Manual De Monografia - Fecap

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FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO - FECAP CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO

MANUAL DA FECAP PARA A ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS E TRABALHOS ACADÊMICOS: FORMA, CONTEÚDO E DICAS

Coordenadores do manual: Prof. Eduardo Kazuo Kayo Prof. Manuel José Nunes Pinto Profa Marizilda de Almeida Crusco Colaboradores: Prof. Ricardo Maroni Neto Prof. Álvaro Toshio Takei Prof. Ivan de Jesus Consolino Prof. Reinaldo O. da Silva Revisado por: Prof. Dr. Fabio Appolinário

São Paulo 2002

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Freqüência Relativa de notas dos alunos da FECAP ..............................................13

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Quadro resumo das etapas do projeto de pesquisa ..................................................9 Quadro 2 – Tipos de documentos acadêmicos .........................................................................13

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Análise do Ponto de Equilíbrio ................................................................................14

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................1 2 A ESTRUTURA DO DOCUMENTO .......................................................................................2 2.1 SEQÜÊNCIA E CONTEÚDO DOS ITENS ..................................................................................... 2 2.1.1 O Pré-Texto ..................................................................................................................2 2.1.2 O Texto ........................................................................................................................4 2.1.3 O Pós-Texto..................................................................................................................4 2.2 P LANO DE TRABALHO (OU P ROJETO DE P ESQUISA )................................................................. 5 2.3 SUGESTÃO DE ESTRUTURA PARA UMA MONOGRAFIA ............................................................. 9 3 A APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS..........................................................................11 3.1 NUMERAÇÃO DE SEÇÕES .................................................................................................... 11 3.2 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS .................................................................................................. 12 3.3 QUADROS, TABELAS E FIGURAS .......................................................................................... 12 3.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (BIBLIOGRAFIA ).................................................................. 14 3.4.1 Livros, folhetos, separatas, dissertações, etc.................................................................16 3.4.2 Seriados (revistas, jornais, etc.) ...................................................................................17 3.4.3 Patentes .....................................................................................................................19 3.4.4 Leis, decretos, portarias, etc........................................................................................20 3.4.5 Documentos em Meios Eletrônicos...............................................................................20 3.5 CITAÇÕES .......................................................................................................................... 21 3.5.1 Algumas Regras Para Uma Boa Citação ......................................................................22 3.6 NOTAS DE RODAPÉ............................................................................................................. 23 3.7 REPRODUÇÃO E IMPRESSÃO ................................................................................................ 24 4 CONCLUSÃO........................................................................................................................26 ANEXO A – MODELO DE CAPA ............................................................................................27 ANEXO B – MODELO DE FOLHA-DE-ROSTO.....................................................................28 ANEXO C – MODELO DE DISPOSIÇÃO DOS TÍTULOS, SUBTÍTULOS E TEXTO ...........29 ANEXO D – ABREVIATURA DOS MESES.............................................................................30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................31

1

INTRODUÇÃO

Este documento tem por objetivo auxiliar o aluno da FECAP no processo de desenvolvimento de seus trabalhos acadêmicos. Visa atender, principalmente, aos alunos em fase final de graduação na elaboração de suas monografias. Entretanto, é aconselhável que os trabalhos desenvolvidos em cada disciplina também sigam as regras sugeridas por este manual. Procura-se, neste manual, fazer uma compilação dos principais aspectos relacionados com a apresentação de trabalhos acadêmicos, tanto quanto à sua forma quanto ao seu conteúdo. Este assunto se mostra bastante relevante tendo em vista a pouca importância que se dá, pela maioria dos pesquisadores em formação, aos detalhes da confecção de um documento metodologicamente adequado. Entenda-se por detalhes as minúcias que vão desde o formato adequado do papel e o tamanho das marge ns até itens que não deveriam, de forma alguma, estar ausentes de qualquer trabalho, como o encadeamento lógico (começo, meio e fim) de uma redação. Enfim, procura-se abordar assuntos muitas vezes relegados a segundo plano mas que são muito importantes do ponto de vista do rigor metodológico, sem o qual qualquer trabalho corre o risco de perder sua validade acadêmica. Ao longo deste trabalho, procurou-se obedecer às regras básicas 1 da redação de um trabalho científico de forma que o próprio texto passa a ser um exemplo do tema estudado.

1 Com exceção do tamanho do papel e das letras.

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A ESTRUTURA DO DOCUMENTO

2.1 Seqüência e Conteúdo dos Itens

A apresentação de um documento acadêmico, ou científico, pode ter pequenas variações dependendo da sua finalidade. Entretanto, de acordo com a norma 2 da ABNT que estabelece a apresentação de relatórios técnico-científicos (NBR 10719), três partes principais são indispensáveis: o pré-texto, o texto e o pós-texto.

2.1.1 O Pré-Texto

O pré-texto deve ser composto por: • Capa: deve conter o nome da instituição, o título e subtítulo do trabalho, nome completo do autor, nome completo do orientador (se for o caso), mês e ano da realização do trabalho (apenas o ano no caso de dissertações, teses, etc.) e o curso, disciplina e série (se for trabalho acadêmico); no caso das monografias apresentadas pelos formandos da FECAP, deve-se adicionar o nome do curso (Administração de Empresas, Administração com Habilitação em Comércio Exterior, Administração com Habilitação em Administração Hospitalar, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Comunicação Social com Habilitação em

2 Algumas orientações dessa norma não se aplicam a trabalhos acadêmicos, monografias, dissertações e teses, como, por

exemplo, a formatação da capa. Essas orientações não fazem, pois, parte do presente trabalho.

