Las vueltas da la vida [b]OO1 — Far Away; O dia do adeus. [/b] [b]OO1[/b]. Sabe o que eu estava lembrando? Daquela briga que tivermos antes da sua viagem, lembra? Você tava indo para sua importante pescaria e despedida de solteiro, e eu comecei a te repreender como nunca, insistindo para terminarmos de definir onde cada convidado sentaria no casamento. O que deu em mim? Eu deveria ter dito; ‘Eu te amo’, ou sei lá, ‘divirta-se, seja legal com as strippers.’ Ao invés disso as ultimas palavras que você escutou foi: ‘Escuta aqui, nada de sexo, enquanto não decidir onde o clube do livro da sua mãe se sentar’ Oi sou Dulce Maria, eu não é um dia tão especial, quer dizer era pra ser, olhar pro lado quando acordar, e não achar ele é meio difícil, não consigo ir olhar seu caixão, não agüento mais essas pessoas, me dizendo que lamentam sua morte, por que me deixou sozinha? Você sabe que eu odeio multidões, se você tivesse aqui você me ajudaria como sempre, eu quero você aqui, preciso de você. É pressão de mais pra mim, a gota d’água, foi quando um dos seus melhores amigos foi falar comigo. [b] OO2[/b]. [b]Christian[/b] — Dulce, eu lamento muito, ele gostava muito de você — não agüento isso, meu coração não agüenta, sorri para ele em forma de agradecimento, e saí dali correndo, a única coisa que conseguir murmurar foi. [b]Dulce Maria[/b] — Desculpe Chris — Corri máximo possível, antes que alguém me parasse de novo, para dizer que lamenta, e que eu preciso ser forte, eu sei disso, ninguém precisa falar. Entrei na primeira porta que vi, era o banheiro, sentei dentro da banheira e fechei a cortininha que a separava do resto do banheiro. Foi quando escutei a porta se abrindo, não acredito que me acharam, rezei pra que fosse apenas minha imaginação, mas não eu estava certa. [b] OO3[/b] [b]Garçonete[/b] — Calma Christopher, não vou fugir — Disse quando provavelmente ele a sentava na pia do banheiro, era só o que me faltava mesmo para completar meu dia, o barulho a parou, acho que a brincadeirinha deles também. [b]Garçonete[/b] — Ai, você me mata — Disse rindo, enquanto lavavas as mãos — tenho que voltar a trabalhar — Tirou uma caneta do seu avental, e pegou a mão dele — Me liga, gostosão! [b]Christopher[/b] — Pode deixar — Ouvir o barulho da porta abrindo e fechando, respirei, tentei me acalmar, ele ainda estava lá dentro, não sabia se continuava sentada, ou se dava um bom tapa na sua cara.
[b] OO4[/b].
Abri a cortina com tudo, ele me olhou assustado, eu respirei fundo e saí, mas ele foi mais rápido, me segurou pelo braço e me fez virar para ele. [b]Christopher[/b] — Oi Dulce, eu lamento muito sobre o Pablo — Mas antes dele continuar dei um tapa na sua cara e saí. No mesmo dia de tarde, a advogada me chamou para ir até seu escritório, eu não queria ir, não queria mais uma vez lembrar dele, não queria nada dele, não queria ver o testamento, eu queria ele, só ele. [b]OO5[/b]. [b]Advogada[/b] — Como não se casaram, a mãe dele, a Sra. Renata é a herdeira legal dele. — Eu apenas assenti com a cabeça, e ela prosseguiu. — Vocês tinham algum bem em comum? Carro, casa? [b]Dulce[/b] — Nós tínhamos acabado de alugar uma casa, mas não vou ter condições de pagar sozinha. [b]Advogada[/b] — Sim, eu entendo, mas — Ela deu uma pausa, mexeu em alguns papeis e me olhou — Olhe estão os extratos dessa grande conta? [b]Dulce[/b] — Que grande conta? — Eu a olhei assustada — Como assim? [b]OO6[/b]. [b]Advogada[/b] — Sim, 85 mil, mas é só o juros, pra uma contar gerar esses juros tão alto, deve ter no mínimo, 1 milhão lá. Voltei pra casa correndo, pra encontrar com os meninos, eles combinaram de me ajudar enquanto as coisas se organizavam. [b]Christian[/b] — Como assim Dul, um milhão? — Disse enquanto bebia cerveja. [b]Dulce[/b] — É Chris, foi o que a advogada me disse.
[b]OO7[/b]. [b]Alfonso[/b] — Acho isso meio estranho, ele nunca me disse nada, e o pior — ele se virou e me olhou — Ele nunca te disse nada. [b]Christian[/b] — Só porque você era sócio dele, ele não era obrigado a dizer que era rico. — Disse se levantando — Ele me olhou, deu um gole da bebida e disse — Sabe o que eu acho? — Eu apenas assenti pra que ele continuasse — Ele queria fazer uma surpresa pra você, imagina vocês dois na noite de núpcias, ai de repente ele vira pra você e diz, sabe amor, não tem naquela hora que o padre fala, na riqueza e na pobreza? Pois é, nós somos ricos, esquece a pobreza. [b]OO8[/b]. Ele conseguiu tirar de mim, o que eu pensava que não ia acontecer mais, ele me fez rir. E isso era bom, me sentia mais leve, me deram um calmante para dormir, acho que perceberam que essa seria a única forma. Quando acordei, decidir, ir na casa dele, pra pegar algumas coisas que estavam lá, coisas para resolver, parei em frente a porta, respirei fundo e entrei. A parte mais difícil foi entrar dentro do quarto dele, mas um raiva imensa tomou conta do meu peito, o que ele estava fazendo aqui? Me aproximei, ele me olhou. [b]Dulce[/b] — O que você está fazendo aqui? — O olhei sem acreditar, depois de tudo que ele fez no velório, como tinha a cara de pau? [b]Christopher[/b] — Dormindo? Eu não queria ir pra casa, então os caras disseram que eu podia passar a noite aqui — Ele me jogou um sorriso sínico, eu tive vontade de mata-lo. [b]Dulce[/b] — Eu não acredito, porque ainda esta aqui? Eu pensava que você deveria estas em Los Angeles, dirigindo alguns daqueles seus filmes. [b] OO9[/b] [b]Christopher[/b] — É, aquilo não deu certo — Ele se levantou da cama, e colocou a calça. — Desistir faz algum tempo — Não deixei que ele terminasse de falar, aquilo pra mim, tão pouco importava, então o interrompi. [b]Dulce[/b] — Eu nunca entendi porque ele era seu amigo — Fui até o armário, e peguei os extratos, contratos, e outras coisas e o olhei — Você é o único por aqui, que parece não sentir falta dele. — E então me virei e sai batendo a porta. Assim que eu cheguei no trabalho, liguei para o banco pedindo para me mandarem os extratos dos últimos 5 meses. O Alfonso me ligou, dizendo que iria fazer um jardim, em homenagem ao Pablo, na frente da logo de pesca deles. Quando cheguei em casa, os meninos estavam fazendo churrasco, sentei na mesa, e os chamei mostrando os extratos da conta do Pablo. [b] O1O[/b] [b]Dulce[/b] — Vocês não vão acreditar, ele transferia 3.OOO para uma conta desconhecida todo o mês — Eu os olhei — Vocês sabem de alguma coisa? — Eles negaram com a cabeça, aquilo tudo estava mexendo com meus nervos. Decidimos pegar todos os presentes do casamento, e colocá-los na garagem, passamos o dia todo fazendo, isso, eu o Christian e o Alfonso, colocamos tudo em
caixas lacradas, eu tinha ganhado muita coisa, até que meus pensamos foram interrompidos, alguém limpava a garganta afim de chamar minha atenção, quando eu olhei Christian segurava uma caixa, uma torradeira para ser mais exata. [b]Christian[/b] — Não é por nada não — Disse me olhando, mas lá em casa precisamos de uma torradeira — Eu o olhei rindo, e permiti que a levasse. [b] O11[/b] Do quarto dava pra escutar as trapalhadas do Chris na cozinha, fazendo wellfes, ou algo do tipo, eu estava dobrando as blusas do Pablo e as colocando dentro de uma caixa, foi quando eu senti que alguém me olhava, era ele, como ele podia ser tão abusivo assim? Eu o olhei com a cara mais arrogante possível. O clima tenso foi quebrado quando Christian entrou no quarto, com uma bandeja. [b]Christian[/b] — Jantar, jantar, jantar — Estava meio que cantarolando a macarena, enquanto vinha em minha direção. [b]Dulce[/b] — Oh Chris, não precisava. — Disse enquanto pegava a bandeja da sua mão. — Ele apenas sorrio, enquanto me encorajava a comer.
