E. Física Lesões no desporto Tânia Caseiro Novembro de 2008
Escola Eb, 2,3/S Drª. Maria Judite Serrão Andrade Educação Física
As lesões no desporto
Trabalho elaborado por: Tânia Caseiro Nº16 11ºA O professor: Pedro neves Data: Novembro de 2008 Página 1 de 20
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Índice 1 Introdução--------------------------------------pág.2 2- Lesões no desporto-------------------------------pág.3 3-causas das lesões musculares-----------------------pág5 4- Diagnostico de uma lesão muscular-----------------pág.9 5- Prevenção de lesões musculares--------------------pág.9 6-tratamento das lesões musculares------------------pág.11 7-curiosidade------------------------------------pág13 Conclusão---------------------------------------pág.16 Bibliografia-------------------------------------pág.20
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1.Introdução Praticar desporto faz parte de um estilo de vida saudável, mas existem alguns cuidados a ter para evitar lesões musculares e articulares. Rupturas de ligamentos, luxações de articulações ou simples entorses são algumas das lesões que podem atingir os desportistas, independentemente de serem jogadores profissionais ou apenas atletas de domingo. As lesões no desporto amador acontecem muito por não haver cuidados com o aquecimento, uma alimentação adequada ou a escolha certa do calçado. Na alta competição há todas estas
preocupações,
mas
depois
acontecem
lesões
devido
ao
overtraining, ou seja, o músculo ultrapassa o seu limite. Os membros inferiores são os mais atingidos pelas lesões durante a prática de desporto. Em relação às articulações, o joelho é a que mais sofre, seguindo-se as lesões musculares. A dor muscular que se sente após um exercício físico é uma dor perfeitamente normal que vai passar com a regularidade do exercício. É frequente quem não pratica exercício com regularidade ter muitas dores musculares após 24 horas e ter também aquilo a que vulgarmente chamamos cãibras.
Ilustração 1 lesão muscular cãibra
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2.Lesões no desporto Sendo o corpo, e principalmente o sistema músculo-esquelético, o objecto privilegiado de todos os desportos ou da actividade física, pode ser sujeito a uma série de inconvenientes de ordem física. A maioria das lesões desportivas são resultado de um traumatismo "externo", de forças dinâmicas internas ou de um esforço de sobre uso. Conhecer as suas causas e mecanismos será a melhor maneira de as evitar e controlar. Em alguns países, as lesões causadas pelo desporto são muito frequentes. Os princípios da medicina desportiva podem aplicar-se ao tratamento de muitas lesões musculo esqueléticas, que podem ser semelhantes a uma lesão durante uma actividade desportiva, mas devidas a uma causa diferente. Por exemplo, o cotovelo do tenista pode ser devido à acção de carregar uma mala, de atarraxar ou de abrir uma porta emperrada, e um joelho de corredor pode dever-se à acção de rodar excessivamente o pé para dentro ao andar (pronação). 2.1-Tipos de lesões e lesões mais frequentes no desporto
Existem dois tipos de lesões desportivas: as lesões crónicas e agudas. As lesões agudas são aquelas que se manifestam repentinamente durante o desporto ou exercício e podem incluir uma torção no tornozelo ou nas costas, ou fracturas nas mãos. Em contraste, as lesões crónicas ocorrem após a prática prolongada de exercícios ou desportos.
Como sinais de uma lesão aguda podemos considerar os seguintes:
Dor repentina e intensa;
Inchaço;
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Incapacidade de suportar peso sobre uma perna, joelho, tornozelo, pé, braço, cotovelo, pulso, mão ou dedo muito sensível;
Incapacidade de movimentar uma junta de forma normal;
Extremidades fracas;
Osso ou articulação visivelmente fora de lugar.
