito do País. Ao longo do último mandato, a CDU foi apontado essas prioridades na Assembleia Municipal, fazendo sempre propostas para alterarmos esta política. É deste modo que vamos ao encontro dos interesses do Município e de todos os munícipes, não só de alguns, quase sempre os

mesmos. Neste momento urge reestabelecer a coesão municipal, recuperando parcerias reais com todas a suas instituições municipais implicadas no desenvolvimento local para um diálogo que combata o isolamento que pauta a acção governativa do executivo; é o caso das associações de produtores, de industriais, do comércio e serviços, as desportivas, culturais e recreativas, as de solidariedade social, entre outras. Urge também combater a precariedade no emprego que pauta a acção governativa municipal na educação, desporto e cultura, mas também a precariedade laboral que impera nas empresas a quem o Município tem entregue os seus serviços de segurança, água e saneamento, resíduos, etc.

“Se há força política que tem sido prejudicada por esse “clima de medo” que refere, ela é a CDU e não o PS que não tem deixado de interferir sistematicamente com o seu “magistério de influência” governativa na política local” Urge reabilitar o meio rural do concelho tão esquecido quanto maltratado pela visão pacóvia pseudourbana do executivo municipal, incapaz de desenvolver as naturais aptidões de cada comunidade, limitando-se à distribuição repetitiva, avulsa e cacique, de infra-estruturas. Urge também alterar o modelo de mobilidade urbana que este executivo tem promovido, “retalhando” a cidade ao optar por vias rápidas em detrimento de formas mais modernas e sustentáveis de transporte público, pedonal e ciclável. Urge ainda um forte compromisso com a nossa memória colectiva tão mal tratada com a degradação do nosso centro histórico, dos nossos núcleos rurais, e da generalidade da nossa cultura e tradições locais. JN - Na sua opinião, quais são os 3 pecados capitais deste Executivo Camarário? JC - Não lhes chamaria pecados capitais mas antes erros crassos de uma força política que não respeita os interesses do Município nem de quem trabalha. E é difícil encontrar só três mas entre os mais importantes estão seguramente: a

precariedade de emprego que este executivo camarário promove com o patrocínio da transferência de competências para os municípios e o novo código laboral do governo PSócrates; a falta de propostas para a dignificação das nossas comunidades rurais; e a abertura irresponsável de novas frentes de urbanização para especulação imobiliária num momento em que o centro da cidade se degrada e a procura por habitação está estagnada. JN - O Aeroporto Regional de Bragança é um delírio do Presidente da Câmara ou um sonho que pode tornar-se realidade? JC - A CDU considera que Bragança precisa de viabilizar de forma sustentável um aeródromo para apoio ao desenvolvimento regional, necessário num contexto de progresso e articulação regional. Porém, o que acontece actualmente é exactamente o contrário; o progresso da região continua a ser sucessivamente adiado pelas opções neo-liberais do PS e PSD que suportam o executivo municipal, não sendo Bragança reconhecida sequer como capital do poder executivo da CIM - Comunidade Inter-Municpal. Não admira por isso que hoje as ligações aéreas sejam hoje ainda menos do que há quatro anos, com a supressão da ligação internacional (Paris), e muito menos do que as que existiam há 20 anos. JN - A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Bragança apresenta propostas ao Executivo ou limita-se a viabilizar todos os projectos da Câmara Municipal? JC - A bancada do PSD suporta o seu executivo, como lhe compete, contribuindo assim com a sua cotaparte para uma governação que tem vindo a afastar ainda mais o nosso Município dos índices de crescimento das restantes capitais de distrito no nosso País. Já a bancada do PS, por oportunismo, tem entrado em contradição com a conivência dos seus vereadores que na generalidade concordam com a governação PSD. JN - Caso seja eleito, como pensa marcar a diferença? JC - A diferença da CDU para as outras forças partidárias está nas propostas e compromissos que apresentam aos bragançanos, bem como na proximidade relativamente às suas dificuldades e anseios e na resolução com justiça dos seus problemas. É por isso que somos reconhecidos e não vamos mudar; nós não acreditamos em mudanças de comportamento de última hora para as eleições, nem no recurso a “Photoshop’s” ideológicos. Entrevista: João Campos

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NORDESTE REGIONAL

BREVES Bragança

Moda assinala Inverno A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança organiza, já no dia 02 de Outubro, a 7ª Edição do “Bragança é Moda”, desta vez dedicada à estação que se aproxima a passos largos. A Praça Camões ganhará vida com um passerelle por onde desfilarão 13 modelos profissionais da Karacter Models, ao som do DJ FabiTwo, e com apresentação de Diana Chaves e Afonso Vilela. Para andar trendy neste Inverno, o público tem várias opções que encontrará naslojas do comércio tradicional na cidade de Bragança, entre elas: Look Militar /Aviador (inspirado nos anos 40 onde impera a sofisticação e a austeridade) e Look Rocker (inspirado nos anos 80 onde predominam as lantejoulas, os brilhos associados aos vestidos curtos, com destaque para os ombros estruturados e assimétricos) A produção está a cargo da Karacter Fashion Events, sob a direcção do coreógrafo Lido Palma. O evento contará ainda com um espaço cultural traduzido pela actuação da Escola de Dança de Salão da Junta de Freguesia da Sé.

Macedo

Apoio à imigração O concelho de Macedo de Cavaleiros viu serem aprovadas duas candidaturas promovidas pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural para o desenvolvimento de projectos nas áreas da promoção da interculturalidade e dos estudos de diagnóstico de caracterização da população imigrante. A dinamização dos projectos será feita pela Câmara Municipal, com a colaboração de entidades públicas e privadas do concelho e do distrito.

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300 diplomas distribuídos em Miranda FRANCISCO PINTO

População do Mundo Rural pôde frequentar as aulas na sua terra natal Depois de terminado o processo Reconhecimento Valorização e Certificado de Competências (RVCC), no âmbito do Programa Novas Oportunidades, o Centro Novas Oportunidades do Município de Miranda do Douro (CNOMD), entregou os diplomas que conferem aos cerca de 300 formandos inscritos habilitações para o nível básico e secundário. A cerimónia de entrega dos certificados decorreu, em ambiente de festa, no Pavilhão Multiusos de Miranda do Douro. No total foram entregues 183 diplomas de nível Básico e 115 de nível Secundário. O Programa Novas Oportunidades é uma nova forma de aprender, de valorização pessoal de quem tem um baixo nível de escolarização e de qualificação profissional e, acima de tudo, dá a possibilidade à população de ver reconhecidas as competências adquiridas ao longo da vida. Trata-se de um mecanismo de reforço da autoestima da população. A aposta no reconhecimento dos saberes, das experiências de vida, do saber empírico também é importante para o desenvolvimento do saber científico e constitui a grande novidade deste programa. A população dos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro, ficou mais enriquecida. Os formandos sentem-se, agora, mais integrados e aprenderam a conhecerse melhor a si próprios, num processo de RVCC, que valorizou e respeitou o perfil individual de cada aluno. É de realçar que todo o processo se realizou nas próprias localidades, evitando a deslocação dos formandos. Segundo o director do CNOMD,

Pavilhão Multiusos acolheu a cerimónia de entrega

António Carção, há cerca de 1700 formandos a frequentar o centro novas oportunidades, estando já certificados mais de 900 pessoas. “ Esperamos que cada um possa ver as suas qualificações reconhecidas

nos seus locais de trabalho. Ficamos satisfeitos porque são formadas pessoas, não só do concelho de Miranda do Douro, mas, igualmente, dos concelhos vizinhos de Mogadouro e Vimioso”, concluiu o responsável.

VOZES Isabel Ropio

Luís Ventura Diz

“ Concluí o 12º ano. Foi um processo bastante enriquecedor. Profissionalmente não sei se me trará algo de novo, mas ao nível pessoal foi bom, já que me obrigou a rever matérias dadas e pesquisar muitos assuntos”.

“ Este curso trouxe coisas novas e um convívio excelente com as pessoas. Adquiri conhecimentos, que ainda me vão ser bastante úteis. A motivação foi decisiva nesta nova etapa da minha vida”.

Miranda do Douro

Vimioso

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

100 anos de raça Mirandesa Francisco Pinto

Ao longo de um século, efectivo tem vindo a diminuir, mas há perspectivas animadoras A Cooperativa Agropecuária Mirandesa (CAM) prepara-se para investir cerca 4 milhões de euros na expansão da carne de bovino mirandês. Este investimento já é encarado como “uma alternativa à crise que se vive no sector agro-pecuário”, segundo pelos responsáveis por aquela estrutura. Se o projecto se concretizar, o futuro da raça mirandesa é promissor, pois actua num mercado onde a procura supera a capacidade de resposta dos produtores de carne mirandesa, um dos poucos produtos que resistiu, nos últimos tempos, à queda acentuada do preço pago ao produtor Segundo o secretário técnico da Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa, Fernando Sousa, “com o investimento previsto o futuro é promissor, porque vamos ganhar competitividade e atingir maior quota de mercado”. Actualmente, a CAM está a comercializar cerca de 2 milhões de euros de carne por ano e, com o projecto da unidade de transformação de carnes na zona industrial de Vimioso, a facturação poderá triplicar num espaço de cinco anos. Por isso, o responsável acredita que será possível atrair agricultores que estão a perder rentabilidade noutras actividades agrícolas. Os enchidos de carne de vaca são uma das aposta dos produtores, que

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

VOZES Vítor Geraldes Fonte da Aldeia

“Os animais de raça mirandesa são resistentes as intempéries e à seca e têm uma carne de excelente qualidade, a qual é reconhecida por todos. Ao nível de ajudas à produção, têm sido mal distribuídas e não estão ser atribuídas a quem trabalha. Apesar da crise que ser vive na agricultura, é importante investir em qualidade”.

Aquiles Ferreira São Martinho de Angueira

Unidade de transformação pode impulsionar o aumento do efectivo

agora se pretendem lançar no mercado externo, já que está pensada uma forma de comercializar a carne mirandesa na União Europeia (UE) através de um distribuidor sedeado em Paris. Em Portugal serão colocados entrepostos em Lisboa e Porto, para abastecer aquelas duas áreas metropolitanas regiões onde a carne tem muita procura. Para além do mercado europeu, os animais de raça bovina mirandesa já estão a chegar Angola, país que depressa se apercebeu do potencial desta raça.

Efectivo caiu de 228 mil vacas para a 6 mil dos dias de hoje No solar da raça mirandesa existe um efectivo de cerca de seis mil vacas de linha pura, mas tempos houve em

que número destes animais era superior. “Houve tempos em que o solar era composto 228 mil vacas. No presente são seis mil, mas há ambição de crescimento,” afiançou Fernando Sousa. Os agricultores encaram o futuro com algum optimismo, já que cada um recebe um subsídio de da UE que ronda os 600 euros anuais por cabeça, quando a venda de um vitelo pode ir além dos 800 euros. Todos os anos chegam ao mercado cerca de 360 toneladas de carne mirandesa, a qual dá origem ao um dos mais emblemáticos pratos da gastronomia transmontana: a Posta à Mirandesa. Eis algumas das conclusões retiradas das jornadas técnicas que, no passado sábado, em Miranda do Douro, pretenderam assinalar o 100º aniversário do reconhecimento da raça.

“Já tive vacas mirandesas. Actualmente não tenho gado, pois a minha idade já não o permite, mas acho que a mirandesa está no bom caminho e, com a criação da unidade de transformação, os produtores vão encontrar mais valias para o escoamento do seu produto. O futuro poderá estar um pouco tremido, mas achaco que a situação vai mudar”.

Norberto Ramos

Vila Boa de Serapicos “Eu acho que o futuro da raça mirandesa é promissor. Para já as coisas estão um pouco más, com a seca. Eu gosto deste gado, são animais que gosto e acho que ainda vão sendo rentáveis. Não há dificuldades em colocar o produto no mercado. Aassociação paga o quilo de carne a 5,25 euros por quilo”.

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LUGARES

Olival é o ouro de Mascarenhas

VOZES Luís Gomes - 60 anos

“Sou natural de Mascarenhas, cumpri o serviço militar em África e regressei. Tenho aqui o meu negócio e por aqui continuo. É uma terra fértil ao nível da agricultura, mas há falta de apoios para as pessoas se fixarem. Também já tive um supermercado e tive que fechar e ficar só com o café. Mesmo assim, o negócio está em decadência”.

TERESA BATISTA

Restaram, apenas, dois lagares numa terra onde já laboraram 17 unidades de transformação de azeitona A mancha de olival que se estende ao longo da freguesia é o cartão de visita de Mascarenhas. As oliveiras, muitas delas seculares, que se estendem ao longo de cerca de 100 hectares são o ouro desta terra do concelho de Mirandela. Longe vão os tempos em que havia 17 lagares a transformar o fruto em azeite e as pessoas do litoral visitavam Mascarenhas aos fins de semana para levar os produtos de qualidade, mas ficaram vestígios deste passado que faz parte da história desta freguesia. Depois de parar a laboração, houve mesmo um lagar transformado num restaurante afamado que dava mais movimento à freguesia, mas não resistiu à crise. Actualmente, os agricultores podem fazer o azeite nos dois lagares que restaram, que vão aliando a modernidade ao tradicional. “A força de Mascarenhas é a agricultura. Temos cá um dos melhores azeites do mundo”, enaltece o presidente da Junta de Freguesia, António Mouro. Recuando no tempo, o início da plantação das afamadas oliveiras de Mascarenhas deve-se, segundo Abade de Baçal, à Igreja Medieval. Este marco histórico associa-se a outros que enaltecem o nome de uma das maiores freguesias do concelho de Mirandela. Por estas terras passaram famílias ricas e poderosas que foram deixando o seu património, que pode ser visitado pelos forasteiros que por aqui passam. Os solares imponentes, habitados ou em ruínas são, igualmente, uma marca da freguesia. Percorrendo os trilhos que sepa-

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Constância dos Anjos - 82 anos

Casa-Solar de Nossa Senhora do Desterro é uma das construções emblemáticas de Mascarenhas

ram Mascarenhas, Paradela, Valbom dos Figos e Guribanes podemos encontrar vestígios de casas brasonadas, símbolo da passagem de pessoas de linhagem por estas terras.

As casas brasonadas não passam despercebidas a quem visita a freguesia de Mascarenhas A casa-solar do ex-morgadio de Nossa Senhora do Desterro é o principal testemunho da importância das famílias de outros tempos. Aqui resiste, ainda, uma capela, actualmente profanada, com um brasão de armas. Contígua à capela é possível observar uma janela de estilo Manuelino Tosco, datada de 1726. Fazendo um périplo pela freguesia, os visitantes podem, ainda, visitar a igreja matriz de Mascarenhas, datada de 1721, o santuário e o castro romanizado de Nossa Senhora do Viso, em Vale Pereiro (ver caixa), ou o Núcleo Rural de Guribanes. Este lugar esteve mesmo ameaçado pela desertificação, mas graças à intervenção da Junta foi possível fixar mais famílias e preservar esta aldeia. “Só tinha um morador. Com os melhoramentos co-

meçaram a vir outros e agora vivem lá cinco famílias”, salienta o autarca. Com 750 eleitores, Mascarenhas tem vindo a perder gente, mas a autarquia continua a fazer investimentos em prol da população. O Centro de Dia, a construção de uma nova Estação de Tratamentos de Águas Residuais e a conclusão da rede de saneamento são algumas das obras com assinatura de António Mouro.