[b]OO2 — Uma chamada desconhecida[/b] [b O12[/b] O jantar estava delicioso, logo depois eu peguei no sono, estava cansada, apenas rezei para que não tivesse nenhum sonho com ele, me agarrei ao travesseiro, mas sabia que isso era pedir muito, na verdade, eu queria sonhar com ele, tocá-lo mais uma vez, mas isso só iria aumentar minha dor e saudade. Tudo parecia bem, até que eu escutei um celular tocando. Me levantei a procura do mesmo, segui o som, até uma prateleira que estava os livros dele. Sabia, só podia ser o celular dele, fui até seu quarto, com ódio nos olhou, abri a porta, e joguei o celular nele. [b]Dulce[/b] — Atenda ou Desligue — Ele pegou o celular, e eu virei pra sair. [b]Christopher[/b] — Não é meu — Disse jogando o celular no chão perto de mim.
[b] O13[/b]. [b]Dulce[/b] — E então de quem é? — Nós nos olhamos, foi então que eu juntei as coisas, era dele, era do Pablo, será que tinha alguma ligação com os 3.OOO transferidos para outra conta? [b]Christopher[/b] — Acho que não vi direito, talvez seja meu — Ele se jogou no chão na tentativa de pegar o celular, mas eu fui mais rápida e o peguei primeiro. Tinha dez ligações perdidas, ele se levantou e veio na minha direção. — Me dá, deixa que eu vejo. — Fiz um sinal para que se afastasse, e comecei a pensar alto, enquanto mexia no celular. [b]Dulce[/b] — Mensagens, selecionar, ouvir mensagens — Ele tentou pegar o celular da minha mão, mas eu desviei. [b]Christopher[/b] — Se não sabe de quem é, não deveria ouvir. [b]Dulce[/b] — Eu sei de quem é — Eu disse, enquanto saia do quarto. [b] O14[/b]. Ele não tentou vim atrás de mim, coloquei o celular em cima da mesa, ficou o olhando por um bom tempo, não sabia se ouvia, se o jogava pela janela, ou se simplesmente o daria para o Christopher. Mas pela primeira vez nesses dia, eu tinha que ter coragem de fazer alguma coisa, então ouvi a primeira mensagem de voz: [i]’Pablo, sou eu. É dia 4, e eu preciso do dinheiro do aluguel.’[/i] [b] O15[/b] Eu parei, não podia ser, que aluguel? Será que ele tinha alugado alguma coisa? Será que estava pagando o aluguel de alguém? Passei para a próxima mensagem, não sabia o que escutaria nela, estava com medo, mas mesmo assim apertei em escutar.
[i]’Não tem graça,Pablo! Você sabe que eu não queria a sua ajuda, foi você que quis se encarregar de tudo’[/i] A cada mensagem que eu escutava era como se meu coração se partisse, pedaço, por pedaço. Não agüentava mais ouvir aquilo, joguei o celular no chão, na esperança que aquela voz saísse do meu pensamento, que a dor do meu coração diminuísse, ou até mesmo sarasse, como eu me odeio, como eu odeio essa voz. No dia seguinte fui pro trabalho, mas não conseguia me concentrar, queria sumir queria que fosse tudo um pesadelo, que tudo isso era uma pegadinha, queria acordar, queria acordar e vê-lo ao meu lado, queria ver o sol batendo nos seu rosto, não, aquilo não dava mais pra mim, quando meu expediente do trabalho havia terminado, então fui direto, ao um bar. Não sei quantos copos de tequila eu tomei, só senti alguém puxando meu braço. [b] O16[/b]
[b]Christopher[/b] — O que está fazendo? — Ele falou, enquanto me puxava pelo braço — Vou te levar pra cassa — Disse rindo, eu não entendi bem a graça. [b]Dulce[/b] — Qual é a graça? — Comecei a rir também — Não quero ir embora. Senti os seus braços me segurando com força, pensando bem o Christopher não era tão ruim assim de se conviver, ele até fazia uma boa companhia. Cheguei em casa, cantarolando, como ele ao meu lado, Alfonso e o Christian me olhavam, e depois, olharam para o Christopher, a ultima frase que eu me lembro de ouvir foi — [i]Eu não tive nada haver com isso[/i] — Depois disso acordei, com um dor de cabeça horrível, não lembrava de nada que tinha acontecido ontem, apenas pequenos flash sem nenhuma importância ou lógica. Olhei para o teto e vi que aquele branco meio amarelado da parede não fazia me sentir bem, então troquei de roupa, e fui até uma loja de construção. Eram tantas cores, cores que nunca tinha visto antes, fiquei hipnotizada por elas, até que o vendedor falou comigo, me tirando de pensamentos. [b]Vendedor[/b] — Qual é a cor que vai querer? [b] O17[/b] Num impulso me lembrei, da chamada da noite passada, e daquela voz irritante, e então falei num ato sem pensar, tirei o celular da bolsa, e olhei o número do DDD de lá. [b]Dulce[/b] — Qual é a cor do código 323? — O vendedor me sorriu, pegando a tinta, fiz um sinal com a cabeça, em forma de agradecimento, e fui até o caixa pagar. Quando cheguei, tirei a lata de tinta de dentro do saco, olhei a casa, suspirei, e comecei a pintar, foi bom, a cor era linda, era tipo um azul céu. Tinha vários pensamentos, sem respostas, os quais eu tentei a tarde toda responde-las, sem sucesso. Ouvir a porta a abri, e corri para ver quem era, e desanimei quando o olhei. [b]Dulce[/b] — Você sabia de tudo não era? O DDD 323, é de Los Angeles, quem é ela? — Perguntei quase num suplico — A quanto tempo eles estão juntos? — Tentei lutar, contra a lágrima que existia em cair. [b] O18[/b] [b]Christopher[/b] — Não, deixa eu te explicar — Ele se aproximou, e o ameacei com o rolo de pintar, ele se afastou — Ela não estava na vida, dele. — Eu o olhei, sem acreditar, nos meus pensamentos só vinha uma palavra [i]mentiroso[/i]! — É que é difícil de explicar, ela tem um filho com ele! [b]Dulce[/b] — Como assim? Como ele tinha um filho e eu não sabia de nada? — Aquilo, só podia ser brincadeira, ele estava brincando comigo, não era possível. — Você esta mentindo, só pode, me explique por favor. [b]Christopher[/b] — Calma, vou te explicar, ele um dia foi lá na minha cidade, era halloween, fomos a uma festa, onde ele conheceu essa mulher. [b]Dulce[/b] — Quando? Há quanto tempo foi isso?