Por sua vez, os principais sinais de uma lesão crónica são os seguintes:
Dor durante o jogo;
Dor durante o exercício;
Dor leve durante o repouso;
Inchaço
2.2-A cãibra (uma das lesões musculares mais habituais) A cãibra já foi experimentada pela maior parte da população: é um espasmo
muscular
(contracção
involuntária)
que
ocorre
por
contracção exagerada do músculo; acaba-se a energia e o músculo, em vez de relaxar, contrai. Conhecem-se algumas causas que estão relacionadas com as cãibras, como consequência de falhas do impulso nervoso, fadiga muscular, falta de alongamento dos músculos antes dos
exercícios,
circulação
reduzida
e
deficiência
em
minerais,
normalmente o cálcio, o sódio e o potássio. Outros investigadores acreditam que a deficiência electrolítica provocada pela carência conjunta de magnésio, cálcio e potássio também pode ser um dos factores que causam a cãibra. Pedalar sem fazer antes um bom aquecimento ou tendo feito um alongamento inadequado é prejudicial. Aconselha-se que o atleta em dias de competição inicie o seu alongamento logo ao acordar. Em competições como provas de ciclismo alguns atletas costumam ter cãibras, mas continuam a prova mesmo com dor, para não Página 5 de 20
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perderem tempo. Normalmente esticam bem a perna no próprio pedal, para tentar aliviar a dor, mas isso é um erro. Ao sentir sintomas de cãibra, por mais importante que seja a prova, pense na sua saúde antes do título, pois continuar, além de bastante doloroso, só faz agravar a situação, podendo trazer problemas irrecuperáveis. A região mais atingida pela cãibra costuma ser a barriga da perna, vulgarmente designada por gémeos - gastrocnémios (este músculo e o solear formam o tricípede sural, músculos que constituem a barriga da perna), sendo muito comum em ciclistas, nadadores, jogadores de futebol, corredores e em outros desportistas quem trabalhem muito as pernas. No caso de ter cãibra, o procedimento mais indicado para obter algum alívio imediato é contrair o músculo oposto ao que está a doer. Se a cãibra for na barriga da perna, basta alongar os músculos da parte da frente, esticando o pé para trás. Uma vez que a resposta de cãibra tenha sido desencadeada, ela pode durar algum tempo. 3-Causas das lesões musculares Uma lesão causada pelo desporto deve-se a métodos de treino incorrectos, anomalias estruturais que forçam certas partes do corpo mais do que outras e fraqueza dos músculos, tendões e ligamentos. O desgaste crónico é a causa de muitas destas lesões, que são resultado de movimentos repentinos que afectam tecidos susceptíveis. 3.1Métodos de treino incorrectos
A maior parte das lesões musculares e articulares devem-se a métodos de treino incorrectos. A pessoa não permite uma recuperação adequada ao fim de um período de treino, ou então não interrompe o exercício quando aparece a dor.
Sempre que se forçam os músculos num treino intensivo, algumas fibras musculares lesionam-se e outras consomem a energia disponível que foi armazenada sob a forma de glicogénio. ExigemPágina 6 de 20
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se mais de dois dias para que as fibras sarem e para substituir o glicogénio. Como só as fibras não lesionadas e adequadamente alimentadas funcionam de modo apropriado, os períodos de treino intensivo muito seguidos exigem, enfim, um trabalho comparável por parte de uma menor quantidade de fibras sãs, aumentando a probabilidade de lesões. Por conseguinte, podem prevenir-se as lesões crónicas deixando um intervalo de pelo menos 2 dias entre os períodos de treino intensivo, ou alternando os que forçam diferentes partes do corpo. Muitos programas de treino alternam um dia de treino intensivo com um de repouso (como fazem muitos levantadores de pesos) ou com um dia de treino ligeiro. No caso de um corredor, este pode correr a um ritmo de 5 minutos/1,5 km um dia e a um ritmo de 6 a 8 minutos/1,5 km no dia seguinte. Se um atleta treinar duas vezes por dia, cada exercício intenso deve ser seguido de pelo menos de 3 exercícios menos enérgicos. Só os nadadores podem praticar todos os dias ambos os treinos, o enérgico e o ligeiro, sem se lesionar. A força de ascensão da água ajuda-os a proteger os seus músculos e articulações.
A dor que precede muitas lesões por desgaste apresenta-se pela primeira vez quando um número limitado de fibras do músculo ou do tendão começam a rasgar-se. Interromper o exercício ao primeiro sinal de dor limita a lesão a essas fibras, dando como resultado
uma
recuperação
mais rápida.
Continuar a
fazer
exercício enquanto se sente dor provoca a laceração de uma maior quantidade
de
fibras,
estendendo
recuperação.
