Mkt Viral

  • May 2020
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Vídeo Viral O conceito viral é antigo: passar adiante uma mensagem que "contamine" o receptor e o faça simplesmente passar a mesma mensagem adiante ou fazer isso em conjunto com outras ações, como comprar algo ou se inscrever em algum serviço. As famosas correntes, as antigas cartas com orações promessas de bênção ou ameaças de maldição, já traziam em si o aspecto viral. Com a Internet o conceito cresceu e se potencializou. Agora cada pessoa envolvida pode "contaminar" centenas ou milhares de correspondentes. Uma das primeiras ações de marketing viral na Internet foi usada pelo Hotmail, que incluía um convite para assinar o serviço no final de cada e-mail enviado por alguém que já era assinante. O serviço de mensagens instantâneas ICQ também promoveu ações de marketing viral levando cada novo usuário a convidar a baixar o software qualquer pessoa com quem ele quisesse conversar. Outros serviços fizeram o mesmo. Porém o que existe de comum nesses serviços é que todos são gratuitos e a venda ocorre em outro nível, geralmente para patrocinadores que queiram se comunicar com o imenso público que esses serviços geram. Boca a boca: A técnica do marketing viral é contaminar as redes de relacionamento atingindo pessoas com interesses comuns e depois se concentrar em vender algo com base no perfil demográfico desse grupo. Porém o marketing viral não fica apenas na propagação voluntária, como nos convite para um amigo participar de um site de relacionamento, ou compulsória, como propaganda acrescentada no final de mensagens de e-mail. Em alguns casos o que se busca é criar rumor sobre algum produto ou serviço com algo tão atraente que as pessoas se sintam motivadas a compartilhar isso com amigos. Um caso clássico foi a forma como os produtores do filme "A Bruxa de Blair" utilizaram para divulgar o filme com um orçamento limitado. A princípio contrataram alguns

estudantes para fazer um trabalho de panfletagem em portas de escola. A mensagem dos impressos geravam curiosidade e levavam os adolescentes a visitarem o site do filme na Internet. Criado para parecer um caso real de desaparecimento de adolescentes, cada visitante ficava logo eletrizado pelo que via e sentia necessidade de enviar o link para amigos. Milhões de pessoas foram atingidas dessa maneira, divulgando o filme a custo zero para os produtores. Mas a estratégia não parou aí. Criado o rumor e o interesse, o próximo passo foi limitar o lançamento a poucas salas de cinema espalhadas pelos Estados Unidos. Com um interesse maior que o número de lugares disponíveis, logo se formaram filas intermináveis nas portas dos cinemas, o que obviamente causou tumultos e atraiu a mídia. Neste estágio o contágio viral chegou até os meios de comunicação que divulgaram o filme na forma de notícia das aglomerações. Esta é também uma das variantes ou conseqüências do marketing viral depois de criar rumor: conseguir publicidade grátis na mídia convencional. Retorno comprovado do marketing viral É fácil perceber quando uma ação de marketing viral contamina. Grandes empresas têm feito experiências nessa área, criando rumor em torno de uma mensagem, imagem ou vídeo e levando as pessoas a cuidarem da divulgação. O vídeo aparentemente amador plantado no YouTube mostrando o Ronaldinho chutando bolas na trave foi uma excelente forma da Nike promover sua marca e a chuteira que o jogador experimenta na cena. Parece que quanto menos oficial ou comercial for, maior a probabilidade da mensagem virar "buzz" ou rumor e adquirir um caráter viral. Isso ficou provado pela novelinha criada por uma atriz profissional que se fazia passar por adolescente com o apelido de lonelygirl15 em uma série de vídeos no YouTube. Após a revelação do que havia por trás da história, sua popularidade despencou e os vídeos deixaram de ser tão assistidos como eram antes, embora a atriz tenha conseguido vender sua imagem, dando o pontapé inicial em sua carreira. Isso está obrigando as agências a repensarem a forma de atingir seus públicos.