[b]Christopher[/b] — Foi antes de você — Disse ele, como uma voz calma, tentando me acalmar. — Ele conheceu antes de você não se preocupe, o menino tem sete anos. [b] O19[/b] Não agüentei, era muita informação pra mim, sai da sala, em passou rápidos até o banheiro, queria tomar um banho, além de estar toda suja de tinta, precisava pensar em paz, foi até que a ficha caiu, eu me virei para ele antes de entrar no banheiro e lhe disse, com todo o ódio que estava dentro de mim. [b]Dulce[/b] — Por isso, que ainda esta aqui não é? Está ajudando a limpar a sujeira que ele fez, meu deus como pude ser tão idiota — Me virei e entrei dentro do banheiro. Mas ele foi mais rápido e me puxou, eu o olhei sem acreditar, como ele ainda tinha cara de pau de me impedir de andar, depois de tudo que eu acabei de descobrir e que falei para ele, ele só podia ter problemas. [b]O2O[/b] [b]Christopher[/b] — Não é só isso que me prende aqui, há outra coisa! — E soltou meu braço e saiu, estranho, muito estranho, com certeza ele era louco! — Você não se lembra de nada daquele dia do bar? — Eu neguei com a cabeça, do que ele estava falando? [b]Dulce[/b] — Se fosse importante lembraria — Ele riu, e apenas fez um ‘legal’ com a mão, e saiu. O que será que tinha acontecido? Talvez ele só tivesse dito aquilo para me irritar, só podia ser isso, e também eu tinha outras coisas mais importantes para fazer e resolver, do que tentar lembrar de algo que eu não sinto o menos interesse. Resolvi então tomar banho. [b]OO3 — Uma verdade inconveniente [/b] [b] O21[/b] Entrei na banheira, afim de que água levasse embora, toda raiva, todo mal, todos os sentimentos ruins, que eu estava tendo nesses dias, quando terminei o banho troquei de roupa e fui ao parque, um lugar, em que eu e o Pablo, costumávamos passar os domingos. Lá era tão calmo, me lembrava muito dele, de todos os momentos que eu tive com ele, decidir me sentar numa pedra em frente ao rio, foi quando eu sentir alguém sentando do meu lado, era ele. [b]Christopher[/b] — Oi — Teve uma pausa, ele me olhou e sorriu — Ah, a propósito, eu também sinto a falta dele. — Eu apenas sorri, e ele respirou fundo e continuou — Me desculpa pela aquele dia no velório, eu não sabia que você estava lá. [b]Dulce[/b] — Não tem problema, mas você deveria controlar mais seus hormônios — Eu lhe sorri. [b] O22[/b]
[b]Christopher[/b] — Você realmente não se lembra o que aconteceu naquele dia? — Eu o olhei, eu pensava que ele estava brincado, o que de tão sinistro ocorreu naquele dia pra ele perguntar tanto se eu lembrava ou deixava de me lembrar. [b]Dulce[/b] — Por favor, me diga o que de tão grave eu fiz com você? — Ele apenas me olhou e sorriu, um sorrio meio tímido, um sorriso indecifrável. [b]Christopher[/b] — É incrível, o que a bebida faz com a pessoas — Nós dois rimos e ele me olhou — Não vou dizer o que você fez ou deixou de fazer, você vai conseguir lembrar — Ele parou de falar, respirou fundo e me olhou — Mas por favor, não demora a lembra certo? — e Voltou a sorrir, quando eu ia lhe responder, o seu celular tocou. [b] O23[/b] Como eu estava pegando abuso de ‘celulares’ eles só trazem noticias ruins, pelo menos pra mim, eu não agüentava mais, mas aquela ligação não podia ser diferente, era Alfonso que tinha ligado, Christian tinha acabado de tentar suicídio, tinha tomado todo meu calmante com sua vodca, e estava internado no hospital, resolvi passar lá no outro dia pela manhã para vê-lo, fui sozinha, ele parecia bem, eu o olhei pelo vidro e dei um ‘xauzinho’ ele sorriu, e fez um sinal como se permitisse que eu entrasse, entrei no quarto e fui recebida com grande e largo sorriso, eu sorrir como resposta. [b] O24[/b] [b]Dulce[/b] — Aqueles remédios eram meus, se alguém fosse se matar com ele — Eu parei de falar, o olhei respirei fundo, e juntei forçar pra terminar a frase — Esse alguém seria eu, Chris! [b]Christian[/b] — Desculpa — Ele disse entre um sorriso — Eu sabia que não era uma boa idéia. [b]Dulce[/b] — O que? — Disse rindo, ele sempre me divertia com as besteiras que falava — A vodca? As pílulas? Ou combinar as duas? — Ele me deu um meio sorriso. [b]Christian[/b] — Não — Eu o olhei, sem entender — A viagem! Eu avisei pra ele, tantas vezes, faltou isso pra eu dizer: ‘[i]Olha cara, aquele desfiladeiro, é perigoso, olha o mar como ta, é melhor, a gente ficar em casa jogando Playstation[/i]’ a culpa é toda minha, se eu tivesse falado isso, ele não sairia com o carro e não bateria com ele. [b]O25[/b] [b]Dulce[/b] — Por favor — disse quase num sussurro — A culpa não é sua. [b]Christian[/b] — Eu sinto tanto a falta dele — Ele suspirou e me olhou, num olhar triste — Ele era boa pessoa. Eu era egoísta de pensar que a minha dor pela perda dele, era maior do que a de todos, essa minha dor me cegou, havia outras pessoas sofrendo o mesmo ou mais do que eu, o Christian era uma delas, me aproximei dele, fazendo com que ele se afastasse na cama, e deitei junto dele, oferecendo meu carinho, e deixando bem claro, que pela falta nós unia.
[b]Christian[/b] — Dul, eu não quero te deixar nervosa — Disse num tom de brincadeira — Mas você soltou a agulha do soro — Eu olhei desesperada, mas a agulha estava no lugar, eu já devia saber que era uma das suas brincadeira. [b] O26[/b] Após aquela longa tarde no hospital, os médicos lhe deram alta, e eu o levei de volta pra nossa casa, entramos, e ele percebeu que eu pintei as paredes, e sorriu para mim. [b]Christian[/b] — Ai que legal você pintou, nem parece mais a nossa casa — Disse rindo e me olhou — Parece uma caixa de absorvente. — Eu comecei a rir descontroladamente, até que Alfonso me chamou, e eu o segui até a sala, onde Christopher também estava, eu sorri para ele. [b] O27[/b] [b]Dulce[/b] — O médico disse que ele ia ficar meio lento. [b]Alfonso[/b] — E enquanto a egoísta? O medico disse que ele ficaria egoísta? — Disse em uma voz alterada enquanto arrumava as coisas pra ir pra o [i]jardim da paz[/i], o lugar que ele estava fazendo como uma homenagem para Pablo. [b]Dulce[/b] — Ei, ei — Eu estava praticamente gritando, para chamar sua atenção — O cara tentou se matar, dê um tempo para ele — Ele me olhou sem reação. [b] O28[/b] [b]Alfonso[/b] — Comprimidos e Vodca pra mim não é suicídio, se ele quisesse se matar, compraria uma arma, isso é só uma desculpa pra não ajudar no jardim da paz. — Ele de repente parou e me olhou e viu que eu ainda não estava pronta pra sair — Você não vai? [b]Dulce[/b] — Podem ir indo, vou esperar o Chris. — Disse enquanto andava até o quarto afim de evitar outra discussão. Escutei o carro dando a partida lá fora, troquei de roupa e fui até o quarto onde o Chris estava, e como eu já havia pensado, estava dormindo, o médico disse que ele dormiria e ninguém conseguiria acordá-lo, então nem tentei, corri até a garagem e peguei a bicicleta para ir para o jardim. Quando estava descendo a rampa da casa, um moça me parou. [b]O29[/b] [b]XX[/b] — Oi — Disse enquanto se colocava na frente da bicicleta — Você sabe alguma coisa sobre o Pablo? — Eu a olhei sem acreditar, quem era ela? Quando eu olhei pro seu lado, uma coisa me chamou atenção, um menino? Uma criança? Não, não podia ser. [b]Dulce[/b] — Ai desculpa, mas não tem ninguém em casa, sou a mulher da faxina — Lutei pra as lagrimas teimosas não cariem. [b]Carla[/b] — Será que tem como você deixar um recado para eles? — Ela me disse enquanto pegava um cartão, de dentro da sua bolsa e me entregou, quando ela se virou para ir embora eu a perguntei.
