DÚVENDOR - UM TRIBUTO A TOLKIEN
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Um novo Epílogo
Um final mais longo para o SdA J. R. R. Tolkien Nota do Tradutor: O texto abaixo foi traduzido da série HoME (history of middle earth), publicada e editada por Cristopher Tolkien, filho do professor Tolkien. Os contos desta série são, na verdade, um grande apanhado de textos e histórias que Tolkien desenvolveu ao longo dos anos, mas que nunca teve oportunidade (ou mesmo vontade) de publicar. Algumas destas informações são arcaicas, e podem entrar em conflito com as histórias publicadas em suas edições oficiais. Nota de Cristopher Tolkien: As palavras finais do livro O Senhor dos Anéis, são: "É, aqui estou de volta...". Mas as coisas não foram planejadas para acabarem assim quando meu pai as escreveu no longo manuscrito do rascunho. Fica óbvio neste manuscrito que o texto continuou sem interrupção ainda por algum tempo, e não há de fato nenhuma indicação de que meu pai pensasse no que ele o estava escrevendo como notadamente separado do texto original, e nem como algo que seria parte do mesmo texto, mas publicado separadamente. Eu lhos concedo agora esta última parte o Senhor dos Anéis, está um pouco rústica, mas de todo legível. As idades dos filhos de Sam foram adicionadas quase certamente no último momento de sua escrita: Elanor tem 15 anos, Frodo 13, Rosa 11, Merry 9, e Pippin 7.
Cap IX - Um novo Epílogo: Em uma noite em Março [adicionado em 1436] (nota 2) Mestre Samwise Gamgi estava sossegado à beira do fogo em seu estúdio, as crianças estavam todas juntas ao seu redor, como não era nada incomum, embora Sam sempre sentisse um prazer especial nestes momentos. Ele estava lendo em voz alta (como sempre fazia) de um grande Livro Vermelho guardado num pedestal de madeira, em um banquinho a seu lado dele se sentou Elanor, ela era uma linda criança, com a pele mais bela que a maioria das donzelas hobbits e mais esbelta de qualquer outra, Elanor se encontrava na idade da adolescência dos hobbits. Havia o jovem Frodo no tapete, que apesar do nome era uma boa cópia de Sam, como seria de se esperar. Rosa, Merry, e Pippin estavam sentados em cadeiras grandes demais para eles. Cachinhos Dourados tinha ido para a cama, pois era muito nova, havia chegado depois de Pippin e tinha apenas cinco anos... o Livro Vermelho ainda era uma leitura pesada demais para a pequena Cachinhos Dourados apreciar. Mas ela não foi a última da linhagem dos Gamgi, pois Sam e Rosa pareciam rivalizar o Velho Gerontius Tûk no número dos seus filhos de forma tão bem sucedida quanto Bilbo o havia tinha ultrapassado em idade, pois ainda havia o pequeno Ham e a Margarida em seus berços. - Bem querida - disse Sam - a flor cresceu lá uma vez, digo isso porque vi com os meus próprios olhos. - Ainda cresce, papai? - Eu não vejo por que não deveria, Ellie. Já faz anos que não viajo como fiz na minha juventude, como você sabe, especialmente tendo todos vocês para cuidar - a plebe regular, o velho Saruman teria chamado vocês. Mas o Sr. Merry e o Sr. Pippin estiveram no sul mais de uma vez, isso por também serem membros dos reinos de Gondor e Rohan. - Eles têm crescido bastante - disse Merry - eu queria poder ficar tão alto quanto o Sr. Meriadoc da Terra dos Buques. Ele é o maior hobbit que já existiu, maior ainda do que Bandobrás.
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- Não maior do que o Sr. Peregrin de Tuqueburgo - disse Pippin - e ele tem o cabelo quase dourado. Ele não é o Príncipe Peregrin lá longe, na Cidade de Pedra, papai? - Bem, ele nunca é chamado deste modo - disse Sam - mas é altamente considerado por todos, isso eu sei. Mas agora onde nós estávamos quando paramos ontem? - Em nenhuma parte - disse o jovem Frodo - eu quero ouvir falar novamente da Aranha. Eu gosto mais das partes onde você entra, papai. - Mas papai, você estava falando sobre Lórien - disse Elanor - e eu perguntei se a minha flor ainda cresce lá. - Eu espero que cresça, Ellie querida. Pois como eu estava dizendo ao Sr. Merry, embora a Senhora tenha partido, os Elfos ainda vivem lá. - Quando eu posso ir lá e ver? Eu quero ver os Elfos, papai, e eu quero ver a minha própria flor. - Se você olhar em um espelho verá uma que é mais doce - disse Sam - embora eu não devesse estar lhe falando, porque você descobrirá isto muito em breve por si própria. - Mas isso não é o mesmo. Eu quero ver a colina verde e as flores brancas e douradas, e ouvir os Elfos cantar. - Então talvez você vá um dia - disse Sam - eu falei o mesmo quando eu tinha sua idade, e muito tempo depois parecia não haver nenhuma esperança, contudo se tornou realidade. - Mas os Elfos ainda estão velejando longe, não estão? E logo não haverá mais nenhum aqui disse Rosa - haverá, papai? E então tudo aquilo serão apenas lugares, lugares muito bonitos, mas, mas... - Mas o que mocinha? - Mas não será como nas histórias... - Bem, seria assim se eles todos estivessem indo embora - disse Sam - mas me disseram que eles não estão todos embarcando. Os Guardiões dos Anéis foram para os Portos e partiram, mas aqueles que decidiram ficar quando Mestre Elrond partiu continuam aqui. Assim ainda existirão Elfos nestas terras por muitos e muitos anos. - Ainda penso que foi muito triste quando Mestre Elrond deixou Valfenda e a Senhora deixou Lórien - disse Elanor - o que aconteceu a Celeborn? Ele está muito triste? - Penso que sim, querida. Elfos são tristes; em parte é isso que os faz tão bonitos, e também é em parte por isso que nós não vemos muitos deles. Celeborn vive em sua própria terra como sempre fez - disse Sam - Lórien é a terra dele, e ele ama as árvores. - Ninguém mais no mundo - disse Merry - viu crescer um Mallorn como o que nós temos aqui no Distrito, viu? Somente nós e o Senhor Keleborn. (nota 3) - Assim eu acredito - disse Sam - que secretamente tinha este como um dos maiores orgulhos de sua vida. Celeborn vive entre as árvores, e está feliz com isso. Agora os Elfos podem se dispor a esperar. Elfos sempre podem esperar, pois tem vidas imortais. O tempo dele ainda não é chegado. A Senhora veio para a terra de Lórien, mas agora se foi (nota 4); e ele ainda tem a terra. Quando Celeborn se cansar de seu reino, ele irá deixá-lo. O mesmo irá acontecer com Legolas, ele veio com o seu povo e agora vivem nas terras de Gondor, do outro lado do Rio, em Ithilien. Eles tornaram Ithilien uma terra muito adorável, de acordo com o Sr. Pippin. Legolas irá para o Mar um dia, eu não duvido, mas isso não irá acontecer enquanto Gimli estiver vivo. - Mas e Gimli - disse o jovem Frodo - o que aconteceu com ele? Eu gostei dele. Por favor, eu posso ter um machado logo, papai? Há algum orc restante? - Eu ouso dizer que ainda existem orcs - disse Sam - se você souber onde procurar. Mas não há nenhum no Condado, e você não terá um machado para cortar cabeças, rapazinho, nós não os fazemos. Mas quanto a Gimli, ele foi trabalhar para o Rei na Cidade de Pedra, ele e seu povo trabalharam por muito tempo, e ficaram orgulhosos de seu trabalho, e no fim fixaram morada sob as montanhas ao longe, lá para o oeste atrás da Cidade, e lá eles ainda estão. - E Legolas viu novamente Barbárvore? - perguntou Elanor. - Eu não posso dizer, querida - disse Sam - eu nunca ouvi falar de qualquer um que alguma vez tenha visto um Ent desde aqueles dias. Se o Sr. Merry ou o Sr. Pippin têm visto algum deles, mantêm isto em segredo. Os Ents são muito fechados. - E eles nunca acharam as Entesposas? - Bem, nós não vimos nenhuma aqui, vimos? - disse Sam. - Não vimos não - disse Rosie - mas eu sempre as procuro quando entro na floresta. Eu gostaria muito que as Entesposas fossem encontradas.
