Materia De Prova :praticas De Propaganda Propaganda

  • November 2019
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Tipos de Propaganda A propaganda pode ser conceituada como "o conjunto de técnicas e atividades de informação e persuasão destinadas a influenciar, num determinado sentido, as opiniões, os sentimentos a as atividades - do público receptor." A propaganda moderna está presente em todos os setores da vida: econômico, social, político, religioso etc. E podemos classificá-la como: Propaganda ideológica - trata-se de uma técnica de persuasão desenvolvida de maneira mais global e ampla do que os demais tipos. "Sua função é a de formar a maior parte das idéias e convicções dos indivíduos e, com isso, orientar todo o seu comportamento social. Propaganda política -"de caráter mais permanente, visa difundir ideologias políticas, programas e filosofias partidárias e atuações dos governos." A propaganda política tornou-se um dos grandes fenômenos dominantes do século XX e um instrumental poderoso para a implantação do comunismo, do fascismo e do nazismo. Propaganda eleitoral – "de utilização esporádica, objetiva conquistar votos para determinado postulante a um cargo eletivo." Os principais instrumentos das campanhas eleitorais são: pichação em muros, paredes, meio-fio e ruas asfaltadas; adesivos para automóveis, vitrines etc.; crachás; braçadeiras; camisetas e bonés; balões cativos; faixas, que constituem um material indispensável em uma campanha eleitoral; mala-direta, levando notícias do candidato ao seu eleitorado; e jornal próprio, um dos mais caros instrumentos Propaganda governamental - é "destinada a criar, reforçar ou modificar a imagem de um determinado governo, dentro e fora de suas fronteiras." A propaganda governamental feita pelo próprio governo ou por companhias estatais - representa aproximadamente 60% do volume de propaganda veiculada no Brasil, o que demonstra a preocupação do governo (em seus três níveis: federal, estadual a municipal) com a opinião pública. Propaganda institucional - denominada por alguns autores americanos de propaganda de relações públicas (Public Relations Advertising), a propaganda institucional é uma área onde as atividades de Relações Públicas e de Propaganda se interagem. A propaganda institucional tem por propósito preencher as necessidades legítimas da empresa, aquelas diferentes de vender um produto. Propaganda corporativa - o Publishers Information Bureau (PIB) classifica a propaganda como corporativa quando esta preenche um ou mais destes propósitos: 1. divulgar e informar ao público as políticas, objetivos, funções e normas da companhia; 2. construir uma opinião favorável sobre a companhia, destacando a sua administração, know-how, corpo técnico, tecnologia, aperfeiçoamentos nos produtos, a sua contribuição para o progresso social e o bem-estar público; por outro lado, contrabalançar a propaganda desfavorável e as atitudes negativas, e

3. desenvolver uma imagem de confiabilidade para os investimentos em ações da companhia ou para desenvolver sua estrutura financeira. Propaganda religiosa - como vimos, o termo propaganda já era utilizado pela Igreja Católica, criadora da Congregatio de Propaganda Fide (Congregação para a Propagação da Fé). As religiões sempre exerceram influência sobre os povos, com formas de persuasão destinadas a influenciar, em um determinado sentido, as opiniões e os sentimentos do público-alvo. Propaganda social - é a propaganda voltada para as causas sociais: desemprego, adoção do menor, tóxicos, entre outras. Nos tempos em que vivemos, o social deve, mais do que nunca, ser a preocupação da propaganda. Propaganda de produto - tem por objetivo divulgar um produto, levando o consumidor ao conhecimento a compra. O responsável por sua veiculação é o produtor, isto é, o fabricante do bem. Propaganda de serviços - procura "vender" serviços. Deve-se tomar cuidado na sua identificação, pois as empresas prestadoras de serviços praticam com bastante intensidade a propaganda institucional, que, como foi visto, tem características que a diferenciam da propaganda comercial. Propaganda de varejo - os produtos anunciados são patrocinados pelo intermediário no caso, o varejista. Propaganda comparativa - tema bastante controverso. Na propaganda comparativa são feitas alusões aos produtos e serviços dos concorrentes, pois o anunciante contrapõe a sua própria oferta à oferta da concorrência. Com o objetivo de demonstrar a inferioridade das mercadorias alheias em relação às suas próprias, o anunciante esforça-se por mostrar as diferenças existentes entre os seus produtos e os da concorrência. Propaganda de promoção - divulga a Promoção de Venda através dos meios massivos: rádio, televisão, cinema, jornal, revista a outdoor.