Mídias tradicionais As novas gerações ficarão cada vez mais "vacinadas" contra propagandas no formato convencional e cada vez mais vulneráveis àquilo que sai do convencional, que surpreende até por sua precariedade e caráter pessoal. Muitos profissionais, sem verba para se lançarem no mercado pelas caras vias normais, estão fazendo bom uso dos novos canais para criarem "buzz" e distribuição viral. Blogs, podcasts e videocasts têm deixado evidente o poder da comunicação individual, alguns atraindo um número muito maior de leitores, ouvintes e espectadores do que muitos jornais, rádios e TVs. O www.drudgereport.com atrai em média dez milhões de visitantes ávidos pelas últimas notícias reunidas por seu criador, Matt Drudge, enquanto o The Wall Street Journal, um dos maiores jornais americanos, tem uma tiragem diária igual a um quinto desse número. Cerca de 300 mil pessoas assistem diariamente o programa www.rocketboom.com, um número que muitas redes locais de televisão não conseguem atingir. E veja que estamos falando de uma ou duas pessoas gerando, graças ao boca-a-boca de sua audiência, um público muito maior do que aquele conseguido por empresas com dezenas de pessoas trabalhando nos moldes da propaganda formal para seus jornais ou programas. Para ter uma idéia do poder do "buzz" e do marketing viral, pense no Cirque du Soleil, uma companhia com mais de 3 mil pessoas que teve seu espetáculo visto por 50 milhões de pessoas ao longo de seus 20 anos de vida. Enquanto isso, um palestrante motivacional e dançarino, Judson Laipply, ficou mundialmente famoso em questão de semanas graças aos quase 35 milhões de espectadores que recebeu apenas no YouTube e ao boca-a-boca que essas pessoas geraram. É evidente que o Cirque du Soleil é também um grande gerador de boca-a-boca, mas creio que a diferença principal com Judson Laipply e seu número "Evolution of Dance" esteja no acesso imediato aos benefícios. Enquanto a ida ao Cirque du Soleil seja algo que você precisará fazer depois de receber a mensagem, assistir Judson Laipply é imediato, basta um clique. O mesmo pode ser dito da mídia impressa em relação aos blogs: eles estão ali,

imediatamente disponíveis assim que você recebe a mensagem que cria o impulso para uma ação e é imediatamente seguido da realização do desejo de contar para alguém. As empresas que souberem transformar essa equação "mensagem recebida = compra + divulgação" em algo imediato conseguirão explorar toda a potencialidade do marketing viral.

Buzz MKT Buzz marketing é um termo que significa uma forma de realizar um marketing. Conforme Arthur D. Little, "trata-se de uma das novas estratégias de marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas". Hoje todos os profissionais de marketing vêem enfrentando o mesmo problema, como atingir os consumidores, cada vez mais resistentes às propagandas tradicionais, com orçamentos menores e retorno esperado pelas empresas sempre aumentando? O Buzz marketing se profissionalizou exatamente para atender a esta nova demanda. Se antes a disseminação de idéias acontecia ao acaso, hoje já é possível criar e monitorar este tipo de ação de mkt. Diversas empresas já são consideradas cases de sucesso em campanhas de buzz mkt como, por exemplo, a Puma, Nike, Post-it, Red Bull, o grupo português de música Blind Zero, Google, Hotmail, Pulseiras Lance Armstrong, Palm One, Harry Potter, Sandálias Havaianas, Cerveja Brahma, Kate Spade, Bulgari, Guess?, Ford, Nokia, Apple, AirWalk, 3M, dentre muitas outras.