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Publicidade e Propaganda) e a área de concentração; Vide Anexo A – Modelo de Capa; • Folha de rosto: mesmo conteúdo da capa com o seguinte acréscimo: (Monografia, Dissertação, Tese...) apresentada à (nome da instituição) como parte dos requisitos para obtenção do título de ...; Vide Anexo B – Modelo de Folha-de-Rosto; • Dedicatória (facultativo); • Folha de agradecimento (facultativo): como o próprio nome já sugere, nesta folha são citados, a critério do autor, os elementos (pessoas ou instituições) que contribuíram para a execução da obra; • Resumo : “Condensação do relatório, que delineia e/ou enfatiza os pontos mais relevantes do trabalho, resultados e conclusões” (NBR 10719: 4). O objetivo do resumo é proporcionar ao leitor condições de decidir se a leitura completa do trabalho é necessária. O resumo de monografias dos alunos da FECAP deve ter entre 100 e 200 palavras; • Lista de figuras, tabelas, quadros, abreviaturas, símbolos, etc.: a exemplo do sumário, esta lista relaciona todas as figuras, tabelas, quadros, etc., e suas respectivas páginas. Deve-se fazer uma lista para cada tipo de item; • Sumário: Não se deve confundir o conceito de sumário com o de índice (para definição de índice vide item 2.1.3) e tampouco com o de resumo. De acordo com a norma NBR 6027 (1989: 1), o sumário é a “enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede. O sumário é o último elemento pré-textual e nele são indicados os principais títulos e subtítulos do trabalho, seguidos de suas respectivas páginas. Identifica-se pela palavra SUMÁRIO, escrita em letras maiúsculas e centralizada, de acordo com o exemplo a seguir:

Exemplo: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2 A ESTRUTURA DO DOCUMENTO ........................................................................... 2.1 Seqüência e Conteúdo dos itens ............................................................................. 2.1 O pré-texto ........................................................................................................ 2.2. O texto ..............................................................................................................

1 2 2 2 3

4

DICA: O Microsoft Word possui recurso para construção automática do sumário (o software define erroneamente como índice). Para que isso seja feito, as seções do trabalho devem ser formatadas com seus respectivos níveis (Título 1 para seções primárias, Título 2 para secundárias, etc.). No menu do programa, clica-se em “Inserir”, “Índice”, “Índice Analítico”.

2.1.2 O Texto

A parte do texto é composta por: • Introdução: esta parte do trabalho não é um mero resumo e nem tem a mesma função deste (como descrito acima). Aqui se procura explicitar o objetivo, a justificativa e a importância do tema estudado. Sugere-se que, no início da introdução, coloque-se os antecedentes, as tendências, os pontos críticos e as preocupações relacionadas ao tema (MARTINS, 1994); • Desenvolvimento: nesta parte é desenvolvido todo o arcabouço teórico e metodológico que oferece a sustentação para a análise dos resultados obtidos pela pesquisa. São comentadas as relações existentes entre o referencial bibliográfico e o objeto pesquisado, o método de pesquisa adotado (caracterizando e/ou detalhando a população, o plano amostral, os instrumentos para coleta de dados, etc.) e a análise de resultados da pesquisa à luz da teoria previamente enunciada e ao objetivo inicialmente proposto; • Conclusão: é o fechamento do trabalho. Esta fase deve consolidar as idéias expostas durante todo o transcorrer do texto de forma a permitir a criação de um vínculo do que foi proposto na introdução e do que foi mostrado nos resultados da pesquisa, elucidando se o autor conseguiu ou não alcançar seu objetivo inicial. Sugere-se também que sejam feitas recomendações para implementação e pesquisas adicionais.

2.1.3 O Pós-Texto

Os itens que fazem parte do pós-texto são:

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• Anexos: são colocados como anexos tabelas (de menor relevância para o estudo), cópias de documentos diversos, cópia do instrumento de coleta de dados e/ou da entrevista, trechos de outras obras e outros itens considerados importantes em relação ao tema pesquisado mas que prejudicariam a continuidade do texto. De acordo com a NBR 10719 (1989), os anexos devem ser identificados por meio de letras maiúsculas consecutivas e seus respectivos títulos. Por exemplo: Anexo A – Modelo de fo rmulário padrão (vide como exemplo os anexos do presente documento). • Referências Bibliográficas : esse tema é discutido no tópico 3.4; • Glossário (facultativo): elucidação do vocabulário técnico utilizado no texto; • Índice (facultativo): conhecido como índice remissivo, tem por objetivo indicar a localização de determinadas palavras-chave. • Capas.

2.2 Plano de Trabalho (ou Projeto de Pesquisa)

O desenvolvimento de qualquer trabalho acadêmico, ou científico, requer uma série de recursos que se manifestam sob diversas formas. São recursos empregados nos trabalhos científicos: - tempo aplicado em leituras, resenhas, resumos, tabulações de dados, análises, redação, revisão, etc.; - renúncia a outras atividades; - dispêndios pecuniários com materiais e serviços de impressão, aquisição de livros e outros necessários. Para otimizar os recursos torna-se necessário planejar harmoniosamente as atividades e as etapas da pesquisa. Assim, antes da realização da pesquisa propriamente dita, é fundamental a estruturação desta. O planejamento das atividades é denominado projeto de pesquisa. O projeto de pesquisa tem por finalidade orientar o pesquisador de forma a obter os resultados, sem desperdiçar os recursos. Para tanto, o projeto de pesquisa, através de uma seqüência de etapas, responderá a questões clássicas: o que, como, onde, quando, por que, para que fazer e, eventualmente, quanto será gasto.

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A elaboração do projeto de pesquisa começa com a escolha do assunto. Entendendo assunto como a matéria que poderá sofrer uma análise mais detalhada. Segundo Cervo e Bervian (1983) o assunto pode ser escolhido por: - razões intelectuais, desejo de conhecer ou compreender um assunto; - razões profissionais, desejo de conhecer para realizar ou melhorar problemas de ordem prática. Uma vez definido o assunto parte-se para uma leitura prévia sobre o mesmo. Nesta leitura prévia deve-se identificar: - o estado da arte, ou seja, como o assunto já foi abordado; - disponibilidade de bibliografia sobre o assunto; - outros recursos necessários para elaboração do trabalho. Definidos os pré-requisitos, parte-se para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. O desenvolvimento do projeto deve cumprir algumas etapas, como descrito a seguir.