Ilustração 2 lesão desportiva
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a
lesão
e
atrasando
a
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3.2-Anomalias estruturais As anomalias estruturais podem fazer com que uma pessoa seja propensa a uma lesão desportiva pelo esforço desigual de várias partes do corpo. Por exemplo, quando as pernas são desiguais em comprimento, exerce-se uma força maior sobre a anca e o joelho da perna mais comprida. Habitualmente, correr pelos lados de caminhos com desníveis tem o mesmo efeito; pisar repetidamente com um pé a superfície um pouco mais elevada aumenta o risco de dor ou lesão nesse lado do corpo. A pessoa que tem uma curva exagerada da coluna vertebral pode sentir dor de costas quando faz girar um taco de basebol. Em geral, a dor desaparece quando se interrompe a actividade, mas regressa sempre que se atinge a mesma intensidade de exercício. O factor biomecânico que causa a maioria das lesões do pé, da perna e da anca é a pronação excessiva (uma rotação dos pés para dentro depois de entrar em contacto com o solo). Um certo grau de pronação é normal e evita as lesões, dado que ajuda a distribuir a força por todo o pé. Contudo, a pronação excessiva pode causar dor no pé, no joelho e na perna. Em pessoas que têm uma pronação excessiva, os tornozelos são tão flexíveis que o arco dos pés toca o solo enquanto caminham ou correm, dando a aparência de pés chatos. Um corredor com pronação excessiva pode sofrer dores dos joelhos quando corre longas distâncias. O problema contrário, a fraca pronação, pode ocorrer nas pessoas que têm tornozelos rígidos. Nestas pessoas, o pé parece ter um arco muito elevado e não absorve bem o impacto, aumentando o risco de Página 8 de 20
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produzir pequenas fendas nos ossos dos pés e das pernas (fracturas por sobrecarga). 3.3-Debilidade de músculos, tendões e ligamentos Os músculos, os tendões e os ligamentos rompem-se quando são submetidos a esforços superiores à sua força intrínseca. Por exemplo, podem lesionar-se se forem demasiado fracos ou rígidos para o exercício que se está a tentar praticar. As articulações são mais propensas às lesões quando os músculos e os ligamentos que as sustentam são fracos, como acontece depois de uma entorse. Os ossos enfraquecidos pela osteoporose podem fracturar-se facilmente. Os exercícios de fortalecimento ajudam a prevenir as lesões. O exercício regular não aumenta nem reforça a musculatura de forma significativa. O único modo de fortalecer os músculos é exercitá-los contra uma maior resistência de forma progressiva, como praticar um desporto cada vez mais intenso, levantar pesos cada vez maiores, ou usar máquinas especiais de fortalecimento. Os exercícios de reabilitação para fortalecer os músculos e os tendões que já estão sãos fazem-se, geralmente, levantando ou pressionando contra elementos resistentes, em séries de 8 a 11 repetições, em dias alternados no máximo.
Ilustração 3 prática do desporto
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4-Diagnóstico de uma lesão muscular Para
diagnosticar
uma
lesão
desportiva
ou
outra
lesão
musculoesquelética, o médico indaga sobre o local e o modo como se deu
a
mesma
ocupacionais
que
e
sobre a
o
pessoa
tipo
de
actividades,
desempenhou
recreativas
recentemente
ou
ou que
desempenha periodicamente. O médico examina também a zona lesada. O doente pode ser remetido para um especialista para outros exames.
Os
exames
de
diagnóstico
podem
incluir
radiografias,
tomografia axial computadorizada (TAC), ressonância magnética (RM), artroscopia (observação da articulação afectada através de um pequeno instrumento introduzido na articulação), electromiografia e um estudo, com a ajuda de um computador, da função muscular e articular. 5-Prevenção de lesões musculares O aquecimento antes de iniciar exercícios extenuantes ajuda à prevenção das lesões. Exercitar-se com passo calmo durante 3 a 10 minutos aquece os músculos o suficiente para os tornar mais flexíveis e resistentes às lesões. Este método activo de aquecimento prepara os músculos para exercícios enérgicos com maior eficácia que os métodos passivos como a água quente, as almofadas de calor, os ultra-sons ou a
lâmpada
de raios infravermelhos. Os métodos passivos não
aumentam a circulação de sangue de modo significativo.
Ilustração 4 aquecimento desportivo
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Arrefecimento significa uma redução gradual da velocidade antes de interromper o exercício e evita a tontura ao manter a circulação sanguínea. Quando se interrompe bruscamente um exercício enérgico, o sangue pode acumular-se nas veias das pernas (estagna), reduzindo momentaneamente
a
irrigação
cerebral.
