Intro Sobre Da_2018.pdf
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INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO www.monicapalazzo.com
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
A Direção de Arte é a responsável pela unidade visual do filme, pela sua linguagem plástica, e para tanto, exige o uso dos códigos das diversas linguagens (pintura, m o d a , f o t o g r a fi a , a r q u i t e t u r a , desenho), e claro, da realidade que nos rodeia. Não é uma obra em si mesma, ela existe em função de algo: dá vida, conteúdo e tridimensionaliza determinado roteiro. E
para tanto, tem a dispôr uma diversidade ferramentas e técnicas.
seu de
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
A Direção de Arte é um trabalho que requer tempo de pesquisa, discussão, concepção e muito projeto; e para isso tem que dispor de uma boa pré-produção, a fim de prever com antecedência as necessidades do projeto e suas soluções; bem como criatividade e jogo de cintura para os imprevistos que surgirão em cima da hora ou mesmo no set.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Importância do conhecimento prático, vindo do fazer , conhecimentos dos materiais e de suas possibilidades, noção de construção e funcionalidade. Importância também do conhecimento teórico, sobretudo em História da Arte e História do Audiovisual (cinema, vídeo) e os diversos movimentos artísticos, artistas, cineastas.
O trabalho do Diretor de arte deve ser contínuo, e o profissional, um observador constante das coisas que o rodeiam: estar atento à arquitetura, ao vestuário, às paisagens urbanas/campo/litoral, aos costumes locais e temporais.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
FILME - ROTEIRO DIRETOR CINEMATOGRÁFICO DIRETOR DE FOTOGRAFIA
PRODUTOR EXECUTIVO
DIRETOR DE ARTE (CRIATIVIDADE E COORDENAÇÃO DA EXECUÇÃO)
CENÓGRAFO (DESENHOS E PROJETO CENOGRÁFICO ) (ESTRUTURA)
PRODUTOR DE OBJETOS (PESQUISA E PRODUÇÃO DE OBJETOS) (DECORAÇÃO/DRESSING)
CENOTÉCNICOS (EXECUÇÃO DO PROJETO CENOGRÁFICO)
PINTOR DE ARTE (EXECUÇÃO DA PINTURA E TEXTURA) (ACABAMENTO)
MARCENEIROS E CARPINTEIROS
PINTORES
ASSISTENTES (ASSISTÊNCIA DE PESQUISA, PRODUÇÃO E DE DRESSING DO SET)
FIGURINISTA (PESQUISA E PRODUÇÃO DS FIGURINOS)
ASSISTENTE DE FIGURINO (ASSITÊNCIA DE PESQUISA E PRODUÇÃO)
DIRETOR DE PRODUÇÃO
ADERECISTAS (CONSTRÓI, TRANSFORMA, FABRICA OBJETOS ESPECÍFICOS) CONTRA-REGRA (ACOMPANHA O SET,E CUIDA DA SUA PRODUÇÃO E DESPRODUÇÃO)
COSTUREIRA (EXECUTA OS PROJETOS DE FIGURINO) MAQUIADOR
CAMAREIRA (CUIDA DOS FIGURINOS ANTES, DURANTE E DEPOIS DO SET)
(CONCEBE E EXECUTA A CARACTERIZAÇÃO DOS PERSONAGENS)
COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE ARTE PRODUTOR DE ARTE (PRODUÇÃO, ZELA PELO FUNCIONAMENTO (PRODUÇÃO, ORÇAMENTOS, CONTRATAÇÃO E DAS EQUIPES DE ARTE) DAS ORGANIZAÇÃO EQUIPES, EXECUÇÃO do PROJETO DE ARTE
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Dependendo do tamanho do projeto, bem como das necessidades da Direção de Arte, a equipe se formará com um número maior ou menor de profissionais. Diretor de Arte Assistente(s) de direção de arte Contra-Regra (s) Cenógrafo(s) Assistente(s) de cenografia Produtor de Arte/Cenografia Produtor de objetos Assistente(s) de objetos Estagiário(s) Cenotécnico+equipe Pintor de arte+equipe Aderecista+equipe Ajudantes Coordenador do Departamento de Arte
Em projetos menores, os profissionais acabam acumulando funções.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo:
A primeira leitura do roteiro é fundamental como uma experiência sensorial – ler com com o olhar da “sensação”. Essa leitura costuma ser individual, focada, e do começo ao fim, sem interrupções. A partir dessa experiência do primeiro contato com o roteiro (personagem e suas histórias), uma pesquisa iconográfica mais sensorial se inicia.
