Logi

  • May 2020
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Podemos dividir a era moderna da computação em 4 gerações. •

A primeira geração de chips (1945-1959) era lenta, enorme, usava válvulas, quilômetros de fios e os equipamentos esquentavam muito, muito mesmo.

O primeiro chip de computador e Jack Kilby, seu criador. 

Em 1960 existiam cerca de 5.000 computadores nos EUA. É desta época o termo  software. Em 1964, a CSC, Computer Sciences Corporation, criada em 1959 com um capital de 100 dólares, tornou­se a primeira companhia de software com ações  negociadas em bolsa. O primeiro minicomputador comercial surgiu em 1965, o PDP­5,  lançado pela americana DEC, Digital Equipament Corporation O primeiro microchip comercial foi lançado pela Intel em 1971 e chamava-se 4004. Como o nome sugere, ela era um processador que manipulava palavras de apenas 4 bits (embora já trabalhasse com instruções de 8 bits). Ele era composto por pouco mais de 2000 transístores e operava a apenas 740 kHz. Embora fosse muito limitado, ele foi muito usado em calculadoras, área em que representou uma pequena revolução. Mais do que isso, o sucesso do 4004 mostrou a outras empresas que os microchips eram viáveis, criando uma verdadeira corrida evolucionária, em busca de processadores mais rápidos e avançados. A história do revolucionário pedacinho de silício confunde-se com a de seu criador, a Intel fundada em 1968 para atuar na área de semicondutores; a Intel foi procurada pela japonesa Busicon, que queria fabricar uma calculadora de quatro operações. Para produzir tal máquina, hoje encontrada sobre a prancha dos camelôs de cada esquina a preço de banana, os técnicos da Intel se debruçaram sobre o projeto de um microprocessador. Em 15 de novembro de 1971 nascia o 4004 tinha 2.300 transistores para processar 0,06 milhões de instruções ( ou 60.000) por segundo e era menor que um selo de carta. O monstruoso Eniac, criado em 1946 para fins bélicos e o primeiro computador de que se tem notícia, ocupava, sozinho, 1000 metros quadrados e fazia o mesmo. A Busicon faliu pouco depois. Só que a Intel achando que o microprocessador tinha futuro, comprou da dona legal a patente do 4004 por 60.000 dólares. Esse investimento de 60.000 dólares acabou conduzindo a um faturamento, em 1995, de 16 bilhões de dólares. A partir do 4004 foram desenvolvidos novos chips pela Intel, cada vez mais poderosos. No ano seguinte saia o 8008, o primeiro processado de 8 bits, com capacidade de memória de 16 Kbytes, ou 16.000 bytes, contra 640 bytes do 4004. O 8008 foi muito utilizado nos chamados terminais burros, aqueles ligados aos computadores de grande porte, apenas para a entrada de dados. Em 1974 surgiu o 8080 com desempenho seis vezes maior do que o do anterior. A era dos processadores de 16 bits começou em 1978. Com o 8086, e uma variação deste, o 8088, lançado em 1979. Está na história da informática que o 8088 equipou o primeiro computador pessoal da

IBM. Seu sucessor, o 20286, lançado em 1982, já era capaz de percorrer toda a Enciclopédia Britânica em 45 segundos. Em 1985 apareceu o 386 DX, capaz de percorrer a Enciclopédia Britânica em 12,5 segundos. O 386 SX, mais barato que o anterior, chegou em 1988, ajudando a popularizar o microcomputador. Surgiram em seqüência o 486 DX, que já endereçava interna e externamente a 32 bits, em abril de 1989; o 486 DX2, em março de 1992, e primeiro Pentium, já com arquitetura externa de 64 bits, um ano depois. Em 1995 o Pentium atingiu a velocidade de processamento de 133 MHz, e com o Pentium Pro, 150 MHz. Só para comparar com o pioneiro 4004, o Pentium Pro contém 5,5 milhões de transistores. Em 1997 surge o Pentium II muito mais rápido que o seu antecessor e já com 7,5 milhões de transistores, dois anos mais tarde surge o Pentium III . Abaixo um resumo dos processadores e suas principais características: 1971 – A Intel lança o primeiro chip da história o 4004, que reunia 60 mil transistores e realizava 60 mil cálculos por segundo. O poder de processamento é muitas vezes superior ao do Eniac, o primeiro computador. · 1972 – A segunda geração de chips, a 8008, é apresentada ao mercado. Tem 3,5 mil transistores e pista de dados de 8 bits. · 1974 – O 8080, com 6 mil transistores, foi o cérebro do primeiro computador pessoal, o Altair. Foi o primeiro chip que acelerou os computadores. · 1978 - O 8086 foi o primeiro chip de 16 bits. Era tão poderoso para a época que a IBM preferiu encomendar uma versão com menor poder de processamento para equipar seu PC-XT. Podia usar 1 megabyte de memória. · 1982 – O chip 80286, com 134 mil transistores, pista de dados de 16 bits e bus de 24 bits, tornou possível usar até 16 Mb de RAM. Foi o primeiro multitarefa sendo também base de vários clones, cópias do PC produzidos na época. · 1985 – O 80386, primeiro chip de 32 bits para microcomputadores chega ao mercado. Tem capacidade para até 4 Gb de RAM. Sua pista de dados externa Três anos depois surge o 386 SX. Este tinha barramento de 16 bits e era mais barato que o anterior, e que motivou a popularização do microcomputador. · 1989 – O final da década de 80 foi marcada com a chegada do 80486. Este chip reuniu 1,2 milhões de transistores e deu um passo à frente, integrando o co-processador matemático, que até então era vendido separado, e ganhou uma memória interna (cache). Já era um chip de 32 bits por inteiro. No ano seguinte a Intel apresenta o 386 SL, mais integrado, voltado para notebooks. Em 1992 é a vez do 486 DX2, que marca a duplicação do clock interno, que chega a 66 MHz. · 1993 – O Pentium é um maiores sucessos da Intel. Com 3,1 milhões de transistores, é um chip de 32 bits e bus de 64 bits. A versão 60 MHz oferecia cinco vezes maior do que o processador Intel 486 DX de 33 MHz. · 1995 – O chip Pentium Pro tem 5,5 milhões de transistores. É capaz de processar imagens 3D, videoconferências e outras tarefas até então confiadas a supercomputadores. Possuía arquitetura externa de 64 bits e capacidade de processar 3,1 milhões de instruções por segundo