O
resultado
pode
ser
tonturas e inclusive desfalecimento. O arrefecimento também ajuda a eliminar os resíduos como o ácido láctico dos músculos, mas não parece prevenir a dor muscular no dia seguinte, causada pela lesão das fibras musculares. Os exercícios de estiramento não parecem prevenir as lesões, mas alongam os músculos de tal forma que se podem contrair mais eficazmente e funcionar melhor. Para evitar lesões musculares durante o estiramento, este deve ser realizado depois do aquecimento ou do exercício. Cada estiramento deve ser suficientemente cómodo para se conseguir contar até 10 ensaios. As palmilhas para o calçado (ortopédicas) podem muitas vezes corrigir os problemas do pé como a pronação. As palmilhas, que podem ser flexíveis, semi-rígidas ou rígidas, e podem variar em comprimento, devem ser colocadas dentro de sapatilhas de desporto adequadas. As sapatilhas de desporto de boa qualidade têm um calcanhar rígido (a parte posterior da sapatilha que cobre o calcanhar) para controlar o movimento da face posterior do pé, um suporte de um lado ao outro do peito do pé (guarnição), para prevenir a pronação excessiva, e uma abertura acolchoada (colar), para apoiar o tornozelo. O calçado deve ter o espaço adequado para a palmilha. As palmilhas ortopédicas geralmente reduzem o tamanho do calçado num número. Por exemplo, um sapato 38 com uma palmilha ortopédica transforma-se em 37.
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6-Tratamento de lesões musculares O tratamento imediato para quase todas as lesões do desporto consiste em repouso, gelo, compressão e elevação. A parte lesada é imediatamente imobilizada para minimizar a hemorragia interna e o inchaço e para evitar que a lesão piore. A aplicação de gelo faz com que
os
vasos
sanguíneos
se
contraiam,
ajudando
a
limitar
a
inflamação e a reduzir a dor. Ligar a parte lesionada com fita adesiva ou uma ligadura elástica (compressão) e colocá-la acima do coração (elevação) ajuda a limitar o inchaço. Uma bolsa de gelo como as que se encontram no comércio, ou uma bolsa de gelo triturado ou picado, que se molda ao contorno do corpo melhor do que o gelo em cubos, pode ser colocada numa toalha em cima da zona lesada durante 10 minutos. Uma ligadura elástica pode envolver, sem apertar, a bolsa de gelo e a zona lesada. A zona lesada deve manterse elevada, mas o gelo deve ser retirado durante 10 minutos, com uma nova aplicação ao fim desse tempo durante outros 10 minutos e assim sucessivamente durante uma ou duas horas. Este processo pode repetir-se várias vezes durante as primeiras 24 horas. O gelo acalma a dor e o inchaço de vários modos. A parte lesionada incha porque o líquido sai dos vasos sanguíneos. A aplicação de frio (que
causa
uma
contracção
dos
vasos
sanguíneos)
reduz
essa
tendência do líquido para sair; deste modo restringe-se a quantidade de líquido e o inchaço da parte lesada. Diminuindo a temperatura da pele sobre a lesão, pode-se reduzir a dor e os espasmos musculares. O gelo também limita a destruição dos tecidos mediante a diminuição da velocidade dos processos celulares.
Ilustração 5 tratamento de lesão desportiva
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Contudo, a aplicação demasiado prolongada de gelo pode lesar os tecidos. A pele reage por reflexo quando atinge uma temperatura baixa, dilatando os vasos sanguíneos da zona. A pele torna-se avermelhada,
aquece,
causa
ardor
e
pode
doer.