Páginas de Menina (dir. Monica Palazzo, 2008, 35mm, 19’): O encontro com o quadro de Hopper, a paleta dos livros de capa dura, sua luz justificada no plano, suas personagens isoladas, reflexivas e misteriosas.
O pintor norte-americano Edward Hopper (1882 – 1967) é a referência para os ambientes, fotografia e cores do filme.
Edward Hopper
Damian Loeb
Damian Loeb
Drive (dir. Nicolas Winding Refn, 2011)
Drive (dir. Nicolas Winding Refn, 2011)
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo: Após essa leitura “da sensação”, há uma primeira reunião com a direção do projeto, em que anseios e diretrizes dx diretorx são colocados como orientação;
Então, uma reunião juntamente com a direção e fotografia, para discutir a linha estética e as possibilidades de ambientação da história;
Geralmente, logo após a primeira leitura e o início da pesquisa, consigo sugerir e definição da(s) palheta(s) de cor.
Com a fotografia, discutimos como essas escolhas influenciarão e comportarão com as escolhas relativas ao look do filme.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Prancha de “clima” para o universo da personagem “Condessa” - longamentragem “Rio Cigano”(2013) dir. Julia Zakia
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo:
Ao longo do processo, diversas reuniões entre os chefes de equipe se fazem necessárias, nas quais são feitas análises das cenas, e suas necessidades, análise das locações (nas visitas E nos projetos/ plantas/3D), levantamento de necessidades específicas no estúdio, efeitos, ou seja, toda e qualquer questão relativa ao preparo dos sets para filmagem. Essas reuniões ocorrem tanto entre os departamentos em separado, quanto grandes reuniões gerais, as reuniões de análise técnica. Essa leitura reconhece casos que podem ser determinados desde o roteiro, e que demandam estratégias técnicas específicas, por exemplo: tapadeiras falsas e/ou móveis, aparatos para sombras, entradas de luz controladas, fundos falsos/pintados/chroma/matte painting, "pedaços" de tetos removíveis;
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
O departamento de DA faz uma leitura técnica do roteiro e organiza das informacões em um documento chamado análise técnica. O/a assistente de direção organiza todas as informações de todos os departamentos em uma AT geral. O contato com o/a assistente de direção tem que ser direto, desde o início da pré até o último dia de filmagem, para discussão quanto ao cronograma e ordem das filmagens – o plano de filmagem orienta o cronograma de produção de arte.
Basicamente, a análise técnica é uma lista contendo todos os elementos da Direção de Arte necessários para cada sequencia. A análise técnica é dividida por “grupos” de necessidades.
Exibição de trechos do longa Cores , dir. Francisco Garcia (2012)
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
ROTEIRO – 1A. REUNIÃO COM O DIRETOR (concepção e anseios gerais sobre a direção) ; REUNIÃO COM O PRODUTOR (cachê, equipe sugerida, questões contratuais) ; ANÁLISE TÉCNICA DA ARTE (dúvidas irão surgir, bem como o tamanho mais real do projeto) ; BRIEFING PARA O PRODUTOR DE LOCAÇÃO (quando necessário); FORMAÇÃO DA EQUIPE (DA, ADA, PO, EA, CNT, PNT, CR) ; PRIMEIRAS REFS/PRIMEIRAS PROPOSTAS ; PALHETAS DE CORES SUGERIDA ; REUNIÃO COM O FOTÓGRAFO ; VISITA DE LOCAÇÃO e EXECUTIVOS DA D.A. (os executivos da DA contém os projetos técnicos, concepts, listas de todas as intervenções necessárias para transformar a locação no ambiente propício para a história ser contata); DESENHOS ARTÍSTICO E TÉCNICO, MAQUETES VIRTUAIS OU FISICAS; ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DOS CENÁRIOS E PRODUÇÃO DE OBJETOS FILMAGEM ; DESPRODUÇÃO/PRESTAÇÃO DE CONTAS.