Lagar de Azeite resiste em terra de azeitona

“Vim para cá servir com 8 anos para casa de um padre. Depois fiquei cá toda a vida. Vem muita gente a este largo buscar água e também visitam a aldeia, que tem boas casas brasonadas. Gosto que venham pessoas de fora, dão mais movimento à aldeia”.

Jorge Guilherme - 67 anos

“ Actualmente há menos população em Mascarenhas. Antes vinha muita gente para a apanha da azeitona. Agora a agricultura dá pouco dinheiro e as pessoas vão deixando de cultivar. Eu fui emigrante, mas ainda tenho algumas oliveiras para me entreter”.

A lenda do Santuário Reza a história que no cume de um cabeço, junto à povoação de Vale Pereiro, a Senhora aparecera a um pastorinho e lhe mandara dizer aos moradores daquela terra que lhe edificassem sobre o alto daquele monte uma ermida em sinal da sua embaixada. Em troca rebentaria, naquele mesmo lugar, uma fonte de água, da qual ainda hoje se vêem vestígios, apesar da água ter desaparecido.

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NORDESTE RURAL

Outeiro abre museu património edificado e as memórias de gerações passadas. Para perpetuar a história desta terra, a Câmara Municipal de Bragança, em parceria com a Junta de Freguesia, abriu, no passado dia 20, o Núcleo Museológico de Outeiro. O novo espaço, instalado no edifício que já albergou a Câmara e a cadeira e que foi requalificado para o efeito, pretende ser um testemunho duradouro da história que marcou estas gentes. Aqui resiste-se ao despovoamento, assente num passado feito de momentos devastadores, mas também de glória. O museu de Outeiro vai funcionar em rede com os restantes museus espalhados pelo concelho, onde os visitantes podem encontrar a história e a identidade do povo bragançano. Museu de Outeiro abre no edifício da antiga Câmara e Cadeia

T.B.

História de uma das maiores freguesias do concelho de Bragança congregada no espaço que outrora acolheu a Câmara e a cadeia

Quem passar por Outeiro, no concelho de Bragança, vai poder conhecer os marcos históricos daquela que já foi uma das mais importantes freguesias do município. Longe vão os tempos em que Outeiro era um concelho fronteiriço, que integrava a linha de defesa e consolidação do reino, tendo ficado o valioso

Cadeira faz parte do espólio

Rio Frio – Bragança

Viagem à capital

Habitantes de Rio Frio em passeio

A Associação Cultural, Recreativa, Social e Desportiva de Rio Frio, com apoio da Câmara Municipal de Bragança, organizou uma viagem até Lisboa. A primeira paragem ocorreu no Santuário de Fátima, onde as pessoas aproveitaram para fazer as suas orações e visitarem o Museu Luz e Paz. Já na capital, os participantes juntaram-se num jantar convívio no Estádio da Luz, que contou com a presença dos filhos da terra que se encontram em Lisboa. No segundo dia, os transmontanos foram visitar Sintra, com paragem obrigatória no Palácio da Pena. O almoço realizou-se na Base Aérea de Sintra, onde, mais uma vez, os filhos da terra se juntaram ao grupo. A comitiva visitou, ainda, as instalações e o museu militar. No regresso, o grupo de viajantes passou pela Invicta.

Caldeireiro resiste em Vale de Frades FRANCISCO PINTO

Delmiro Gonçalves transforma o cobre em peças requintadas usadas na agricultura ou na lida doméstica A trabalhar numa pequena oficina situada nas traseiras da sua habitação, rodeado de várias peças de metal em tom alaranjado, Delmiro Gonçalves, 74 anos, é o último de uma geração de caldeireiros que ainda trabalha e molda as folhas de cobre, transformando-as em instrumentos requintados e úteis para a lavoura ou para uso doméstico. Da oficina do artífice, situada na pequena aldeia de Vale Frades, no concelho de Vimioso, ainda vão saindo algumas “alquitarras” – uma espécie de alambique para destilar aguardente – tachos, braseiras, candeeiros, caldeirões ou pequenos objectos decorativos. No entanto, a profissão de caldeireiro está a desaparecer. Na região ainda havia alguns artífices, mas restam um número reduzido de artesãos.

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Houve tempo em que esta profissão era nobre e alimentava muitas famílias, já que os instrumentos produzidos eram muito apreciados, não só pelos homens da terra, mas também pelas cozinheiras de renome e das casas mais abastadas. “Polvo cozido num tacho de cobre tem outro sabor, tornando-se mais apaladado. Enquanto a aguardente destilada numa alquitarra também é mais suave”, afiança Delmiro Gonçalves.

Objectos moldados pelo último caldeireiro de Vale de Frades são muito procuradas para decoração No passado, a procura de objectos em cobre era grande, pelo que os caldeireiros não tinham mãos a medir. “Tudo que era feito estava automaticamente vendido. Os recipientes de cobre eram muito utilizados na cozinha, tendo lugar de destaque para a confecção da famosa doçaria regional”, conta o artesão. Delmiro Gonçalves aprendeu a arte como o avô, tendo continuado a receber ensinamentos do seu pai. A

Delmiro Gonçalves, o último caldeireiro da região

família percorria feiras e mercados da região com os utensílios carregados em cima de mulas. Mais tarde, o artífice, que trabalha nesta arte desde os 10 anos, compra a sua primeira viatura, iniciando a difusão do negócio. Com a proximidade da fronteira com Espanha, houve uma procura mais significativa dos objectos em cobre fabricados pelos poucos caldeireiros da região da raia trasmontana. “ Eu prefiro trabalhar o cobre do

que sair para fazer trabalhos agrícolas. Na minha oficina, são manufacturamos todos os componentes, quer sejam para objectos em cobre polido, quer sejam em cobre martelado”, realça Delmiro Gonçalves. Actualmente, não há quem queira seguir as pisadas dos antigos caldeireiros e estes artefactos começam a perder terreno. No entanto, ainda há quem os compre para decoração de salas ou adegas.

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NORDESTE RURAL

Valiosa arte sacra FRANCISCO PINTO

Associação Terras Quentes descobriu retábulo quinhentista da segunda metade do século XVI A Associação Terras Quentes (ATQ) identificou uma importante peça de arte sacra. Trata-se um retábulo quinhentista, que terá sido pintado na segunda metade do século XVI e integra uma singular pintura a óleo, madeira de carvalho, com uma cena do Pentecostes. A peça foi encontrada no âmbito de um a trabalho de inventário de arte sacra levado a efeito na região trasmontana e promovido pela diocese Bragança – Miranda. “O achado foi feito na sacristia da capela de Santo António, em Freixo de Espada à Cinta. O painel encontravase em mau estado de conservação, no entanto a equipa de técnicos da ATQ conseguiu descobrir o autor do trabalho”, revelou o investigador e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Vítor Serrão. O autor do trabalho é António Leitão e esta é, apenas, uma das muitas obras do gótico espalhado pela região trasmontana. “Este painel tem uma valor significativo, porque se trata de uma pintura de elevada qualidade iconográfica no tratamento do tema do Pentecostes. O trabalho tem um valor acrescido, já que se trata de um pintor bastante enigmático”, acrescentou o investigador.

Riqueza arquitectónica identificada pela Associação coloca a região no mapa cultural nacional António Leitão nasceu em Castelo Bom (Beira Alta) por volta de 1530 e poderá ter falecido em Miranda do Douro. O artista teve formação superior, já que foi educado junto da Infanta Dona Maria, que o mandou para Roma aprender pintura, tendo vivido em Antuérpia. Aos 30 anos deslocouse para a região raiana, tendo deixado obra em Pinhel, Lamego e Vila Nova de Foz Côa. “O quadro, alusivo ao Pentecostes, ostenta, ainda, a sua estrutura

Preciosidade encontrada em Freixo de Espada à Cinta

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primitiva e mostra, a par da especificidades de estilo cromático, uma inesperada largueza em termos de composição. Em torno da Virgem Maria, ladeada de São Pedro, surgem mais de 28 figuras, dentro de um espaço clássico da planta do Pan-

teão de Roma”, explicou Vítor Serrão. No entanto, dada a sua riqueza arquitectónica, estas descobertos começam a colocar no mapa cultural nacional as regiões de Trás-os- Montes e Beirã, tendo em conta a qualidade das peças de arte sacra já inventariadas pela ATQ. Depois da inauguração do Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros, no passado mês de Maio, onde se encontram cerca de 80 peças que resultaram do trabalho de inven-

tariação e recuperação levado a cabo por algumas entidades, a Associação Terras Quentes trabalha, agora, na preparação de um equipamento semelhante em Vimioso. Segundo Carlos Mendes, “depois da solicitação da diocese Bragança – Miranda para que apoiássemos a autarquia de Vimioso, começámos em Junho com a recuperação de uma peça de Algoso que irá para o Museu de Arte”.

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NORDESTE RURAL

Confrarias promovem a marca Douro TERESA BATISTA

Confrades de diversas zonas do País visitaram a Região Património da Humanidade A beleza das paisagens e do património do Douro e os afamados vinhos foram o mote para a realização do Encontro de Confrarias Báquicas e Gastronómicas de diversos pontos do País. Representantes de 24 congregações participaram, nos passados dias 19 e 20 de Setembro, numa visita à Região Património da Humanidade, promovida pela Rota do Vinho do Porto. Durante o fim-de-semana, os participantes trocaram experiências e assumiram o compromisso de voltar ao Douro e levar esta marca além fronteiras. “Temos aqui gente que nunca veio ao Douro. Há confrades que se deslocaram de diversas regiões do

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Confrades visitam o Douro

País, do Algarve à Madeira. Tenho a certeza que vão reconhecer que o Douro tem produtos de excelência, como os vinhos, a gastronomia e a paisagem”, enalteceu o GrãoMestre da Confraria dos Gastrónomos e Enólogos de Trás-os-Montes e Alto Douro, António Monteiro. O chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, também salientou o sucesso desta iniciativa, que considera “mais uma forma de abrir esta região ao exterior”, impulsionando a economia local. “O Douro e as

confrarias têm que trabalhar em parceira, pois são os principais promotores das nossas regiões, dos nossos vinhos e da nossa gastronomia no mundo inteiro”, acrescentou o responsável.

Confrarias podem ser um veículo importante de promoção dos encantos do Douro A importância da actividade das confrarias na divulgação dos produtos nacionais também foi enaltecida pelo Mestre Procurador da Confraria dos Enófilos da Região Demarcada do Douro, José Tijoleiro. “Não basta fazer confrarias, é fundamental que elas sejam activas e que desempenhem o seu papel”, sublinhou o responsável. A par da visita, os representantes das congregações ligadas ao vinho e gastronomia participaram, ainda, num colóquio subordinado ao tema “O Papel das Confrarias na Divulgação dos Produtos e Eventos Regionais”. No final do encontro, o presidente da Rota, António José Teixeira, fez questão de enaltecer a boa adesão das confrarias. “As entidades estão a adaptar-se ao acordar do Douro, o que já não era sem tempo”, concluiu o responsável.

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Tierra, Giente i Lhéngua A LA CUMBERSAQ CUN

Fernando de Castro Branco, un grande poeta de Dues Eigreijas. Muita beç se diç que las tierras nun conhécen ls sous filhos, nien se dan de cuonta de cumo las lhieban al cuolho pul mundo i neilhas asséntan sues raízes. Cuido que muito desso se passa cun Fernando de Castro Branco, seia an relaçon a la sue tierra, Dues Eigreijas, seia an relaçon a la Tierra de Miranda. Ye un ato de justícia tapar esse buraco i por esso mos fumus a la cumbersa cul poeta i assi cada beç mais mirandeses puodan benir a coincer la sue obra i a tener aprécio por eilha. Nacido an 1959, an Dues Eigreijas, Fernando Castro Branco studou pula tierra de Miranda i apuis por Bergáncia i pul Porto. Nesta cidade antrou pa la Faculdade de Lhetras, an 1977, ende sacando l curso de Lhénguas i Lhiteraturas Modernas – Studos Pertueses i Franceses. Zde 1981 ten sido porsor de l ansino secundairo an scuolas de Penafiel, Porto, Bila Real i Bergáncia. Eiqui ansina agora, na Scuola Secundaira Eimídio Garcia. Pul camino fizo l mestrado an Lhiteratura Moderna i Contemporánia, cula tese Poética do Sensível em Albano Martins (publicada por Roma Editora, 2004). Agora ten yá l sou doutoramiento mui adelantrado, na mesma Faculade, an Lhiteraturas i Culturas Románicas, stando a purparar la tese subre la obra de Adolfo Casais Monteiro, grande poeta i filósofo de l Porto. L que eiqui anterbistamos nun ye l porsor ou académico, mas l poeta Fernando de Castro Branco, esse mesmo que yá publicou ls lhibros de poesie: Alquimia das Constelações, 2005; Nome dos Mortos, 2006; Biografia das Sombras, 2006; Estrelas Mínimas 2008; Plantas Hidropónicas 2008; Marcas de Verões Partidos, 2009; Arte do Espaço, 2009. Estes dous redadeiros salírun antegrados an A Carvão – Poesia Reunida, 2009. Para mi, la çcubierta de Fernando de Castro Branco ampeçou pula sue poesie i lhougo me afiç a gustar daqueilha poética:

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se deixe quedar pul camino. Poetas assi, son ua proua para todos ls mirandeses i ua mais balie pa la cultura nacional i mirandesa. Nun lo bamos a squecer, nien a calhar, que sien poesie, seia an que lhéngua fur, la bida deixa de respirar. Amadeu Ferreira

trabalhada, mas tan simples; depurada até la miolha, mas tan chena de bida; eilaborada, mas tan znuda de artefícios einúteles; cumpletamente colgada de las palabras, mas cumprometida cula bida; ounibersal, mas antegralmente mirandesa. Ye an Dues Eigreijas que la poesie de Fernando Branco nace pa l mundo, ende bota raíç, ende respira, ende se le splica l mundo, ende le cuntínan a falar las pessonas que ama i l lhieban pula mano, bibas inda que muortas, puis essa poesie amostra bien que solo se mos muorre l que queremos que se muorra. Un die destes hei de lhebar mais loinge esta análeze, que eiqui nun hai campo para mais. Nun tengo dúbedas an dezir que Fernando de Castro Branco ye l mais grande poeta mirandés an lhéngua pertuesa, a la par de Manuol Sardina, este yá ne l seclo XIX. Stou cierto de que un die há-de oubir la boç de la tierra i la sue giente na lhéngua que ye la deilhes, aqueilha que melhor ls diç. Mas esso percisa de tiempo i Fernando de Castro Branco inda nun chegou al pico de la muntanha de la sue criaçon poética. Bamos-lo acumpanhando na fuorça de la sue criaçon i dando-le ua upa para que nun