[b]Dulce[/b] — Quantos anos tem o seu filho? — Disse forçando um sorriso. [b]Carla[/b] — Ele vai fazer 4 em janeiro! [b] O3O[/b] Sim, eu realmente, eu estava presa num pesadelo, e a cada dia ele só fazia piorar, Christopher mentiu pra mim de novo, ele disse que o menino tinha sete anos, meu deus eu fui enganada, fazia 5 anos que eu estava como Pablo, e o menino tinha 4, meu deus, eu era muito idiota mesmo. Tudo que eu queria era morrer, me jogar de algum lugar, enfiar alguma coisa cortante no meu peito, tirar meu coração e jogá-lo fora. Mas antes eu tinha que falar com ele, jogar tudo na sua cara, e pelo menos passar o dia lhe espancando! Quando me aproximei do jardim, eu o encontrei larguei a bicicleta e corri ao seu encontro, ele me olhou meio assustado. [b]Dulce[/b] — Meu deus, você mentiu pra mim de novo — Disse gritando, fazendo todos olharem pra mim — Ele não tem 7 anos, ele mal saiu das fraudas, seu mentiroso! — Disse cuspindo as palavras na sua cara. [b]OO4 — Estranha sensação [/b] [b] O31[/b] Ele saiu me puxando, até uma cabana improvisada com os matérias do jardim, quando ele fechou a porta, eu não me contive, dei um tapa no seu rosto, ele apenas me olhou, quando ia dizer outra coisa de novo, por impulso, tentei dar outro tampa, mas ele foi mais rápido e segurou pelos punhos, e me jogou contra a parede, e ficou me olhando, eu não acreditava no que estava acontecendo, ele estava me olhando meio desafiador, eu o olhei do mesmo modo, tentei sair, puxei meu braço, mas não adiantou, ele cada vez se aproximava mais, até que quando me dei conta, estava o beijando-o, eu estava sobre feitiço, só podia ser, eu estava beijando um dos melhores amigos, do meu noivo recém falecido, foi então que eu percebi que era um erro, parei o beijo, e o soltei, ele me olhou sem saber o que dizer, só murmurou ‘[i]desculpas[/i]’ e saiu dali. Me deixando, sozinha com sentimento de culpa a flor da pele. [b] O32[/b]. Http://www.youtube.com/watch?v=DLw2908_PAs RBD — Hoy que te vas [gray] [escute a música com o post] [/Gray] No outro dia de manhã, eu estava na cadeira de balanço no terraço, enquanto os meninos estavam na sala conversando de repente, vi Alfonso sair de casa, batendo a porta com força, quando eu olhei pra dentro da casa pela janela, Christopher estavam me olhando, eu o olhei e sorri, ele veio em minha direção, se apoiou na janela. O Silencio tomou conta do momento, até que ele quebrou tentando explicar, uma coisa que não tinha explicação nem lógica. [b]Christopher[/b] — Não foi bem antes de você — Ele limpou a garganta e continuou — Foi, tipo, durante você. — Eu o olhei, querendo mais informações sobre o meu desconhecido noivo.
[b]Dulce[/b] — Mas foi só uma vez não foi? — Suplicava na minha mente, para que respondesse sim, mas a resposta não era bem o que eu queria escutar. — Diga que sim, por favor. [b] O33[/b]. [b]Christopher[/b] — Olha — ele me disse enquanto pula da sala para varanda através da janela — Eu podia até mentir, mas — Não deixei que terminasse de falar, então fiz a temida pergunta. [b]Dulce[/b] — Quantas vezes? — E rezava para que a resposta fosse menos dolorida possível. — Por favor, não me engane de novo. [b] O34[/b] [b]Christopher[/b] — Bom, eu não fiquei contando — Disse quanto se aproximava de mim — Ele a encontrava todas as vezes que ia trabalhar em Los Angeles. Mas depois que ele ficou noivo de você, ele não foi mas vê-la, só mandava o dinheiro. Eu não tinha capacidade mental, muito menos emocional para escutar que eu estava sendo enganada durante cinco anos, e me sentir bem por isso, eu me levantei, passei por ele, alem disso tinhas outras coisas pra esclarecer, mas eu acho que essa não seria uma hora muito boa, quando eu ia falar alguma coisa, minha consciência foi mais forte, e a únicas palavras que eu pronunciei foram ‘[i]Deixa pra lá[/i]’. No me interesa la verdad, ni quiero preguntar. [Green]♪ [/Green] [b] O35[/b] No dia seguinte fui trabalhar, como de costume voltei pra casa às seis horas, depois dessa semana que passou acho que já me sinto melhor, mas forte, estou começando a aceitar o que esta acontecendo, quando fiquei de frente para porta principal da casa, escutei várias vozes, vindo de dentro dela, um festa? Acho que não, um briga? Provavelmente, ou só o Christian gritando? Acho que a terceira opção era a mais correta. Quando girei a maçaneta, e entrei dentro da casa, todos me olhavam, eu pisquei meus olhou, os esfreguei com a mão, para ver se realmente eu não estava ficando cega, ou doida, ou melhor estava tendo outro pesadelo. [b] O36[/b]. Sim, era um pesadelo, o que aquela mulher estava fazendo na minha casa? Vestindo a minha blusa? O que, por favor, alguém me responda? Eu só pude ter jogado pedra na cruz, meu Deus por que esta fazendo isso comigo? Não acha que eu já sofri o suficiente? Aquela voz, ah não aquela maldita voz. [b]Carla[/b] — Oi — Ela disse sorrindo para mim — Não deu o meu recado para eles não foi? [b]Dulce[/b] — O que ela esta fazendo aqui? — Disse enquanto entrava em passos rápidos dentro de casa. [b]Alfonso[/b] — Oi Dulce, essa é — Eu o interrompi.
