Micro Eco No Mia

  • June 2020
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UVA

Monumento Italiano em homenagem a uva.

Vejamos algumas considerações a respeito da uva abaixo.

Videira A videira, vinha ou parreira é uma trepadeira a família das vitáceas, com tronco retorcido, ramos, flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária da Ásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado. A videira produz as uvas, fruto de cujo o suco se produz o vinho. O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica.

A uva no Brasil No Brasil o cultivo da videira começou em 1535, na Capitania de São Vicente trazida pelos portugueses. A imigração italiana em São Paulo e no Rio Grande do Sul no final do século XIX deu um grande impulso à cultura. O consumidor pode saborear uva o ano todo. Uma pesquisa sobre os hábitos de compra do consumidor de uva feita pela equipe do CQH da CEAGESP mostrou que os consumidores procuram a uva nas gôndolas e que a doçura da baga é a característica determinante da compra. A falta de confiabilidade da uva é o principal gargalo do produto.

Levando em consideração os Aspectos da Microeconomia, classifiquemos então a elasticidade de renda da demanda para uva.

A uva é classificada como um bem superior, pois pelo cálculo de elasticidade de renda µ =∆%Q ∆%R Obtemos o resultado maior que 1 como mostra o exemplo abaixo:

Variáveis

instante1

Quantidade 2kg Renda R$1000,00

instante 2

variação

5kg R$1300,00

150% 30%

µ = 5-2/2 1300-1000/1000 µ = 5 ( Bem superior) A medida que a renda do consumidor aumenta, o consumo aumenta muito mais e vice-versa.

Consideramos a afirmação abaixo para elasticidade de preço. O período de maior oferta da uva de mesa no mercado doméstico concentra-se entre novembro e março, quando são abastecidos os principais centros consumidores do País. É importante destacar que o mês de dezembro, mesmo sendo um período de oferta abundante, o preço da uva alcança níveis elevados devido ao aumento da demanda em virtude das festas natalinas. Imaginemos que o preço normal da uva seja R$10,00 o kg e que no natal passe para R$20,00. Variáveis

instante1

Quantidade 2 Preço R$10,00

∆Q η = Média Q

=

3–2 2,5

instante 2

variação

3 R$20,00

40% 67%

=

1 2,5

= 0,40 = │0,60│ inelástica.

∆P Média P

20,00 – 10,00 15

10 15

0,67

Neste caso o que determinou a demanda foi a época e a essencialidade da uva naquele momento, pois mesmo com um aumento do preço, a quantidade demandada aumentou. Consideramos agora o calculo no mês de abril. Variáveis

instante1

Quantidade 2 Preço R$10,00

∆Q η = Média Q ∆P Média P

=

instante 2

variação

1 R$20,00

-50% 100%

1–2 2,5 = 20,00 – 10,00 15

1 2,5 10 15

= -0,40 = │-0,60│ inelástica. 0,67

O resultado foi o oposto diminuindo a quantidade demandada após aumento do preço, pois nesse período a uva não foi tão essencial. Com tudo os resultados obtidos foram abaixo de 1 o caracteriza a elasticidade de preço da uva como inelástica, pois a variação percentual do preço produziu uma variação menor do que a proporcional na quantidade demandada independente do momento em que se encontra o comércio. A Externalidade de difusão da Uva é positiva, pois com um devido aumento ou tendência de consumo maior, os demais consumidores acabam por seguir o mesmo caminho e consumir mais.

Bens substitutos e Complementares Dois bens serão substitutos quando houver um aumento (ou diminuição) no preço de um deles , consequentemente ocasionando um aumento (ou diminuição) na quantidade demandada do outro. Baseado nesta afirmação escolhemos 3 bens substitutos para uva.:

- Pêssego - Abacaxi - Morango Entendemos também que os bens complementares da uva são as próprias frutas que podem ser utilizadas em uma salada de frutas, pois geralmente, quando comemos uva sem um outro complemento. Consideramos também seus derivados como os sucos e refrescos. Baseado nesta afirmação escolhemos 3 bens complementares para uva: - maça e sucos - acerola e sucos - Laranja e sucos.

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Uva

CERVEJA O segundo produto a ser analisado é a cerveja, tão apreciada por milhares de Brasileiros. Abaixo seguem palavras de um admirador e critico de cervejas do site: http://www.papodebebado.com/brasil-pais-dos-cervejeiros-mas-com-que-cerveja

Brasil, país dos cervejeiros. Mas com que cerveja?

O Brasil é o 5º maior produtor de cerveja do mundo e tem uma média per capita de consumo em torno de 49 litros de cerveja por ano por habitante, com produção anual de quase 10 bilhões de litros. Esses dados parecem impressionantes e contribuem com a fama que nós tanto gostamos de ostentar, a de que somos um país cervejeiro. Este é um fato incontestável, a cerveja praticamente já se constitui numa verdadeira instituição cultural brasileira, sendo esta a bebida alcoólica mais consumida do país. Porém há uma grande constatação que as grandes indústrias cervejeiras não fazem questão de mostrar nos seus festivos e sensuais comerciais de televisão. Verdade é que se bebe no geral cerveja barata e de baixa qualidade. Não que isto seja uma exclusividade nossa, pois até mesmo vários países desenvolvidos bebem mal, como é o caso do americano médio, que bebe uma cerveja não tão superior à nossa.