1 - Definição do tema e do problema de pesquisa O tema é a parte do assunto que poderá merecer uma investigação mais detalhada e a sua definição responde O QUE PESQUISAR? Compõe a definição do tema o objeto, a delimitação e justificativa. O objeto é a matéria a ser estudada. Para o estudo do objeto da pesquisa são formulados os problemas de pesquisa. Os problemas de pesquisa são perguntas que o trabalho acadêmico pretende resolver (AZEVEDO, 1998). Todo trabalho científico deve responder a determinados problemas ou tornar claras as causas deste. Numa pesquisa, o problema se apresenta na forma de interrogação. Sempre que possível, os problemas de pesquisa devem levantar relações entre variáveis. Para orientar a solução do problema, o pesquisador pode estabelecer algumas hipóteses. Hipótese é uma suposição preliminar que o pesquisador procura testar com sua pesquisa. Alguns cuidados devem ser tomados na utilização das hipóteses. A rigor, a construção de uma hipótese envolve a aplicação de uma técnica estatística apropriada (consulte livros de estatística para se assegurar que a técnica de análise utilizada exige a construção de hipóteses). Quando a análise dos dados da pesquisa não envolver a necessidade de construção de hipóteses, como por exemplo em um Estudo de Caso, estas devem ser substituídas por proposições. As proposições têm o mesmo objetivo das hipóteses, mas sem o rigor estatístico exigido por estas.

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A pesquisa é desenvolvida para resolver o problema e a solução poderá, ou não, corroborar a hipótese ou proposição sugerida. O processo que se inicia na escolha do assunto e termina na construção do problema de pesquisa é o que se pode chamar de delimitação do tema. Esse processo é de extrema importância. Isso faz com que o pesquisador fique concentrado na solução de um problema específico e não desperdice esforços em atividades que não digam respeito à sua pesquisa. A delimitação, também, deve envolver o universo a ser pesquisado. Por exemplo, pode-se optar por se fazer a pesquisa em empresas de pequeno porte (e não em médias ou grandes) do segmento de confecções infantis (e não juvenis ou adultas). Essa delimitação é importante na medida em que as características a serem estudadas podem ser muito diferentes entre um tipo de empresa e outra. A seguir são dados alguns exemplos de delimitação do tema, de acordo com Martins (1994: 21):

Assunto: Tema: Problema:

EDUCAÇÃO ESCOLAR Ensino do 3o grau: evasão Quais as causas da evasão escolar no 3o grau?

Assunto: Tema: Problema

RECURSOS HUMANOS Incentivos e desempenhos Qual é a relação entre incentivos salariais e desempenho de trabalhadores?

Assunto: Tema: Problema

ECONOMIA Força de trabalho: mão-de-obra de menores Qual a participação da mão-de-obra dos menores na indústria de bebidas do Estado de São Paulo?

Assunto: Tema: Problema

ADMINISTRAÇÃO DA INFORMAÇÃO Informatização de serviços Quais os impactos da informatização clientes/usuários?

Assunto: Tema: Problema

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Participação popular Quais os fatores determinantes para o sucesso da participação popular em governos municipais?

dos

serviços

bancários

nos

2 - Objetivo A determinação do objetivo da pesquisa reponde à questão PARA QUE PESQUISAR? Basicamente existem dois objetivos para o desenvolvimento de um trabalho científico. O primeiro é o objetivo intrínseco que descreve o problema a ser analisado. O segundo, o

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objetivo extrínseco discorre sobre a finalidade do trabalho : pesquisa extra-aula, trabalhos de conclusão de curso, pré-requisito para obtenção de títulos acadêmicos, atender a solicitação de interessados (CERVO e BERVIAN, 1983: 49).

3 - Justificativa É importante ter em mente que o trabalho científico deve contribuir para o avanço do conhecimento. A justificativa deve evidenciar a contribuição que a pesquisa trará à ciência, à comunidade e ao pesquisador (AZEVEDO, 1998). Assim, a justificativa responde a questão POR QUE PESQUISAR ? Compõe a justificativa um relato sobre a importância do tema para o curso e para a área de concentração, bem como os motivos da escolha do tema.

4 - Metodologia A metodologia expõe os caminhos a serem percorridos para atingir os objetivos. É importante ressaltar que existem métodos gerais aplicados a toda espécie de pesquisa e também métodos específicos, cuja utilização vai depender da temática proposta ou do trabalho a ser desenvolvido. Em outras palavras, a metodologia responde à pergunta: COMO PESQUISAR ? Este item do projeto de pesquisa deve conter: a)

descrição da forma de raciocínio a ser utilizada (método de abordagem);

b)

descrição de análise dos dados (método de procedimento);

c)

descrição das técnicas a serem utilizadas para coletar os dados;

d)

descrever as fontes, ou seja, o tipo de material a ser pesquisado;

e)

expor um breve sumário contendo uma descrição dos capítulos e a sua importância para o desenvolvimento do tema.

5 - Bibliografia Preliminar Este item responde a questão: ONDE PESQUISAR ? No desenvolvimento de uma pesquisa é muito grande a utilização de dados

e

informações das mais variadas origens. O pesquisador já tem relacionado na forma de um fichário todas as fontes utilizadas, que servirão de base para a bibliografia do trabalho. Nunca é demais acentuar a responsabilidade do autor quanto a fidelidade das informações usadas no texto. Essas

podem ser em forma de livros, jornais, revistas,

periódicos, boletins, ensaios, filmes, entrevistas, seminários e outras formas de pesquisa.