Fuolha Mirandesa (FM) - Acabeste de publicar l mais de ls tous poemas nun solo lhibro. Porquei le deste l nome de Carvão, que yá ben de l tou segundo lhibro, Marcas de Verões Partidos? Fernando de Castro Branco (FCB) – Dei-le esse nome para marcar ua eideia de fuorça, quiero spressar que nun quiero ua belheza de aparecéncia, platónica, mas ua belheza scundida atrás dua anti-belheza, ua poesie al pie la prosa. Carbon tamien de la pintura a carbon, clarica, bien acesa, mas simpres. Seco, tamien, sem augarielhas nien ólios a scorrer na lhéngua. FM – “Um poema vive destas pequenas mortes. Alimenta-se de nevoeiros

i sangue ressequido”. [“O que fica”, in Marcas de Verões Partidos]. Fala-mos de la tue arte poética. FCB - Trabalho apaixonado de la lhéngua, mas tamien que an cada poema miu haia algo de la mie carne, de l miu sangre, de la mie bida, de la mie mimória. Cuido que se metir un cachico de mi an cada poema el será anton un poema bibo. Scribo-lo cumo quien le diç “alhebanta-te i camina”. Fingimento poético, si, claro, mas tamien outentecidade, lhiteratura biba, como dezie José Régio. Spressar l que bai por dentro, mas tamien quemunicar. Sien remissacos que naide antende, mas tamien sien cedéncias ne l miu trabalho stético i artístico. FM – Ne ls tous poemas faziste casa para alhá morar muita giente. Un de ls tous lhibros até se chama O Nome dos Mortos. Quien son essas pessonas i quei te dízen? FCB - Son ls mius muortos. De família, mas nien solo, tamien mestres que muito me ansinórun cumo l miu mestre, padre,

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LA FUOLHA MIRANDESA >>

adonde se mantenga la proua i l amor pul rincon natal. Cuido que nesta altura ye ampossible de fazer mais do que tu i outros mais teneis feito. Hai que dar continidade al buosso trabalho de amplantacion, cunsolidacion i alhargamiento als públicos mais moços. Lhuitar para que l mirandés deixe de ser bisto como algo eisótico i angraçado para ser bisto como simplesmente la segunda lhéngua ne l territóiro cuntinental.

amigo i bezino, l Padre Mourinho, ou José Augusto Seabra, miu porsor na Ounibersidade i grande mestre na lhiteratura. Mas esse lhibro ye dedicado a miu abó materno, Ernesto de Castro, un home sábio i justo; cun el daprendi quaije todo, ls outros mestres i lhibros solo acabórun l cachico final. FM – Sós mirandés, de Dues Eigreijas, i esso salta de la tue poesie. Quier dezir que la poesie ten raízes cumo las arbles, inda quando bola? FCB - Tenes toda la rezon, nessa tue pregunta tan sábia. Cuido que tengo un poema an que falo de “paixarinas cun raízes nas alas”. Quaijeque solo scribo poesie an Dues Eigreijas, nas férias. Perciso sentir las raízes de la casa, de ls, muortos, de ls mius perros, de las nuossas streilhas, conheço las casas, ls páixaros, ls caminos, las huortas, las binhas, ls trigales, ls centenos, las arbles, las peinhas. Deilhi puodo falar de l mundo, mas nun hai mundo sien eilhi, sien las raízes. I agora, que bou para bielho, cada beç bou mais a Dues Eigreijas, la mie pátria, cumo la de Torga, miu mestre tamien, era S. Martinho de Anta. FM – Yá stás cumbencido de que tou abó tenie rezon quando dezie que “o tamanho do mundo era inquietação / de ociosos, de gente sem asas para alma de pássaro” ou inda, falando de l riu de la tue aldé, inda dizes “eu queria a todo o custo ir nele para o mundo.” [“O Tamanho do Mundo”, in Plantas Hidropónicas?]. FCB - Si, miu abó tenie toda la rezon, i cada beç stou mais cumbencido disso. La grandeza stá andentro de nós i nó por fuora. Tu sabes que Fernando Pessoa dezie que la seinha de l porbincianismo pertués era star siempre a falar de las grandes cidades, puis que un home ounibersal ten todas las cidades andentro del. You gusto pouco de biajar, sou oubrigado pula família i puls cumbites lhiterairos. Las férias que mais me gústan ye star an Dues Eigreijas a la selombra dun freixo, nun cerrado, a oulhar l nuosso cielo, a oubir ls páixaros, culs mius perros a la buolta a lhamber-me l nariç. Daprendi isso, cumo te digo, cun miu abó, que dezie: “la biaje que you mais gusto de fazer ye ir até las Canhas a ber la mie huorta”. I iba todos ls dies. Regaba ua lheira de cada beç, para tener pretesto para alhá ir todos ls dies. Se nun fusse, dezie el, las plantas chorában i nun dában fruito. La berdade ye que tenie las bóbedas mais grandes, las maiores rabas, ls maiores pumientos, tematos i cebolhas. Apostaba muita beç i ganhaba quaije siempre. Acabei por ir, ye berdade. Mas, como dezie miu abó ne l poema, tengo l mundo andrentro de mi. Leio ls poetas de todo l

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mundo i digo-te, i nun cuides que ye baidade, scribo de Dues Eigreijas para Pertual, pa l mundo. L poeta quando parte pa l poema ten que ser cun coraige i arrogança de que bai a criar algo que anté ende inda naide l criou assi. Hai melhor, muito melhor, mas armano al miu poema nó. Se nun pensar assi, ou quando sentir que nun sou yá capaç, paro. Arrimo la pruma. FM – “Um dia, parti. Fui calado estrada fora / e durante muito tempo mal pude olhar para trás”. [“Naquele Tempo”, in Estrelas Mínimas]. Cuidas que ye possible tornar, yá que “O Sol diz-me que há sempre uma possibilidade de regresso” [“Entropia”, in Estrelas Mínimas]? FCB - Angraciado cumo stás a citar ls mesmos bersos que la crítica Maria Augusta Silva tamien citou nun testo que screbiu subre Estrelas Mínimas, ne l Jornal de Notícias i Diário de Notícias. Na berdade parte l cuorpo mas quedamos na mimória, na lhembrança i até na remenicença. Nós salimos, mas las personas que amamos, ls perros, las bistas, l cielo de l Praino, las rues, las casas a sbarrulhá-se ban cun nós, ban andentro de nós. Assi te digo que na dialética de las tues citaçones, hai uma síntese que ye esta: na berdade nunca chegamos a salir destas fragas, deste puolo, deste friu, deste aire.

lában siempre grabe. Mius pais éran eimigrantes an França, you fiquei, porque mie mai metiu-se-le na cabeça que you tenie que tirar um curso. I eilha acertou. Na berdade l mirandés faç parte de l miu die a die, de las mes mimórias. Mas nunca l cheguei a falar. FM – Cumo ancaras l que ten sido feito an relaçon a la lhéngua i quei achas que se habie de fazer? FCB - Nun nego que até hai bien pouco tiempo nun acumpanhaba l que se staba a fazer pul mirandés. A nun ser un momento ou outro que te oubi a ti, ou a mais dous ou trés, falando un cachico na telbison. Mas cumo tu sabes assi la cousa resulta pouco natural, falta-le l contexto, las repuotas de ls recetores. Las personas achában ua cousa angraçada, cuido que la tomában cumo algo squesito i eisótico. Fruito de l nuosso coincimiento acabei por saber dun cunjunto mi grande de einiciatibas, trabalho an perfundidade, i assi, cuido que nun solo quedará un magnífico acerbo artístico, cultural, lhiterairo i decumental, cumo talbeç se crie l antresse de muitos moços que anque l mirandés nunca seia yá la sue purmeira lhéngua, poderá ser ua outra lhéngua

FM – Diç Italo Calvino de la poesie de Tonino Guerra: “L Miel ye un lhibro que se tornará mais guapo a cada anho que passar i deiqui a cien anhos muitos daprenderan romagnolo para ler ne l oureginal la jornada de ls dous bielhos armanos” [O Mel, ed. Assírio & Alvim]. Hai ua lhiteratura mirandesa an custrucion. Para quando un lhibro de poemas, oureginal, an mirandés? Podemos tener essa sprança? FCB - Si na berdade beio que hai uma lhiteratura mirandesa an custrucion, esse ye mais un serbício einestimable que tu stás a fazer pula nuossa tierra i la nuossa giente i cultura. Agora un lhibro miu oureginal an mirandés ye algo mais cumplicado. You sinto la poesie cumo um matrimónio mie fuorte antre mi i la lhéngua pertuesa. Tengo ls sous ritmos, las sues sonoridades, las sues melodies, la sue música andentro de mi, ne l miu sangre. Puodo-te dezir que ye la lhéngua que me trai l poema mais do que you l busco. Ye ua relaçon eirótica, se scribir na outra lhéngua, mesmo na lhéngua de ls mius abós, ye cumo se la stubisse a anganhar. Depuis, cumo nun adomino bien la scrita nien muito bocabulairo mirandés iba-me a sentir lhemitado na mie spressibidade. Ampecemos para yá cun las magníficas traduçones que tu tenes feito de la mie poesie i adepuis, cun este treino que stou a tener cuntigo, quien sabe se un die la lhéngua mirandesa tamien nun me pide i ampon poemas? Anterbista feita por Amadeu Ferreira

FM – “e nós subíamos pelas tuas palavras / até aos montes, folheando páginas de terra / escritas no Planalto” [“Caçando os Caminhos”, in O Nome dos Mortos]. Cunta-mos cumo ten sido la tue relaçon cula lhéngua mirandesa? FCB - Solo cumo oubinte. Deliciado oubindo-la an sou cuntesto, ls mais bielhos falando de sue bida, de l trabalho, fazendo caçuada antre eilhes, jogando al chincallhon. Na berdade, nien sei bien porquei, nunca calhou de la falar. Ls mius dous ou trés amigos mais chegados tamien nun la falában. I mius abós, yá bés tu, cumigo fa-

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CULTURA

“Um livro, um filho” BRUNO MATEUS FILENA

“O que eu ouço, esqueço; o que eu vejo, lembro; e o que eu faço, aprendo”, Confúcio A turma do 2ºB da Escola do 1º Ciclo do Campo Redondo, do ano lectivo de 2008/2009, apresentou dia 22, no auditório do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, em Bragança, o trabalho desenvolvido ao longo de um ano. Trata-se de um livro “concretizado em sala de aulas”, com poesias de temáticas diversificadas, referentes a várias actividades como, por exemplo, o Dia da Mãe ou o Natal”, refere Teresa Correia Fernandes, professora no ano lectivo anterior. Entretanto colocada numa outra escola, confessa visivelmente emocionada: “dói-me por não poder continuar a trabalhar com eles”. Este livro surgiu no âmbito do Projecto Curricular de Turma, num ano em que, “surgiram trabalhos lindos e invulgares para a idade, que para durarem, deviam e mere-

Forum Theatrum Sacanas sem Lei Até dia 30 de Setembro, Sala 1 ABC da Sedução Até dia 30 de Setembro, Sala 2 Sem Provas Até dia 30 de Setembro, Sala 3 Centro de Arte Contemporânea Graça Morais Graça Morais Sagrado e Profano De 30 de Junho a 15 de Outubro Paula Rego Na Colecção Manuel de Brito De 30 de Junho a 15 de Outubro

Música

Teatro Municipal Drugstore Cowboy Quartet Dia 1 de Outubro, às 21h30

MACEDO DE CAVALEIROS Música Centro Cultural Festival de Folclore Dia 3 de Outubro, às 21h00

Livro concretizado na sala de aula orgulha alunos e professores

ciam ser registados”, “assim, nasceu a ideia de compilar as realizações dos alunos”, refere a professora, aproveitando para agradecer às três encarregadas de educação que “abraçaram este projecto, Sónia, Ana Cristina e Conceição, tornando-o possível”. Alice Lopes, membro da direcção e responsável pelo 1º Ciclo, afirma que “esta obra foi produzida porque a sua professora se empenhou seriamente, sonhou e o sonho realizou-se”. Também o empenho dos pais foi notório, declara, nomeadamente, algumas mães que fizeram o trabalho de digitalização de imagens e textos. “Uma obra com conteúdo e graficamente bem conseguida, que se deve, em grande parte, agradecer à autarquia, já que foi ela a responsável pelo financiamento da impressão do livro”, refere Alice Lopes.

no”

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

BRAGANÇA Cinema

Exposições

“É sexta-feira um dia de Outono é dia de brincadeira com a neve como ador-

O mais novos dominaram as atenções

AGENDA CULTURAL

(Raquel Rebelo Castela)

Presentes no lançamento, além dos inúmeros encarregados de educação e seus filhos, os autores do livro, estavam Jorge Nunes, presidente da Câmara Municipal de Bragança, e Fátima Fernandes, vereadora da Cultura. No seu discurso, o autarca referiu que “este é um livro de memória, que integrará os currículos dos jovens que nele colaboraram, um livro positivo que demonstra a dedicação e o empenho que os professores colocam nos nossos alunos, no sentido de garantir que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje”. Num evento animado pelas muitas crianças presentes e que teve, sensivelmente, a duração de uma hora, a apresentação do livro iniciou-se com um momento musical protagonizado por dois professores, Vasco e Mário. Depois os discursos e logo após, um filme realizado a partir de uma história em poesia, intitulada “A princesa e o violoncelo encantado”. Seguiu-se a declamação de quadras retiradas do livro, por parte dos próprios meninos. O acontecimento terminou com a distribuição de livros às crianças e encarregados de educação, uma oferenda de surpresas aos autores, e uma sessão de autógrafos dada pela professora Teresa Correia Fernandes.

TORRE DE MONCORVO Cinema

Cine-Teatro A Proposta Dias 1 e 3 de Outubro, às 21h30

Exposição

Museu do Ferro Vestígios... Património Arqueológico e Arquitectónico da Região de Moncorvo Até dia 30 de Setembro

Diversos

Centro de Dia da Sta. Casa da Misericórdia Leitura a Idosos: A Professora Dia 6 de Outubro, às 15h00

VIMIOSO Exposições

Casa da Cultura Artesanato Local Exposição permanente

VILA REAL Exposições

Museu do Som e da Imagem Cinco décadas de televisores em Portugal De 2 de Agosto a 31 de Outubro Teatro de Vila Real Sala de Exposições Douro Jazz 2008 Exposição de Fotografia de José Luís Santos Até dia 31 de Outubro

Música

Teatro de Vila Real - Café Concerto Nokas e Zé Lima Dia 30 de Setembro, às 23h00 Wondersfools & Pat Dia 1 de Outubro, às 23h00 João Nuno Kendal Duo Dia 5 de Outubro, às 23h00 João Mortágua e Uriel Dia 6 de Outubro, às 23h00 Teatro de Vila Real Drugstore Cowboy Quartet Dia 3 de Outubro, às 22h00

25

CULTURA

Armando Queijo Honoris Causa

Macedo de Cavaleiros

Ala mais cultural

V.M.