9 Segredos atrás dos vídeos virais Segundo Dan Arckman, empreendedor e dono da Agencia The Comotion Group, a qual possui grandes clientes, colecionou algumas dicas ao longo de sua experiência envolvendo o Mkt viral. A seguir em tópicos: 1. Vídeos virais não podem ter cara de vídeo viral, e muito menos de publicidade. 2. Conteúdo não é o único responsável: ele brinca usando a expressão “content is NOT the king” em referência à máxima na internet que diz que tudo depende do conteúdo. Sim, alguma coisa depende, mas outras características também são importantes, como duração (nunca mais 30 segundos), capacidade de ser remixado, não ter a cara de publicidade etc 3. Consiga chegar na página dos vídeos mais vistos: segundo ele é o grande lance. E para isso contrata gente para postar em blogs e foruns, cria usuários fakes etc. É o segredo mais “blackhat” em minha opinião. 4. Trabalhe bem os títulos: títulos como “por trás das cenas”, “chocante” etc. captam a atenção dos usuários e geram mais cliques 5. Trabalhe os Thumbnails: muito legal essa. Ele coloca sempre um frame inusitado exatamente no meio da edição (valendo inclusive abusar dos talentos físicos de modelos mais desinibidas), aproveitando uma funcionalidade do Youtube de congelar o filme no meio e exibir no thumbnail como um still. 6. Inicie conversações na caixa de comentários: aqui ele admite que usa e abusa de usuários fakes. Segundo Dan, a audiência se empolga ao ver brigas de trolls e usuários inflamados… 7. Lance todo seu material simultaneamente: um cliente uma vez disse que ia lançar toda semana um vídeo diferente. O conselho aqui é lançar todo o material no ar de uma vez só, lembrando sempre que a caixa de vídeos relacionados está ali para isso: aumentar a exposição da marca. 8. Tagueamento estratégico: outra grande dica. Invista em tags que ninguém mais usa e repita as mesmas tags em todos os vídeos da campanha, explorando assim, mais uma vez, a caixa de vídeos relacionados.

9. Medição eficaz: o post termina com a indicação de duas ferramentas para medir a eficiência das campanhas: 0 TubeMogul e o VidMetrix.

Casos de sucesso 1) Cansei de Ser Sexy

Os paulistas do Cansei de Ser Sexy já tiveram músicas em seriados da Fox, jogos de videogame e até aqui no nosso Big Brother Brasil. Só que nenhuma delas alcançou o sucesso impressionante de “Music is My Hot Hot Sex”. Mais um exemplo da internet impulsionando bandas. Só que dessa vez de uma maneira um pouco diferente. Veja bem, a idéia desse post não é discutir a qualidade sonora do CSS. Vamos analisar os influenciadores para que o vídeo chegasse à impressionante marca de mais de 80 milhões de visualizações.

2) A Bruxa de Blair Com toda essa falação sobre o marketing viral de "Tropa de Elite", li um artigo esses dias sobre o filme "A Bruxa de Blair", que foi o pioneiro no uso da Internet pra divulgação cinematográfica. Por mais que o filme em si não tenha sido lá essas coisas todas, a idéia que os produtores tiveram foi sensacional. Ao lançar um site com supostas imagens do registro final de uma expedição dizimada ao investigar a lenda de uma bruxa em uma floresta americana, criaram uma verdadeira febre na Rede; e o filme, produzido com a ninharia de U$ 35.000, arrecadou U$ 150 milhões em apenas 3 meses de exibição. 3) Cloverfield

Criação de um site viral : http://www.1-18-08.com/ “Cloverfield” - é esse o objetivo da campanha viral na web do filme-catástrofe, que estreou no Brasil. “Cloverfield” foi desde o início rodeado do maior segredo. No verão do ano passado, um misterioso “teaser” começou a circular Eram imagens de pânico e confusão filmadas por um vídeo amador. E entravam em foco sem qualquer explicação, nem mesmo o nome do filme aparecia. Apenas uma data: 1/18/08. No “site” oficial (1-18-08.com), encontrava-se uma série de fotografias, sem explicação alguma.

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