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6 - Cronograma das Atividades O planejamento da execução do trabalho científico deve contemplar as atividades de pesquisa com as outras atividades do pesquisador (acadêmicas ou não). Assim, o estabelecimento de um cronograma para as atividades permite um melhor controle e a correção de prováveis atrasos na execução. Em suma, considerando as informações dos outros itens do projeto de pesquisa e o calendário da monografia (veja o Regulamento da Monografia) este item deve responder QUANDO PESQUISAR ?

Quadro 1 – Quadro resumo das etapas do projeto de pesquisa ETAPAS SÍNTESE Assunto Matéria a ser estudada escolhida por razões intelectuais ou profissionais. Requer leitura prévia. Tema Parte, ou área, específica do assunto que será investigado. Problema Problemas de pesquisa, construção de hipóteses ou proposições. Objetivo Justificativa Metodologia Bibliografia Cronograma

Intrínseco, extrínseco. Contribuição dada, preenchimento de lacunas teóricas ou empíricas. Raciocínio, método de análise, fontes de pesquisa. Descrição dos livros, artigos, endereços eletrônicos, etc. Planejamento das atividades de pesquisa ao longo do tempo.

QUESTÃO O que pesquisar? (área geral) O que pesquisar? (área específica) O que pesquisar? (relação entre variáveis, explicação) Para que pesquisar? Por que pesquisar? Como pesquisar? Onde pesquisar? Quando pesquisar?

2.3 Sugestão de Estrutura para uma Monografia

Realizada a pesquisa, tanto a bibliográfica quanto a empírica, resta consolidar todas as informações no documento final: a monografia. A estrutura principal da monografia, apresentada na parte do texto (depois da pré-textual), pode tomar diversas formas. Uma delas é apresentada a seguir. Embora a estrutura possa mudar de um trabalho para outro, a maioria dos itens apresentados a seguir não deve, a princípio, estar fora da monografia.

1 1.1

O PROBLEMA DE PESQUISA Introdução

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1.2 1.2 1.3 1.4 1.5 2 3 3.1 3.2 3.3 3.4 4 5

Formulação da situação-problema ou problema de pesquisa Objetivos Justificativa Questões ou hipóteses de pesquisa Organização do estudo FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA METODOLOGIA DA PESQUISA População e Amostra Instrumento de Coleta de Dados Tratamento e Análise dos Dados Limitações do Método RESULTADOS DA PESQUISA CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

3.1 Numeração de Seções

A parte do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) constitui, invariavelmente, a mais longa do documento acadêmico. Assim, ela exige uma detalhada divisão de seções. Essa divisão, como sugere a norma NBR 6024 da ABNT, deve ser organizada com um sistema de numeração progressiva. As regras gerais para numeração de seções são: • utilizar algarismos arábicos; • limitar o número de seções a, no máximo, cinco; • as seções primárias seguem a seqüência dos números inteiros, iniciando-se de 1; • a seção secundária é formada pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído; esses números são divididos por pontos.

Exemplo: 1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1

Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária Seção quinária

DICA: O Microsoft Word possui recurso para numeração automática de seções e sub-seções. Para isso, é preciso que cada nível de seção esteja formatada com um estilo diferente (Título 1, Título 2, ...). No menu, aciona-se a opção “Formatar”, “Estilo...”. Escolhe-se o estilo “Título 1”. Em seguida, aciona-se “Modificar...”, “Formatar...numeração”. Escolhe-se, então, na guia “Vários níveis”, o estilo de numeração desejado.

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3.2 Numeração de Páginas

As páginas do documento devem ser numeradas, seqüencialmente, com algarismos arábicos (1, 2, 3...), começando pela primeira página da parte de texto, ou seja, pela introdução (NBR 10719, 1989). A numeração continua no pós-texto (anexos, referências bibliográficas, etc.) 3 . Da folha de rosto ao sumário (pré-texto), as páginas podem ser numeradas em algarismos romanos (I, II, III, IV...). Os números devem ser colocados em evidência sempre no mesmo local (canto superior direito) de cada página do documento (NBR 10719, 1989). A páginas que iniciam os capítulos não devem ser numeradas.

DICA: O Microsoft Word possui um recurso para fazer com que a primeira página de cada capítulo não apresente numeração. Antes do início de cada capítulo deve-se incluir uma quebra de seção. No menu, clicar “inserir”, “quebra...”, “Quebras de seção...próxima página”. Em seguida, clicar “inserir”, “números de página...”. No quadro que se abre, desativar a opção “Mostrar número na 1a página”.

3.3 Quadros, Tabelas e Figuras

As ilustrações de um trabalho, como figuras, tabelas e quadros, são “componentes destacados graficamente em um texto, que têm por objetivo apresentar informação condensada que permita pronta inteligibilidade ao leitor. Servem para elucidar, explicar e simplificar o entendimento de um texto”. Regras gerais de apresentação de quadros, tabelas e figuras: 1) cada tipo de ilustração deve ter uma numeração independente e seqüencial (Quadro 1; Quadro 2; Quadro 3; Figura 1; Figura 2;...); 2) os títulos de quadros e tabelas devem ser colocados na parte superior e os títulos de figuras na parte inferior; 3) as ilustrações devem ser centralizadas horizontalmente; 4) cada quadro ou figura deve ter um nome breve, porém elucidativo; 5) a ilustração deve se localizar próxima ao trecho do texto em que é mencionada;

3 O número de páginas mínimo exigido pela FECAP contempla apenas o texto (introdução, desenvolvimento e conclusão).

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6) sempre que a ilustração for copiada de um outro trabalho ou publicação, deve-se mencionar a fonte. A seguir são definidos os principais tipos de ilustração: • Quadros : são ilustrações com informações qualitativas (geralmente em forma de texto); os quatro lados dos quadros são fechados. Por exemplo:

Quadro 2 – Tipos de documentos acadêmicos Documento Caracterização Monografia Documento que descreve um estudo minucioso sobre tema relativamente restrito. Freqüentemente solicitado como trabalho de formatura ou trabalho de conclusão em cursos de graduação ou de pós-graduação lato sensu. Dissertação Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico [...]. É feito sob a orientação de um pesquisador, visando à obtenção do título de Mestre. Tese Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou teórico de tema específico e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Visa à obtenção do título de Doutor [...]. FONTE: MATTAR et al, 1996, p.46

• Tabelas: são ilustrações com dados estatísticos numéricos; os lados esquerdo e direito são abertos, as partes superior e inferior são fechadas e não se colocam traços horizontais e verticais para separar os números. Por exemplo:

⊥ ⊥ ⊥ ⊥ ⊥

Tabela 1 – Freqüência Relativa de notas dos alunos da FECAP Notas 1995 1996 1997 (%) (%) (%) 0 2 2,5 2,2 2,0 2 4 3,6 3,8 3,5 4 6 5,4 6,5 5,9 6 8 65,2 67,2 68,0 8 10 23,3 20,3 20,6 TOTAL 100,0 100,0 100,0 • Figuras : são as demais formas de ilustração que não sejam quadros ou tabelas. Podem ser gráficos, desenhos, fluxogramas, organogramas, etc. Por exemplo:

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RT Valor

CT

CF

Quantidade

Figura 1 - Análise do Ponto de Equilíbrio FONTE: .................................

DICA: A exemplo da construção do sumário, o Microsoft Word possui recurso para a construção automática da lista de quadros, tabelas e figuras. Em primeiro lugar, os títulos das ilustrações devem ser incluídos dessa forma: clica-se em “Inserir”, “Legenda” e escolhe-se o tipo mais adequado. Se o tipo desejado não estiver disponível, pode-se criá- lo. Em segundo lugar, na página em que se deseja incluir a lista deve-se clicar “Inserir”, “Índices”, “Índice de Figuras” e escolher o tipo de ilustração que se deseja listar.

3.4 Referências Bibliográficas (Bibliografia)

Segundo a NBR 6023 (2000: 1) da ABNT, a Referência Bibliográfica é “um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material.” Não devem ser relacionadas nesta lista as obras que não tenham sido citadas no transcorrer do texto. Caso necessário, estas obras devem ser listadas como Bibliografia Recome ndada. Os elementos da bibliografia, essenciais ou complementares, devem ser escritos numa seqüência padronizada que depende do tipo de publicação a que se quer referenciar. Normalmente, são considerados elementos essenciais: • nome do autor; • título da obra; • número da edição; • imprenta, ou seja, local, editor e ano de publicação, nesta ordem.

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Os elementos complementares são: • número de páginas ou volumes; • ilustração; • tradutor; • nome da série ou coleção; • notas especiais; • ISBN. Regras gerais de apresentação: • a pontuação deve ser consistente, ou seja, uniforme para todas as referências semelhantes. Empregar vírgula entre o sobrenome e o nome do autor (quando invertidos) e ponto e vírgula entre autores (ex.: SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P.); ligar por hífen as páginas inicial e final da parte referenciada (ex.: 26-45); dois pontos para separar local e editora; vírgula para separar editora do ano de publicação (ex.: São Paulo: Atlas, 1996); • a citação do(s) autor(es) inicia-se pelo sobrenome, em letras maiúsculas; • se a obra possuir mais de três autores, mencionam-se até os três primeiros seguidos da expressão “et al” (ex.: ALMEIDA, J. C.; VARGAS, F.; LOBATO, M. L. et al); • obras com contribuições isoladas de vários autores são referenciadas com o nome do responsável intelectual, seguido, entre parênteses, da abreviação da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade [ex.: CUNHA, A. (Org.)]; • em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título da obra; • quando a autoria é de entidade coletiva podem ocorrer duas situações. Se a denominação for genérica, seu nome é precedido pelo órgão superior (ex.: BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento de Administração). Se a entidade coletiva tiver uma denominação específica que a identifique, entra-se diretamente pelo seu nome [ex.: INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (Brasil)]; • o título da obra (quando livro, dissertação, etc.) deve ser escrito com letras de tipo diferente (itálico ou negrito) ou grifado, com letra maiúscula apenas na primeira letra da primeira pala vra (com exceção de nomes próprios);

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• quando a referência for artigo de seriado (revista ou jornal), o título do artigo deve ser escrito em letras normais; o nome do seriado deve ser escrito em letras de tipo diferente e as primeiras letras de cada palavra em letra maiúscula; • a edição é indicada em algarismos arábicos, seguidos de ponto e abreviatura da palavra edição no idioma da publicação (ex.: 3.ed. ou 3.ed. rev. e aum.); • quando não se informa, na obra, o local de publicação informa-se entre colchetes [s.l.], que significa sine loco; • o nome do editor deve ser abreviado em seus prenomes (ex.: T.A. Queiroz) e não se mostram elementos que definam a natureza jurídica ou comercial deste [ex.: Atlas (e não Editora Atlas)]; • quando não se informa, na obra, sobre o editor informa-se entre colchetes [s.n.], que significa sine nomine.

Para um melhor entendimento das regras são dados alguns exemplos a seguir. A maioria desses exemplos são retirados da norma NBR 6023 (2000) da ABNT. Esta mostra as referências bibliográficas com todos os seus elementos (essenciais e complementares). Este trabalho, entretanto, mostra apenas os elementos essenciais. Sugere-se a aplicação desse modelo simplificado nos trabalhos acadêmicos da FECAP.