Conselho Ibero-Americano distingue Qualidade e Excelência Educativa Armando Queijo foi distinguido e laureado, no mês passado, na cidade de Lima no Peru, pelo Conselho Ibero Americano em Honra à Qualidade e Excelência Educativa e pela Academia Mundial de Educação, com o título académico Doutor Honoris Causa. O laureado é sobejamente conhecido. Foi presidente do conselho directivo do Instituto Piaget e esteve na origem do lançamento e afirmação dos Campus Académico e Universitário de Macedo de Cavaleiros e Mirandela, onde desenvolveu e continua a desenvolver um trabalho notável ligado ao ensino superior e ao integral desenvolvimento da região. Na origem da atribuição do título Doutor Honoris Causa esteve os “relevantes e altos serviços prestados na educação e na formação de jovens quadros superiores, bem

Música tradicional encheu as ruas de Ala

S.C.

Armando Queijo com entidades oficiais do Peru

como pelo contributo dado para o desenvolvimento económico, social e cultural da região”. De referir ainda que, Armando Queijo foi também agraciado com o título de Maestria em Tecnologia Educativa, considerando o seu destacado profissionalismo, a sua capacidade de direcção e de gestão e o contributo dado para a qualidade e excelência educativa em solo Ibero

Americano. Actualmente, Armando Queijo desenvolve a sua actividade no Campus Universitário de Mirandela do Instituto Piaget, onde o trabalho desenvolvido tem sido brilhante e que em muito tem contribuído para a divulgação e a cada vez maior afirmação da cidade de Mirandela no contexto regional transmontano e alto-duriense.

O Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros, os Toca a Bombar, os Bombos de Ala, os Caretos de Podence, a Banda de Latos de Bagueixe, a Associação Filarmónica, Recreativa e Cultural do Brinco, a Banda 25 de Março e a AJAM – Associação Juvenil dos Artistas Macedenses marcaram presença, no passado dia 20, em Ala, no concelho de Macedo de Cavaleiros. A segunda edição do encontro levou, assim, a palco verdadeiros exemplos da riqueza cultural da região, patentes nos espectáculos de dança, teatro e música protagonizados pelos oito grupos que animaram as ruas e as gentes de Ala e de todo o concelho de Macedo de cavaleiros.

SAÚDE

Inês Veiga*

Novo comprimido natural à base de extractos de pinheiro francês ajudou homens a terem melhores erecções e o dobro da actividade sexual Um comprimido com extractos de pinheiro marítimo francês pode ser uma nova esperança para os homens com disfunção eréctil. O segredo está nos componentes biologicamente activos do pinheiro martítimo francês (os falvonóides) que estimulam a produção de óxido nítrico (uma substância natural produzida pelo corpo) provocando um relaxamento dos vasos sanguíneos e um consequente

26

Pinheiro francês ajuda a tratar disfunção eréctil aumento do fluxo de sangue por todo o corpo. O pinheiro francês é uma espécie que se desenvolve exclusivamente na costa sudoeste de França e de onde é extraído o Pycnogenol, que em conjunto com a L-arginina - um aminoácido muito usado em comprimidos para a disfunção eréctil – compõe a associação patenteada e clinicamente testada deste comprimido. Este suplemento alimentar, Prelox, foi testado num grupo de 50 homens1: aqueles que o tomaram relevaram sinais de melhoria relativamente aos outros que tomaram outros comprimidos sem substancia activa. Os homens que tomaram Prelox, que se encontra disponível em farmácias, revelaram ter tido erecções normalizadas e o dobro da actividade sexual. Outro estudo realizado nos Estados

Unidos, citado pelos produtores deste comprimido, avaliou o efeito de Prelox em 37 homens com disfunção eréctil ligeira. Resultado: em apenas 6 semanas, 81% dos homens obteve um aumento no índice internacional da função eréctil – indicador que mede o nível de ereção necessária para que o paciente inicie, mantenha e finalize a relação sexual.

tes da relação sexual, Prelox restaura a função sexual permanentemente e permite reagir espontaneamente perante uma estimulação sexual. Além disso, no referido estudo feito a um grupo de 50 homens não foram detectados quaisquer efeitos secundários diferentes entre os homens que tomaram Prelox e os que não tomaram.

Uma solução natural e sem efeitos secundários

1 – O estudo referido designa-se “Improvement of erectile function with Prelox: a randomized, doubleblind, placebo-controlled, crossover trial”, publicado no International Journal of Impotence Research e no European Drug Research

Os produtores deste comprimido, a Horphag Research, garantem que, ao contrário de outros medicamentos utilizados para tratar a disfunção eréctil que devem ser convenientemente administrados 30 minutos an-

* Farmacêutica

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

3

III Divisão Série A

Vencer derby e atingir a liderança

MIRANDELA BRAGANÇA

1

Estádio São Sebastião Árbitro: Pedro Mesquita (A.F.Vila Real) EQUIPAS Norinho Jonas Muller Adriano Pires (Maktar, 46´) José Luís (Ivo Calado, 46´) Rui Lopes Rui Borges Vaguinho (Álvaro, 67´) Aires Nelo

Ximena Pedrinha Silvio Rui Gil Fernando Silva Pinhal Fábio Pinto (Toni, 67´) Móbil Mirco Marco Fontoura (Valadares, 55´) Badara

TREINADORES Carlos Correia

António Miranda

Golos: Marco Móbil, 36´, Vaguinho, 61´, Maktar,  64´, Aires, 90´ Disciplina: Amarelos: Fernando Silva (48´, 89´), Marco Móbil (53´), Valadares e Muller (59´), Rui Borges (75´), Manú (83´). Aires (90´) e Norinho (90´+4´); Vermelho: Fernando Silva (89´, duplo amarelo).

Entusiasmo nas bancadas do S. Sebastião

FERNANDO CORDEIRO Podemos dividir este derby, pautado pela correcção e competitividade, em duas metades muito distintas separadas pelo intervalo. A primeira em que o espectáculo não foi muito brilhante, com as equipas a arriscar muito pouco, preocupando-se mais em não errar do que em criar, e uma segunda parte em que as equipas arriscaram como lhes competia e o espectáculo foi total.

8

6

18

17

25 26

18

27

21 34

Em ambas as metades, os locais foram mais empreendedores e perigosos, pelo que o resultado ao intervalo soava a injustiça, apesar da bola no ferro de Fábio Pinto e do muito mérito de Marco Móbil no golo. No tempo complementar, os alvi-negros estiveram endiabrados e avassaladores, sendo justos vencedores. Aos 18’, Nelo consegue isolar-se na cara de Ximena, mas desperdiça por cima. Zé Luís, aos 26,’ em excelente posição vê Ximena a brilhar,

48

38

3

9

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

negando-lhe o golo para canto. Em contra- ataque muito bem gizado e em alta velocidade, aos 36’, Badara assiste Marco Móbil e este não desperdiça, mantendo a tradição de marcar no derby. Em cima do apito para o descanso, Vaguinho tem um remate forte e colocado, com o keeper forasteiro a brilhar. O intervalo fez bem aos pupilos de Carlos Correia. Aos 61’, Aires desperdiça excelente ensejo, mas Vaguinho corrige, estabelecendo o empate, que Makhtar desfaz para a vantagem, aos 64’, num excelente remate de cabeça, a pedido de Rui Borges. Rui Lopes e Aires protagonizam um dos melhores lances do encontro, aos 90’, com Aires a finalizar, assinando o resultado final.

III Divisão Série B

Dois remates, um golo O golo de cabeça de Arturinho, aos 10”, fez o resultado do jogo em Santa Maria de Oliveira. Cruzamento da esquerda de Leal e a defesa visitante deixou o ponta de lança à vontade para fazer o golo. Pela frente havia 80+4. O Moncorvo assumiu a dianteira, mas não conseguiu qualquer bola na rede, apesar das inúmeras oportunidades. Outro problema para os rapazes de Trás-os-Montes foi o sintético em mau estado. A bola saltava muito e era difícil construir jogadas de futebol ao primeiro toque. Antes do intervalo, 2º remate com perigo dos rapazes da casa, mas sem resultado. A 2ª metade só deu Moncorvo, mas com tantas falhas é impossível fazer golos. O juiz da partida teve uma tendência nas bolas divididas, dando tudo a favor da Oliveirense. Por isso, nota negativa, apesar de não ter interferido

1

OLIVEIRENSE MONCORVO

0

Sintético de Santa Maria de Oliveira Árbitro – Hélder Branco (Porto) EQUIPAS Freitas Chibas China Duarte Nuno Sousa Leal (Paulinho 83”) Ricardinho (Moisés 69”) Tiago (Daniel 57”) Arturinho Pedro Moreira

Victor Leandro Teixeira Glauber Zé Borges Filipe (Fernando 46”) Paulo Dores (Pinto 80”) Joca Elísio Jaime Baba (Alexandre 46”)

TREINADORES António Amolgado

Sílvio Carvalho

Golos: Arturinho 10” Disciplina: Tiago 26”, Elísio 46”, Sousa 50”, Pedro Moreira 63”, Pinto 86”, Alexandre 90+2

no resultado final. Fica aqui mais um exemplo do problema dos jogos das equipas transmontanas na zona do Minho, em que, na dúvida, se beneficiam as equipas da casa. Curioso foi o desabafo do mestre Sílvio no final do jogo: “ preferia ter 0 pontos na serie A”.

Festa rija no 1º golo alvi-negro

27

NORDESTE DESPORTIVO



CLASSIFICAÇÕES Liga Vitalis

Liga Sagres

P

J

18 16 13 10 10 7 6 6 5 5 5 5 5 4 4 3

6 6 6 6 6 6 5 6 6 5 6 5 5 6 6 6

1 Gil Vicente 2 Feirense 3 Portimonense 4 Beira-Mar 5 Oliveirense 6 Freamunde 7 Santa Clara 8 Desp. Aves 9 Sp. Covilhã 10 Carregado 11 Penafiel 12 Fátima 13 Varzim 14 Trofense 15 Estoril 16 Chaves

P

J

10 10 10 9 8 8 8 7 6 5 5 5 5 4 3 3

5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Gil Vicente  1-1  Fátima Penafiel  1-0  Sp. Covilhã Carregado  0-0  Desp. Aves Chaves  1-1  Estoril Beira-Mar  1-0  Oliveirense Freamunde  2-1  Varzim Trofense  0-3  Portimonense Santa Clara  1-1  Feirense

V. Guimarães  28/09  U. Leiria V. Setúbal  0-1  P. Ferreira Benfica  5-0  Leixões Olhanense  0-1  Sp. Braga FC Porto  1-0  Sporting Belenenses  12/10  Nacional Marítimo  1-2  Naval Rio Ave  0-0  Académica

Nacional Juniores B

III Divisão Série B

Classificação

Classificação P 7 6 6 5 5 4 4 4 4 1 1 1

Clubes

J 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Resultados

1 Varzim 2 Padroense 3 Freamunde 4 Diogo Cão 5 V. Guimarães 6 Vizela 7 Sp. Braga 8 Régua 9 Rio Ave 10 Fafe 11 Limianos 12 GD Cachão

P 13 13 9 8 7 7 7 7 6 6 3 0

Próxima Jornada

J 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Valenciano  0-0  Limianos Marinhas  1-0  Morais FC Mirandela  3-1  Bragança Macedo de Cavaleiros  2-0  Santa Maria FC Amares  1-1  Fão Montalegre  1-1  Maria da Fonte

Nacional Juniores C 3ª. Jornada

1 V. Guimarães 2 Bragança 3 Sp. Braga 4 Vizela 5 Varzim 6 Ribeirão 7 AD Barroselas 8 Gil Vicente 9 Marinhas 10 Chaves 11 Famalicão 12 ARC Paçô

P

J

9 9 7 6 6 4 3 3 3 3 0 0

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

Resultados Ribeirão  0-1  Marinhas Sp. Braga  2-1  Famalicão Bragança  3-0  Gil Vicente V. Guimarães  6-0  Chaves ARC Paçô  0-5  Varzim Vizela  1-0  AD Barroselas

Diogo Cão  2-2  Varzim Régua  1-4  Fafe Padroense  4-1  Vizela Rio Ave  2-1  V. Guimarães Freamunde  2-0  Sp. Braga Limianos  3-1  GD Cachão

Próxima Jornada

De futebol, só o resultado! Tarde de futebol pouco ortodoxo que os locais desejarão rapidamente esquecer, mas repetir muitas vezes o resultado. Enquanto que, os forasteiros desejarão repetir o acerto na recuperação de bola, mas esquecer a incapacidade de não se aproveitarem desse facto. Nunca tínhamos visto uma tarde tão desastrada dos macedenses a acusar o último jogo e a conviver mal com a pressão de ter de ganhar. Mesmo os “certinhos infalíveis” entregaram, de “mão beijada”, a bola ao adversário proporcionando-lhe espaço para aproximações, pelo menos uma vez. Valeu a estrelinha que lhes faltou na taça e no derby, não desperdiçando o penalti e concretizando um lance de levantar qualquer estádio, pela perfeição da construção e assistência, e pela forma subtil e automatizada do disparo, intencional, colocado e indefensável. Ficou provado que estas equipas estão ainda em fase de construção, ajustando arestas que as impedem de apresentar uma dinâmica já personificada, padronizada,

2

MACEDO STA. MARIA

0

Jogo no Estádio Municipal de Macedo Árbitro da A. F. Porto, Pedro Estela EQUIPAS Tiago Gil Bernardino Didácio Corunha Eurico (cap) Branco Wivisson (Luís Gancho 41’) Luís Carlos Jaló (Tomané 68’) Toninho Eduardo

Salgueiro Magalhães Tico Zé Pedro Tiago Vendu Celso Piloto (cap) Fábio (Christophe int) Bruno Silva (Tiago Torres int) Lamosa

TREINADORES Rui Vilarinho

João Salgueiro

Golos: 2-0 ao intervalo – 1-0 Corunha g.p. 25’, 2-0 Jalo 34’ Disciplina: Corunha 1’, Eduardo 45’, Toninho 57’, Gancho 63’, Branco 72’; Magalhães 13’ e 27’ (c.v. p/acum), Fábio 24’ (g.p.), Salgueiro 75’, Venu 87’ – c.v.

regular e matadora, e daí a diametralidade exibicional. Faltando aos trasmontanos apenas a simbiose exibiçãoresultado, para se tornarem candidatos naturais ao G6. E aos forasteiros um patrão que afine, controle e direccione a propulsão irrequieta e irreverente do seu jovem conjunto, pela objectividade concretizadora. Quanto aos árbitros, excelência técnica e um desastre disciplinar, será que há ordens do alto para causar receitas… ou a tarde foi mesmo apenas má para todos os que pisaram o relvado?!...