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- Eu também gostaria - disse Sam suspirando - mas receio que seja uma dificuldade antiga, antiga demais e profunda demais para povos como nós repararmos, minha querida. Mas agora mais nenhuma pergunta hoje à noite, pelo menos não até depois da ceia. - Mas isso não é justo, disseram ambos, Merry e Pippin, que ainda não estavam na adolescência. Nós teremos que ir direto para cama. - Não fale assim comigo - disse Sam ternamente - se não for justo para Ellie e Frodo se sentar depois da ceia, então não será justo para eles terem nascido mais cedo, e não será justo que eu sou seu pai e você não é o meu. Assim nada mais disso, aproveite o seu tempo e o que é devido no seu tempo, ou eu falarei para o Rei. Eles já tinham ouvido esta ameaça antes, mas algo na voz de Sam a fez soar mais sério nesta ocasião do que em outras. Quando você verá o Rei? - perguntou o jovem Frodo. - Mais cedo do que você pensa - disse Sam - mas agora, sejamos justos. Eu contarei a todos aqueles que subirem e forem para a cama um grande segredo. Mas vocês não vão sair sussurrando e assustando as crianças. Mantenham este em suas cabeças até amanhã. Um silêncio mortal de expectativa caiu sobre todas as crianças: elas olharam para Sam como as crianças hobbit de outros tempos haviam olhado para o mago Gandalf. - O Rei está vindo aqui - disse Sam solenemente. - Vindo para Bolsão? - gritaram as crianças. - Não - disse Sam - mas ele está vindo para o norte. Ele não entrará no Condado porque deu ordens de que ninguém do Povo Grande deve entrar nesta terra novamente depois daqueles Rufiões; e ele mesmo não virá justamente para mostrar que falava sério. Mas ele virá até à Ponte e - Sam sussurrou - ele emitiu pessoalmente um convite muito especial para cada um de vocês. Sim, pelo nome! Sam levantou-se e caminhou em direção a uma gaveta próxima, dela tirou um rolo de papel grande e largo. Era todo preto e escrito em letras que pareciam de prata. - Quando isso chegou, papai? - perguntou Merry. - Veio com o correio da Quarta Sul há três dias atrás - disse Elanor - eu tinha visto. Estava embrulhado em seda e lacrado com selos grandes. - Bastante certo, meus olhos luminosos - disse Sam - agora olhe. Está escrito em Élfico e na língua comum, e diz: "Elessar Aragorn, Filho de Arathorn, o Rei Pedra Élfica de Gondor e Senhor das Terras do Oeste se aproximará da Ponte do Baranduin no primeiro dia da Primavera, ou no vigésimo quinto dia de março próximo da contagem do Condado, e deseja saudar a todos os seus amigos. Em especial ele deseja ver Mestre Samwise, Prefeito do Condado, e Rosa sua esposa, e Elanor, Rosa, Cachinhos Dourados e Margarida suas filhas, e Frodo, Merry, e Pippin e Hamfast seus filhos". Lá estão vocês, há todos os seus nomes. - Mas eles não são os mesmos em ambas as listas - disse Elanor que podia ler. - Ah bem - disse Sam - isso é porque a primeira lista foi escrita em Élfico. Você é o mesmo, Ellie, em ambas as listas, porque seu nome é do povo Élfico; mas Frodo é Lorhail, Rosa chama-se Beril, Merry é Riben, Pippin é Cordof, Cachinhos Dourados é Glorfinniel, Hamfast é Marthanc, e Margarida é Arien. Então agora vocês sabem deste nosso pequeno segredo. - Bem, isso é realmente esplêndido - disse sorrindo o jovem Frodo - agora todos nós temos nomes Élficos, mas qual é o seu, papai? - Meu nome é bastante peculiar - disse Sam - pois na parte Élfica, se você quer saber, o que o Rei diz é "Mestre Perhail", que deveria preferivelmente ser chamado de Lanhail, e isso significa, eu acho, "Sábio-Franco". Então agora que você sabe o que o Rei pensa sobre seu pai, você talvez dê mais atenção ao que ele diz. - E lhe faça muito mais perguntas - disse Frodo sorrindo. - Quando será o dia 25º de Março - disse Pippin - para quem os dias eram ainda as medidas mais longas de tempo que realmente poderiam ser alcançadas. Vai ser logo? - É daqui a uma semana - disse Elanor - quando nós partiremos? - E o que nós usaremos? - disse Rosa.