3.4.1 Livros, folhetos, separatas, dissertações, etc.

Elementos Autor Título Edição Imprenta (local, editor e ano de publicação

Exemplo DIAS, G. Gonçalves Dias: poesia 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983

Exemplos de descrição de livro: DIAS, G. Gonçalves Dias: poesia. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983. MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1994. Quando a obra for uma monografia, dissertação de mestrado ou tese de doutorado, deve-se acrescentar uma nota especial de acordo com o exemplo a seguir:

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Exemplo de descrição de monografias, dissertações e teses:

BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. 1998. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Enge nharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Quando se quiser referenciar apenas parte de uma obra com autoria própria como, por exemplo, capítulos de um livro escritos por um outro autor que não o coordenador do livro, deve-se utilizar o seguinte modelo:

Elementos Autor da parte referenciada Título da parte referenciada Referência da publicação no todo precedida de In Localização da parte referenciada (intervalo de páginas)

Exemplo ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. História dos jovens II: a época contemporânea. p. 7-16.

Exemplos de descrição de partes com autoria própria:

ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMDT, J. (Org.). História dos jovens II: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 7-16. MORESI, E. A. D. Gestão da informação e do conhecimento. In: TARAPANOFF, K. (Org.). Inteligência organizacional competitiva. Brasília: UnB, 2001, p. 111-142.

3.4.2 Seriados (revistas, jornais, etc.)

Quando artigos de revis tas (acadêmicas ou não) segue-se o seguinte modelo:

Elementos Autor do artigo Título do artigo Título da revista Local de publicação Numero do volume, fascículo, páginas inicial e

Exemplo KAYO, E. K.; FAMÁ, R. Teoria de agência e crescimento: evidências empíricas dos efeitos positivos e negativos do endividamento Caderno de Pesquisas em Administração São Paulo v. 2, n. 5, p. 1-15.

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final do artigo Mês (ou equivalente) e ano (do fascículo, suplemento ou número especial)

1. sem. 1997

Exemplos de descrição de artigos de revista:

KAYO, E. K.; FAMÁ, R. Teoria de agência e crescimento: evidências empíricas dos efeitos positivos e negativos do endividamento. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 2, n. 5, p. 1-15, 1. sem. 1997. MARTINS, I. O Império da rede. Revista Exame, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 24-30, jan. 1996.

Quando artigos em jornais, segue-se o seguinte modelo:

Elementos Autor do artigo Título do artigo Título do jornal Local de publicação Data (dia, mês e ano)

Exemplo COUTINHO, W. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco Jornal do Brasil Rio de Janeiro 6 mar. 1985

Exemplo de descrição de artigos de jornal:

COUTINHO, W. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 1985. Quando os seriados são considerados no todo (coleção) segue-se o seguinte modelo:

Elementos Título da revista Local de publicação Editor (entidade responsável, se não constar do título e/ou editor comercial) Data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessou, também do último.

Exemplo REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA Rio de Janeiro IBGE

1939-.

Exemplo de descrição de seriados considerados no todo: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-.

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Quando os seriados são considerados em parte (fascículos, suplementos, números especiais, etc.) segue-se o seguinte modelo:

Elementos Título da coleção Título do fascículo, suplemento de número especial, se houver Local e editor Indicação de volume, número e data Dados complementares

Exemplo CONJUNTURA ECONÔMICA As 500 maiores empresas do Brasil.

Rio de Janeiro : FGV v. 38, n. 9, set. 1984 135p. Edição especial.

Exemplo de descrição de seriados considerados em parte:

CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135p. Edição especial. DINHEIRO: revista semanal de negócios. São Paulo: Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98p.

3.4.3 Patentes

Elementos Entidade responsável, autor (nome completo).

Exemplo EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperatura para solos.

Título da invenção na língua original Sigla do País segundo o BR n. PI 8903105-9 Código Internacional de duas letras, seguido do número do depósito da patente Datas (depósito e registro) 26 jun. 1989, 30 maio 1995. Exemplo de descrição de patente:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

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3.4.4 Leis, decretos, portarias, etc.

Elementos Nome do local (país, estado ou cidade) Título (especificação da legislação, no e data) Ementa

Indicação da publicação oficial

Exemplo BRASIL Decreto-Lei no 2423, de 7 de abril de 1988 Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, Seção 1, pt. 1, 1988.

Exemplos de documentos jurídicos: BRASIL. Decreto-Lei no 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, Seção 1, pt. 1, 1988. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Medida provisória no 1.569-9 de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

3.4.5 Documentos em Meios Eletrônicos

Atualmente, uma grande quantidade de informações pode ser coletada na Internet e em outros meios eletrônicos, incluindo bases de dados, e-mails, programas de computador (softwares), dentre outros. Os elementos essenciais para esse tipo de referenciação são:

Elementos Pessoa física ou entidade coletiva responsável Título do material pesquisado Endereço (se Internet) Data da consulta

Exemplo BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Ação social pioneira em agroindustrial no interior. 20 nov. 1998.

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Obs.: Quando se tratar de informações colhidas na Internet é aconselhável que seja anexada ao trabalho uma cópia impressa do conteúdo da página pesquisada. Isso é muito importante em função da possibilidade de mudança do endereço eletrônico ou da extinção da página. Exemplo de descrição de referências da Internet e outros documentos em meios eletrônicos

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. Ação social pioneira em agroindustrial no interior. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 1998. MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [s.l.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-ROM. ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 26 jan. 2000.

Obs.: As mensagens de e-mail (como no exemplo acima) devem ser referenciadas apenas quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão, pois têm caráter informal e efêmero (NBR 6023, 2000).