[b]Dulce[/b] — Eu sei quem ela é, ok? — Disse olhando todos [b] O37[/b]. [b]Carla[/b] — Ai meu Deus, Você não é a faxineira não é? — Ouvir um risinho dos meninos, mas eu estava tão cega de raiva, que nem dei ouvidos. [b]Dulce[/b] — Eu vou sair, e por favor, quando eu voltar que ela não esteja mais aqui. — Disse entrando me encaminhava até a porta. Depois que fechei a porta, sai correndo para a cadeira de balanço, foi então que eu vi Christopher sair de dentro da casa, com a tal Carla e seu filho, eles vinham conversando não deu pra escutar muito bem, só quando eles começaram a se aproximar. [b] O38[/b]. [b]Carla[/b] — Ele nunca me disse nada dela, eu não sabia que ele era noivo — Disse enquanto pegava o filho no braço — Vem anda Marcus, não quero atrapalhar vocês, não quero ver ela sofrer. [b]Christopher[/b] — Não se preocupe, deixe que eu lhe ajudo com isso — Ele a ajudou a colocar as coisas dentro do táxi, e ela foi embora. Eu poderia até estar sendo egoísta, talvez aquela mulher não tivesse realmente culpa de nada, que eu estava me martirizando a toa, que o culpado da historia era só ele, e nem eu nem ela deveríamos sofrer por causa dele, ou isso poderia ser um aviso, ou sei lá. [b] O39[/b]. Quando acordei, ouviu a mesma gritaria de ontem na cozinha, quando entrei, eu a vi, mas estava mas com raiva, estava começando a me acostumar com a idéia que teria que ver ela sempre. Todos me olharam com o mesmo olhar de ontem a noite, então murmurei um [i]Bom dia[/i], que foi respondido com um sorriso da boca de cada um, eles estavam fazendo uma faxina? [b]Carla[/b] — Oi Dulce — Me sorriu e veio na minha direção. — Na noite passada, eu percebia, a geladeira, tudo dentro dela, é bloqueadora de Chi, então eu to jogando tudo fora — Ela me sorriu de novo, esperando que eu falasse alguma coisa. — Sem o Chi, nada da certo na vida da pessoa, é isso que eu to estudando na medicina chinesa. Hoje eu vou fazer um jantar purificante, queria muito que você fosse. [b]Dulce[/b] — Claro, não perderia isso por nada. [b] O4O [/b]. A noite chegou, eu estava com o Christopher, arrumando a mesa no jardim, ele fica toda hoje me olhando e rindo sem motivos, e sorria para ele também, enquanto Alfonso nos encarava com uma cara não muito boa, até que Carla, Christian e Marcus, desceram as escadas trazendo as comidas, para onde nos estávamos. [b]Carla[/b] — Rabanetes desintoxicam o sangue, o pão leva temph e pasta de feijão — Nós olhávamos, e eu morria de rir por dentro, pela cara que o Chris fazia. — Ah, e eu usei leite coalhado, que não estava na receita. Vocês vão ver, amanhã
será um novo dia, a aura de vocês estará brilhando! — ela respirou, juntou as mãos, parecia que estava rezando — Namastê — e todos repetiram [i]Namastê[/i] — Num impulso incontrolável, comecei a falar. [b] O41[/b] . [b]Dulce[/b] — Eu roubo livros da biblioteca — Comecei a rir sozinha — E o Pablo nunca soube disso. E eu também adoro catástrofes naturais, torço para as pessoas morrem, e eu fico realmente decepcionada quando morrem pouca gente — Todos me olharam — E eu também, já transei com uma garota — Alfonso me olhava boquiaberto, Christopher tentava não ri — E sabem o que mais? E quer saber um coisa que o Pablo nunca soube? e eu acho que pescadores que devolvem o peixe pra água, são uns covardes, submeter um peixe a tamanha agonia por mera diversão, e simplesmente cruel, se você vai torturar um ser vivo, pelo menos que o coma! — Olhei para Carla — Obrigada Carla, me sinto bem melhor — Ela me sorriu. [b] O42[/b] . http://www.youtube.com/watch?v=q2UuRz-NME8 post] [/Gray]
Onde eu errei - Bruno Miguel [gray] [escute a música com o
Eu realmente não sabia o que tinha acontecido comigo, não sei se aquela massagista louca, tinha colocado alguma coisa na minha comida, algum tipo de droga ou, a palavra namastê, era algum tipo de macumba, não se bem ao certo, enquanto todos se organizavam para dormir, eu me revirava na cama, não conseguia nem pregar os olhou, foi quando eu desci descer para tomar ou beber alguma coisa, e lá estava ele, pra completar minha noite mal dormida, só faltava um encontro com ele. [b] O43[/b] . [b]Christopher[/b] — O que está fazendo acordada a essa hora? — Ele me perguntou sorrindo. [b]Dulce[/b] — Não consigo dormir — Fui até a geladeira, rezando para que esse dialogo terminasse logo, foi quando escutei. [b]Christopher[/b] — Cuidado — Em seguida escutei o copo de vidro cair no chão, me abaixei para catar os pedaços — Pode deixar que eu pego. [b]Dulce[/b] — Não, tudo bem eu ajudo — Eu sorri para ele, momento raro esse, quando olhei para minha mão, sangue, odeio sangue — Ai meu Deus, me cortei. [b]Christopher[/b] — Dulce você esta bem? — Ele me disse, enquanto se aproximava — Está ficando branca — E cada vez se aproximando mais — Deixe-me ver. [b]Dulce[/b] — Eu odeio sangue! [b]Christopher[/b] — Eu sei, você esta branca. [b] O44[/b] . Eu acho que ele estava querendo brincar comigo, só podia ser isso, ele segurou minha mão, e a amarrou com um pano, por um instante esqueci a dor, o sangue,
acho que esqueci até meu nome. Ele me sorriu, enquanto eu o encarava sem reação, depois de amarrar, ele a beijo e me olhou de novo. [b]Christopher[/b] — Pronto, não se preocupe mais com o sangue! Nesse momentos eu não quis mais pensar em nada, apenas lhe puxei pela gola da camisa, para mais perto, nossos lábios ficaram centímetros de distancia, aquilo me dava medo, mais o desejo era maior que qualquer outro sentimento que eu estava sentindo, colei minha testa na dele, respirei e contei até dez o mais rápido que eu pude, então num impulso lhe beijei, foi um beijo avassalador, não tem como explicar como foi ele, enquanto nos beijávamos, senti que suas mãos, desciam rapidamente até minha barriga, que rapidamente localizavam na barra da blusa, erguendo-a instantaneamente. Ele me pegou no colo, sem parar de me beijar um minuto, e me levou até o sofá da sala. [b] O45[/b]. Quando eu já estávamos sem roupa, lembrei do Pablo, da loucura que tinha feito, estava quase transando com seu melhor amigo, aonde eu estava com a cabeça, parei de lhe beijar, ele me olhou assustado, meio que sem entender, eu não queria encará-lo, mas era preciso, eu o olhei e apenas disse entre os lábios ‘[i]me desculpe[/i]. E voltei para meu quarto, quando deitei na cama, vários pensamentos me aterrorizavam, será que eu estava certa? Ou tudo isso seria um erro, não sei como explicar, tudo é estranho, uma [i]estranha sensação[/i]. [i] E o escuro me fez descobrir, estava ali o que eu tanto esperava e os teus olhos a me refletir, e o desejo chegou de repente, e meu mundo parou nesse olhar. Nada mais importava pra gente, nos seus braços deixei me levar, onde eu errei? [green] ♪ [/Green] [b]OO5 — O lago Blanco[/b] [b]O46[/b]. Logo pela manhã, formos para o lago, onde os meninos sempre vão pescar, andei um pouco até encontrar um tronco onde, eu pude me sentar, para ler meu livro, todos estavam se divertindo, o Chris estava brincando com o Marcus, o Alfonso estava pescando, o Christopher estava tirando aquelas suas fotos, e a louca da massagista namastê estava meditando? Meu deus, cada louco com a sua mania. Foi quando Alfonso veio na minha direção sorrindo, eu fechei o livro, e sorri para ele. [b]Alfonso[/b] — Olha cuidado, sou um terrível e cruel pescador — Disse mostrando a vara de pescar e rindo — Por favor não ligue para o IBAMA! Sabe, peixes tem um celebro do tamanha de um feijão, não se lembram da dor, nem nada. [b]Dulce[/b] — É continue dizendo isso, temível pescador. Agora por favor, não fale isso num encontro ok? — Disse rindo — É tão cruel, que a garota vai desistir de você! E com quem você ta saindo agora? — Ele balançou a cabeça de forma negativa — Serio Poncho, me diz quem é a garota, onde está aquela, qual era o mesmo o nome dela? — Disse numa pausa tentando lembrar o nome da garota, porem ele foi mais rápido e respondeu. [b]O47[/b].
[b]Alfonso[/b] — Anahí? — Eu afirmei com a cabeça — Acabamos fez um tempo já. Não estou saindo com ninguém, digamos que eu não estou disponível — Ele me disse piscando o olho. [b]Dulce[/b] — Não acabou de dizer, que não estava saindo com ninguém? — Comecei a rir compulsivamente, ele me olhou meio envergonhado — Me conta essa historia direito! [b]Alfonso[/b] — Vou te contar, a 5 anos, eu sempre me dizia a mesma coisa: [i]Ele é melhor, ela esta melhor com ele[/i], mas agora eu percebi, que não é assim, olha o que ele fez com você Dulce — Ele me encarou, parece que aquelas palavras estavam engasgadas na garganta dele, e eu sei bem como é isso. — Se você estivesse comigo, eu nunca faria o que ele fez. [b]Dulce[/b] — minha frase.