Próxima Jornada

Sp. Braga  04/10  Diogo Cão GD Cachão  04/10  Freamunde Varzim  04/10  Padroense Fafe  04/10  Rio Ave V. Guimarães  04/10  Limianos Vizela  04/10  Régua

Rebordosa  11/10  Leça Serzedelo  11/10  Infesta Famalicão  11/10  Amarante Torre Moncorvo  11/10  Pedrouços Vila Meã  11/10  AD Oliveirense Fafe  11/10  Joane

9 7 7 6 5 4 4 4 3 1 0 0

Resultados

Clubes

Resultados

Joane  3-3  Rebordosa Leça  0-1  Serzedelo Amarante  1-1  Vila Meã Pedrouços  0-3  Fafe Infesta  1-1  Famalicão AD Oliveirense  1-0  Torre Moncorvo

J

Classificação

5ª. Jornada

3ª. Jornada

1 Mirandela 2 Maria da Fonte 3 Amares 4 Macedo de Cavaleiros 5 Valenciano 6 Limianos 7 Montalegre 8 Marinhas 9 Bragança 10 Fão 11 Santa Maria FC 12 Morais FC

P

Limianos  11/10  Montalegre Morais FC  11/10  Valenciano Bragança  11/10  Marinhas Santa Maria FC  11/10  Mirandela Fão  11/10  Macedo de Cavaleiros Maria da Fonte  11/10  Amares

Oliveirense  04/10  Chaves Estoril  04/10  Beira-Mar Desp. Aves  04/10  Gil Vicente Fátima  04/10  Carregado Sp. Covilhã  04/10  Trofense Portimonense  04/10  Freamunde Feirense  04/10  Penafiel Varzim  04/10  Santa Clara

Sp. Braga  03/10  V. Setúbal Académica  02/10  Marítimo Sporting  04/10  Belenenses Olhanense  04/10  FC Porto Leixões  04/10  U. Leiria Naval  03/10  Rio Ave Nacional  05/10  V. Guimarães P. Ferreira  05/10  Benfica

Clubes

Próxima Jornada

Próxima Jornada

Próxima Jornada

1 Joane 2 Serzedelo 3 Fafe 4 Vila Meã 5 Amarante 6 AD Oliveirense 7 Leça 8 Rebordosa 9 Torre Moncorvo 10 Famalicão 11 Infesta 12 Pedrouços

Clubes

Classificação

Resultados

Resultados

Clubes

3ª Jornada

Classificação

Classificação 1 Sp. Braga 2 Benfica 3 FC Porto 4 Rio Ave 5 Sporting 6 P. Ferreira 7 U. Leiria 8 Olhanense 9 Leixões 10 Nacional 11 Marítimo 12 Belenenses 13 V. Guimarães 14 V. Setúbal 15 Naval 16 Académica

III Divisão Série A

5ª. Jornada

6ª. Jornada Clubes

III Divisão Série A

Marinhas  04/10  Vizela Famalicão  04/10  Ribeirão Gil Vicente  04/10  Sp. Braga Chaves  04/10  Bragança Varzim  04/10  V. Guimarães AD Barroselas  04/10  ARC Paçô

Futsal - I Divisão 3ª. Jornada

Classificação Clubes 1 Belenenses 2 Ins. D.João V 3 Benfica 4 Sporting 5 AD Fundão 6 Freixieiro 7 Mogadouro

P 9 6 6 6 6 6 6

J 3 3 2 2 3 3 3

Resultados Freixieiro  7-3  Boticas SL Olivais  1-2  Belenenses Onze Unidos  4-7  Mogadouro AAUTAD/Real Fut  3-1  Vila Verde Ins. D.João V  3-4  Alpendorada AD Fundão  2-3  FJ Antunes Benfica  24/10  Sporting

Clubes 8 Boticas 9 Alpendorada 10 FJ Antunes 11 AAUTAD/Real Fut 12 Onze Unidos 13 SL Olivais 14 Vila Verde

P

J

4 3 3 3 1 0 0

3 3 3 3 3 3 3

Leia, assine e divulgue

Macedo teve tarde desastrada

Próxima Jornada Boticas  20/10  Benfica Belenenses  03/10  Freixieiro Mogadouro  03/10  SL Olivais Vila Verde  03/10  Onze Unidos Alpendorada  03/10  AAUTAD/Real Fut FJ Antunes  03/10  Ins. D.João V Sporting  03/10  AD Fundão

Leia, assine e divulgue 28

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO III Divisão Série A

1

MARINHAS MORAIS

0

Complexo das Marinhas Árbitro – Francisco Vicente (Vila Real) EQUIPAS Muchacho Palheiras Sobrinho Edgar Nuno Gomes (Gil63”) Tone Nibra Octávio Ruben (Novoa 76”) Rodrigo (Vale 89”)

Gamito Stigas Rui (Filipe 57”) Inácio Arrábidas Renato (Rudi 70”) Lixa Pires Ismael Gene Rui

TREINADORES Mário Souto

Fernandinho

Golos: Sobrinho (gp) 57”. Disciplina: Nibra 38”, Nuno Gomes 56”, Rui 56”, Edgar 71”, 87 (seguido de vermelho), Sobrinho 80”.

Fernandinho já foi ao vinho O Morais viu um cartão amarelo para Rui ao fazer falta desnecessária dentro da área, permitindo o golo da vitória a Sobrinho. Não fosse este lance, o Morais poderia trazer pontos, pois para além de ter sido um bom jogo de futebol, o treinador visitante colocou a sua equipa a jogar com classe. O jogo foi sempre muito dividido e o empate acabaria por ser mais justo. A grande novidade foi mesmo o futebol pratico pelos rapazes o concelho de Macedo, que já deram uma imagem da boa recolha “da uva” futebolística. Além disso, um técnico não pode ser o culpado de uma má decisão de um jogador, que, curiosamente, saiu logo após o lance que derrotou a equipa. Vai ser uma prova animada, porque este Morais é bom a jogar à bola e sabe o que quer, mas, muitas vezes, falta o principal, que é a área onde o clube está e não dá jeito a muitos jogadores. Já na parte final do jogo, o Marinhas viu-se na obrigação de defender o magro 1-0, com a expulsão de Edgar. Francisco Vicente esteve, como sempre, em grande.

Futebol

Veteranos de Bragança em Valpaços O Clube de Bragança viajou per-

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

to de 80km para jogar com os amigos de Valpaços. O Bragança foi surpreendido com uma derrota por 4-2, os golos da turma de Bragança foram da autoria de Pedra (o habitual) e Luís Audi. Foi mais um bonito jogo, desta vez, entre rivais. O Valpaços apresentou-se muito

forte e acabou por marcar por 4 vezes perante a imponência de Marcos Sénior, um guarda-redes que terá apenas que dar tempo na situação de bolas paradas. Jorginho por duas vezes, Mário e Joaquim fizeram os restantes golos da equipa do Distrito de Chaves. Escusado será dizer que, na 3ª parte houve “goleada das grandes”.

Bragançanos foram surpreendidos por 4 golos

29

NORDESTE DESPORTIVO Juniores A

Bragança gosta de jogar com 9

3

TAIPAS BRAGANÇA

0

Campo das Taipas (Pelado) Árbitro – Pedro Moreira (Porto) EQUIPAS Ferreira Gouveia Gomes João Paulo Figueiredo Sequeira Zé Pedro Martinho Rodrigues Sérgio (Cunha 89”) Alcino (Silva 90+1)

Nelson (Louçano 21”) Nélio Francisco Alexandre V Hugo (Cend 41”) Valentim Padrão (Ruben 60”) Ricardo

TREINADORES HG

Indisciplina deu em goleada

Em 3 jornadas o GDB, já viu 5 cartões vermelhos e 4 deles directos. Na verdade, o juiz Pedro Moreira cumpriu a sua missão nas Caldas da Taipas, expulsando Francisco por uma infelicidade. O defesa do Bragança, em vez de aliviar quis sair a jogar e perdeu a bolam, fazendo penalti, mesmo assim Nelson defendeu e adiou por um minuto o primeiro golo do Taipas, obtido por Alcino. O Bragança procurou o jogo pelo jogo, mas não marcava quando ia

para o ataque até que, mais um azar bateu há porta de Marcelo Alves, Nelson lesionou-se e Louçano tomou conta da baliza. Mais, aos 35” Nélio foi expulso ao pisar um adversário, foi sem querer é certo, mas o juiz viu como agressão e cartão vermelho. Antes, aos 32”, já Alcino bisava e acabava o jogo para os donos da casa. Foi sempre o Bragança a mandar e a perder, por diversas vezes, a oportunidade de chegar ao empate. A velha história

Marcelo Alves e J Genesio

Golos: Alcino 7”, 32”, Zé Pedro 68” Disciplina: Ferreira 76”, Gouveia 34,80”, Sequeira 87”, João Paulo 89; Vermelhos directos – Francisco 10”, Nélio 35” e Gouveia por acumulação

de quem não marca morre, aconteceu aos 68” por Zé Pedro, mesmo assim, o Bragança obrigou o Taipas a anti-jogo, que resultou numa expulsão e vários cartões com jogadores a perderem tempo. Bom trabalho do juiz e dores de cabeça para os treinadores do Bragança, quase sem defesa para o próximo jogo.

Juniores B

Levados ao colo Para mal dos pecados do Cachão, o juiz da partida esteve mal e acabou por dar uma péssima imagem da classe, com um caseirismo de forma a dar palmo ao Limianos de avançar na tabela classificativa. Se na semana passada, o clube sabia bem da sua má postura em campo, desta vez foi exactamente o contrário, jogou bom futebol, atacou e criou oportunidades, mas não deixaram que os pontos viajassem para o nordeste transmontano. Pena foi que, um dirigente do Cachão desabafasse de uma forma simples e clar: “em 10 anos nunca levantei os braços para um árbitro e este senhor derrotou-nos sem sabermos porquê”. De lamentar que, o Cachão não tivesse ganho pelo menos um ponto porque a motivação seria outra para o próximo jogo em casa. Mas

Os “Galos” também se abatem

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jogo, com duas grandes oportunidades de Rui Alves e Zé Portugal. Mas o guarda-redes de Barcelos mostrou muita categoria no lance com Rui Alves, ficou claro que fisicamente os canarinhos ficariam a perder para a 2ª metade. Logo se viu o Gil Vicente a pegar no jogo, mas uma grande defesa de André Reis reanimou a equipa e acabou por marcar mais dois grandes golos e ainda Luís Silva atirou ao ferro de Pedro.

Grande qualidade técnica no Bragança com uma aliança forte e táctica, mas um Gil Vicente sempre sóbrio e com alguns períodos de ataque mais físico. Com perigo, uma defesa de luxo com um guarda – redes como André Reis, não deu possibilidades à equipa da cidade minhota. Uma arbitragem de muita categoria que não mostrou cartões e não cometeu erros de grande monta, aliás, não demos muito por isso, o lema

CACHÃO

1

Campo do Limianos Árbitro – A S (Porto) EQUIPAS Fonseca Zeca Julien Adriano (Marcelo Vaz 82”) Cerqueira Fábio ( Viana 76”) Castro Gui (Dani 77”) Leandro Soares Miguel

Ricardo Fábio Diogo Fábio Silva Manuel João Daniel Vila Franca (J Paulo 70”) João Pedro (F. Alexandre 73”) Hugo Castelões (Fábio 60”) Carlos Eduardo Micael

TREINADORES Ricardo Gomes

Salvador

Golos: Miguel 23”, Soares 49”, Carlos Eduardo 67”, Viana 88”

Cachão critica arbitragem

a equipa não vai baixar os braços, assegurou Pedro Grilo, presidente do cube transmontano.

3

Juniores C

Um jogo de grande qualidade, por parte das duas equipas, mas com um senão, entrou melhor o Bragança que aos 5”, por Nuno, abriu o marcador. Jogada descaída sobre a direita e o jovem bragançano atirou cruzado para a baliza de Pedro, a bola ainda bateu ligeiramente em Hugo e desviou a trajectória batendo o guardião dos galos. Uma entrada forte e uma primeira parte onde os donos da casa poderiam ter resolvido o

3

LIMIANOS

GD BRAGANÇA GIL VICENTE

0

Campo da CEE Árbitro – Hugo Geraldes (Guarda) EQUIPAS André Reis Esteves Ivo Saraiva Gonçalo Luís Trigo Chiquinho (Luís Silva 60”) Rui Alves Zé Portugal (Benzema 70+1) Nuno Luís Lisboa

Pedro Hélder Hugo João Paulo Ricardo Zé (Eira 36”) Calais (Edú 18”) Loureiro Leandro (V Diogo 45”) Diogo (Nuno36”) Fábio (Digo 41”)

TREINADORES

Bragança deu espectáculo

dos jogadores ajudou, entrar em campo e jogar à bola.

Bétinho Antas

Zé Manuel

Golos: Nuno 5”, 44”, Zé Portugal 58”

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NORDESTE DESPORTIVO

4

Futsal I Divisão

Freitas dispara na artilharia

Mais dois reforços para o CAM

Nos primeiros 3 minutos, já o Clube Académico de Mogadouro (CAM) tinha con-

quistado um avanço de dois golos. Mancuso e Ricardinho, depressa tranquilizaram a

equipa que não soube gerir o resultado, acabando por tornar complicado um jogo que, aparentemente, seria tranquilo. Aos 8 min, Penha marcou o primeiro golo adversário, finalizando o placar do primeiro período. Só aos 8 minutos  do segundo tempo, Pin aumenta a diferença para 1X3. Inesperadamente, Alex, em 2 jogadas seguidas, iguala o marcador com dois golos, um a cada minuto (9 e 10 min). A faltarem 6 minutos para o final, Mário Freitas, que tem subido de rendimento a

4

Futsal

Encontrar a forma

PIONEIROS UTAD Pavilhão Municipal Bragança Árbitros – Rui Brás e Frederico Pires (Bragança)

4

EQUIPAS Serginho Oliver Khan Rafael Bruno Silva Paquito Emanuel Estrelante Flávio Matos Machado

P Ferreira Daniel Ivo Bruno Pinto Gui Camilo André Daniel Alves Rafael Tiago Teixeira Rodrigues Fábio

TREINADORES Manuel Rodrigues

Pioneiros empataram com os vizinhos de Vila Real

Mais um jogo de preparação da equipa da casa, desta vez com uma jovem equipa de estudantes de Vila Real, que regressam ao Nacional de Juniores da A F Vila Real, depois de alguns anos de afastamento da competição. No entanto, vieram 3 jogadores da equipa principal. Foi interessante ver a partida, que acabou com 8 golos repartidos. Boa entrega dos atletas, golos bonitos,

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bons períodos de futsal. Os golos foram a essência, pois o principal estava na preparação dos conjuntos. Tendo em conta os vários aspectos dos dois campeonatos, a diferença existe, na realidade, em haver muitas mais equipas no distrito vizinho, no que toca a camadas jovens. Entretanto, para a Taça de Portugal, os Pioneiros jogam em casa com o Futsal de

Carlos Soares

Golos: Matos 13”, Gui 16”, André 19”, 26”, 37” (Pioneiros), Ivo 22”, Daniel 31”, Rafael 38”

Azeméis (distrito de Aveiro), mas devido às eleições do próximo dia 11, deverá haver um acordo entre os clubes, devido à falta de pavilhão em Bragança. Para o campeonato, a equipa violeta recebe o Macedense. Por sua vez, a turma de Macedo joga para a Taça em Lamas (Santa Maria).

olhos vistos, sendo uma forte promessa no futsal nacional e seguido por Orlando Duarte, arranca uma sequência de 4 golos. Os dois primeiros, aos 34 e 36 minutos de jogo, e os dois últimos, aos 38 e 39 minutos. Alex intercala mais um na baliza de wallace aos 38’. O marcador encerrou a contagem com uma boa vantagem para o CAM que ganhou por 7 bolas a 4. Assim, o Académico soma seis pontos e sobe empatado (sem o jogo

ONZE UNIDOS AC MOGADOURO EQUIPAS

1 – Tolaças 4 - Mário Rui 0 - Zézito 15 - Filipe Penha (1 golo) 0 – Alex (2 golos) Jogaram ainda 16 - Barata 11 – Patolas 7 - João Paulo 9 – Barros (1 golo) 0 – Mija

7

1 - Pina 14 - Diego Mancuso 0 – Ricardinho (1 golo) 9 – Boi 0 – Freitas (4 golos) 10 – Pin (1 golo) 12 - Wallace 19 - Káká 0 - Vigário 0 - Pedro Piracha

do Sporting e Benfica) para o segundo lugar da tabela classificativa, juntamente com Instituto, Fundão e Freixieiro. Sporting e Benfica também têm 6 pontos mas com apenas 2 jogos.