Curta Natureza Morta. Dir: Bruno Jorge http://vimeo.com/48675282
O Tempo que Leva – dir. Cintia Domit Bittar (2013) https:// www.youtube.com/ watch?v=e_5g_mc5yY8
ESBOÇO PARA AMBIENTAÇÃO/ESTRUTURA DO DESMANCHE E ESPAÇO PARA LUTAS CLANDESTINAS DE BOXE - longametragem “Nossa Vida não cabe num Opala”(35mm – 2008) dir. Reinaldo Pinheiro
Foto de registro do cenário do ringue de boxe - longametragem “Nossa Vida não cabe num Opala”(35mm – 2008) dir. Reinaldo Pinheiro
Prancha de “clima” para o universo da personagem “Condessa” - longamentragem “Rio Cigano”(2013, inédito)
Foto: Gui Mohallen
Foto de registro longamentragem “Rio Cigano” (2013) dir. Julia Zakia
Foto de registro de um detalhe no cenário do quarto da personagem Condessa, no longamentragem Rio Cigano”(2013), dirigido por Julia Zakia
Foto: Gui Mohallen
Still do longamentragem “Rio Cigano” (2013) dir. Julia Zakia
Concept / colagem coneitual para a ambientação da feira no longametragem “Rio Cigano”(2013, inédito), dirigido por Julia Zakia
Foto de registro longamentragem “Rio Cigano”(2013, inédito) dir. Julia Zakia
Um aliado importante para a concepção dos ambientes é a decupagem ou pré-decupagem dos planos, muitas vezes por meio do shootingboard.
Um aliado importante para a concepção dos ambientes é a decupagem ou pré-decupagem dos planos, muitas vezes por meio do shootingboard.
Desenho técnico (vista superior) da locação e projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Edward Hopper
Em muitas das suas paisagens internas, as personagens estão em um mundo próprio, geralmente lendo um livro.
Páginas de Menina, dir Monica Palazzo (2008) https://vimeo.com/56608194
Atualmente no Brasil há poucos cursos específicos para a formação do Diretor de Arte – oficinas e cursos livres em escolas como a AIC, Inspiratorium e b_arco (todas em SP). E oficinas esporádicas em instituições culturaise e SESC. Entretanto, em 2017, iniciou a 1ª turma da Pós-Grad Latu Senso em DA Audiovisual no SENAC – SP. O conhecimento adquirido ao longo do trabalho é a própria escola. Geralmente os profissionais que exercem tal atividade vêm de áreas como Arquitetura, Artes Plásticas, Artes Cênicas, Desenho Industrial e Audiovisual. Com exceção dos cursos de Arquitetura e Desenho Industrial, os outros cursos não dão a oportunidade de aprender a projetar, portanto é importante buscar conhecimentos das áreas de desenho técnico e familiarizar-se também à escalas, plantas e medidas, bem como resistência e comportamento de materiais diversos (dos armarinhos à construção civil).
É importante nunca perder de vista o leque de abrangência da a t u a ç ã o d e s s a p r o fi s s ã o , e a s possibilidades de aprendizado e criação para as diversas áreas. Conhecimentos aparentemente específicos de uma área pode servir de inspiração, e de oportunidade para a invenção de linguagens para outra. Ao mesmo tempo que para cada uma há necessidades específicas. PUBLICIDADE-TELEVISÃO-VÍDEO-CLIPTEATRO-CENOGRAFIA PARA EVENTOS/SHOWS A direção de arte e as (nem tão) novas tecnologias: CENÁRIO VIRTUAL/O CHROMAKEY/SET EXTENSION
Foto do acampamento dos ciganos, no longamentragem Rio Cigano”(2013), dirigido por Julia Zakia
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO ALGUNS LINKS Comercial da Toyota, com uma direção de arte construída a partir de um conceito de uma cenografia evidente, evidenciando as estruturas e a transformando em linguagem. http://www.youtube.com/watch?v=LOWpof3hwEo Comercial da Motorola, com elementos metalinguísticos da linguagem cenográfica e cinematográfica. Dir por Michel Gondry http://www.youtube.com/watch?v=HIT90tk_71c Making of do longa “A Invenção de Hugo Cabret” (dir de arte de Dante Ferreti) – “set extension” e o uso da composição de imagens para a construção dos planos cinematográficos; http://www.youtube.com/watch?v=pVQ6hiIPkvM Making of do efeito do trem entrando na estação, todo feito em maquete. http://www.youtube.com/watch?v=GNHqbc91MLg Making of do longa “Paranorman” e o universo da animação stop-motion - materialidade plástica e efeitos em pós-produção: http://www.youtube.com/watch?v=-d-XzmPNmkg Com foco na construção do boneco Norman: http://www.youtube.com/watch?v=QI6hRqlVY84
1)"Everything is a Remix" - série de 4 vídeos com 10' cada aproximadamente. http://www.everythingisaremix.info/ 2) Material sobre aspect ratio, ou janela - apesar de só estar em inglês, sugiro vcs assistirem!! é sobre a história da proporção da tela https://vimeo.com/68830569 Alias, vale o canal TODO!! Assim vcs praticam o inglês! https://vimeo.com/user696868 http://vimeo.com/73746421 - história da cor na filmagem digital http://vimeo.com/70304814 - história do "faking"na composição com fundo verde 3) Palestra sobre o cinema P&B, na Semana ABC - 2013 http://abcine.org.br/noticias/?id=1144&%2Fassista-as-mesas-da-semanaabc-2013 Palestra sobre DA e tecnologias digitais https://youtu.be/sGuSHJjTtT8 Dêem uma boa olhada no site da ABC, tem mta coisa bacana! 4) texto sobre representação em PB http://www.abcine.org.br/artigos/?id=1583&/representacao-em-preto-ebranco
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
A Direção de Arte é a responsável pela unidade visual do filme, pela sua linguagem plástica, e para tanto, exige o uso dos códigos das diversas linguagens (pintura, m o d a , f o t o g r a fi a , a r q u i t e t u r a , desenho), e claro, da realidade que nos rodeia. Não é uma obra em si mesma, ela existe em função de algo: dá vida, conteúdo e tridimensionaliza determinado roteiro. E
para tanto, tem a dispôr uma diversidade ferramentas e técnicas.