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- Ah, quanto a isso - disse Sam - a Senhora Rosa terá uma palavra a esse respeito. Mas vocês serão surpreendidos, meus queridos. Nós fomos avisados há muito tempo e nos preparamos para o dia. Vocês vão nas roupas mais adoráveis que alguma vez já viram, e nós vamos em uma carruagem. E se vocês forem todos muito bons e estiverem com aparência tão adorável quanto estão agora, eu não ficarei nada surpreso se o Rei não nos pedisse para que fossemos com ele para a sua casa perto do Lago. E a Rainha de Gondor, Arwen, também estará lá. - E nós ficaremos acordados para a ceia - perguntou Rosa - a quem a proximidade de entrar na adolescência quando poderia ficar acordada para a ceia fez disso uma preocupação sempre presente. - Nós ficaremos durante semanas, até a colheita pelo menos - disse Sam - e faremos o que o Rei diz. Mas quanto a ficar acordado para a ceia, sem dúvida nenhuma a Rainha terá uma ordem contrária ou a favor disso. E agora se vocês não tiverem o bastante sobre o que sussurrar por horas e para sonhar até o nascer do nascer do sol, então eu não sei o que mais posso lhes contar. As estrelas estavam brilhando em um céu claro: era o primeiro dia do claro encanto luminoso que veio todos os anos ao Condado ao término de março, e era todo o ano bem-vindo e louvado como algo surpreendente. Todas as crianças estavam na cama. As luzes ainda estavam brilhando na Vila dos Hobbits e em muitas casas pontilhadas junto à cerca da escura zona rural. Sam ficou de pé à porta e olhou ao longe, para o leste. Ele puxou Rosa para junto de si e a segurou. Em breve será 25 de março (nota 05) - ele disse - nesta época, há dezessete anos atrás, esposa Rosa, eu não pensei que ver-te-ia novamente. Mas eu continuei esperando. - E eu nunca esperei absolutamente, Sam, - ela disse - até aquele mesmo dia; e então de repente aconteceu. No meio da manhã eu comecei a cantar, e o papai disse: "Quieta moça, ou os Rufiões virão" - e eu disse - "Deixe-os vir. O tempo deles estará terminado logo. Meu Sam está voltando" (nota 6). - E você voltou - disse Rosa. - Eu voltei - disse Sam - para o lugar mais amado em todo o mundo. Eu estava dividido em dois, mas agora estou inteiro. E tudo aquilo que eu tenho, e tudo aquilo que eu tive eu ainda tenho aqui. Aqui o texto como foi escrito originalmente nos rascunhos termina, mas subseqüentemente meu pai (o professor Tolkien) adicionou a este o seguinte complemento: "Eles entraram e fecharam a porta, mas neste momento ela e Sam ouviram o suspiro de um murmúrio no mar litoral da Terra-Média". Não pode ser posto em dúvida que este fosse o real término do Senhor dos Anéis, pelo menos nos rascunhos preliminares feitos por meu pai. Todavia, em algum momento desconhecido ele mudou de idéia e optou por não utilizar o texto acima. Uma cópia justa se seguiu, e esta foi entitulada 'Epílogo', sem número de capítulo; subseqüentemente o 'Epílogo' foi alterado para 'Fim do Livro', novamente sem número. As mudanças feitas ao rascunho original eram notavelmente poucas: ajustes muito secundários e melhorias no fluxo da conversação entre Sam e os seus filhos, e a alteração ou amplificação de certos detalhes. Merry Gamgi sabe agora que Bandobrás Tûk 'matou o rei dos orcs': a referência é 'Uma Festa Inesperada' em O Hobbit, onde é contado que o Urratouro 'atacou os pelotões dos orcs de Monte Gram na Batalha dos Campos Verdes, e arrancou a cabeça do seu rei, Golfimbul, com um taco de madeira'. A respeito da partida dos Elfos, Sam não diz que 'eles não estão navegando mais', mas sim que 'eles não estão navegando com mais freqüência', e ele continua: 'Aqueles que ficaram pra trás quando Elrond partiu, vão em sua maioria ficar para sempre, ou durante um tempo muito longo. Mas eles são cada vez mais difíceis de achar ou de falar. Dos Ents ele observa que eles são 'muito fechados, muito secretos, e que eles não gostam muito das pessoas'; e dos Anões que
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vieram de Erebor para Minas Tirith com Gimli ele diz 'eu ouvi dizer que eles se fixaram sobre as Montanhas Brancas não muito longe da Cidade', enquanto 'Gimli vai uma vez por ano para ver as Cavernas Cintilantes... contrariando o Apêndice A, livro III, no fim, onde é dito que Gimli se tornou o Senhor das Cavernas Cintilantes de Aglarond. A carta do Rei agora começa Aragorn Filho de Arathorn Elessar o Pedra Élfica; e a data da sua vinda para a Ponte do Brandevin era agora 'o oitavo dia da Primavera, ou na contagem do Condado o segundo dia de Abril', uma vez que o meu pai tinha decidido, já enquanto escrevendo a primeira versão do epílogo (veja nota 5), que o dia 25 de Março não era o dia no qual o Rei viria à Ponte, mas o dia no qual O Senhor dos Anéis chegava a um final. (nota 7) O nome de Margarida Gamgi é agora Erien (Arien na primeira versão); e na carta do Rei Sam é chamado de 'Mestre Perhail' que deveria ser chamado Panthail o qual Sam interpreta como 'Mestre Samwise que deve ser chamado Repleto de Sabedoria'. Foram feitas outras mudanças depois à segunda versão, e estas foram levadas para o terceiro texto e texto final desta versão do 'Epílogo', esta datilografada. A esta meu pai deu o título revisado da segunda versão, 'O Fim do Livro', com um número de capítulo 'LVIII'8, mas ele então retirou ambos título e número e reverteu para 'Epílogo'. O texto se inicia assim: Uma noite, em Março de 1436, Mestre Samwise Gamgi estava sossegado a beira do fogo em seu estúdio, e seus filhos estavam juntos ao seu redor, como não era incomum. Embora sempre fosse suposto para ser uma ocasião especial, um Comando Real, que era mais freqüentemente ordenado pelos assuntos do que pelo Rei. Este dia, porém, realmente era uma ocasião especial. Em primeiro lugar era o aniversário de Elanor (nota 9); por outro lado, Sam tinha estado lendo em voz alta de um grande Livro Vermelho, e ele há pouco tinha chegado exatamente ao fim, depois de um progresso lento através dos seus muitos capítulos que tinham ocupado muitos meses. Em um banquinho ao seu lado sentou-se Elanor. Sam agora diz sobre as Entesposas: 'Eu penso que talvez as Entesposas não queiram ser encontradas'. E depois das suas palavras: 'Mas agora nenhuma pergunta mais hoje à noite', a passagem seguinte foi introduzida no texto: - Apenas mais uma, por favor! - implorou Merry - eu quis perguntar antes, mas Ellie e Frodo entram em tantas questões que nunca há qualquer espaço pra mim. - Bem então, apenas mais uma - disse Sam. - Sobre cavalos - disse Merry - quantos cavalos os Cavaleiros perderam na batalha, e eles criaram muitos mais? E o que aconteceu ao cavalo de Legolas? E o que Gandalf fez com Scadufax? E eu posso ter um pônei logo? - ele terminou sem fôlego. - Isso é muito mais de uma pergunta: você é pior que Gollum - disse Sam - você vai ter um pônei no seu próximo aniversário, como eu lhe falei antes. Legolas deixou o seu cavalo correr livremente de Isengard de volta para Rohan; e os Cavaleiros têm mais cavalos do que nunca tiveram, porque ninguém os rouba mais; e Scadufax partiu no Navio Branco com Gandalf: é claro que Gandalf não poderia tê-lo deixado para trás. Agora terá que terminar. Mais nenhuma pergunta. Pelo menos não até depois de ceia. A carta do Rei agora começa Aragorn Tarantar (o qual Sam explica 'aquele que caminha rápido') Filho de Aranthorn, etc. Tarantar foi alterado na datilografia para Telcontar (passolargo): veja VIII. 390 e nota 14. O nome de Rosa em Élfico se torna Meril (em lugar de Beril), e o de Hamfast se torna Baravorn (em lugar de Marthanc); o nome Élfico de Margarida reverte para Arien (em lugar de Erien), a forma na primeira versão do epílogo. Embora nunca publicada, naturalmente, esta versão do Epílogo é, eu acredito, muito bem conhecida, de cópias feitas do texto na Universidade Marquette. Meu pai nunca teria publicado de fato esta, até que ele tivesse decidido no fim concluir O Senhor dos Anéis com um epílogo, pois este foi substituído por uma segunda versão na qual enquanto muito das notícias de Sam de fora do Condado foi mantido a sua estrutura e