Poncho, eu — Ele me interrompeu antes que eu terminasse a
[b]Alfonso[/b] — direção ao lago.
Não deixa pra lá, meio complicado —
Ele me sorriu, e saiu em
[b]O47[/b]. O final de tarde no lago foi agradável, decidir para de ler um pouco, e andar pra pensar, essa ultima conversa com Alfonso, tinha mexido muito comigo, será que realmente ele estava certo? E se eu me envolvesse com ele, ao invés do Pablo? Será que eu seria mais feliz, e não estaria sofrendo agora? Ou não, eu só fui feliz ao lado do meu noivo, e ninguém mais conseguir me transmitir tamanha felicidade. Foi quando eu o vi, me aproximei devagar, não queria que ele notasse minha presença ali, ele estava sentando numa pedra, quando faltava pouco para estar ao seu lado ele começou a rir. [b]Christopher[/b] — Oi Dulce — Me responde por favor, como ele sabia que era eu? [b]Dulce[/b] — Mas, como? — Comecei a rir, e sentei do seu lado. [b]Christopher[/b] — Vai parecer estranho, mas eu gosto do seu perfume — Sentir minhas bochechas queimarem, como assim, ele por acaso sabia que era eu por causa do perfume? [b]O48[/b]. [b]Dulce[/b] — Você é louco sabia? — Ele me olhou e começou a rir. [b]Christopher[/b] — Eu resolvi dá um pista pra você — Eu o olhei sem entender, e ele percebeu, então deu mais detalhes do que se referia — Daquela noite do bar. [b]Dulce[/b] — Finalmente você decidiu me dizer o que aconteceu naquele dia, juro que eu tentei lembrar, mas não consegui — Mirei um pouco o rio, e voltei a olhar para ele. — E então, qual é a pista? — Disse rindo. [b]Christopher[/b] — Eu lhe disse uma coisa, do passado — Ele apenas sorriu pra mim. [b] O49[/b].
[b]Dulce[/b] — O que foi que você disse? — Juro que tentei lembrar, mas era como alguma broqueasse, impedindo de que eu me lembrasse o que ele tinha falado. [b]Christopher[/b] — Deixa pra lá, vai ver que é pra ser assim, sem você lembrar — Ele piscou o olho pra mim, e saiu andando em direção ao lago. Eu realmente não sei, o que há com esses homens de hoje em dia, são tão complicados, se ele me disse um coisa, não seria mais fácil ele me falar logo o que era, ao invés de ficar me enrolando? Meu deus, aonde esse mundo vai parar. Voltamos para casa ao entardecer e tudo que meu corpo pedia era ‘cama’, preciso dormir, o dia hoje foi tão agitado. [b] O5O[/b]. Hoje pela manhã, Carla foi junto com o Chris, levar o Marcus para fazer o exame de DNA, para certificarem que ele é filho legitimo dele, o resultado do exame sairia daqui a 10 dias, eu acho uma bobagem isso, de longe dá pra perceber que esse menino é filho dele, os olhos, cabelos, o formato do rosto, tudo lembra ele. Eu estava sozinha em casa, tentando fazer meu discurso para a inauguração do jardim da paz, o Alfonso insistiu que eu tinha que falar para as pessoas que estariam presente, o quanto ele era importante para mim e fazia falta.
[b]OO6 — Talvez sim, talvez não[/b]. [b] O51[/b]. Levei um susto, quando eu o vi entrando pela porta, ele me sorriu, eu nunca havia reparado no seu sorriso, era uma coisa tão hipnotizante, difícil de entender e explicar. Até que se for prestar atenção, estávamos começando a nós dá bem, era muito fácil conviver com ele, diferente do que eu achava. [b]Christopher[/b] — E então — Ele disse se aproximando de mim — Vai passar o dia em casa? [b]Dulce[/b] — Não sei, não tem nada melhor para fazer — Confesso que fui meia fria, mas parece que ele nem ligou para o que eu falei. [b]Christopher[/b] — Tem uma coisa melhor sim! — Eu o olhei sem entender, o que seria melhor do que estar lendo um bom livro, no sofá, tomando refrigerante com biscoito? [b] O52[/b]. [b]Christopher[/b] — Você não quer dá uma volta comigo? Depois vamos para o jardim, ajudar lá. [b]Dulce[/b] — Não sei, ainda tenho que terminar o discurso — Antes que eu percebesse ele tinha pego o papel das minhas mão e estava lendo. [b]Christopher[/b] — Não acho que você deveria falar isso para as pessoas que estarão lá — O que havia de errado no que eu tinha escrito? Não era bom o bastante? Eu o olhei tentando achar uma resposta, mas como sempre ele percebeu, e me respondeu rápido — As pessoas vão ficar com pena de você, não quer que eles fiquem com pena não é?
[b] O53[/b]. [b]Dulce[/b] — Não, não quero — Peguei o papel de volta, e o li, avaliando aquela critica, é ele realmente estava certo, eu tinha exagerado mesmo no drama. — É você esta certo — O olhei, e ele me esboçou um lindo sorriso, me fazendo corar. [b]Christopher[/b] — E então, vai ou não aceitar meu convite? O que eu podia fazer, além de aceitar o convite dele? Ele me enfeitiçava de um jeito que não dava para resistir, e parecia que tudo que eu pensava dele, estava mudando aos pouco, de egocêntrico ele passou a se importar com o sentimento de uma mulher medíocre como eu, que foi enganada por quatro anos, e viúva dois dias antes se casar. [b] O54[/b]. Ele me levou de carro para um lugar que eu não conhecia, uma fazenda? Fazenda Riacho do Sol, era o que estava escrito numa placa no portão da entrada. Um campo enorme, com vegetação rasteira, e com varias árvores, típico de qualquer fazenda, mas a frente tinha unas baias, deveriam ser de cavalos. Sempre gostei muito de cavalos, até o dia que eu cai de um, depois disso, nunca mais me atrevi a chegar perto. [b] O55[/b]. Ele estacionou na frente de um casarão, e desceu, uma senhora saiu de dentro da casa, e acenou para nós, quem será que era? Nunca tinha a visto na minha vida, eu o olhei na esperança que mais uma vez ele me respondesse. [b]Christopher[/b] — É minha avó aproximávamos da casa.
— Ele disse sorrindo,
enquanto nos
Eu apenas lhe sorri, andamos até ela, ela o abraçou, e depois me olhou com os olhos de curiosidade, eu estava tão envergonhada com a situação que não consegui falar nada, Christopher me olhou e riu. [b] O56[/b]. [b]Christopher[/b] — Vovó, essa é a Dulce. [b]Dona Amélia[/b] — Ah meu neto, que bom que trouxe sua namorada para cá — Eu o olhei desesperada, namorada como assim? Eu sorri envergonhada para ela. [b]Dulce[/b] — Não somos namorados! — Disse tão rápido, que sai atropelando as palavras. A vó dele me olhou por alguns segundos sem entender, se não éramos namorados, ela queria uma resposta, eu deveria ter dito, somos apenas amigos, antes que ele falasse, e me fizesse corar mais e mais. [b] O57[/b]. [b]Christopher[/b] — Estamos noivos, Vó — Ele me puxou para um abraço. — Não é amor?