Erro da AFB compromete Académico de Mogadouro Depois da falha grave na inscrição de três atletas, Jorge Nogueira pondera colocar cargo à disposição A Associação de Futebol de Bragança (AFB) enganouse nos prazos de envio das inscrições de três importantes reforços do Clube Académico de Mogadouro à Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Este lapso impossibilita os atletas de jogarem até Janeiro de 2010, apesar do CAM ter remetido, atempadamente, toda a documentação exigida para a inscrição internacional dos últimos três reforços do clube: Gildemário, Gilberto e Renato, A situação insólita foi comunicada directamente ao presidente do CAM pela presidência da AFB, acompanhada de um franco pedido de desculpas. O presidente da Associação, Jorge Nogueira, enviou, ainda, um fax à FPF, onde assume a responsabili-

dade pelo equívoco, na tentativa de resolver a questão. No entanto, a Federação, através do secretário-geral, Ângelo Brou, eximiu-se da responsabilidade e, indiscutivelmente, não aceitou o pedido de desculpas do presidente  da AFB. Perante esta situação, Jorge Nogueira colocou em questão um pedido formal de demissão do cargo ocupado já há alguns anos. Numa situação de “desespero” está o clube por ter os seus objectivos comprometidos. Além da possibilidade de perda dos investimentos, incluindo o transporte aéreo, alojamento,  alimentação, cumprimentos de honorários de contrato, legalizações junto do Consulado Português em Espanha, entre outros. Perante esta falha grave, o CAM terá que tomar decisões, que serão discutidas numa reunião de emergência com a direcção. Certo é que este “erro” afectará o grande projecto do CAM para a época 2009/2010.

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RODAS & MOTORES

100 À HORA Renault

Objectivo: zero emissões

Novas apostas da marca francesa

A Renault prepara-se para lançar uma gama completa de veículos 100 por cento eléctricos com zero emissões, a partir de 2011 O veículo eléctrico é a solução de ruptura que permitirá oferecer a mobilidade zero emissões para todos. Em coerência com a política ambiental Renault eco², os veículos eléctricos Renault Z.E. foram projectados para uma comercialização em larga escala. Esta ruptura tem vindo a ser sustentada e acompanhada por uma vontade política, a nível mundial através, nomeadamente, de incentivos fiscais sobre as emissões de CO2 e o desenvolvimento das infra-estruturas necessárias a esta mobilidade eléctrica. O ano de 2011 marcará o início da comercialização, em série, dos veículos eléctricos Renault, acessíveis a todos. A Aliança Renault-Nissan visa a liderança na comercialização em larga escala de veículos zero emissões. Através de quatro “concepts cars” a Renault apresenta a gama de veículos eléctricos que serão comercializados a partir de 2011 e que visam responder a utilizações e clientes bastante diferenciados: TWIZY Z.E. Concept, veículo urbano por excelência para quem procura uma mobilidade eficaz e prática na cidade; ZOE Z.E. Concept, berlina compacta polivalente destinada a todos os que efectuam deslocações diárias, e que procuram um espaço privilegiado e totalmente personalizável; FLUENCE Z.E. Concept, berlina elegante que permite transportar confortavelmente 5 pessoas; e KANGOO Z.E. Concept comercial eléctrico destinado às frotas e profissionais.

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Clássicos sobre rodas VANESSA MARTINS

40 participantes deliciaramse em mais uma iniciativa do NAC O Nordeste Automóvel Clube (NAC) organizou, na semana passada, o III Passeio de Automóveis Antigos cujo destino foram uma vez mais o Alto Douro Vinhateiro, as lagaradas de Celeiros do Douro e o passeio de barco no rio Douro. Com os 18 carros e os 40 participantes apostos, iniciaram o passeio percorrendo alguns lugares, nomeadamente Balsa, Souto Maior, Sabrosa fazendo a primeira paragem em Celeirós onde decorria a habitual lagarada. Pena foi a falta de coragem dos participantes para entrar no lagar, tendo aproveitado o tempo para a visita mais demorada às várias tendas espalhadas pelas ruas da aldeia e

Passeio também incluiu viagem de barco

para a compra de alguns produtos da terra. O jantar teve lugar num restaurante em Sabrosa, onde a direcção do

Clássicos bem condizentes com as belezas do Douro

NAC aproveitou para fazer a entrega de lembranças aos participantes e também aos patrocinadores do evento. Após o repasto a caravana rumou à Quinta do Paço em Vila Real para pernoitar. O segundo dia começou com a deslocação para o cais do Pinhão para os participantes entrarem a bordo de dois barcos rebelos e rumarem rio abaixo até Folgosa do Douro, para no restaurante Doc poderem apreciar as iguarias preparadas para os participantes. Após o almoço os participantes rumaram aos seus clássicos de barco onde se deu por terminada o passeio. De recordar que, a 7 de Novembro vai para a estrada a 4ª edição do passeio de S. Martinho, também organizada pelo NAC.

Motocross

Rui Gonçalves é vice-campeão do Mundo Rui Gonçalves obteve o melhor resultado de sempre alcançado por um piloto português no Campeonado do Mundo de Motocross ao sagrar-se vice-campeão do “Mundial” depois de terminar em quarto classificado na prova final desta época disputada em Canelinha, no Brasil. Não era bem este o título pelo qual muitos fãs portugueses aguardavam no final e Rui teria mesmo que beneficiar de um qualquer azar do

líder do campeonato, Marvin Musquin, para dar a volta ao resultado. O piloto da KTM – Red Bull obteve o segundo posto nos curtos treinos de qualificação da manhã de domingo uma vez que todas as sessões de treinos de sábado foram anuladas devido às intensas chuvas ocorridas no sul do Brasil durante a semana. Na temporada de 2010, o piloto de Vidago vai subir à classe rainha de MX1 onde certamente continuará a

Rui Gonçalves na prova brasileira

ter um excelente desempenho ainda aos comandos de uma KTM.

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OFERTA DE ESTÁGIO PROFISSIONAL O Município de Freixo de Espada à Cinta promove estágio no âmbito do Programa Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), com as seguintes características: 1-Destinatários: Jovens entre os 18 e os 30 anos possuidores de licenciatura (nível V), que se encontrem nas seguintes condições: • Recém saídos dos sistemas de educação e formação à procura do 1º emprego; • Desempregados à procura de novo emprego. 2-Número de estágios por habilitação e área funcional de oferta: N.º de estágios

Área Funcional de Oferta

Área de recrutamento

1

Arquitectura

Arquitectura

3-Local de realização dos estágios: Município de Freixo de Espada à Cinta 4-Duração dos estágios: 12 meses. 5- Método (s) de selecção: A Avaliação Curricular e Entrevista Profissional de Selecção. Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista profissional de selecção, bem como a classificação final, incluindo a respectiva fórmula de classificação, constam da acta da reunião do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada. 6-Oferece-se: • Bolsa de estágio mensal, no montante de: 2 salários mínimos nacionais (correspondendo actualmente a € 900,) para os estagiários com habilitação de nível superior (nível V); •Subsídio diário de refeição (de montante equivalente ao fixado para os trabalhadores da Administração Pública actualmente de € 4,27) 7-Prazo para formalização da candidatura: 5 dias úteis, contados da data de publicação deste aviso. 8- Requisitos: Compete aos candidatos fazerem prova do preenchimento dos requisitos exigidos, designadamente os previstos no art.3º do Decreto – Lei n.º 94/2006, de 29 /05 (idade e habilitações).



Recorte e entregue ou envie este cupão devidamente preenchido para:

Jornal Nordeste

Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º - Apartado 215 5300-075 BRAGANÇA - Tel.: 273 329 600 - Fax: 273 329 601 Território Nacional: 25,00 euros Enviem-me o jornal para:

Europa: 50,00 euros Resto do Mundo: 75,00 euros

Nome ________________________________________________ Endereço _____________________________________________ Localidade ________________________ C.P. ________________ País __________________________________________________ Telefone: ____________________ Nº Contr. _________________ Assinatura ___________________________________________ Junto cheque nº _______________ à ordem de Jornal Nordeste sobre o Banco _________________________________________ Junto Vale Postal nº ____________ à ordem de Jornal Nordeste Assinatura ____________________________________________

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9- Documentos: Juntamente com a candidatura o candidato deve remeter Curriculum Vitae datado e assinado, fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão, Número de Identificação Fiscal, do Certificado de Habilitações, Certificados das acções de formação, bem como documento comprovativo da situação de desemprego emitido por uma das entidades: IEFP, Segurança Social ou Direcção Geral de Impostos. 10- Quanto aos requisitos mencionados no n.º 8, podem ser substituídos, até à data de assinatura do contrato, por declaração do candidato, sob compromisso de honra, que preenche tais requisitos. 11- Formalização da candidatura: as candidaturas deverão ser formalizadas obrigatoriamente utilizando o formulário de candidatura que se encontra disponível no portal da Direcção Geral da Administração Local ( www.dgaa.pt, em PEPAL – 3ª Edição/Formulários. 12- Envio da candidatura: As candidaturas devem ser entregues pessoalmente até ao último dia do prazo, na Secção de pessoal da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, ou remetidas via CTT ao Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta Av. Guerra Junqueiro 5180-104 Freixo de Espada à Cinta, mediante registo com aviso de recepção. 13- Podem ser obtidas informações complementares até ao último dia do prazo para entrega de candidaturas, por consulta à secção de pessoal, presencialmente ou pelo telefone n.º 279658160. Paços do Concelho do Município de Freixo de Espada à Cinta, 25 de Setembro de 2009. O Presidente da Câmara, José Manuel Caldeira Santos

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TRIBUNAL JUDICIAL DE BRAGANÇA 1º Juízo ANÚNCIO 2ª e última Publicação EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas cento e treze a folhas cento e catorze do respectivo livro número cento e trinta e cinco, FERNANDA MADALENA AFONSO, NIF 157 484 181, e marido FERNANDO AUGUSTO RAMOS, NIF 157 484 173, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de Rebordãos, ele da freguesia de Castro de Avelãs, ambas do concelho de Bragança, residentes na freguesia de Nogueira, também deste concelho de Bragança; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, sito em “Cabanelas”, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, a confrontar de norte e poente com Carlos Sá Alves, sul e nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1224, com o valor patrimonial tributável de € 17,47 e idêntico atribuído. Que o identificado prédio foi-lhes doado no ano de mil novecentos e oitenta, já no estado de casados, por Norberto Augusto Moreira e Maria José Ramos, pais do justificante marido, já falecidos, residentes que foram na aludida freguesia de Nogueira, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e oitenta, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 20 de Agosto de 2009. A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de onze a folhas treze do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta – B” RAÚL JOSÉ LOPES e mulher BEATRIZ LUCILIA LOPES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, NIFS 102 831 025 e 102 602 492, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e quatro de Setembro de dois mil e sete. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Miranda, do nascente com Divisão de freguesia, do sul com caminho e do poente com Francisco Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 5481, sendo de 11,69 euros, o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros. 2 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Rodrigues, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com caminho e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva sob o artigo 5485, sendo de 11,69 euros, a que atribui o valor de quinze euros. 3 Prédio rústico, sito em Tuda de Cima, freguesia de Quintanilha, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Crispimiano, do sul com caminho e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz, respectiva sob o artigo 5487, sendo de 19,86 euros, a que atribui o valor de vinte euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Meneses Cordeiro, residente que foi na referida freguesia de Quintanilha, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Processo: 272-B/1999 Execução Sumária N/ Referência: 1348378 Data: 09-09-2009 Exequente: Norberto Augusto Ramos Executado: Aníbal Padrão e Filhos, Ld.a Nos autos acima identificados foi designado o dia 15-10-2009, pelas 09:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: TIPO DE BEM: Bem Móvel REGISTO: Bragança - Tribunal Judicial REFERÊNCIA: Bragança - Tribunal Judicial DESCRIÇÃO: Um calibrador para castanhas de cor verde, com oito depósitos eléctricos com os respectivos motores com três tapetes rolantes sendo um de tunel/ tapete. PENHORADO EM: 17-02-2009 10:00:00, AVALIADO EM: 5.000,00 PENHORADO A: EXECUTADO: Aníbal Padrão e Filhos, Ldª, Documentos de identificação: NIF - 502578343. Endereço: Parada, 5300-000 Bragança MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada VALOR BASE DA VENDA:70 % da avaliação - €: 3.500,00 é fiel depositário do móvel a vender o Sr. Norberto Augusto Ramos, residente em Parada Bragança, o qual durante o prazo dos editais e anúncios o mesmo obrigado a mostrar o bem a quem pretenda examiná-lo, mas podendo fixar horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do publico por qualquer meio – artº 891º do C.P.C.