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apresentação foram radicalmente mudadas (nota 10). Desta versão existem dois textos. O primeiro é um manuscrito bom e claro com algumas correções; que não tem nem título nem número de capítulo. O segundo é um texto datilografado que embora feito pelo meu pai seguiu o manuscrito de forma muito próxima realmente; este é intitulado 'Epílogo', com o número de capítulo 'X' (i.e. do Livro Seis). Eu lhes dou aqui, por completo, o texto datilografado: A segunda versão do Epílogo: Uma noite em Março de 1436, Mestre Samwise Gamgi estava no seu estúdio em Bolsão. Ele estava sentado à escrivaninha já antiga e bem usada, e com muitas pausas para pensamento estava escrevendo em sua caligrafia lenta e arredondada em folhas soltas de papel. Apoiado em um suporte ao seu lado estava um grande livro vermelho manuscrito. Há não muito tempo ele tinha estado lendo em voz alta deste livro para a sua família. Pois era um dia especial: o aniversário da sua filha Elanor. Aquela noite antes da ceia ele tinha chegado exatamente ao fim do Livro. O progresso longo através dos seus muitos capítulos, até mesmo com omissões que ele tinha julgado aconselhável, tinha ocupado alguns meses porque ele só lia em voz alta em grandes dias. Na leitura do aniversário, além de Elanor, Frodo tinha estado presente, e Rosa, e os jovens Merry e Pippin; mas as outras crianças não tinham estado lá. O Livro Vermelho não era para eles, ainda, e eles estavam seguramente na cama. Cachinhos Dourados tinha só cinco anos, pois nisto a predição de Frodo tinha feito um erro leve, e ela veio depois de Pippin. Mas ela não foi a última da linhagem, pois Samwise e Rosa pareciam rivalizar o Velho Gerontius Tûk tão bem sucedidamente no número de seus filhos como Bilbo fez no número de seus anos. Havia o pequeno Ham, [e ainda havia Margarida em seu berço] e Margarida, e ainda havia Primavera em seu berço. (nota 11) Agora Sam estava 'tendo um pouco de sossego'. A ceia havia terminado. Só Elanor estava com ele, ainda acordada porque era o aniversário dela. Ela se sentou sem fazer nenhum ruído, olhando fixamente para o fogo, e de vez em quando dando uma olhada para o seu pai. Ela era uma menina bonita, da pele mais bela que a maioria das donzelas hobbit, e mais esbelta, e a luz do fogo era refletida no seu cabelo vermelho-dourado. Para ela, através de presente se não por herança, uma memória da graça élfica que tinha descendido. (nota 12) - O que o senhor está fazendo, querido papai Sam? (nota 13) - ela disse afinal - o senhor disse que ia descansar, e eu esperava que você falasse comigo. - Só um momento Elanorellë - disse Sam (nota 14) - enquanto ela veio e colocou os seus braços ao redor dele ele e surgiu sobre o seu ombro. - Se parece com Perguntas e Respostas - ela disse. - E assim é - disse Sam - o Sr. Frodo, deixou as últimas páginas do Livro para mim, mas eu nunca ousei pôr a mão nelas, até agora. Ainda estou fazendo notas, como o velho Sr. Bilbo teria dito. Aqui estão todas as muitas perguntas que sua mãe Rosa e você e as outras crianças perguntaram, e eu estou escrevendo as respostas, quando as conheço. A maioria das perguntas são suas, porque só você ouviu todo o Livro mais de uma vez. - Três vezes - disse Elanor - olhando para a página escrita cuidadosamente depositada sob a mão de Sam. P. R.
Anões. O jovem Frodo diz que ele gosta mais deles. O que aconteceu a Gimli? As Minas de Moria foram abertas novamente? Há algum orc restante? Gimli: ele voltou a trabalhar para o Rei, como ele disse, e trouxe muitos do seu povo do Norte, e eles trabalharam em Gondor por tanto tempo que se acostumaram a isto, e se fixaram lá, sobre as Montanhas Brancas não longe da Cidade. Gimli vai uma vez por ano para as Cavernas Cintilantes. Como eu sei? Informação do Sr. Peregrin, que freqüentemente regressa para Minas Tirith, onde é muito altamente considerado. Moria: eu não ouvi nenhuma notícia. Talvez a profecia sobre Durin não seja para o nosso tempo (nota 15). Os lugares escuros ainda precisam de muita limpeza. Eu acho que consumirá muito sofrimento e ações ousadas ainda para extirpar as criaturas más dos corredores de Moria. Pois existem certamente muitos Orcs restantes em tais lugares. Não é provável que nós algum dia consigamos nos livrar deles totalmente.
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Legolas. Ele regressou para o Rei? Ele ficará lá? Sim, ele regressou. Ele veio para o sul com Gimli, e trouxe muitos do seu povo da Grande Floresta das Folhas Verdes (assim eles a chamam agora). Dizem que era uma visão maravilhosa ver companhias de Anões e Elfos viajando juntos. Os Elfos fizeram a Cidade, e a terra onde o Príncipe Faramir vive, mais lindas do que nunca. Sim, Legolas ficará lá, de qualquer modo contanto que Gimli fique; mas eu penso que ele irá para o Mar um dia. O Sr. Meriadoc me contou tudo isso, porque ele visitou a Senhora Éowyn em sua casa branca. Cavalos. Merry está interessado nestes; muito ansioso para ter seu próprio pônei. Quantos cavalos os Cavaleiros perderam nas batalhas, e eles adquiriram alguns mais agora? O que aconteceu ao cavalo de Legolas? O que Gandalf fez com Scadufax? Scadufax foi no Navio Branco com Gandalf, é claro. Eu mesmo vi isso. Eu também vi Legolas deixar seu cavalo correr livre de volta de Isengard para Rohan. O Sr. Meriadoc diz que ele não sabe quantos cavalos foram perdidos; mas existem mais do que nunca em Rohan agora, porque ninguém os rouba mais. Os Cavaleiros também têm muitos pôneis, especialmente no vale onde se encontra o Abismo de Helm: brancos, castanhos, e cinzentos. Ano que vem quando ele voltar de uma visita ao Rei Éomer ele pretende trazer um para o homônimo dele. Ents. Elanor gostaria de ouvir falar mais deles. O que Legolas viu em Fangorn; e ele sempre vê Barbárvore agora? Rosa é muito ansiosa sobre as Entesposas. Ela as procura sempre que ela entra em uma floresta. Elas serão um dia encontradas? Ela gostaria que fossem. Legolas e Gimli não contaram o que eles viram, até onde eu ouvi. Eu não ouvi falar de qualquer um que tenha visto um Ent desde aqueles dias. Ents são muito secretos, e eles não gostam muito das pessoas, grandes ou pequenas. Eu gostaria que as Entesposas fossem encontradas, também; mas eu temo que essa dificuldade seja antiga demais e profunda demais para o povo do Condado reparar. Eu penso, talvez, que as Entesposas não queiram ser encontradas; e que talvez os Ents estejam agora cansados de procurar.