MERCHANDISING A palavra inglesa merchandíse significa "mercadoria", e merchandiser significa "negociante". Por sua vez, a tradução de merchandising seria "mercadização", nome que em português não corresponde exatamente ao significado da atividade como é conhecida. Merchandising seria então uma derivação da palavra merchandise, que podemos traduzir como "operação com mercadorias". Resumindo: "Merchandising é o conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada dos produtos na loja, de maneira tal que acelere sua rotatividade." INÍCIO Merchandising é uma atividade muito antiga, tão antiga como a venda em si, pois desde que os homens da Idade Média começaram a escolher as ruas principais para expor suas mercadorias, gritando e concorrendo com os demais mascates para chamar a atenção dos passantes para seus produtos, já se estava fazendo merchandising O merchandising como hoje é conhecido surgiu como próprio marketing e intensificou-se com o surgimento do autoserviço nos Estados Unidos, na década de 30. Naquela época, as antigas lojinhas com balcão começaram a perceber o sucesso que as vitrines faziam. E, ao notarem que as mercadorias expostas eram muito mais compradas do que as não expostas, começaram a transformar todo o interior das lojas em

verdadeiras vitrines, nas quais se podia ver e escolher todas as mercadorias. Daí, aos poucos, foram-se transformando em lojas de auto¬ – serviço Muitos anos se passaram até que os primeiros supermercados começassem a aparecer. O merchandising era então feito para dar destaque a todas as mercadorias, e isso começava a partir do layout da loja, seus corredores e prateleiras, até a disposição dos produtos e sua promoção. Hoje o merchandising é algo muito mais completo, que procura acompanhar todo o ciclo de vida de um produto, desde a adequação de sua imagem para os portos-de-venda até o acompanhamento de sua performance diante de seus consumidores. Há algo indiscutível sobre o merchandising no ponto-de-venda: ele é considerado a “mídia” mais rápida e eficaz, pois é a única em que a mensagem conta com os “três elementos chaves” para concretização de uma venda: • O consumidor; • O produto; • O dinheiro. O que é marketing direto? No caso específico do marketing direto, tema central de nosso artigo, fizemos uma pesquisa em obras de vários autores. Começamos pelo próprio Kotler, em seu “Administração de Marketing” (1998), que se vale da definição da Direct Marketing Association (DMA): “Marketing direto é um sistema interativo que usa uma ou mais mídias de propaganda para obter uma resposta e ou transação mensurável em qualquer localização”. Kotler adota esta definição sem discuti-la. Fica, entretanto no ar o termo “sistema interativo”, que parece indicar algo mais complexo do que simplesmente canal de distribuição ou forma de comunicação com o mercado. Semenik e Bamossy (1995), entretanto, explicam melhor a definição da DMA: “Essa definição distingue o marketing direto de outras ferramentas de comunicação (grifo nosso) básicas. Primeiro, a combinação de uso da mídia e resposta direta é diferente da propaganda no sentido de que a propaganda tradicional não é projetada para estimular a ação imediata. Segundo, a venda pessoal não usa a mídia, embora possa tentar estimular uma ação imediata. Finalmente, o aspecto de que o marketing direto procura ‘obter uma transação em qualquer localidade’ é único no âmbito dos efeitos de comunicação. Isso significa que as transações podem ser fechadas a partir da própria casa do comprador, pelo correio, ou literalmente de qualquer lugar de onde o consumidor possa comunicar-se com a empresa vendedora”. Sob o ponto de vista desses autores, portanto, marketing direto é uma ferramenta de comunicação, fazendo parte, inclusive, do capítulo de seu livro que trata de comunicações de marketing e mix de comunicação (p. 401).