. Classifiquemos então a elasticidade de renda da demanda para Cerveja. A cerveja é classificada como bem normal, pois pelo cálculo da elasticidade da demanda, o resultado esta entre 0 e 1. Vejamos no exemplo abaixo: Variáveis

instante1

Quantidade 10 Renda R$1200,00

instante 2

variação

12 R$1500,00

20% 25%

µ =∆%Q ∆%R µ = 12-10/10 1500-1200/1200 µ = 0.8 ( Bem normal) A medida que a renda aumenta, o consumo de cerveja aumenta e vice-versa.

Vejamos o exemplo abaixo para elasticidade de preço. Variáveis Quantidade Preço

∆Q η = Média Q ∆P Média P

instante1

instante 2

10 R$2,00

8 R$3,00

=

8 – 10 9 = 3,00 – 2,00 2,50

variação -22% 40%

-2 9 = -0,22 = │-0,55│ inelástica. 1,00 0,40 2,50

A elasticidade de preço da demanda é inelástica, pois a variação percentual do preço produziu uma variação menor do que a proporcional na quantidade demandada. A Externalidade de difusão da cerveja também é positiva, pois com um devido aumento ou tendência de consumo maior, os demais consumidores acabam por seguir o mesmo caminho e consumir mais e acaba por muitas vezes se tornar um estilo de vida,

bebendo a marca sem avaliar o produto em um aspecto geral caracterizando o Feitichismo.

Considerando a afirmação para bens substitutos, classificamos 3 bens substitutos para cerveja: - vinho - Ice - pinga E os 3 bens complementares: - cigarro - halls - sal e limão

PÃO O terceiro produto a ser analisado é o velho e querido Pão de cada dia, presente também na mesa de todos nós Brasileiros.

A História do Pão

O pão é um alimento que resulta do cozimento de uma massa feita com farinha de alguns cereais, principalmente trigo, água e sal. Seu uso na alimentação humana é muito antigo. Se originou há milhares de anos a.C., quando era feito com glandes de carvalho e faia trituradas, sendo depois lavado com água fervente para tirar o amargor. Em seguida, essa massa secava ao sol, e se faziam broas com farinha. As farinhas antes de servirem para fazer pão, eram usadas em sopas e mingaus. Posteriormente se passou a misturar nas farinhas azeite doce, mel, mosto de uva, tâmaras esmagadas, ovos, formando-se bolos, que teriam precedido o pão propriamente dito. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou sob cinzas. Esse mesmo método de assar continuou a acompanhar os primeiros pães. Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia. No Egito, o pão era o alimento básico, amassado com os pés, e normalmente feito de cevada ou espelta, espécies de trigo de qualidade inferior. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Os salários eram pagos com pão: um dia de trabalho valia três pães e dois cântaros de cerveja. Os judeus acreditarem que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza , por isso não utilizavam fermentos. Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e posteriormente passou a ser fabricado em padarias públicas, nascendo os primeiros padeiros.

O Pão no Brasil O Brasil conheceu o pão no século XIX. O que se usava antes era o biju de tapioca no almoço e no jantar a farofa. No início, a fabricação de pão no Brasil obedecia a uma espécie de ritual próprio, com cerimônias, cruzes nas massas, rezas para crescer, afofar e dourar a crosta, principalmente quando eram assados em casa. A atividade da

panificação se expandiu com os imigrantes italianos. Os pioneiros da indústria de panificação surgiram em Minas Gerais. Nos grandes centros proliferaram as padarias típicas.

Classifiquemos então a elasticidade de renda da demanda para o Pão. O Pão é classificado como bem normal, pois pelo cálculo da elasticidade da demanda, o resultado esta entre 0 e 1. Vejamos no exemplo abaixo: Variáveis

instante1

Quantidade 5 Renda R$600,00

instante 2

variação

7 R$1000,00

40% 66,7%

µ =∆%Q ∆%R µ = 7-5/5 1000-600/600 µ = 0,60 ( Bem normal) A medida que a renda aumenta, o consumo de Pão aumenta e vice-versa.

Vejamos o exemplo abaixo para elasticidade de preço. Variáveis Quantidade Preço

∆Q η = Média Q ∆P Média P

instante1

instante 2

variação

5 R$1,00

7 R$2,00

33% 66%

=

7–5 6 = 2,00 – 1,00 1,50

2 6 = 1,00 1,50

0,33 = │0,50│ inelástica. 0,66

A elasticidade de preço da demanda é inelástica, pois a variação percentual do preço produziu uma variação menor do que a proporcional na quantidade demandada. A Externalidade de difusão do Pão se torna difícil de classificar, pois se trata de um bem normal e essencial para todos nós Brasileiros e de Preço por enquanto acessível. Considerando a afirmação para bens substitutos, classificamos 3 bens substitutos para o Pão. - Biscoito cream craker - Torrada - Pão de forma E em seguida os 3 bens complementares do Pão. - Manteiga - Margarina - Geléia

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