- Bem querida - disse Sam suspirando - esta primeira página é apenas a porção de hoje. Não é adequado entrar no Livro assim. Não é como a história da maneira que o Sr. Frodo a escreveu. Mas eu terei que fazer um capítulo ou dois em estilo formal, de alguma maneira. O Sr. Meriadoc poderia me ajudar. Ele é muito hábil em escrever e está fazendo um livro esplêndido todo sobre plantas. - Não escreva mais nada esta noite. Fale comigo, papai - disse Elanor - e o puxou para um assento perto do fogo. - Conte para min - ela disse enquanto eles se sentaram juntos com a luz dourada e suave nas suas faces - me fale sobre Lórien. Minha flor cresce lá ainda, papai? - Bem querida, Celeborn ainda vive lá entre as suas árvores e os seus Elfos, e lá eu não duvido de que sua flor ainda cresça. Embora agora tenha você para olhar, eu não deseje muito além disso. - Mas eu não quero me olhar, papai. Eu quero olhar outras coisas. Eu quero ver a colina de Amroth onde o Rei conheceu Arwen, e as árvores prateadas, e o pequeno niphretil branco, e a elanor dourada na grama que sempre é verde. E eu quero ouvir os Elfos cantando. - Então, talvez, você vá um dia, Elanor. Eu disse o mesmo quando era da sua idade, e muito tempo depois disto, parecia não haver nenhuma esperança. E contudo eu as vi, e eu os ouvi. - Eu temo que eles estejam todos navegando para longe, papai. Então logo não haveria nenhum aqui; e então todos aqueles lugares seriam só lugares, e... - E o que, Elanorellë? - E a luz teria enfraquecido... - Eu sei - disse Sam - a luz está enfraquecendo, Elanorellë. Mas não partirá ainda. Ela nunca partirá totalmente, eu penso agora, desde que eu tenha você para falar. Porque me parece que as pessoas podem se lembrar daquilo que nunca viram. E ainda - ele suspirou - mesmo que isso não seja o mesmo que realmente ver, como eu fiz. - Como realmente estar em uma história? - disse Elanor - Uma história é bastante diferente, até mesmo quando é sobre o que aconteceu. Eu desejava poder regressar aos dias antigos! Pessoas como nós freqüentemente desejam isso - disse Sam - você veio no término de uma grande Era,
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Elanorellë; mas embora esteja terminada, como nós dizemos, as coisas não terminam de verdade tão repentinamente assim. É mais como um pôr-do-sol de inverno. Os Altos Elfos partiram quase todos com Elrond. Mas não totalmente; e aqueles que não foram esperarão durante algum tempo. E os outros, aqueles que pertencem a esta terra, permanecerão até mais tempo. Ainda há coisas para você ver, e talvez você as veja mais cedo do que você espera. Elanor estava calada durante algum tempo antes que ela falasse novamente. No princípio eu não entendi o que Celeborn quis dizer quando ele disse adeus ao Rei - ela disse - mas eu acho que entendo agora. Ele sabia que a Senhora Arwen ficaria, mas que Galadriel o deixaria (nota 16). Eu acho que foi muito triste para ele. E para você, querido papai. A sua mão tocava a dele, e a mão morena dele apertou seus dedos esbeltos. Pois seu tesouro também se foi - disse ela - eu estou contente que Frodo do Anel tenha me visto, mas desejava poder me lembrar de tê-lo visto. - Foi triste Elanorellë, disse Sam beijando o seu cabelo. Era triste, mas não é agora. Por que razão? Bem, em primeiro lugar, o Sr. Frodo foi para onde a luz élfica não está enfraquecendo; e ele mereceu a sua recompensa. Mas eu tive a minha, também. Eu tenho possuído muitos tesouros. Eu sou um hobbit muito rico. E há uma outra razão que eu sussurrarei a você, um segredo que eu nunca contei antes para ninguém, nem pus no Livro ainda. Antes que ele fosse, o Sr. Frodo disse que o meu tempo viria, talvez. Eu posso esperar. Penso que talvez não tenhamos dito adeus para sempre, mas posso esperar. Eu aprendi muito disso dos Elfos de qualquer modo. Eles não são tão preocupados acerca do tempo. E assim eu penso que Celeborn ainda esteja contente entre as suas árvores, de um modo Élfico. O tempo dele não chegou, e ele não está cansado da sua terra ainda. Quando ele estiver cansado, poderá ir. - E quando você estiver cansado, você irá, papai. Você irá para os Portos com os Elfos. Então eu irei com você. Eu não me separarei de você, como Arwen fez com Elrond. - Talvez, talvez - disse Sam - beijando-a com suavidade. E talvez não. A escolha de Lúthien e Arwen vem para muitos, Elanorellë, ou uma escolha semelhante; e não é sábio escolher antes do tempo. - E agora, minha querida, eu penso que é hora em que até mesmo uma mocinha de quinze primaveras deveria ir para a sua cama. E eu tenho algumas palavras para dizer à sua Mãe Rosa. Elanor se levantou, e passou a sua mão levemente pelo cabelo castanho e encaracolado de Sam, já salpicado de cinzento. 'Boa noite, papai. Mas...' - Eu não quero ouvir 'boa noite, mas..' disse Sam. - Mas você não a mostrará primeiro para mim? Eu ia dizer. - Mostrar o que, querida? - A carta do Rei, é claro. Você a tem há mais de uma semana agora. Sam se sentou: 'Bom Deus! - ele disse - como as histórias se repetem! E você é reembolsado em sua própria moeda em tudo quanto tenha feito. Como nós espiamos o pobre Sr. Frodo! E agora temos o nosso próprio espião, não significando nenhum dano a mais do que nós, eu espero. Mas como você sabe sobre isto? - Não havia nenhuma necessidade de espionar - disse Elanor - se você quis manter isto em segredo, você não teve cuidado o bastante. Esta veio pelo correio da Quarta Sul logo cedo na quarta-feira da semana passada. Eu vi o senhor trazê-la. Toda embrulhada em seda branca e lacrada com grandes selos negros: qualquer um que tenha ouvido o Livro teria adivinhado imediatamente que esta veio do Rei. São notícias boas? Você não mostrará isto para mim, papai? - Bem, como você está tão fundo nisso, deve estar certa - disse Sam - mas nenhuma conspiração agora. Se eu mostrar para você, você se une ao lado dos adultos e tem que agir corretamente. Eu contarei aos outros em meu próprio tempo. O Rei está vindo. - Ele está vindo aqui? - Elanor gritou - em Bolsão? - Não, querida - disse Sam - mas ele está vindo para o norte novamente, como ele não tem feito desde que você era uma criancinha.(nota 17) Mas agora a casa dele está pronta. Ele não entrará no Condado, porque deu ordens de que nenhum Povo Grande deve entrar nessa terra novamente depois daqueles Rufiões, e não quebrará as suas próprias leis. Mas o Rei cavalgará até a Ponte. E enviou um convite muito especial a cada um de nós, todos pelo nome. Sam foi para uma gaveta, a destrancou, pegou um rolo de papel, e retirou de seu embrulho. Estava escrito em duas colunas com belas letras de prata sobre negro. Ele estendeu este, e fixou uma vela ao lado deste na escrivaninha, de forma que Elanor pudesse vê-lo.