McCarthy e Perreault (1997) definem marketing direto como a “comunicação direta entre vendedor e consumidor, que usa qualquer método de promoção que não seja a venda pessoal”. Como se vê, mais uma definição que enquadra marketing direto como forma de comunicação. Hiam e Schewe (1992), em seu livro “Portable MBA in Marketing” (p. 373) afirmam, por sua vez, que: “Nos anos recentes, os profissionais de marketing têm feito crescente uso de uma forma de propaganda (o grifo é nosso) chamada marketing direto”. Após essa observação os autores remetem para a mesma definição da DMA. Mais recentemente, em seu livro “Marketing para o Século XXI”, Kotler (1999), em uma parte que trata de marketing direto, cita as expressões venda direta e distribuição direta (p. 133), em um contexto que dá a entender que ambas são sinônimos de marketing direto, já que, ao procurarmos no índice remissivo do livro a expressão “marketing direto”, ele nos remete à página supracitada: “A maioria das empresas de cosméticos ⎯ Revlon, Estée Lauder, Lancôme ⎯  vende seus produtos a varejistas que, por seu lado, os vendem aos consumidores. Quando a Avon tentou fazer o mesmo, não conseguiu persuadir os varejistas a lhe dar espaço nas prateleiras. Assim, ela recorreu à distribuição direta e contratou as ‘consultoras Avon’ para vender seus produtos de porta em porta. Dessa maneira, construiu sua própria força de vendas de mais de um milhão de representantes e obteve grande sucesso por meio de venda direta”. A questão que se nos apresenta em função da afirmação de Kotler, coloca mais pólvora na fogueira: todos sabemos que o forte da Avon é a venda de porta em porta, em que as vendedoras visitam as clientes em suas casas e, de posse de encomendas feitas por estas, enviam os pedidos à empresa. Tão logo chega a mercadoria solicitada pelas clientes, a própria vendedora a leva até a casa deles. Mas, este tipo de venda seria uma forma de marketing direto? Estaria então o próprio “papa” do marketing, que faz tanta questão de enfatizar em seus escritos que marketing não é venda, induzindo os leitores, talvez inadvertidamente, a uma conclusão distorcida da realidade? Marcos Cobra (1997) apresenta também uma definição da Direct Marketing Association,

porém ligeiramente diferente da apresentada por Kotler (talvez uma versão anterior, considerando-se a data da edição de seu livro): “Conjunto de atividades pelo qual o vendedor efetua a transferência de bens e serviços ao comprador, atingindo uma audiência determinada, através de uma ou mais mídias, com o propósito de obter uma resposta direta por telefone, cupom ou, em certos casos, a visita pessoal do consumidor”. Esta definição estimula nossa curiosidade, embora pareça trazer intrinsecamente a idéia deturpada do marketing como sinônimo de venda. Interessante porém na abordagem de Cobra, é que ele frisa fortemente que não se deve confundir marketing direto com propaganda direta, propaganda de pedido pelo correio e mala direta. Segundo ele, esses itens são ferramentas de que se vale o marketing direto (algo mais amplo, muito além de cada um deles). E esclarece (e nos parece que se contradiz em relação à definição da DMA que apresenta) que “marketing direto consiste em mensagens sob controle, dirigidas a uma audiência definida, com um objetivo básico: vender através de uma reposta direta” (p. 422). A contradição a que nos referimos diz respeito ao fato de a definição que ele apresenta (e talvez por isso ter sido revista mais recentemente) tratar marketing como venda e em seguida fazer a afirmação que citamos anteriormente: a de que o objetivo básico do marketing direto é vender através de uma resposta direta. Neste caso, a venda passa a ser um objetivo do marketing e não o próprio marketing, o que nos parece mais coerente com a teoria clássica e que, por isso, está em dessintonia com a definição apresentada. Recorrendo agora à visão de outros três autores “tupiniquins”, buscamos no “Dicionário de Termos de Marketing”, de Moreira, Pasquale e Dubner (1996), mais uma definição para o termo “marketing direto” (p. 156): “1. Marketing efetuado através de propaganda em vários tipos de mídia que interagem diretamente com os consumidores, geralmente solicitando a eles que apresentem uma resposta direta. 2. Venda direta. 3. Sistema de venda em que a figura do vendedor ou de um ponto-de-venda é substituída, no todo ou em parte, por estímulos de compra feitos através da mídia impressa ou eletrônica”. Como se vê, aparecem alguns termos “áridos”, como “marketing”, por exemplo, do modo