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O Juiz de Direito Dr. Miguel Ângelo França O Oficial de Justiça, Amador Afonso

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e um a folhas setenta e dois verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” ANTÓNIO DOMINGOS FERNANDES e mulher ILDA DE JESUS LOUSADA, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Montouto, concelho de Vinhais, NIFS 151 990 166 e 166 794 805, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1. Prédio rústico, sito em Valadares, freguesia de Montouto, concelho de Vinhais, composto por terra de centeio, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, do nascente com António Macias, do sul com caminho e do poente com António Macias, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2869, sendo de 7,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 2. Prédio rústico, sito na Abelaira, freguesia de Montouto, concelho de Vinhais, composto por vinha, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do nascente com Maria Teresa, do sul com caminho e do poente com Adélia Constância Diegues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2361, sendo de 65,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por permuta verbal que deles fizeram com José dos Santos Rodrigues, residente em Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas sessenta a folhas sessenta e dois do respectivo livro número cento e trinta e sete, MESSIAS DOS SANTOS FLORES, NIF 102 778 060, e mulher MARIA DE LURDES MALHÃO, NIF 144 380 919, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Samil, onde residem, concelho de Bragança, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de S. Pedro de Serracenos, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em “Vergada”, a confrontar de norte e poente com Manuel dos Reis Gonçalves, sul com João Martins Pereira Sampaio e nascente com António Manuel Samões, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 459, com o valor patrimonial tributável de € 550,00 e idêntico atribuído; e número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em “Vergada”, a confrontar de norte e poente com Manuel dos Reis Gonçalves, sul com João Martins Pereira Sampaio e nascente com António Manuel Samões, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 460, com o valor patrimonial tributável de € 530,00 e idêntico atribuído. não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil novecentos e sessenta, já no estado de casados, pela forma seguinte: a) o primeiro, por Ana Gestrudes Gonçalves, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de S. Pedro de Serracenos; e b) o segundo, por Delfina Gonçalves, já falecida, residente que foi no Brasil, em morada que já não se conseguem precisar; ambos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e sessenta passaram a usufruir os terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 2 de Setembro de 2009. O Colaborador Autorizado, José Manuel Brás Rosa

Farmácias de Serviço

Quinta - Atlântico Sexta - Vale d’Álvaro Sábado - Bem Saúde Domingo - Mariano Segunda- Soeiro

Hoje: Soeiro Amanhã - Confiança

Mais informações em www.jornalnordeste.com

- Bragança -

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NORDESTE DESPORTIVO Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte equatro a folhas cento e vinte e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” JOÃO AMADOR e mulher ISMÉNIA DE JESUS COSTA, casados no regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 173 947 824 e 107 623 609, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio urbano, sito no Bairro da Costa, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de vinte e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Frederico Emílio Parada, do sul com horto do próprio, do nascente com Campo Baldio e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 121 sendo de 105,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e cinquenta euros. 2- Prédio urbano, sito no Bairro da Costa, freguesia de Macedo do Mato, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de vinte e um metros quadrados, a confrontar do norte com Campo Baldio, do sul com Francisco Manuel Pereira, do nascente com Campo Baldio e do poente com Ribeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 122 sendo de 81,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cem euros. Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e sessenta, por compra verbal que deles fizeram a Frederico Emílio Prada e Francisco Manuel Pereira, residentes que foram na mencionada freguesia de Macedo do Mato, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-os, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e três a folhas oitenta quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” FERNANDO ANTONIO RODRIGUES e mulher CARMINDA AMÉLIA MARTINS RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Sortes e ela da freguesia de Izeda, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida freguesia de Izeda, NIFS 181 864 398 e 181 864 401, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na rua da Ataquilha, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, composto por parcela de terreno, com a área de duzentos e cinquenta e seis, virgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Publica, do nascente com Alcino Veiga e Outros, do sul com Helena Casimiro e do poente com Maria de Lurdes Martins e Outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 827, sendo de 12 290,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor-. Que entraram na posse do referido prédio, então como palheiro, no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal que dele lhes fizeram, José António Rodrigues e mulher Maria da Anunciação, residentes que foram no lugar de Viduedo, freguesia de Sortes, concelho de Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e limpando-o e enquanto palheiro nele guardando lenha, forragens, outros haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse e composse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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A CoraNE – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, convida as empresas formadoras com sede na sua área geográfica de actuação (Concelhos de: Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais), a apresentar propostas para parceria nos projectos de formação em Educação e Formação de Adultos (EFA), a candidatar ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). A data limite de apresentação de propostas é o dia 2 de Outubro e serão analisadas no prazo de 3 dias. Para mais informações contactar a CoraNE através do número, 273332925. Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quatro a folhas seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” JOSÉ AUGUSTO GOMES e mulher, OLGA DE LURDES PRADA GOMES, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Rebordãos e ela da freguesia de Nogueira, ambas do concelho de Bragança, residentes na Rua de Alcântara, 361, freguesia de Campanhã, no Porto, NIFS 168 285 649 e 102 488 983, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso

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EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezasseis de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e três a folhas setenta quatro verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” MANUEL ERNESTO RODRIGUES e mulher ANGELINA DA ASSUNÇÃO RODRIGUES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Baçal, concelho de Bragança, NIFS 109 002 717 e 154 021 954, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dezasseis de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de QUATRO MIL QUATROCENTOS E SESSENTA E SETE CEM MIL AVOS do prédio urbano, sito na Cruz do Concelho, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com rua, do nascente com José Aniceto Mateus, do sul com o mesmo proprietário e do poente com rua, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 80, sendo de 688,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros. Que entraram na posse e composse do referido prédio, em mil novecentos e sessenta, por compra verbal que dele fizeram a Ana Virgínia Rodrigues, que foi residente na refrida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guardando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas vinte e uma a folhas vinte e duas do respectivo livro número cento e trinta e nove, FERNANDO DA ROCHA GONÇALVES, NIF 168 327 058, e mulher ISABEL DA CONCEIÇÃO PINTO DOMINGUES, NIF 162 992 459, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Mujães, concelho de Viana do Castelo, ela da freguesia de Santulhão, onde residem, concelho de Vimioso; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos imóveis a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso: número um - prédio rústico, composto de pastagem com castanheiros, sito em “Tenente”, com a área de três mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Serafim dos Anjos Alves, sul com António Cordeiro Finão, nascente com José Maria Canedo e poente com António Marques, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2313, com o valor patrimonial tributável de € 15,30 e o atribuído de trinta euros; número dois - prédio rústico, composto de pastagem, sito na “Rua de São Lázaro”, com a área de trezentos e cinquenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Emídio dos Santos Rodrigues Cordeiro, sul e nascente com António Rodrigues Sá Morais e poente com rua pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7504, com o valor patrimonial tributável de € 30,00 e o atribuído de cinquenta euros; não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, conforme certidão que apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes vendidos, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, por José Maria de Sá Morais, já falecido, residente que foi na freguesia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública; Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 23 de Setembro de 2009. A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Lamas de Vieiros, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto por pastagem com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Gonçalves Xavier, do nascente com Cândida Fernandes, do sul com Simão Domingues e do poente com Benedita Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1192, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 2- METADE do prédio rústico, sito em Teixo, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto por cultura e pastagem, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Ermesinda do Céu Rodrigues, do nascente com Francisco António Vaz, do sul com Lurdes Nogueiro e do poente com Domingos de Sá, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e três de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sete a folhas oito verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –B” ARLINDO ELISEU PIRES e mulher ADELAIDE DA CONCEIÇÃO PAULOS, casados sob o registo comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Rebordãos, e ela natural da freguesia de Pombares, ambas do concelho de Bragança, e residentes na referida freguesia de Rebordãos no lugar da Sarzeda, NIFS 165 802 960 e 169 954 447, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em A Breia, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto pastagem com a área de mil quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Joaquim

artigo 2146, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 3 Prédio rústico, sito em Lamas de Colmeias, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto pastagem com quatro castanheiros, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria do Carmo Pires, do nascente com Cândida Costa, do sul com Maria Emília Nogueira e do poente com Maria do Carmo Nogueira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3129, sendo de 2,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 4 Prédio rústico, sito em Vale de Galinha, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto pastagem e sete castanheiros com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião dos Santos Pires, do nascente com Maria do Carmo Pires, do sul com Umbelina do Rosário Afonso e do poente com Dionísio Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3151, sendo de 8,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros . 5 Prédio rústico, sito em Teixo, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto cultura com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Gonçalves Xavier, do nascente com caminho, do sul com caminho e do poente com Francisco António Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2133, sendo de 16,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil novecentos e setenta e nove, por compra verbal que deles fizeram a António Joaquim Gomes e Adriano Alexandre Gomes residentes em França, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Gonçalves, do nascente com Francisco António Vaz, do sul com caminho e do poente com António Joaquim Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2844, sendo de 0,88 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 2- Prédio rústico, sito em Costa, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança composto por pastagem, com a área de sete mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Aniceto António Domingues, do nascente com Adriano Gonçalves, do sul com Fernando Augusto Quintas e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2849, sendo de 2,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. Que entraram na posse dos referidos prédios no ano de mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a Aida Maria Gonçalves e António Ferreira de Sá, residentes residente que foram na referida freguesia de Rebordãos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 674, de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO

Notária Lic. Carmen Maria Coelho Mota Neves

CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura de justificação lavrada neste Cartório, em dezasseis de Setembro de dois mil e nove, exarada de fls. 42 a fls 44 verso do livro de notas para Escrituras Diversas número 141 - A, na qual Álvaro António Teixeira, NIF 142 622 753 e mulher, Júlia Gabriela Janeiro Teixeira, NIF 141 937 750, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, ela da freguesia de Mazouco, concelho de Freixo de Espada à Cinta, residentes no Lugar da Junqueira, naquela freguesia de Adeganha, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis: a) Prédio rústico - terra para trigo com oliveiras, com a área de trinta e dois mil oitocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do sul com Dr. Horácio Gouveia, do nascente com Abel de Jesus Sá Lemos e do poente com Vítor Manuel Teixeira, sito no Lugar de Barreiros, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1.720, com o valor patrimonial de 215,03€ e o atribuído de cem euros; b) Prédio rústico - terra com oliveira, com a área de cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Dr. António Pegado Serrano, sito no Lugar de Barreiros, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1.718, com o valor patrimonial de 1,65€ e o atribuído de cem euros; e c) Prédio rústico - terra com oliveiras, com a área de cem metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com Dr. António Pegado Serrano, sito no Lugar de Moinho Velho, freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1.730. com o valor patrimonial de 4,79€ e o atribuído de cem euros. Que eles adquiriram os prédios acima descritos, por compra e venda, efectuada verbalmente a António Roberto de Sá Lemos e Castro e mulher, Dulce da Purificação Roque, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na freguesia de Lodões, concelho de Vila Flor, actualmente falecidos, em data que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta e três, não havendo qualquer documento ou qualquer outro titulo válido, que faça prova do seu direito. Que os referidos prédios se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo respectivamente sob os números mil e quarenta e cinco, mil e quarenta e seis e mil e quarenta e sete, todos das fichas da freguesia de Adeganha, respectivamente e aí registados a favor de Maria Olímpia Sá Lemos de Carvalho e marido, José Damião de Carvalho; Maria Eugénia Figueiredo Sá Lemos Rigueirinha e marido, José Fernando Dantas Rigueirinha; Antero de Jesus Sá Lemos e mulher, Carmen Duarte Sá Lemos; Acácio Augusto de Sá Lemos e mulher, Maria Genilde da Silva de Sá Lemos; Gualdino António Sá Lemos e mulher, Elisabete Lobo da Silva; Isilda da Conceição de Sá Lemos Caetano e marido, Vladimir Caetano; na proporção de um doze avos indivisos, para cada um destes casais e a favor de Raúl Soares de Sá Lemos e mulher, Maria do Carmo dos Santos Lemos; Dulce da Conceição Sá Lemos Tavares e marido, José Tavares Júnior; Arnaldo Augusto de Sá Lemos e mulher, Maria Edione Silvano Lemos e ainda Gracinda Emília Sá Lemos Santinelli e marido, Valdemar Santinelli, na proporção de um oitavo indiviso, para cada um destes casais, pelas apresentações três de oito de Maio de dois mil e sete e três de onze de Outubro desse mesmo ano. Os referidos prédios foram registados em nome dos ora referidos titulares inscritos, na qualidade de herdeiros, em virtude de, erradamente, terem sido partilhados, no inventário a que se procedeu judicialmente por óbito daqueles, António Roberto de Sá Lemos e Castro e Dulce da Purificação Roque, apenas porque estes herdeiros desconheciam que os mesmos imóveis já tinham sido vendidos verbalmente, pelos ora mencionados autores da herança, António e Dulce, aos ora aqui justificantes. Que na verdade os justificantes por si estão na posse e fruição dos referidos prédios há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e em nome próprio, tratando-os, limpando-os, sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, pelo que os adquiriram por usucapião. Que, dadas as enumeradas características de tal posse e domínio, adquiriram os mencionados prédios por usucapião, que aqui invocam, justificando, assim, o seu direito de propriedade, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Que, dada a existência dos referidos titulares no Registo Predial, desta forma, se verifica uma quebra no trato sucessivo e para suprir a falta de tal título, vêm prestar estas declarações em ordem ao estabelecimento de um novo trato sucessivo. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vila Nova de Gaia, em dezasseis de Setembro de dois mil e nove. A Notária, Carmen Neves

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas cento e quatro a folhas cento e seis do respectivo livro número cento e trinta e sete, ANTÓNIO JOAQUIM GONÇALVES ROLDÃO, NIF 168 087 464, e mulher IRENE DO ROSÁRIO PIRES, NIF 168 087 456, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rebordãos, residentes na freguesia de Samil, no Loteamento de Cabeça Boa, ambas do concelho de Bragança, declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil duzentos e oitenta metros quadrados, sito em “Vale de Sanguinho”, freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança, a confrontar de norte e nascente com José Joaquim da Rocha, sul com Venâncio Augusto Pires e poente com António Carolino Faria, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2053, com o valor patrimonial tributável de € 1,26 e o atribuído de cento e cinquenta euros. Que o referido prédio veio à sua posse por adjudicação em partilha efectuada com os demais interessados, por óbito do pai da justificante mulher, Venâncio Augusto Pires, residentes que foi na aludida freguesia de Rebordãos, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e cinco e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde esse ano de mil novecentos e oitenta e cinco passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento da sua vedação, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 7 de Setembro de 2009. O Colaborador Autorizado, Manuel João Simão Braz

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas oitenta e três a folhas oitenta e quatro do respectivo livro número cento e trinta e cinco, LEONEL LOPES PIRES DIEGUES, NIF 222 220 694, e mulher MARIA GORETI MATOS DA SILVA, NIF 241 919 649, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da freguesia de França, onde residem, concelho de Bragança, ela da freguesia de Ponte, concelho de Guimarães; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de casa de habitação de um piso com logradouro, sito na Rua do Souto do Santo, freguesia de França, concelho de Bragança, com a superfície coberta de sessenta e sete metros quadrados e descoberta, correspondente a logradouro, de seiscentos e treze metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho publico, sul com herdeiros de Amélia de Jesus e poente com Junta de Freguesia de França, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 293, pendente da avaliação fiscal e ao qual atribuem o valor de mil euros. Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oitenta e quatro. já no estado de casados, por Dousilia Conceição Fonteita, viúva, residente na aludida freguesia de França, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública. Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio. Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e quatro, passaram a utilizar o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, guardando nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como limpezas, substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendoo de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém. Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. Bragança, 19 de Agosto de 2009. A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