3.5 Citações

Citação, como define Martins (1994: 58) “é a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase (citação livre do texto) de fonte escrita ou oral.” O parágrafo anterior é um exemplo típico de citação, chamado autor-data, onde aparece o sobrenome do autor, seguido da data da publicação de sua obra e o número da página. Regras gerais para a citação em formato autor-data: • se o nome do autor é parte do texto, este deve vir em letras maiúsculas e minúsculas, seguido do ano de publicação da obra citada, entre parênteses. Quando a citação for literal, deve-se indicar também a(s) página(s) das quais foi retirada a citação. Exemplos: De acordo com Galbraith (1987)... ou então: De acordo com Galbraith (1987: 35), “xxxx xxxxxxx xxx”; • indica-se a fonte [nome do autor em letras maiúsculas, seguido de vírgula, data da publicação, dois pontos e número da(s) página(s)] posteriormente à citação quando

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não se deseja interromper a seqüência do texto. Exemplo: “....[texto]....” (GALBRAITH, 1987: 35).

Além desse tipo de citação, outros ainda podem ser utilizados, como aqueles listados no fim do texto ou em nota de rodapé. Neste caso deve-se estabelecer um sistema numérico que permita ao leitor fazer a ligação entre a citação e a referência. Estes números podem aparecer entre parênteses, entre colchetes ou pouco acima da linha do texto (sobrescrito), como no exemplo a seguir:

Exemplo: Citação, como define Martins 4 “é a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase (citação livre do texto) de fonte escrita ou oral.”

A primeira citação de um autor deve apresentar a referência bibliográfica completa e as demais podem ser abreviadas, desde que não seja intercalada por outras obras do mesmo autor, e acompanhadas das seguintes expressões:

Expressão Apud ibidem ou ibid idem ou id. opus citatum ou op.cit. Passim sequentia ou seq.

Significado Citado por, conforme, segundo na mesma obra Igual à anterior Obra citada Aqui e ali Seguinte ou o que se segue

Segundo Eco (1995: 121), as citações justificam-se por dois motivos: “(a) cita-se um texto a ser depois interpretado e (b) cita-se um texto em apoio à nossa interpretação.”

3.5.1 Algumas Regras Para Uma Boa Citação

Dentre inúmeras regras, as mais significativas são:

4 MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1994. p.58.

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• usar apenas um tipo de citação em todo o trabalho; • as transcrições devem aparecer entre aspas; • sugere-se que citações com mais de três linhas datilografadas sejam escritas à parte, em espaço de linha menor que o do texto e com entrada de parágrafo (recuado). Neste caso, as aspas não são necessárias; • informações obtidas em aulas, palestras, etc., devem ser seguidas da expressão: (informação verbal); • as palavras devem ser transcritas tais como se encontram na origem; grifos que não sejam do autor devem ser seguidos da expressão: [grifo nosso]; • a supressão de partes da transcrição deve ser assinalada com reticências: [...]; • os comentários devem ser escritos entre colchetes.

3.6 Notas de Rodapé

De acordo com a NBR 10719 (1989: 6), as notas de rodapé “destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no texto”. Segundo Eco (1995: 130) as notas de rodapé servem a múltiplos objetivos e possuem uma importância muito grande, mas deve-se tomar o devido cuidado no seu uso. Evitar o “esnobismo erudito” e o acúmulo de informações desnecessárias são alertas feitos pelo autor. A seguir são feitas algumas sugestões para o correto uso das notas de rodapé:

“a) As notas servem para indicar as fontes das citações.[...] b) As notas servem para acrescentar ao assunto discutido no texto outras indicações bibliográficas de reforço: “ver também, a esse respeito, a obra tal”.[...] c) As notas servem para remissões internas e externas.[...] d) As notas servem para introduzir uma citação de reforço que, no texto, atrapalharia a leitura. [...] e) As notas servem para ampliar as afirmações que se fez no texto [...]. f) As notas servem para corrigir as afirmações do texto [...]. g) As notas podem servir para dar a tradução de uma citação [...] ou a versão original de uma citação [...]. h) As notas servem para pagar as dívidas. Citar um livro donde se extraiu uma frase [...]. Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou uma informação [...].”

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Conforme a NBR 10719 (1989), as notas devem ser colocadas no pé da página, separadas do corpo do texto por uma linha de, aproximadamente, 1/3 da largura útil da página, a partir da margem esquerda, como apresentada no exemplo ao final desta página 5 .

DICA: O Microsoft Word possui um recurso para a inserção automática de notas de rodapé. No menu, selecionar “Inserir”, “Notas...”, “Notas de Rodapé”. Toda a formatação é automática e obedece às regras da NBR 10719 da ABNT.

3.7 Reprodução e Impressão

Em função da ampla disseminação dos microcomputadores e da disponibilidade destes equipamentos nos laboratórios da FECAP, recomenda-se que os trabalhos acadêmicos, e em especial as monografias, sejam preparados em adequados processadores de texto informatizados. Como se pode constatar pelas dicas fornecidas no decorrer deste documento, os processadores de texto proporcionam inúmeros recursos que facilitam a tarefa de elaboração dos trabalhos. A reprodução e impressão de trabalhos dos alunos da FECAP deve seguir as seguintes orientações: • o formato do papel deve ser A4 (210 mm x 297 mm); • as margens superior e esquerda devem ser de 3 cm e as margens inferior e direita de 2 cm; • o espaço entre linhas deve ser de 1,5 (um e meio); • as fontes (tipos de letras) aceitáveis são o times new roman (tamanho 12) ou o arial (tamanho 11); • a capa e folha de rosto obedecem as seguintes medidas: do topo da página até o nome da instituição são 5 cm; do topo até o título do trabalho são 15 cm; do topo até o nome do autor são 20 cm; da parte inferior da página até a data são 3 cm; • a numeração das páginas deve aparecer em evidência, sempre da mesma forma, no canto superior direito da página, com exceção das páginas que iniciam os capítulos, que devem ficar em branco. Da página de rosto até o sumário a numeração pode ser