Estes
efeitos
aparecem geralmente de 9 a 16 minutos depois de se ter aplicado o gelo e diminuem em 4 a 8 minutos, depois de retirado o gelo. Portanto, deve-se tirar o gelo quando se manifestarem esses efeitos ou ao fim de 10 minutos de aplicação, mas pode-se repetir ao fim de outros 10 minutos. As injecções de corticosteróides na articulação lesionada ou nos tecidos circundantes aliviam a dor, reduzem o edema e podem em certas ocasiões ser uma ajuda adicional para o repouso. Contudo, estas injecções podem atrasar o processo de cura, aumentando o risco de lesão do tendão ou da cartilagem. A lesão pode piorar se a pessoa usar a articulação lesada antes que esta sare. Os fisioterapeutas podem aplicar calor, frio, electricidade, ultra-sons ou estabelecer a prática de exercícios na água como parte de um plano de reabilitação. Aconselha-se também o uso de palmilhas especiais para o calçado ou outros acessórios ortopédicos. A duração da terapia física depende do grau de gravidade e complexidade da lesão. A actividade ou o desporto que causou a lesão devem ser evitados até à cura. A substituição por actividades que não forcem a zona lesionada é preferível à abstenção de toda a actividade física, dado que a inactividade completa causa a perda da massa muscular, da força e da resistência. Por exemplo, uma semana de repouso requer pelo menos duas semanas de exercício para voltar ao nível de estado físico anterior à lesão. As actividades que podem substituir a habitual incluem ciclismo, natação, esqui e remo, quando a parte inferior da Página 13 de 20
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perna ou do pé estão lesados; correr sem se mover do mesmo sítio ou sobre um trampolim, natação e remo quando as lesões se localizam na parte superior da perna; ciclismo e natação, quando são na zona inferior das costas, e corrida, patinagem e esqui, quando são no ombro ou no braço. 7-A título de curiosidade… Visto que o aquecimento e o arrefecimento é uma das principais formas de se evitar lesões, apresentaremos algumas das suas funções ou objectvos. O aquecimento possui diversos objectivos que podem ser expressos em três rubricas: - Prevenir
lesões ao
elevar a
temperatura dos músculos em
actividade e aumentar a lubrificação articular, Aumentar o rendimento; um músculo cuja temperatura diminui em relação à normal, vê a sua contractilidade e o seu rendimento diminuir, Melhorar as prestações; o aquecimento permite o aumento da velocidade de contracção do músculo, da potência desenvolvida e muito simplesmente da capacidade de trabalho físico.
Ilustração 6 Alongamentos
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7.1Vantagens e efeitos do aquecimento sobre as grandes funções 7.1.2-Aspectos musculares O aumento de temperatura local, no plano muscular, (passagem de 37 º a 38º centígrados) provoca uma diminuição da viscosidade muscular (frottements no interior do músculo); os músculos, os tendões e os ligamentos tornam-se mais estiráveis, o que proporciona uma diminuição do risco de lesão. Sabe-se que o
aumento
de temperatura permite melhorar a
capacidade de separação do oxigénio (O2) fixado pela Hemoglobina e como tal o seu rendimento de utilização (cerca de 15% por grau centígrado elevado). O músculo contrai-se mais rapidamente e com mais força. Além disso, a capacidade de utilização de substâncias energéticas e de oxigénio são incrementadas devido a um aumento da irrigação sanguínea em direcção aos músculos envolvidos. Enfim, o aquecimento
permite
aumentar
a
velocidade
das
reacções
enzimáticas. 7.1.2-Aspectos cardiovasculares O aquecimento provoca uma adaptação cardiovascular mais rápida. Permite um aumento do consumo máximo de oxigénio (VO2máx), da frequência e do débito cardíaco, de débitos musculares locais e da pressão arterial. Além disso, para uma mesma intensidade de esforço, as concentrações de lactatos no sangue diminuem. 7.1.3-Efeitos biomecânicos Através do aquecimento, a elasticidade articular dos ligamentos e dos tendões melhora assim como também melhora, de uma forma Página 15 de 20
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notável, a lubrificação das articulações. Estas modificações, provocam uma melhoria na fluidez e na eficácia do gesto prevenindo os problemas articulares. 7.1.4-Efeitos neuro-musculares Os influxos nervosos propagam-se muito mais rapidamente a uma temperatura de 38,5º do que a 37º.Com efeito, pode-se observar um abrandamento na velocidade de condução se arrefecermos a fibra nervosa, o que modifica a velocidade de contracção muscular e a velocidade de reacção do indivíduo, assim como os parâmetros psíquicos propícios à prestação motora tais como a vigilância, a atenção, a percepção, a concentração e a motivação
Ilustração 7 alongamento
Ilustração 8 quadro de alongamentos
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Conclusão Muitas são as lesões que podemos encontrar no desporto. Existem dois tipos de lesões desportivas: as lesões crónicas e agudas. As lesões agudas são aquelas que se manifestam repentinamente durante o desporto ou exercício e podem incluir uma torção no tornozelo ou nas costas, ou fracturas nas mãos. Em contraste, as lesões crónicas ocorrem após a prática prolongada de exercícios ou desportos. As cãibras são uma das lesões mais frequentes. São muitas as causas que poderão estar na origem de uma lesão muscular,
como
por
exemplo;
métodos
de
treino
incorrectos,
anomalias estruturais que forçam certas partes do corpo mais do que outras e fraqueza dos músculos, tendões e ligamentos. Para o tratamento de lesões pode-se proceder de várias formas. Sempre que sentir dor, diminuição de força, instabilidade, tensão muscular intensa, procure imediatamente um profissional de saúde para avaliar o grau de gravidade da sua lesão, aconselhar e prestar os primeiros cuidados. Os cuidados a ter nas primeiras 48 horas após uma lesão (ruptura muscular ou ligamentar, entorse, traumatismo, etc.) são determinantes para uma recuperação mais rápida e eficiente. Assim nas primeiras 48 horas após a lesão : Deve Fazer
Repouso - Parar toda a actividade que provoque aumento de dor ou outra sintomatologia.