como é citado na definição: o que é “efetuar marketing”, afinal? (Somente essa expressão já foi ⎯ e continuará sendo ⎯ tema para vários livros). Quando os autores afirmam que “marketing pode ser efetuado através de propaganda...” não estariam remetendo à tradicional confusão entre marketing e propaganda? E a confusão continua, quando chamam marketing direto de “venda direta”. Os mais incautos farão a clássica analogia: ora, se marketing direto é o mesmo que venda direta, então marketing é o mesmo que venda. Quando definem que marketing direto é um “sistema de venda”, não há quem não alimente a célebre dúvida: afinal, marketing é venda? Ou não? Para terminar esta fase conceitual do marketing direto, buscamos mais uma definição no livro de Alexander Hiam, “Marketing for Dummies” (1997 ; p. 378): “Marketing direto. Marketing de relacionamento. Marketing 1:1. Marketing interativo. Em essência, é tudo a mesma coisa, portanto não importa o termo que você use. Para mim, o marketing direto ocorre sempre que você, profissional de marketing, se propõe a criar e gerar transações de clientes à distância por meio de um ou mais meios de comunicação

2 - O que é assessoria de imprensa? Assessoria de imprensa é uma das principais ferramentas de informação e de marketing da atualidade para associações, sindicatos, ONGs e para empresas dos mais diversos setores. Geralmente o trabalho do assessor de imprensa é feito em conjunto com as ações de marketing realizadas pelo cliente, mas o trabalho jornalístico vai além, porque a informação é transformada em notícia, que é a matéria-prima dos veículos de comunicação. Na assessoria de imprensa, a publicação é conseguida por meio de informações passadas aos jornais, TVs e rádios em forma de notícia (release), despertando interesse dos jornalistas, fazendo assim com que a empresa ou entidade seja divulgada. Ela é um importante instrumento para consolidar a imagem da empresa/instituição junto à comunidade. As entidades de classe, ONGs e empresas são constantes geradoras de informações de interesse coletivo. O ato de informar está associado à transparência e estreita laços da empresa, da enti-

dade ou da ONG com as pessoas que representa e com suas respectivas comunidades. Jornais, sites, revistas, emissoras de rádio e de televisão e mídia especializada. Esses são os locais nos quais a assessoria de imprensa atua. Por trabalhar inserindo a empresa ou entidade como notícia, o serviço de assessoria promove ao cliente, junto com a exposição deste na mídia, a construção da credibilidade e o fortalecimento de sua imagem corporativa. Com a crise que bate nesses últimos tempos à porta das redações, a assessoria de imprensa ganha importância como elo entre o mundo jornalístico e a empresa que contrata esse tipo de serviço. Esse é o momento oportuno para, com uma assessoria de imprensa ativa, transformar empresas, entidades de classe e ONGs em notícia, ganhar exposição na mídia e aparecer para seus clientes. A Assessoria de Imprensa é uma estrutura pequena concebida para atender empresas, entidades e associações de mini e pequeno portes. Ela é geralmente composta de um jornalista, de um jornalista adjunto e de uma secretária. Ela executa em média 15 produtos (tarefas comuns a uma assessoria do gênero). São eles: - Apoio a eventos - Apoio a outras áreas da empresa, organização ou instituição de classe - Arquivo de material jornalístico - Atendimento à imprensa - Criação e atualização de banco de dados - Contatos estratégicos: administrativo, operacional e bom relacionamento com a imprensa - Facilitação do encontro entre fonte e jornalista - Preparação de coletivas - Manutenção de arquivo atualizado de fotografias de interesse do assessorado - Levantamento de pautas (assuntos que podem render notícia) - Produção de notas oficiais - Sugestão de pauta (texto de até seis linhas enviados à imprensa contendo alguma notícia potencial) - Press-kits (pasta com informações, fotos e contatos com diretores) - Release (texto de até 30 linhas que se transforma em sugestão de pauta aos veículos de comunicação) - Site (atualização e inserção de notícias) - Textos em geral (ofícios, convites e convênios) - Produção de boletins, house-organs (jornais), jornal eletrônico/digital

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