2 Circuitos Logicos A logica proposicional pode ser usada para a implementacao de circuitos electronicos, que estao na base da construcao das principais componentes dum computador electronico digital. Nesses circuitos usam­se dois nveis de voltagem para representar os valores binarios        0 ou 1. As portas usadas nos circuitos dependem da tecnologia (por exemplo com transstores de algum tipo), mas correspondem normalmente as operacoes

logicas

George Boole nasceu na cidade de Lincoln, na Inglaterra, em 2 de Novembro de 1815. Filho de um vendedor de sapato, Boole não tinha muitas opções devido sua formação precária na pequena escola primária de Lincoln. Como as chances de Boole ingressar em uma faculdade eram poucas ele decidiu tornarse padre. Embora não tenha se formado como religioso, os quatro anos de preparação eclesiástica abriram as portas para George Boole. Mas foi na Matemática, ensinada por seu pai, que ele encontrou sua verdadeira vocação. Por iniciativa própria, George Boole passou a estudar as operações matemáticas de forma diferente, separando todos os símbolos das coisas sobre as quais eles operavam, com o intuito de criar um sistema simples e totalmente simbólico. Surge assim a lógica matemática. Boole ainda é considerado um homem genial por estudiosos da matemática. Mas, como a Lógica de Boole (ou lógica booleana) utiliza um sistema numérico binário, na época de sua descoberta não foi utilizada. Com o surgimento do computador, a utilização do sistema binário tornou-se indispensável e, obviamente, a lógica de Boole passou a ter aplicação prática!

O sistema binário Como citado anteriormente, o sistema de numeração binária é composto apenas por uns e zeros. Os computadores, na verdade, trabalham apenas com esse sistema de numeração. Se você pudesse abrir um processador e ver como ele trabalha, seriam zeros e uns para todos os lado, uma verdadeira Matrix binária. Assim como bem e mal, claro e escuro, fácil e difícil, certo e errado são opostos, com 0 e 1 não seria diferente. Na lógica Booleana, o zero representa falso, enquanto o um representa verdadeiro. Para trabalhar com esses valores e torná-los algo lógico, que possa ser aplicado, são necessárias as chamadas PORTAS LÓGICAS! Calma, não se assuste, vamos falar apenas das quatro principais.

Portas Lógicas Antes de começar a explicar cada uma das portas lógicas, é preciso entender basicamente como elas funcionam. Pense em uma porta lógica como uma sala que

possui entradas e saídas. Assim, os bits entram, são processados de acordo com a função da “sala” em que se encontram, e saem em forma de resultado. Outra característica das portas lógicas é que cada uma possui um desenho que a diferencia das demais. Tais desenhos foram criados a fim de facilitar o entendimento de projetos. Mas agora, chega de papo furado, vamos ao que interessa!

NOT A porta lógica NOT é também conhecida como inversor por, literalmente, inverte o bit de entrada. Se o bit de entrada for um, por exemplo, o bit de saída será zero, e viceversa.

AND

And, traduzindo para o português, significa E. Assim como no português o E é usado para a junção de idéias, na lógica booleana é aplicado da mesma maneira. Essa porta lógica possui dois bits de entrada e um de saída. Para que o bit de saída seja verdadeiro (valor 1) ambos os bits de entrada devem ser verdadeiros.

OR Or, significa OU e, assim como no português o “ou” tem a função de indicar escolha, na lógica booleana é quase a mesma coisa. Da mesma maneira que a porta AND, a porta OR possui dois bits de entrada e um de saída. Para que o bit de saída tenha o valor um (verdadeiro), pelo menos um dos bits de entrada precisa ser verdadeiro.

XOR

A porta lógica XOR (OR eXclusivo) retorna verdadeiro apenas quando os bits de entrada forem diferentes, ou seja, um deles for verdadeiro (1) e o outro falso (0). Se ambos os bits de entrada possuir o mesmo valor, o bit de saída será, sempre, falso.

Concluindo Além destas quatro portas lógicas, existem outras que são mais complexas, mas vamos deixá-las com quem estuda o assunto mais a fundo. Apenas com as quatro portas principais é possível fazer uma infinidade de combinações e criar diversas coisas, como o contador do vídeo abaixo, feito em um simulador de circuitos lógicos.

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