Gelo - Aplicar na região lesada, durante 15 minutos , de 3 em 3 horas.
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Compressão - Comprimir a região lesada de modo a controlar o edema e o derrame.
Elevação - Elevar a zona lesada de modo a facilitar a circulação sanguínea de retorno.
Avaliação/Diagnóstico
-
Procure
imediatamente
um
profissional de saúde qualificado no despiste, tratamento e aconselhamento destas situações. Não Deve Fazer
Calor - Promove a vasodilatação, aumentando o derrame.
Álcool - Não deve beber bebidas alcoólicas porque o álcool é um potente vasodilatador.
Massagem - Aumenta o edema e o derrame, sendo agressiva para os tecidos em cicatrização.
Actividade - Solicitar demasiado cedo as estruturas pode agravar a situação.
Para evitar lesões musculares o tipo de prevenção mais usual é a elbaoração de um bom aquecimento e arrefecimento. Deste modo para recuperar melhor do exercício e evitar lesões musculares, siga alguns conselhos:
Se sentir algo errado pare imediatamente o exercício, tentando moderar
as
suas
actividades
de
modo
a
não
exercitar
excessivamente os seus músculos.
Na cãibra muscular estique o membro afectado e tente relaxálo. Após a cãibra, não comece novamente a correr, caminhe devagar durante algum tempo.
A
quinina
é
uma
droga
eficaz
para
reduzir
as
cãibras
musculares: funciona como relaxante muscular. Mas o seu consumo em excesso pode causar fraqueza muscular.
Coma bananas. A banana aumenta os níveis de potássio, o que ajuda a prevenir rupturas e cãibras musculares.
Tome um anti-inflamatório caso as dores se tornem intensas. Página 18 de 20
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Mantenha-se em movimento. Após o trauma muscular, no dia seguinte, a última coisa que lhe apetece é movimentar-se, mas deve fazê-lo. Estudos provaram que o exercício ligeiro ajuda a recuperação.
Um dos melhores remédios para o músculo dorido é um bom banho em água fria acompanhado de movimentos ligeiros. A natação é um óptimo tónico para todos os músculos.
Beba muitos líquidos, principalmente água. Uma das causas das cãibras musculares é a desidratação.
Exercícios
de
«aquecimento
muscular».
Sempre
que fizer
exercício aqueça primeiro os músculos, nem que sejam tarefas de esforço.
Aprenda os seus limites; cada um tem o seu próprio limite: aprenda o seu e não volte a cair em excessos.
Perde-se no tempo o conselho à prática desportiva. Quer sejamos velhos ou novos a actividade física deveria ser parte integrante do nosso dia a dia. Como forma alternativa à rotina, ao sedentarismo e ao stress, o desporto de lazer ou de competição representa para todos nós a busca de Prazer, Beleza e Saúde.
Página 19 áde 20 de desporto Ilustração 9 imagem ilustrativa prática
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Bibliografia http://www.google.pt/search?hl=ptPT&q=aquecimento+desporto&meta= http://www.prof2000.pt/users/luiao/o_aquecimento.htm http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.weblog.com/files /members/1140/esportes.gif&imgrefurl=http://welwitschiaepl.weblog.com/2007/2/Desporto.html&h=355&w=323&sz=6&hl=p tPT&start=2&usg=__JdMRfpAnWq1nK6eUJUS3renWY4Y=&tbnid=jO NBuufHe1pQxM:&tbnh=121&tbnw=110&prev=/images%3Fq%3Ddes porto%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D83%26cn%3D 808 http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D83%26cn%3D 808 http://www.fisiopraxis.pt/fisioter/lesoes.html http://desportoenatureza.wordpress.com/2008/01/30/desporto-eas-lesoes/ http://www.google.pt/search?hl=ptPT&q=les%C3%B5es+no+desporto&start=10&sa=N
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