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- Que esplêndido! - ela gritou - eu posso ler a Linguagem Geral, mas o que diz o outro lado? Eu imagino que seja Élfico, mas você me ensinou tão poucas palavras em Élfico que ainda não consigo ler. - Sim, está escrito em um tipo de Élfico que o grande povo de Gondor usa - disse Sam - eu entendi isto, pelo menos o bastante para estar seguro de que diz em grande parte o mesmo, somente transforma todos os nossos nomes em Élfico. O seu é o mesmo em ambos os lados, Elanor, porque seu nome é Élfico. Mas Frodo é Iorhael, Rosa é Meril, Merry é Gelir, Pippin é Cordof, Cachinhos Dourados é Glorfinniel, e Hamfast é Baravorn, e Margarida é Eirien. Então agora você sabe. - Que maravilha! - ela disse - agora nós todos temos nomes Élficos. Que final esplêndido para o meu aniversário! Mas o que é o seu nome, papai? Você não mencionou este. - Bem, é bastante peculiar - disse Sam - pois na parte Élfica, se você quer saber, o Rei diz: "Mestre Perhael que deveria ser chamado Panthael". E isso significa: Samwise que deve ser chamado Repleto de Sabedoria. Então agora você sabe o que o Rei pensa sobre seu velho pai. - Nem um pouco mais do que eu penso (nota 18), papai, Perhael-adar o mais querido - disse Elanor - mas diz o segundo dia de abril, só daqui a uma semana! (nota 19) Quando nós começaremos? Nós devíamos estar nos preparando. O que nós usaremos? - Você tem que perguntar a sua Mãe Rosa sobre tudo iss - disse Sam - mas nós temos nos preparado. Nós tivemos um aviso disto há muito tempo atrás; e nós não dissemos nada a vocês, só porque nós não quisemos que todos perdessem o seu sono por várias noites. Vocês todos têm estar com a melhor e a mais linda aparência. Vocês todos vão ter roupas bonitas, e nós iremos em uma carruagem. - Eu farei três reverências, ou só uma? - perguntou Elanor. - Deve-se fazer, uma para cada um, o Rei e a Rainha - disse Sam - pois embora não diga isto na carta, Elanorellë, eu acho que a Rainha estará lá. E quando você a tiver visto, minha querida, você saberá como uma senhora dos Elfos se parece, exceto que nenhuma é tão bonita. E ainda há mais que isso. Porque eu ficarei surpreso se o Rei não nos convidar para a sua grande casa próxima ao Lago Vespertuvo. E lá estarão Elladan e Elrohir que ainda vivem em Valfenda - e com eles estarão Elfos, Elanorellë, e eles cantarão junto à água ao anoitecer. Por isso é que eu disse que você poderia vê-los mais cedo do que você pensava. Elanor não disse nada, mas permaneceu olhando para o fogo, e os seus olhos brilharam como estrelas. Afinal ela suspirou e se moveu. - Por quanto tempo nós ficaremos? - ela perguntou - eu suponho que nós teremos que voltar em pouco tempo? - Sim, e nós vamos querer, de certo modo - disse Sam - mas nós poderíamos ficar até a colheita, quando eu devo regressar aqui para minhas obrigações. Agora, boa noite Elanorellë. Durma agora até o sol nascer. Você não terá nenhuma necessidade de sonhos. - Boa noite, papai. E não trabalhe mais. Porque eu sei o que seu capítulo deveria ser. Escreva nossa conversa juntos, mas não hoje a noite. Ela o beijou, e saiu do cômodo; e pareceu a Sam que o fogo queimou mais fraco com a ida dela. As estrelas estavam brilhando em um céu escuro limpo. Era o segundo dia do encanto luminoso e sem nuvens que veio todos os anos ao Condado para o fim de março, e era todos os anos bemvindo louvado como algo surpreendente para a estação. Todas as crianças estavam agora na cama. Era tarde, mas aqui e lá as luzes ainda estavam brilhando na Vila dos Hobbits, e em casas pontilhadas a cerca da zona rural envolta na noite. Mestre Samwise ficou de pé à porta e olhou ao longe para o leste. Ele puxou a Senhora Rosa para ele, e colocou o seu braço em volta dela. - Vinte e cinco de Março - ele disse - neste dia, há dezessete anos atrás, Rosa, eu não pensei que eu um dia veria você novamente. Mas eu continuei esperando. - E eu nunca esperei absolutamente, Sam, - ela disse - até aquele mesmo dia; e então de repente aconteceu. No meio da manhã eu comecei a cantar, e o papai disse: "Quieta moça, ou os Rufiões virão" - e eu disse - "Deixe-os vir. O tempo deles estará terminado logo. Meu Sam está voltando" (nota 6). - E você voltou - disse Rosa. - Eu vim - disse Sam - para o lugar mais amado em todo o mundo. Para minha Rosa e meu jardim.