IRENE PAIXÃO DOS SANTOS LEITÃO

CARTÓRIO NOTARIAL

Rua Alvares Cabral, n.° 54 – 2.° andar sala 24 4400 - 017 Vila Nova de Gaia

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009 NOTÁRIA CELORICO DA BEIRA Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada hoje em Celorico da Beira, nas instalações do Cartório Notarial na Rua 25 de Abril 14 C, exarada a folhas quarenta e nove e seguintes do livro de notas para escrituras diversas cinquenta e seis P, que Alfredo da Assunção Carpinteiro, NIF 162 303 203, e mulher, Celisa das Dores, NIF 143 514 954, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Cabeça Boa, concelho de Torre de Moncorvo, onde residem, no lugar de Cabeça de Baixo, se declaram donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, há mais de vinte anos, pelo facto de lhes ter sido adjudicado na partilha verbal, no ano de mil novecentos e oitenta, por óbito da mãe da justificante, Doníria dos Prazeres Ferreira, partilha nunca titulada por escritura pública, do seguinte: Metade de um prédio Urbano, sito em São Luís, composto por casa de rés do chão e primeiro andar, com a superfície coberta de setenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Caminho, nascente, sul e poente com Próprio, inscrito na respectiva matriz da freguesia de Cabeça Boa sob o artigo 184, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 332,18€ e atribuído de quatrocentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torre de Moncorvo sob o número quatrocentos e cinquenta e três da citada freguesia, inscrito um metade a favor de José Narciso Araújo e mulher, Maria Cecília Carvalho, pelas apresentações onze de nove de Janeiro de mil novecentos e noventa e sete, e sete de dezoito de Outubro de mil novecentos e noventa e nove, e metade sem inscrição de aquisição. Que desde, então, e tendo-se operado a tradição material do bem, o têm possuído e usufruído, ou têm permitido o seu uso e fruição, com os demais co proprietários, habitando-o, fazendo nele obras de conservação e restauro, tudo com ânimo de quem exercita um direito próprio, de forma reiterada e contínua, à vista de toda a gente da região, sem oposição de ninguém, sendo por isso a sua posse pacífica, pública, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram a fracção por usucapião, não tendo todavia dado o modo de aquisição documento que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Está conforme o original Celorico da Beira, 26 de Agosto de 2009 A Notária Irene Leitão Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de oitenta e cinco a folhas oitenta seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” IRONDINO RODRIGUES VIDAL, divorciado, natural e residente na freguesia de Baçal, concelho de Bragança, NIF 215 944 232, fez as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Coroa, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, do nascente com Ismael Augusto Lourenço, do sul com João Inácio Morais e do poente com Ramiro Fernando Diegues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5541, sendo de 16,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros. Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e cinco, ainda no estado de solteiro, por doação verbal que dele lhe fez Herculano Alexandre Vidal, residente na referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 675 de 29 de Setembro de 2009

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e um de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e catorze a folhas cento e quinze verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” RAUL DOS ANJOS ALVES, solteiro, MAIOR, natural e residente na freguesia de Meixedo, concelho de Bragança, NIF 163 614 671, fez as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito na costa, freguesia de Meixedo, concelho de Bragança,

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e dois de Setembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e vinte e sete a folhas cento e vinte e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta –A” MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVIRA FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança, NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original. Bragança, Cartório Notarial, vinte e dois de Setembro de dois mil e nove. A Colaboradora Autorizada Bernardete Isabel C. Simões Afonso Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: a) Prédio rústico, sito em Brunheiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Virgílio António Fernandes, do nascente com José dos Santos Miranda, do sul com Daniel dos Santos da Eira e do poente com João Ramos Gomes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2346, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. b) Prédio rústico, sito em Chara, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel dos Santos da Eira, do nascente com Manuel dos Santos da Eira do sul com António Pinelo e do poente com José Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2284, sendo de 7,17 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. c) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por lameiro, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Vidal, do nascente com caminho público, do sul com Leonel João Vidal e do poente com Leonel João Vidal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2387, sendo de 2,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. d) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por horta, cultura e uma nogueira, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Leonel João Vidal, do nascente com caminho público, do sul com Leonel João Vidal e do poente com Maria Amélia Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2390, sendo de 29,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros. e) Prédio rústico, sito em Vale Cibrão, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Vidal, do nascente com Eduardo Acácio Leal, do sul com Leonel João Vidal e do poente com António Augusto Barreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2383, sendo de 1,39 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. Que os seus representados entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal que deles fizeram a António Acácio Barreira, Anunciação dos Anjos Fernandes, Miquelina de Jesus Ferreira e Daniel António Ferreira Vidal, residentes no lugar de Sacoias, da referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

composto por Pastagem, com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Corina Ramos Isidioro e cunhados, do nascente com José Luís Esteves, do sul com Maria Joana Fernandes e do poente com José Hipólito Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 390, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros. Que entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta, por compra verbal que dele fez a José Fernando Fernandes, que foi residente na mencionada freguesia de Meixedo, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

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LAZER TECNOLOGIA & INTERNET

PASSATEMPOS

O mundo do socorro

, Sudoku

www.cbbraganca.blogspot.com O objectivo é preencher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Criado por bombeiros e dirigido a bombeiros, o blog www.cbbraganca. blogspot.com pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela corporação do Nordeste Transmontano. Assim, além de informações sobre o ris-

co meteorológico em que se encontra o distrito de Bragança, os leitores podem, ainda, ficar a par de alguns conselhos da Protecção Civil, campanhas que contam com o apoio dos Bombeiros e eventos, entre muitos outros.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO CARNEIRO Diabo “As paixões cegam. O verdadeiro amor torna-nos lúcidos”. Não é bom procurar o impossível ou apressar-se imprudentemente em busca do inatingível. A paixão e o desejo, não o levam a lado nenhum enquanto não puser os pés na terra. É preciso parar e analisar as opções o que poderá significar inacção. Não é fácil mas é o mais aconselhável. Controle a situação financeira. Evite gastos desnecessários. Tenha mais calma, e lembre-se... “Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”

TOURO Louco “As pessoas tiram da vida exactamente o que investem nela” Está na hora de deixar essa loucura. Sente que o Universo conspira contra si, que tem a vida toda do avesso, que a frustração, medo, ansiedade, são uma constante diária, e que já não tem força para continuar nessa luta. Talvez não tenha entendido que apenas lhe pedem que Pare, Aceite, esqueça o passado, assuma as mudanças que lhe estão a ser pedidas, e saiba fazer “surf da vida”. Tente não deixar que emoções ou factores subjectivos o levem a rupturas profissionais. Algum desgaste emocional.

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Por Maysa GÉMEOS Roda Fortuna “ Se quer ser feliz tente hoje mesmo” Cada roda na nossa vida é um recomeço, uma viragem para melhor e também a finalização e o começo de alguma coisa. Tem tudo na mão para dar a volta as situações menos agradáveis dentro da sua relação. Não se trata de um “golpe de sorte “ mas um “toque” de sorte que poderá fazer a diferença. Esteja atento, de modo a poder aproveite. A nível material pondere situações novas ou inesperadas. Faça passeios ao ar livre.

CARANGUEJO Julgamento “Viver é uma coisa rara no mundo. A maioria das pessoas apenas existe” Apesar de não aceitar bem as mudanças, mas depois de uma análise exaustiva sobre as situações, sente uma certa libertação uma quase plenitude, pois o portão está aberto, e... tudo o que tem a fazer é transpô-lo. Mas o importante é que não se afaste do caminho, que foi tão dificil de encontrar. Pense em si e naquilo a que tem direito: á Felicidade No plano material, boas influências. Durma mais.

LEÃO Papisa “Somos peregrinos nesta terra e não sabemos até quando. Devemos encarar a vida, não com tristeza, mas com serenidade e esperança” Convém não subestimar o poder do adversário. Um comportamento obsessivo ou a chantagem emocional, neste momento não serão convenientes. Pondere e reconheça que nem sempre tudo pode estar á sua maneira. Cuidado com algum documento que necessite da sua assinatura. Algum cansaço.

VIRGEM Amantes “Faça com que as coisas mais belas da sua vida sejam actos e não apenas palavras sejam factos e não apenas desejos”. A decisão está nas suas mãos, neste momento poderá sentir uma poderosa atracção, por um amigo.” Receia estragar amizade!!?, mas.. se nada fizer, nunca saberá se seria ou não a sua verdadeira alma gémea. A nível profissional mostre firmeza nas suas decisões. Procure combater o nervosismo e a fadiga.

BALANÇA Força “Não faça da sua vida um rascunho, pois poderá ser tarde demais, quando o quiser passar a limpo” Precisa de ser forte, isto poderá implicar atenuar ou calar os seus sentimentos. O anseio a frustração devem ser contidos e suportados. Não é fácil ter que se meter na “boca do leão” sem mais armas que o protejam além da sua força interior e das suas convicções. Realismo é absolutamente essencial nas questões laborais. A sua vitalidade poderá não ser a melhor, tente relaxar.

ESCORPIÃO Lua “O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo”. Existe alguma incerteza ou mesmo ilusão acerca dos teus sentimentos. Talvez tenha necessidade de questionar tudo o que tem á sua volta, o cenário poderá ter enganos, complicados e dolorosos. Seja realista encare as situações e defina o que pretende para a sua vida. Tenha cuidado com os seus investimentos. Instabilidade nervosa.

SAGITÁRIO Carro

AQUÁRIO Estrela

“Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade”. Talvez tenha chegado a hora de assumir um papel activo e não passivo, tem oportunidade para alterar e de uma vez por todas deixar de adiar as situações, está nas suas mãos, apenas necessita de coragem, confiança, e alguma estratégia, mas...esta terá que ser simples e não com floreados, que é o que tem feito ao longo da vida. A conjuntura é favorável a mudanças, e poderá atingir os seus objectivos. Cuidado, não se distrai a conduzir.

“Viver é aceitar que cada minuto é um milagre que não poderá ser repetido”. É importante que se sinta bem consigo, que saiba aproveitar o que tem á sua volta, sem questionar ou interpretar as atitudes de quem o rodeia. Já teve algumas estrelas importantes na sua vida e não conseguiu ver a mensagem, talvez seja altura de perceber o que lhe querem transmitir. Momento favorável a negociações que envolvam instituições. Nada assinalar.

PEIXES Justiça

CAPRICÓRNIO Torre “O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência” Existe algum pesadelo pois sente que os seus recursos estão a ser testados até ao limite. As suas emoções perante triangulos amorosos, não serão faceis de manter, brinca com o fogo e sente que poderá estar a arranjar lenha para se queimar seriamente. Seja sensato. Precisa de serenidade para consolidar objectivos. Saúde instável.

“Nada pior na vida do que desejar o impossível e lamentar não ter feito o possível”. Talvez tenha necessidade de parar, pesar os prós e os contras e olhar para a situação compreender a realidade, tentando ignorar as emoções, acalmando e observando os factos, e principalmente ter coragem para se manter firme, pois embora a situação não lhe agrade, neste momento, a balança não poderá sofrer desequilíbrios. Obstáculos burocraticos, poderão ser ultrapassados. Adquira novos conhecimentos, sobre praticas alimentares.

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

INZONICES

INCLINÓMETRO O

POSITIV IVO

NEGAT

Cooperativa Agropecuária Mirandesa

José Sócrates Primeiro-ministro Mesmo com grandes obras no terreno, o PS foi derrotado no distrito de Bragança e perde um deputado na Assembleia da República. Nada que estranhar num distrito que tem brindado o PSD e o CDS-PP com algumas das maiores vitórias a nível nacional.

A raça Mirandesa tem 100 anos e há motivos para festejar, pois não faltam projectos para dinamizar o sector. Haja vontade política para financiar a unidade que a Cooperativa quer criar em Vimioso, gerando riqueza e postos de trabalho.

Pelourinho Pergunta - Eng. Sócrates, com quem vai governar? Se dá pisca à Direita, tem o Alegre na passadeira e Portas a tentar atropelar muitos socialistas na corrida aos tachos, tal como fez ao PSD na coligação de 2002. Se vira à Esquerda, Louçã vai apitar para acabar com a avaliação dos professores e Jerónimo de Sousa acenderá o sinal vermelho sempre que Sócrates ultrapassar os direitos dos trabalhadores. Enfim, parece que o caminho é o PSD, mas com outra liderança, claro. Pinóquio – Ferreira Gomes (que para quem não sabe foi o cabeça de lista do PSD no distrito de Bragança) diz que Ferreira Leite não falou do IP2 e IC5 porque os jornalistas não lhe perguntaram. Oh senhor professor… se lá para os lados de Penafiel se dá o dito por não dito desta maneira, não queira agora enfiar esta anedota aos transmontanos… Bloco Central – Domingo à noite não houve motivo de festa nas sedes dos partidos com assento parlamentar. No PS chorava-se a perda de um deputado e no PSD não se cantou vitória a nível distrital, porque os resultados nacionais estragavam logo a festa. Em termos de festejos, foi um verdadeiro “Bloco Central”!

Adeus povo cruel! Nem com a Auto-Estrada me safei... Mesmo com a barragem levámos cá um banho...

Ó Mota, se não fosse Vinhais levávamos 3-0!

29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

foto Novela

Estou para ver como se sai o meu Rocha!

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Última Hora Bragança/Vinhais

EN 308-3 em obras até ao final do ano A EN 308-3, que liga Bragança a Dine, no concelho de Vinhais, deverá entrar em obras até ao final do ano. A garantia é dada pelo governador civil de Bragança, Vítor Alves, que afirma que a empresa vencedora do concurso vai ser divulgada durante a segunda quinzena de Outubro. Vítor Alves salientou que o concurso para a beneficiação desta via foi concorrido, tendo levantado o caderno de encargos 16 empresas, nove das quais avançaram na corrida para ficarem com a empreitada. Em época de contenção financeira, o governador salientou o facto de todos os concorrentes terem apresentado propostas abaixo de 2,5 milhões de euros, o preço base estipulado pelas Estradas de Portugal. “Vê-se a luz ao fundo do túnel em relação a uma via tão degradada e tão útil para a população”, sublinhou o responsável. Recorde-se que o processo foi iniciado pelo ex-governador civil, Jorge Gomes, que encetou um processo de negociação entre os utentes da via e o Governo. A par da requalificação do pavimento e da implementação de infra-estruturas, vai decorrer um processo para a consolidação e alargamento das pontes. “Este processo está mais atrasado, é autónomo, mas apesar do cronograma ser diferente estará muito próximo, visto que não faz sentido melhorar o pavimento deixando de fora as obras de arte”, realçou Vítor Alves. Questionado sobre a disponibilidade para continuar no cargo de governador após a tomada de posse do novo Governo, Vítor Alves afirmou que o seu compromisso é terminar a legislatura. No entanto, o docente do Instituto Politécnico de Bragança admite ponderar manter-se no cargo, caso seja convidado pelo poder central. Teresa Batista

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29 de Setembro de 2009 JORNAL NORDESTE

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