seu de
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
A Direção de Arte é um trabalho que requer tempo de pesquisa, discussão, concepção e muito projeto; e para isso tem que dispor de uma boa pré-produção, a fim de prever com antecedência as necessidades do projeto e suas soluções; bem como criatividade e jogo de cintura para os imprevistos que surgirão em cima da hora ou mesmo no set.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Importância do conhecimento prático, vindo do fazer , conhecimentos dos materiais e de suas possibilidades, noção de construção e funcionalidade. Importância também do conhecimento teórico, sobretudo em História da Arte e História do Audiovisual (cinema, vídeo) e os diversos movimentos artísticos, artistas, cineastas.
O trabalho do Diretor de arte deve ser contínuo, e o profissional, um observador constante das coisas que o rodeiam: estar atento à arquitetura, ao vestuário, às paisagens urbanas/campo/litoral, aos costumes locais e temporais.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
FILME - ROTEIRO DIRETOR CINEMATOGRÁFICO DIRETOR DE FOTOGRAFIA
PRODUTOR EXECUTIVO
DIRETOR DE ARTE (CRIATIVIDADE E COORDENAÇÃO DA EXECUÇÃO)
CENÓGRAFO (DESENHOS E PROJETO CENOGRÁFICO ) (ESTRUTURA)
PRODUTOR DE OBJETOS (PESQUISA E PRODUÇÃO DE OBJETOS) (DECORAÇÃO/DRESSING)
CENOTÉCNICOS (EXECUÇÃO DO PROJETO CENOGRÁFICO)
PINTOR DE ARTE (EXECUÇÃO DA PINTURA E TEXTURA) (ACABAMENTO)
MARCENEIROS E CARPINTEIROS
PINTORES
ASSISTENTES (ASSISTÊNCIA DE PESQUISA, PRODUÇÃO E DE DRESSING DO SET)
FIGURINISTA (PESQUISA E PRODUÇÃO DS FIGURINOS)
ASSISTENTE DE FIGURINO (ASSITÊNCIA DE PESQUISA E PRODUÇÃO)
DIRETOR DE PRODUÇÃO
ADERECISTAS (CONSTRÓI, TRANSFORMA, FABRICA OBJETOS ESPECÍFICOS) CONTRA-REGRA (ACOMPANHA O SET,E CUIDA DA SUA PRODUÇÃO E DESPRODUÇÃO)
COSTUREIRA (EXECUTA OS PROJETOS DE FIGURINO) MAQUIADOR
CAMAREIRA (CUIDA DOS FIGURINOS ANTES, DURANTE E DEPOIS DO SET)
(CONCEBE E EXECUTA A CARACTERIZAÇÃO DOS PERSONAGENS)
COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE ARTE PRODUTOR DE ARTE (PRODUÇÃO, ZELA PELO FUNCIONAMENTO (PRODUÇÃO, ORÇAMENTOS, CONTRATAÇÃO E DAS EQUIPES DE ARTE) DAS ORGANIZAÇÃO EQUIPES, EXECUÇÃO do PROJETO DE ARTE
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Dependendo do tamanho do projeto, bem como das necessidades da Direção de Arte, a equipe se formará com um número maior ou menor de profissionais. Diretor de Arte Assistente(s) de direção de arte Contra-Regra (s) Cenógrafo(s) Assistente(s) de cenografia Produtor de Arte/Cenografia Produtor de objetos Assistente(s) de objetos Estagiário(s) Cenotécnico+equipe Pintor de arte+equipe Aderecista+equipe Ajudantes Coordenador do Departamento de Arte
Em projetos menores, os profissionais acabam acumulando funções.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo:
A primeira leitura do roteiro é fundamental como uma experiência sensorial – ler com com o olhar da “sensação”. Essa leitura costuma ser individual, focada, e do começo ao fim, sem interrupções. A partir dessa experiência do primeiro contato com o roteiro (personagem e suas histórias), uma pesquisa iconográfica mais sensorial se inicia.