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Eles entraram, e Sam fechou a porta. Mas até mesmo enquanto ele fez assim, ele ouviu de repente, profundo e ruidoso, o suspiro e murmúrio do Mar no litoral da Terra Média. Neste segundo Epílogo Sam não lê a carta do Rei (uma vez que Elanor podia ler), mas associada com esta (como é visto das formas dos nomes Eirien, Perhael, Panthael) estão três foto-cópias da carta, escritos em tengwar e divididos em duas colunas. O primeiro destes é reproduzido na pág. 130. É acompanhado por uma transliteração em 'letras comuns' de ambos os idiomas, o Inglês e o Sindarin. A transliteração do inglês não corresponde justamente ao texto em tengwar, pois o anterior omite Filho de Arathorn, e adiciona a palavra dia onde o texto em tengwar tem 'o trinta e um do Corrente'. As palavras "Arnor, ar Arnor" foram adicionadas em ambos os textos em tengwar e estão faltando nas transliterações. Como meu pai as escreveu lê-se: A carta em português (traduzida do inglês) Aragorn Passolargo, O Pedra Élfica, Rei de Gondor e Senhor das Terras do Oeste se aproximará da Ponte do Baranduin no oitavo dia da Primavera, ou na contagem do Condado o segundo dia de Abril. Ele deseja saudar a todos os seus amigos. Em especial deseja ver Mestre Samwise, Prefeito do Condado, e Rosa sua esposa; e Elanor, Rosa, Cachinhos Dourados, e Margarida as suas filhas; e Frodo, Merry, Pippin e Hamfast os seus filhos. A Samwise e Rosa os cumprimentos do Rei de Minas Tirith, dia trinta e um do Corrente, sendo o dia vinte e três de fevereiro na sua contagem. A.E. A carta em sindarin (idioma élfico) Elessar Telcontar: Aragorn Arathornion Edhelharn, aran Gondor ar Hîr i Mbair Annui, anglennatha i Varanduiniant erin dolothen Ethuil, egor ben genediad Drannail erin Gwirith edwen. Ar e aníra ennas suilannad mhellyn în phain: edregol e aníra tírad i Cherdir Perhael (i sennui Panthael estathar aen) Condir i Drann, ar Meril bess dîn, ar Elanor, Meril, Glorfinniel, ar Eirien sellath dîn; ar Iorhael, Gelir, Cordof, ar Baravorn, ionnath dîn. A Pherhael ar am Meril suilad uin aran o Minas Tirith nelchaenen uin Echuir. A.E. A mudança de caneta depois de ar Elanor foi feita indubitavelmente para ajustar o texto em Sindarin sobre a página. O segundo 'fac-simile' não acompanhado por uma transliteração e não reproduzido aqui, é bem parecido com o primeiro, mas "Arnor, ar Arnor" é parte dos textos como escrito, não há nenhuma variação no negrito do letreiro, e os textos terminam com as palavras "seus filhos, ionnath dîn", seguido pelas iniciais A.E., de forma que não há aqui nenhuma menção da data e lugar da carta. A terceira destas páginas, preservada com o texto datilografado do segundo Epílogo e acompanhado por uma transliteração, é reproduzido na pág. 131. Neste caso o uso de vogais-tehtar sobre as consoantes no texto em Sindarin reduziu grandemente seu tamanho. O texto em Inglês é igual aquele no primeiro, mas a nota da data é diferente: 'de Minas Tirith, dia vinte e três de fevereiro de 6341' [1436]. O texto de Sindarin difere daquele de I e II na palavra ordem: Aragorn Arathornion Edhelharn anglennatha i Varanduiniant erin dolothen Ethuil (egor ben genediad Drannail erin Gwirith edwen) ar ennas aníra i aran Gondor ar Arnor ar Hîr i Mbair Annui [escrito Anui] (nota 20) suilannad mhellyn in phain... A nota da data ao término do texto em Sindarin lê-se: "a Pherhael ar am Meril suilad uin aran o Minas Tirith nelchaenen ned Echuir: 61.21" Emerge da conta dos seus trabalhos que meu pai escreveu para Milton Waldman em 1951 que a segunda versão do Epílogo foi escrita em uma fase muito recente. Nesta conta ele incluiu o que ele chamou de 'um longo e ainda falho resumo' da história de O Senhor dos Anéis; este foi omitido em Cartas (nº. 131), e eu transcrevo aqui suas passagens finais. O 'Expurgo do Condado' terminando na última batalha jamais travada lá ocupa um capítulo. Este é
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seguido por uma segunda fonte, uma restauração maravilhosa e intensificação de beleza, principalmente feita por Sam (com ajuda de presentes oferecidos a ele em Lórien). Mas Frodo não pode ser curado. Para a preservação do Condado ele se sacrificou, até mesmo em saúde, e não teve ânimo para desfrutar disto. Sam tem que escolher entre o amor do mestre e da esposa. No fim ele vai com Frodo em uma última jornada. À noite nos bosques onde Sam conheceu os Elfos na primeira jornada externa, eles encontram a comitiva de Valfenda ao entardecer. Os Elfos e os Três Anéis, e Gandalf (o Guardião da Terceira Era) estão indo os Portos Cinzentos, para iniciar a navegação para o Oeste, para nunca retornar. Bilbo está com eles. Para Bilbo e Frodo é concedida a graça especial de ir com os Elfos que eles amavam - um fim Arturiano no qual não, naturalmente, se faz explícito se isto é um 'alegoria' de morte, ou um modo de aquecimento e restauração que conduzem a um retorno. Eles cavalgam para os Portos Cinzentos e embarcam: Gandalf com o Anel Vermelho, Elrond (com o Azul) e a maior parte da sua casa, e Galadriel de Lórien com o Anel Branco, e com eles partem Bilbo e Frodo. É indicado que eles vêm para Eressëa. Mas Sam permanecendo ferido no cais de pedra vê somente o navio branco deslizar pelo estuário cinzento e desaparecer no escuro Oeste. Ele fica muito tempo imóvel ouvindo o som do Mar no litoral do mundo. Então ele cavalga para casa; sua esposa e sua primeira filha lhe dão as boas-vindas a luz do fogo, e ele simplesmente diz ' Bem, eu voltei.22 ' Há um breve epílogo no qual nós vemos Sam entre os seus filhos, uma olhada ao amor dele por Elanor (o nome Élfico de uma flor em Lórien) a sua primogênita, que por um presente estranho tem a aparência e a beleza de uma donzela élfica; nela todo seu amor e desejo pelos Elfos está resolvido e satisfeito. Ele está ocupado, contente, muitas vezes prefeito do Condado, e lutando para terminar o Livro Vermelho, começado por Bilbo e quase finalizado por Frodo no qual todos os eventos (contados em O Hobbit e O Senhor [dos Anéis]) são registrados. O conjunto termina com Sam e a sua esposa de pé do lado de fora de Bolsão, enquanto as crianças estão adormecidas, olhando as estrelas no fresco céu primaveril. Sam fala para a sua esposa da sua felicidade dele e contentamento, e entra, mas enquanto ele fecha a porta ele ouve o suspiro do Mar no litoral do mundo. Está claro das palavras 'nós vemos Sam entre os seus filhos' que meu pai estava se referindo à primeira versão do Epílogo. Ele foi persuadido por outros para omitir o Epílogo de O Senhor dos Anéis. Em uma carta para Naomi Mitchison de 25 de Abril de 1954 (Cartas no. 144) ele escreveu: As crianças hobbits eram encantadoras, mas eu receio que as únicas aparições delas neste livro sejam no começo do vol. 1. Um epílogo dando uma aparição adicional (embora de uma família bastante excepcional) foi tão condenado universalmente que eu não inserirei este. Deve-se parar em algum lugar. Ele parece ao mesmo tempo ter aceitado e lamentado aquela decisão. Em 24 de Outubro de 1955, alguns dias depois da publicação de O Retorno do Rei, ele escreveu a Katherine Farrer (Cartas no. 173): Eu ainda sinto o quadro incompleto sem algo sobre Samwise e Elanor, mas eu não pude inventar nada que não teria destruído o fim, mais do que as sugestões (possivelmente suficientes) nos apêndices.