[b]Dona Amélia[/b] — Ai que bom, venha, venha! — Ela começou a me puxar, eu o olhei como se pedisse ajuda, e ele só fazia rir de mim — Vou lhe mostrar umas fotografias! Eu concordei com a cabeça, e ela saiu me puxando para dentro da casa, eu estava tão envergonhada com aquela situação que as palavras saiam se arrastando da minha boca, Christopher não me ajudava a responder nada, apenas ficava rindo do meu nervosismo e timidez. Ela me fez sentar no sofá, me trouxe vários biscoitos feitos por ela, e chá. [b] O58[/b]. http://www.youtube.com/watch?v=YrWY6C-P2To [gray] [escute a música com o post] [/Gray] Aproveitei para falar com ele, o porquê dele esta fazendo isso comigo, enquanto a vó dele foi buscar mais uns daqueles álbuns grossos e empoeirados de fotos, no seu quarto. Eu o olhei fuzilando e ele entendeu o recado, e começou a rir. [b]Christopher[/b] — Por favor Dul, não me mate! É impressão minha, ou ele me chamou de [i]Dul[/i]? Porque ele insistia em me surpreender, ele nunca tinha me chamado assim, se era esse o jogo dele, me deixar sem ação, surpreendida com o que ele fazia ou falava, ele estava enganado, se ele queria jogar, arrumou uma competidora à altura, então entre no seu jogo, e entrei decidia à ganhar. Não sou muito de desistir e perder, apostaria todas as fichas, só pra ver como ele se comportaria quando também fosse surpreendido. [b]Dulce[/b] — Você é louco, [i]Chris[/i]? — Falei com um sorriso de ponta a ponta. [b] O59[/b]. [b]Christopher[/b] — Chris? — Ele ficou rindo por um bom tempo, ele estava se divertindo as minhas custas, era realmente só o que me faltava. — Você devia me chamar assim mais vezes! [b]Dulce[/b] — Prefere, que eu te chame assim? — Ele afirmou com a cabeça — Ta bom então, Chris. Antes que ele conseguisse falar alguma coisa, sua avó entrou na sala com um álbum grosso, em comparação aos outros que tinha me mostrado, ela se sentou entre nós, e abriu o grande e grosso álbum, mostrou foto por foto e contou a historia de cada uma delas, digamos que eu estava começando a me sentir bem avontade na presença dela. [b] O6O[/b]. [b]Dulce[/b] — Quem são esses? — Disse apontando para uma foto, onde quatro meninos estavam fantasiados, deveria ser época de carnaval. [b]Christopher[/b] — Acho que já chega de fotos por hoje vó! — Achei estranho o modo dele falar, foi grosseiro mais do que o normal, resolvi insistir na pergunta. [b]Dulce[/b] — Quem são? — Disse sorrindo para Dona Amélia.
[b] O61[/b]. [b]Dona Amélia[/b] — A minha filha, são os amiguinhos do Chris. — Ela me olhou e eu fiz um sinal para que continuasse. — Esse é o Christian, Alfonso, e esse era o que o Chris mais andava, qual era o nome dele mesmo meu neto? [b]Dulce[/b] — Pablo. — Disse entre os dentes, meu coração tinha sido esmagado, após algum tempo, sem pensar nele, nem ao menos escutar seu nome, percebi que a dor da sua perda ainda não tinha sarado no meu coração, e ela só fazia piorar por causa do que estava acontecendo comigo e com Christopher, por um momento, me sentir a pior pessoa do mundo. [b]Dona Amélia[/b] — Isso mesmo, ele e o Chris, eram bem próximos, mas ele morreu sabe, faz pouco tempo. [b] O62[/b]. Eu apenas sorrir para ela, um sorriso que por trás escondia uma lágrima teimosa que tentava cair, então delicadamente, me levantei, eu a olhei, respirei fundo, e procurei rapidamente achar uma boa desculpar pra derramar sem que ninguém visse todas aquelas lágrimas que estavam presas. [b]Dulce[/b] — Desculpa, Dona Amélia, depois eu marco outro dia com o Chris, pra vim ver a senhora, certo? — Ela afirmou com a cabeça, sem entender minha mudança de humor repentina, então completei — Não estou me sentindo muito bem, eu vou embora. [b] O63[/b]. Eu me despedir dela e sai as pressas, nem olhei se o Christopher me seguia ou não, logo a frente a casa vi um árvore enorme, então sai correndo o mais rápido que eu pude, me encostei nela, e escorreguei meu corpo até o chão, sentando ali nas suas raízes, e então desabei, lágrimas saiam sem minha permissão, molhando todo meu rosto, porque Deus estava fazendo isso comigo, eu nunca fiz nada para merecer tudo que estava acontecendo comigo, meu noivo morreu, ele tinha um filho, me traia, e eu estou [i]namorando[/i] com seu melhor amigo, namorar seu melhor amigo? Até que soa bem engraçado não? Até que toda essa tragédia, podia ter um pouco de comedia, senti um mão tocar meu ombro, eu já sabia quem era, era [i]ele[/i]. [b] O64[/b]. [b]Christopher[/b] — Você esta bem? — Eu neguei com a cabeça — Posso sentar? — Disse apontando para um lugar vago ao meu lado. Em primeiro lugar, como ele pode perguntar se eu estou bem? Santa ignorância é claro que eu não estou bem, em segundo lugar e ele já foi logo sentando, e a culpa por eu estar chorando, é toda dele, se não fosse por ele, eu não estaria aqui, não tinha visto a foto, e muito menos estaria chorando! [b]Christopher[/b] — Me desculpe, por tela trazida para cá — Eu o olhei totalmente surpreendida, como pode? Ele estava sendo tão sei lá, diferente de antes, minha opinião sobre ele mudou muito. — Por favor não chore!
[i]É como se eu estivesse despertando, todas as regras que eu tinha você está quebrando, é o risco que eu estou correndo.[/i] [green] ♪ [/Green]
[b] O65[/b]. [b]Dulce[/b] — Não, você não é culpado — Disse em meio as lagrimas que caiam do meu rosto — Só, me leve pra casa. Fui em silencio, por todo o caminho para casa, ele até tentou puxar assunto, mas eu realmente não queria conversar, estava tão confusa, queria ter um tempo só para mim, um tempo sozinha para pensar, pensar em mim, em Pablo, na vida, e nele — [i]Christopher[/i] — O que realmente passava no meu coração? O que estava acontecendo comigo, com minha vida, com tudo ultimamente. [b]OO7 — [/b]. [b] O66[/b]. [gray]Post especial — Capítulo narrado por [b]Chrispother[/b] [/gray]. Ela passou o caminha me ignorando, e tenho que dizer que isso foi totalmente doloroso, tentei ao máximo, arrancar uma palavra dos seus lábios, quebrar aquele silencio que fazia meu coração arder, eu sei que ela esta mal, por causa da foto, eu não devia ter levado-a até lá. Quando chegamos, pensei que o seu silencio fosse proposital, mas não ela havia adormecido. [b]Christopher[/b] — Dulce? — À chamei varias vezes, a toquei mas nada, era parecia uma pedra, até que ela abriu os olhos. — Oi? — Eu lhe sorri, e ela apenas me olhou. [b] O67[/b]. [b]Dulce[/b] — Oi Chris! — E me abriu um sorriso lindo, ah como eu amava como ela sorria assim. Ela tentou se levantar, mas eu fui mais rápido, aproveitando esse momento que ela cedeu, não estava chorando, muito menos sendo grossa comigo, a peguei pelos braços, ela me sorriu como forma de agradecimento, já era tarde quando chegamos, então entrei em casa, tentando fazer o mínimo de barulho possível, mas parece que [i]ele[/i] não havia dormido, não sei, ela esta muito estranho ultimamente, agindo mais estranho do que o comum. [b] O68[/b]. http://www.youtube.com/watch?v=o0xexbCBqSE [gray] [escute a música com o post] [/Gray] [b]Alfonso[/b] — Aonde levou ela? — Ele me disse com uma voz de autoridade. [b]Christopher[/b] — Que eu saiba, a vida dela não lhe interessa! — Andei até seu quarto, colocando Dulce na cama e a cobrindo.