5 Este é um exemplo de nota de rodapé. Ela deve ser numerada e suas letras devem ser menores que a do texto do trabalho.

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feita em algarismos romanos (I, II, III, IV,...). Da introdução até o final do trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos; • o trabalho deve ser impresso em folhas brancas com tinta preta, admitindo-se para os gráficos, além do preto, as diversas tonalidades do cinza para fins de contraste; • o trabalho deve ser impresso em apenas um lado do papel; • no texto do trabalho, os títulos de capítulos (títulos primários) devem ser escritos em letras maiúsculas e os títulos de seções e subseções (títulos secundários, terciários, etc.) escritos em maiúsculas apenas nas letras iniciais das principais palavras, de acordo com a seguinte medida: da margem superior ao número do capítulo são contados 6 espaços simples; contam-se 3 espaços simples entre o número do capítulo e o título do capítulo (primário), entre este e o 1o subtítulo (secundário) e entre o texto e os outros subtítulos (terciários, etc.); • o parágrafo do texto corresponde a 10 batidas; • o trabalho poderá ser encadernado com uma capa de cartolina bem fina ou simplesmente unidas por três grampos comuns. Os grampos podem ser cobertos por uma fita do tipo “crepe” branca. NÃO SE ADMITIRÃO, na encadernação das monografias, capas duras, plásticas ou outros materiais, transparentes ou coloridos, com elásticos, ferragens, grampos salientes, espirais, folhas inseridas em plásticos transparentes ou quaisquer outros recursos.

4

CONCLUSÃO

O objetivo deste documento é auxiliar o aluno da FECAP, principalmente aquele em fase de elaboração de sua monografia, a redigir trabalhos acadêmicos dentro das normas geralmente aceitas e/ou definidas pela ABNT. A preocupação do aluno em seguir essas regras deve ser constante. A padronização dos trabalhos e toda a metodologia por detrás disso facilita sobremaneira o processo de pesquisa do próprio autor e de futuros pesquisadores. Não se deve esquecer que a obra do aluno pode, e deve, servir de referência bibliográfica para futuros trabalhos e pesquisas.

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Anexo A – Modelo de Capa 21,0 cm 5 cm

FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Área de Concentração: Finanças

29,7 cm

15 cm

Nome da fundação, faculdade e curso em letras maiúsculas

OS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS E O VALOR DA EMPRESA : UMA ANÁLISE DE SUAS RELAÇÕES 20 cm Título e subtítulo em letras maiúsculas

VIVIANE DE FREITAS ORIENTADOR: PROF. EDUARDO KAZUO KAYO

Nome do autor e orientador (se for monografia); autor, professor, disciplina e série para outros trabalhos

São Paulo 1998 3 cm

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Anexo B – Modelo de Folha-de-Rosto

FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Área de Concentração: Finanças

OS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS E O VALOR DA EMPRESA : UMA ANÁLISE DE SUAS RELAÇÕES

Monografia apresentada ao Centro Universitário Álvares Penteado da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Administração de Empresas

VIVIANE DE FREITAS ORIENTADOR: PROF. EDUARDO KAZUO KAYO

São Paulo 1998

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Anexo C – Modelo de Disposição dos Títulos, Subtítulos e Texto 21,0 cm

12 espaços simples ou 6 cm Título do primeiro nível em letras maiúsculas 2 cm

3 cm

3 cm

2 3 espaços simples ou 1,5 cm

A ESTRUTURA DO DOCUMENTO 3 espaços simples ou 1,5 cm

2.1 Seqüência e Conteúdo dos Itens A apresentação de um documento..................................................................... 1,5 espaço entre linhas

................................................................................................................................................ Títulos do segundo nível em

............................................................................................................................................... diante, apenas as primeiras letras maiúsculas

2.1.1 O Pré-Texto O pré-texto deve ser composto por: ................................

29,7 cm

2 cm

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Anexo D – Abreviatura dos meses

Português janeiro – jan. fevereiro – fev. março – mar. abril – abr. maio – maio junho – jun. julho – jul. agosto – ago. setembro – set. outubro – out. novembro – nov. dezembro – dez.

Espanhol enero – ene. febrero – feb. marzo – mar. abril – abr. mayo – mayo junio – jun. julio – jul. agosto – ago. septiembre – set. octubre – oct. noviembre – nov. diciembre – dic.

Italiano gennaio – gen. febbraio – feb. marzo – mar. aprile – apr. maggio – mag. giugno – giug. giuglio – giugl. agosto – ago. settembre – set. ottobre – ott. novembre – nov. decembre – dec. dicembre – dic.

Francês janvier – jan. février – fév. mars – mars avril – avr. mai – mai juin – juin juillet – juil. août – août septembre – sept. octobre – oct. novembre – nov. decembre – dec.

Inglês January – Jan. February – Feb. March – Mar. April – Apr. May – May June – June July – July August – Aug. September – Sept. October – Oct. November – Nov. December – Dec.

Alemão Januar – Jan. Februar – Feb. März – März April – Apr. Mai – Mai Juni – Juni Juli – Juli August – Aug. September – Sept. Oktober – Okt. November – Nov. Dezember – Dez.

FONTE: NBR 6023, 2000: 19.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Apresentação de relatórios técnico-científicos. NBR 10719, Rio de Janeiro, ago. 1989. ______. Numeração progressiva das seções de um documento. NBR 6024, Rio de Janeiro, ago. 1989. ______. Referências bibliográficas. NBR 6023, Rio de Janeiro, ago. 2000. ______. Resumos. NBR 6028, Rio de Janeiro, maio 1990. ______. Sumário. NBR 6027, Rio de Janeiro, ago. 1989. AZEVEDO, I. B. O prazer da produção científica. 6.ed. Piracicaba: Unimep, 1998. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. ECO, U. Como se faz uma tese. 12.ed. São Paulo: Perspectiva, 1995. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia e trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1994. MATTAR, F. N.; FOWLER, F. R.; TAVARES, M. C., et al. Redação de documentos acadêmicos. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 31-66, 2. sem. 1996.

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