Uma janela para os livros.
O OLHO DE HÓRUS, símbolo de proteção e de clarividência. Software permite que cegos possam ter o prazer da leitura através de áudio. Em época de Web 2.0 e boatos de que o nosso tão conhecido Google irá colocar nossos dados literalmente nas nuvens, apresento-lhes o software MECDAISY. Bem que este software poderia se chamar HORUS - O OLHO QUE TUDO VÊ. Nada mais adequado para um software que traz liberdade de leitura para os deficientes visuais. Mas como os criadores resolveram fazer uma homenagem ao padrão conhecido como DAISY 3, vamos respeitar a escolha. Com ajuda de novas tecnologias, os deficientes visuais redescobrem o prazer da leitura. Um conjunto de programas, batizado de MECDAISY, permite transformar qualquer formato de texto disponível no computador em texto digital falado. A tecnologia permite que o usuário leia qualquer texto, a partir de narração ou adaptação em caracteres ampliados, além de oferecer opção de impressão em braile. O programa ainda descreve figuras, gráficos e imagens. Já apelidado de livro eletrônico, permite navegar pelo índice, pelo texto, pelas páginas, como se estivesse folheando uma obra de papel. Com o acesso ao MECDAISY, qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em computação pode produzir livros digitais falados e ler as obras com mais autonomia. Além do áudio, o software oferece a opção de impressão do material em braille. Mas o diferencial são recursos de navegabilidade que permitem anotações e marcações de texto a partir de movimentos de teclas de atalhos ou do mouse. É possível também mudar de página. Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o MECDAISY foi lançado em 24 de junho e ainda passará por adaptações. Baseado no padrão internacional Daisy – Digital Accessible Information System, que significa Sistema de Informação de Acesso Digital –, traz sintetizador de voz (narração) e instruções em português. Como acessar - O MecDaisy é um software livre que pode ser baixado de graça do site www.intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy e também no portal do Ministério da Educação. Um livro digital falado é um conjunto de arquivos eletrônicos preparados para apresentar a informação ao público-alvo por meio de meios alternativos, isto é, voz humana ou sintetizada, terminal braile ou de tipos/fontes ampliados. Quando estes arquivos são criados e compilados como DTB em conformidade com determinados padrões, tornam possível uma ampla variedade de funcionalidades. Estas habilitam os leitores com deficiência visual, de mobilidade ou cognitiva, a ler/manusear impressos, a acessar a informação de maneira flexível e eficiente, facilitando, por exemplo, que os usuários possam manusear a informação por meio de múltiplos sentidos (visão, audição).
A importância do padrão ANSI/NISOZ39.86:2002, também conhecido como DAISY 3, deve-se ao fato deste padrão ser a referência para implementações cada vez mais comuns, de produção, troca ou uso de DTB, entre países com tradição de acessibilidade. A criação deste padrão foi impulsionada pelo Consórcio DAISY (Digital Accessible Information SYstem), lançado em 1996, na Suécia, por diversas bibliotecas internacionais de livros falados e em braile, que se outorgaram a missão de conduzir, mundialmente, o processo de criação e transição dos livros falados do meio analógico para o digital, em formatos acessíveis (Paraguay, Spelta e Simofusa, 2005).
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Referências: O OLHO DE HÓRUS - http://www.olhosdebastet.com.br/
Textos adaptados: http://www.daisy.org/ http://www.intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy/ http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/tecnologia/ http://www.jornalistasdaweb.com.br/ http://www.fsp.usp.br/acessibilidade/cd2005/conteudo/ATIID2005/MR3/04/