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Primeira Carta do Rei Elessar Escrita com o Tengwar de Fëanor 368 x 462 - 52 kb Segunda Carta do Rei Elessar Escrita com o Tengwar de Fëanor 371 x 524 - 68 kb
Notas do Tradutor: [1] O texto do 'Epílogo' começa no topo de uma página, mas isto é meramente porque as palavras "Bem, eu estou de volta..." estão no pé da página precedente. [2] '1436' estava escrito a lápis subseqüentemente. Aparentemente meu pai escreveu primeiro 'E uma noite Mestre Samwise...', mas mudou isto imediatamente para 'E uma noite em Março Mestre Samwise...' Isto não sugere a passagem de muitos anos desde a partida do navio de Mithlond, mas que tal era o caso fica imediatamente claro na mesma oração de abertura (e as crianças estavam todas juntas ao redor dele); a ausência de uma data no texto como primeiro foi escrito deve ser então casual e sem significado. [3] Keleborn: imediatamente sobre o nome estava soletrado Celeborn; aqui, o K foi mudado de C no ato de escrever a carta. [4] No desenvolvimento das lendas de Galadriel e Celeborn veja A História de Galadriel e Celeborn em Contos Inacabados, Parte Dois §IV. [5] 18 de março [> 25]: o Rei tinha declarado na sua carta que ele estaria vindo à Ponte do Brandevin em 25 de março; Elanor tinha dito que era 'daqui a uma semana' e como meu pai escreveu esta passagem final Sam disse a Rosa na porta de Bolsão '18 de março'. Na mudança para 25, aparentemente feita imediatamente, veja nota 7. [6] Os parênteses estão no original. [7] A mudança na carta do Rei de 25 de março para 2 de abril estava de fato, e a primeira vista de forma muito estranha, uma correção feita na segunda versão do Epílogo. Esta questão das datas é secundária, complicada, e explicável. Quando meu pai escreveu a primeira versão do Epílogo o grande dia da vinda do Rei ao norte para a Ponte do Brandevin era para 25 de março, a data da destruição do Anel e da queda de Sauron (veja pp. 59-60); e Elanor disse (pág. 118) que isso era 'daqui a uma semana', de forma que a ocasião da conversa de Sam com os seus filhos registrada no Epílogo era 18 de março. Quando Sam e Rosa ficaram parados do lado de fora de Bolsão àquela noite Sam disse: '18 de março. Há dezessete anos atrás...' (pág. 118). Meu pai mudou '18' para '25' no manuscrito da primeira versão (e provavelmente ao mesmo tempo adicionou as palavras 'Nesta época (dezessete anos atrás) porque ele decidiu, apenas naquele ponto que o fim de O Senhor dos Anéis (em seu Epílogo) deveria cair naquela data (possivelmente também porque ele recordou que era o aniversário de Elanor que naturalmente tinha sido escolhido pela mesma razão); mas ele não adiou a data na carta do Rei anteriormente na primeira versão (pág. 117). Escrevendo a cópia justa da segunda versão na qual ele seguiu a primeira muito de perto, ele esqueceu desta decisão momentaneamente, e repetiu a data da primeira versão da vinda do Rei para a Ponte, 25 de março. Subseqüentemente, enquanto escrevendo a segunda, ele percebeu que esta era agora errônea, e mudou esta para 2 de abril; assim ao término da segunda Sam diz (assim como ele tinha feito na primeira): 'Vinte e cinco de Março! Nesta época há dezessete anos atrás...' A resposta de Elanor para a pergunta de Pippin 'Quando é o segundo dia de Abril?' foi mudado subseqüentemente na segunda versão de 'daqui a uma semana' para 'de amanhã a uma semana' que como se lê na terceira versão datilografada. Isto, porém, era errôneo, uma vez que concede a março trinta e um dias; 'daqui a uma semana' foi restabelecido na segunda versão do Epílogo, p.127. [8] Número de capítulo 'LVIII': a base da numeração revisada dos capítulos do Livro Seis não está clara para mim. A sucessão durou do capítulo LII 'A Torre de Cirith Ungol' (pág. 25) ao capítulo LX' Os Portos Cinzentos (pág. 110), mas em alguns dos capítulos estes números foram reduzidos por dois; aqui a redução está por três. [9] O nascimento de Elanor em 25 de março (1421) foi mencionado no rascunho original de Os Portos Cinzentos, pág. 109. [10] Nesta segunda versão Sam está fazendo notas que são citadas e que são uma parte essencial do Epílogo, para o preenchimento das páginas vazias ao término do Livro Vermelho; e parece estranho que o título 'O Fim do Livro', tão satisfatório à segunda versão, fosse usado, e rejeitado, nos textos da segunda e terceira versões da primeira (pp.119-20). [11] Esta correção só foi feita na versão datilografada. Na 'Árvore Genealógica de Mestre Samwise' no Apêndice C Margarida Gamgi nasceu em 1433 e Primavera em 1435; Bilbo Gamgi nasceu no ano do Epílogo, 1436, e foi seguido por mais três crianças, fazendo treze ao todo. [12] Uma nota de rodapé para o registro do nascimento de Elanor em O Conto dos Anos declara: 'Ela ficou conhecida como "a Bela" por causa da sua beleza; muitos disseram que ela parecia mais uma donzela élfica que uma hobbit. Ela tinha cabelo dourado que tinha sido muito raro no Condado; mas duas outras das filhas de Samwise também tinham o cabelo dourado, e assim eram muitas das crianças nascidas naquele tempo. 'Cf. a referência em' Os Portos Cinzentos às crianças de cabelo dourado nascidas no Condado no ano de 1420 (RR pág. 303; veja pág. 112, nota 1). [13] papai Sam: esta referência a Sam pelos seus filhos entrou no segundo texto da primeira versão. [14] No manuscrito 'disse Sam' é seguido por 'sugando o seu porta-caneta'; isto provavelmente foi omitido inadvertidamente, enquanto outras frases depois foram apanhadas e reinseridas na versão datilografada. [15] Sam estava pensando indubitavelmente no fim da canção de Gimli em Moria pela qual ele foi grandemente atingido (SdA pág. 330): "A sua coroa no lago fundo, E Durin dorme sono profundo".Ou então das palavras de Gimli quando Frodo e Sam olharam com ele no Lago-epelho: 'Ó Kheled-zâram belo e maravilhoso! Lá permanece a coroa de Durin até que ele
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desperte.' "O que você viu?" disse Pippin a Sam, mas Sam estava muito imerso em seu pensamento para responder' (SdA p.348). [16] As palavras de Elanor se referem a RdR pág. 260 (' Muitas Despedidas): 'Mas Celeborn disse: "Parente, adeus! Que seu destino seja diferente do meu, e seu tesouro permaneça com você até o fim!" 'Para a forma original da despedida de Celeborn para Aragorn veja pág. 64. [17] Eu não conheço nenhuma outra referência a esta jornada para o norte de Aragorn nos primeiros anos do seu reinado. [18] No manuscrito (que teve a forma ai, mais tarde corrigida, nos nomes Iorhail, Perhail, Panthail) Elanor chama o seu pai Panthail-adar. [19] só daqui a uma semana: veja nota 7, no fim. [20] A transliteração de meu pai tem ar ennas i aran Gondor ar Arnor ar Hîr i Mbair Annui aníra... [21] 61 = 16, i.e. ano 16 da Quarta Era que significa que a Quarta Era começou em 1421 (veja o Apêndice D de O Senhor dos Anéis, no fim). [22] Em todos os textos de 'Os Portos Cinzentos dos primeiros rascunhos Sam disse a Rosa quando ele retornou para Bolsão' Bem, eu estou de volt - e - Bem, eu voltei, não significa a mesma coisa.
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