Mestre Das Sombras Iii - Segredo Das Sombras

  • October 2019
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  • Words: 897
  • Pages: 6
MESTRE DAS SOMBRAS PARTE III “SEGREDO DAS SOMBRAS”

Livro das Sombras – Todo estudante sincero deverá ter, uma espécie de “diário mágico” onde registrará todos os seus conhecimentos, lembranças e descobertas no ramo do misticismo mágico. Quando o estudante sofre a transição, seu livro ou é entregue aos familiares ou é escondido ou queimado, para resguardar os segredos da arte mágica.

Introdução

A sombra me fala que o rei dos pássaros viria ter comigo, e que o grande espírito me acompanharia através da grande batalha, e diz que no mundo racional temos que raciocinar, e no mundo irraciocinal temos que agir irracionalmente, a pena da águia já está no meu braço, agora só falta coragem para pular no abismo, nos braços do grande espírito.... O homem branco encara seu mundo como um quebra – cabeças totalmente fragmentado de sentido, estudando minuciosamente suas diferentes partes separadas em diferentes unidades com suas respectivas funções lógicas, perde a visão do todo e o drama da iluminação, a beleza verdadeira está na soma de todas as partes e de como elas se relacionam harmonicamente entre si, percebemos então, que perceber (sentir) é o único objetivo para a existência do homem, o homem é o coração desta dimensão, neste sentido os índios levam vantagem... Existem váriadas formas de um índio velho voltar a lembrar do passado, pode-se sonhar alto e forte acometido de febres da floresta, podemos encontrar alguns aliados para nos ajudar a sonhar, mas na arte de lembrar através de sonhos nada melhor que conversar com a a sua própria sombra em um entardecer onde somos levados até o portal dos sonhos, descendo pouco a pouco a escadaria, degrau por degrau da escala da consciencia e entrando em contato com um universo interior infinito, a máquina do tempo da alma “os registros Akáshicos”.

O caminho para chegar até o portal dos sonhos é guardado por um exército de sombras eternas e perfiladas, é intransponível a passagem, a única forma que encontrei foi me fazendo passar tambem por sombra, este processo de ilusão, causou – me alterações de percepção tão grandes, que, não sei mais se ainda sou um ser vivente ou uma sombra errante, a ilusão foi por assim dizer perfeita e atingiu o seu objetivo imediato, que era atravessar o portal dos sonhos e chegar nos registros esquecidos.

Índio sombra que surge (Maio de 1971)

Desenvolvimento

A tempos, nas terras altas, a neblina densa assistia uma batalha sombria, dois clâs lutavam pelo controle das terras, ao norte do território, as espadas resplandeciam como relâmpagos em meio a tempestade e o samgue encharcou a floresta de pinheiros. Os homens do clâ Baddock, destruiram o clâ McMorn, porém um grupo ainda resistia, seu lider, levou os sobreviventes que restaram para as ruínas do velho castelo no alto da colina, cercado pelo lago negro, onde encontrariam um breve refúgio, devido a certas lendas antigas, contavam que o lugar era lar de um monstro enorme. Os homens do clâ Baddock eram supersticiosos e não seguiriam no ataque ao castelo, Baddock pediu ajuda a um antigo druída, que ensinou uma magia para despertar o monstro do lago, em troca de ouro puro, a magia consistia em tocar um certo acorde de gaita-de-foles a meia noite, na margem do lago, Baddock assim procedeu.

Drakkar

O monstro acordou e destruiu a muralha externa do castelo dos McMorn, estes em sua defesa usaram catapultas, flechas e óleo fervente, praticamente nada adiantou, quando não existia mais esperança, o ancião do clâ McMorn falou: - O unico jeito de deter o monstro é “cortando sua cabeça, com uma espada embebida em úrzes silvestres”. Então, um guerreiro do clâ McMorn, afiou sua espada nas pedras passou sobre as úrzes e foi lutar, contra o dragão monstruoso, subindo na torre mais alta do castelo, desferiu um golpe, que cortou a coluna vertebral do monstro, a chuva fina se misturava com o sangue verde da criatura morta aos pés da muralha do castelo. O jovem McMorn foi aclamado como herói e logo partiu atrás de Baddock, trazendo sua cabeça em um estandarte, os sobreviventes se unificaram, sob suas ordens e este fato marcou o controle das terras altas do norte pelo clâ McMorn, ainda hoje o brasão da família McMorn, é um dragão atravessado por uma espada, muitas lendas ainda são contadas, mas, hoje em dia, não se toca gaita-de-foles a meia noite, as margens de lagos nas terras altas.

Conclusão

Em contrapartida, toda alegoria sempre encontra simbolismos dentro da consciência de uma pessoa, em um universo onde praticamente tudo está em mudança, porém, o conceito de Deus, para o homem, é algo de muito arraigado e tradicional, tanto quanto as organizações que intermediam a relação do homem com Deus, de forma reducionista ou de forma generalista o ser humano não tem saída ao tentar entender as emanações da sua própria divindade. A busca do autoconhecimento é algo pessoal, particular e intransferível, e ao mesmo tempo um objetivo de toda a matéria cósmica do universo em todas as dimensões de existência, nas palavras das próprias sombras: “Praticamente tudo neste mundo são sombras, a luz é apenas uma sombra altamente clareada pela chama da transmutação alquimica...

Índio sombra que surge (Maio de 1971)

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