AGRUPAMENTO DE ESCOLAS RUY BELO E. B. 2,3 RUY BELO FICHA DE TRABALHO DE HISTÓRIA 8.º ANO TEMA: A VIDA NA ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS
TRABALHO DE GRUPO COM OS SEGUINTES OBJECTIVOS: 3 – Conhecer os jogos populares do séc. XVI: . Os momentos lúdicos a bordo das naus . Os jogos populares mais praticadas TEMA 3 – CONHECER OS JOGOS POPULARES DO SÉC. XVI: “… a distracção mais frequente eram os jogos de sorte ou azar, embora o jogo fonte de distúrbio a bodo fosse proibido. Havia também representações de teatro a bordo, pois as embarcações eram um espaço eleito para se degladiarem deuses e demónios na conquista de almas para os seus reinos. Durante as viagens havia que pedir a protecção divina através de orações, missas, condições, sermões, ladainhas e procissões. A constante ameaça de morte criava nos homens do mar um estado psicológico que dava sentido à oração. A bordo realizavam-se, também, leilões. Os artigos leiloados eram peixes após a pescaria, água quando começava a escassear, artigos pessoais dos que morriam a bordo. Na verdade tudo aquilo que quebrasse a monotonia assumia a função de entretenimento…” J. Manuel de Azevedo “Os navios que descobriram o mundo”
“A péla era um jogo muito em voga desde a Idade Média, sendo praticado por homens e mulheres, nobres e burgueses. A bola era batida com uma raqueta, um maço, e o jogo era disputado tanto nos jardins e nos fossos dos castelos como em salas amplas onde se pudesse colocar a rede. Hoje em dia ainda se joga a péla na Beira Baixa, disputando-se entre grupos de aldeias vizinhas. Como se joga? Basta um banco e uma bola de trapos com peso e tamanho médios. Os dois grupos podem ter número variável de jogadores e não há tempo determinado. Começa-se por deitar o banco de lado no solo e escolhe-se, lançando-se moeda ao ar, o grupo que há-de ficar perto dele. Este grupo dispõe-se em fila indiana do lado das pernas do banco, à retaguarda dele o outro grupo dispersa-se no terreno a determinada distância. O primeiro jogador que está atrás do banco pega na bola e atira-a com força em direcção aos adversários: estes procuram apanhar a bola com as mãos, sem deixar cair ao chão. Se a conseguiu apanhar o jogador que a atirou fica
fora de jogo. A bola é passada em 2.º jogador, e assim sucessivamente até que todos os jogadores desse grupo estejam fora de jogo. Se, pelo contrário, os adversários do lançador não conseguem apanhar a bola, o jogador que a lançou vai para o fim da fila e lançará a péla de novo quando chegar a sua vez. Quando a equipa que lança tiver todos os jogadores fora do jogo, troca de posição com a outra equipa. O jogo decide-se pela pontuação: bola atirada mas não apanhada: um ponto para a equipa do lançador; a bola quando é lançada rente ao solo em direcção ao banco, vale dois pontos se tocou no tampo da mesa e zero se não lhe acertou. Vence a equipa que, depois de ter jogado ao ataque e à defesa, obtiver um número mais elevado de pontos.” Paula Brácio “A Propósito do séc. XVI”