Sai em direção ao meu quarto, quando ele me segurou, eu o olhei, o que será que tinha dado nele? Estava com o olhar furioso, qual seria a briga dessa vez, sempre soube que Alfonso, era uma pessoa muito possessiva, então só tinha uma explicação lógica, pra tudo aquilo. [b] O69[/b]. [b]Christopher[/b] — Você gosta dela não é? [b]Alfonso[/b] — Isso não te interessa, a não ser que... — Ele deu uma pausa, e falou num tom de acusação, apontando o dedo na minha cara. — Não sei o que você estava pensando em fazer, mas quero que saiba, que você não a merece, ela é minha! [b]Christopher[/b] — Acho que essa parte ela vai ter que decidir não? — Eu lhe encarei, ele se aproximou de mim, ficamos nos encarando por um tempo. [b] O7O[/b]. Confesso minha relação com Alfonso, nunca foi a melhor. Nós sempre brigávamos, por motivos variados, garotas, competições, jogos, ou por simplesmente por brigar, e dessa vez não seria diferente. Em poucos minutos já estávamos rolando pelo chão, ele me empurrou em cima da mesa de centro da sala (...) sentir um cheiro forte, algo me puxando, gritos, choro. O que será que estava acontecendo? Sentir minha cabeça latejando, e vozes várias vozes, um falando por cima da outra, mas uma se destacou no meio da multidão, era [i]ela[/i/]. [b] O71[/b]. [b]Dulce[/b] — Quantos anos você pensa que tem? 5? Me responda! Acho que Alfonso estava levando um bronca daquelas, continuei fingindo que estava inconsciente, só para ouvir o que eles estavam falando, para tentar entender, e para saber mais detalhes do que havia acontecido, e do jeito que ela estava falando com ele, provavelmente falaria comigo também. [b] O72[/b]. [b]Dulce[/b] — Meu deus, você poderia ter matado ele! [b]Christian[/b] — Ela esta certa Poncho, seja qual for o motivo dessa briga de vocês, não justifica, vocês são loucos só pode, estou cercado por loucos!
De manhã o Chris levou a Carla e o Marcus, para fazer o exame de DNA, enquanto eu e o Christopher fomos dar um passeio pelo parque, de tardezinha voltamos para casa, não percebemos que Alfonso estava na cozinha, e entramos de mãos dadas e nos beijando. O clima na casa não ia nada bem Alfonso me trava mal, e eu não sabia o motivo, Christopher saiu para comprar nosso café,eu estava na cozinha e
Alfonso também, o silencio reinava no cômodo, e então e finalmente o quebrou falando. [b]Alfonso[/b] — Você devia ter me contado, sabe? Não sou mais criança. — Eu o olhei, sem ter o que dizer, Christopher tinha acabado de chegar, e quando ia abrindo a porta escutou a conversa e achou melhor não atrapalhar. — Devia ter me contado, que estava apaixonada por outra pessoa. [b]Dulce[/b] — Não estou apaixonada por ninguém, aquilo foi nada, menos que nada — Disse sorrindo. — Christopher ouviu tudo e foi embora. [b]Alfonso[/b] — Sei, outra coisa, estou procurando uma foto sua e de Pablo, para colocar no Jardim da paz — Percebi logo, que ele estava tentando mudar o rumo do assunto. [b]Dulce[/b] — Ta, vou procurar uma na garagem, depois eu te dou ok? Eu entrei na garagem e vi, todos aqueles presente, lembranças e o meu vestido de noiva, eu nunca tinha usado ele, me aproximei, tirei ele de dentro da capa, o olhei, senti um misto de emoções dentro de mim, não sei como explicar. Decidir vesti-lo, fiquei me olhando no espelho, quando eu vi o reflexo dele, me virei e o olhei sorrindo. [b]Christopher[/b] — Belo vestido — Disse colocando as malas no chão. [b]Dulce[/b] — Ai que vergonha, ainda não tinha tido oportunidade de vesti-lo — disse sorrindo, mas esse sorriso logo mudou quando eu vi sua mala no chão — Aonde esta indo? [b]Christopher[/b] — Pra casa, só passei para me despedir. [b]Dulce[/b] — Vai embora? Mas porque? O que aconteceu? [b]Christopher[/b] — O que aconteceu? — Ele deu um riso irônico — Nada, menos que nada? — Ele me encarou serio, e eu o olhei se saber o que dizer. — Esse é o problema de casas pequenas, todo mundo escuta tudo. [b]Dulce[/b] — Eu, não quis dizer aquilo — Eu sei que nada que eu dissesse iria mudar alguma coisa, mas não custava nada tentar. [b]Christopher[/b] — Sei, bem — Ele se abaixou e pegou a mala — Eu preciso ir.
http://www.youtube.com/watch?v=FzQ9qeyVuSI&feature=fvw
Emotions Destinys Child
Eu não pertenço a você, (5 membros) bem talvez eu quisesse. Mas não consigo me ver, vivendo ao teu lado. Eu tento esquecer daquele beijo roubado, que eu nunca dei em você. Sozinho(a) em seu quarto, sei que você pensa em mim. Em meu jeito de falar, de andar e também de vestir. Isso me leva a crer, que ainda existo pra você. E que não saio da sua cabeça... Se algum dia lhe disserem que fui embora sem mencionar seu nome, acredite! pois cansei, de esperar por alguém que sei que não virá... Joguei suas coisas fora, tudo que escrevi por você. Peguei meu rumo embora, para tentar esquecer dos dias difíceis e noites que não dormi (lembranças que fizeram minha alma se ferir) O encontro casual os proporcionou tal desejo que assim que adentraram o quarto ricamente decorado Alfonso a segurou pelos punhos e a prensou contra a parede sem permitir que reagisse. Ele avançou vorazmente na boca dela, invadindo-a com a língua enquanto apertava o corpo dela no seu. Os movimentos com a boca eram gulosos, rápidos e acometidos de uma intensa vontade dos dois. Da parte de Anahi não houve recusa, era selvageria que ela queria, um homem que soubesse pegá-la e a fazer se sentir dominada, enlouquecida, exausta. Ela movimentava seu corpo lentamente provocando um roçar dos corpos dos dois, enquanto massageava sua língua na dele com extrema habilidade. Poncho a jogou na cama e ficou de pé na frente dela, abaixou o zíper já pronto pra tirar a calça. Foi descendo, percorrendo e molhando com a língua todo o corpo dela, pescoço, seios, barriga, umbigo, coxas e Anahi sentia-se estremecer diante de tanto prazer. Alfonso então, abriu as pernas dela para si e ela pôde prever o que ele faria. Ela se contorceu, gemeu, quis gritar de tesão ao sentir a língua impetuosa dele tocar o mais íntimo de seu ser. Ele fazia movimentos rápidos com a língua estimulando seu clitóris e alternava chupando-o. Queria dar prazer a ela também e já se sentia excitado novamente com os gemidos de Any.
http://vagalume.uol.com.br/jessie-farrell/fell-righy-into-you-traducao.html post da parte do Chris.
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http://vagalume.uol.com.br/hilary-duff/with-love-traducao.html ___ http://www.youtube.com/watch?v=F5VvvVxuKko&feature=channel http://vagalume.uol.com.br/vanessa-hudgens/say-ok-traducao.html
http://www.youtube.com/watch?v=0csLlzdhAPk Pablo.
– ela se lembrando de
Você é tudo o que eu achava que nunca seria Não é nada como um pensamento do que poderia ter sido Mesmo assim, você vive dentro de mim Então me diga como é isso? Você é o único que eu desejo poder esquecer O único que eu amo para não perdoar E apesar de você quebrar meu coração Você é o único.
Mi guerra es encontrar mi paz
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