Páginas de Menina (dir. Monica Palazzo, 2008, 35mm, 19’): O encontro com o quadro de Hopper, a paleta dos livros de capa dura, sua luz justificada no plano, suas personagens isoladas, reflexivas e misteriosas.
O pintor norte-americano Edward Hopper (1882 – 1967) é a referência para os ambientes, fotografia e cores do filme.
Edward Hopper
Damian Loeb
Damian Loeb
Drive (dir. Nicolas Winding Refn, 2011)
Drive (dir. Nicolas Winding Refn, 2011)
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo: Após essa leitura “da sensação”, há uma primeira reunião com a direção do projeto, em que anseios e diretrizes dx diretorx são colocados como orientação;
Então, uma reunião juntamente com a direção e fotografia, para discutir a linha estética e as possibilidades de ambientação da história;
Geralmente, logo após a primeira leitura e o início da pesquisa, consigo sugerir e definição da(s) palheta(s) de cor.
Com a fotografia, discutimos como essas escolhas influenciarão e comportarão com as escolhas relativas ao look do filme.
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Prancha de “clima” para o universo da personagem “Condessa” - longamentragem “Rio Cigano”(2013) dir. Julia Zakia
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
Processo Criativo:
Ao longo do processo, diversas reuniões entre os chefes de equipe se fazem necessárias, nas quais são feitas análises das cenas, e suas necessidades, análise das locações (nas visitas E nos projetos/ plantas/3D), levantamento de necessidades específicas no estúdio, efeitos, ou seja, toda e qualquer questão relativa ao preparo dos sets para filmagem. Essas reuniões ocorrem tanto entre os departamentos em separado, quanto grandes reuniões gerais, as reuniões de análise técnica. Essa leitura reconhece casos que podem ser determinados desde o roteiro, e que demandam estratégias técnicas específicas, por exemplo: tapadeiras falsas e/ou móveis, aparatos para sombras, entradas de luz controladas, fundos falsos/pintados/chroma/matte painting, "pedaços" de tetos removíveis;
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
O departamento de DA faz uma leitura técnica do roteiro e organiza das informacões em um documento chamado análise técnica. O/a assistente de direção organiza todas as informações de todos os departamentos em uma AT geral. O contato com o/a assistente de direção tem que ser direto, desde o início da pré até o último dia de filmagem, para discussão quanto ao cronograma e ordem das filmagens – o plano de filmagem orienta o cronograma de produção de arte.
Basicamente, a análise técnica é uma lista contendo todos os elementos da Direção de Arte necessários para cada sequencia. A análise técnica é dividida por “grupos” de necessidades.
Exibição de trechos do longa Cores , dir. Francisco Garcia (2012)
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO
ROTEIRO – 1A. REUNIÃO COM O DIRETOR (concepção e anseios gerais sobre a direção) ; REUNIÃO COM O PRODUTOR (cachê, equipe sugerida, questões contratuais) ; ANÁLISE TÉCNICA DA ARTE (dúvidas irão surgir, bem como o tamanho mais real do projeto) ; BRIEFING PARA O PRODUTOR DE LOCAÇÃO (quando necessário); FORMAÇÃO DA EQUIPE (DA, ADA, PO, EA, CNT, PNT, CR) ; PRIMEIRAS REFS/PRIMEIRAS PROPOSTAS ; PALHETAS DE CORES SUGERIDA ; REUNIÃO COM O FOTÓGRAFO ; VISITA DE LOCAÇÃO e EXECUTIVOS DA D.A. (os executivos da DA contém os projetos técnicos, concepts, listas de todas as intervenções necessárias para transformar a locação no ambiente propício para a história ser contata); DESENHOS ARTÍSTICO E TÉCNICO, MAQUETES VIRTUAIS OU FISICAS; ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DOS CENÁRIOS E PRODUÇÃO DE OBJETOS FILMAGEM ; DESPRODUÇÃO/PRESTAÇÃO DE CONTAS.
Curta Natureza Morta. Dir: Bruno Jorge http://vimeo.com/48675282
O Tempo que Leva – dir. Cintia Domit Bittar (2013) https:// www.youtube.com/ watch?v=e_5g_mc5yY8
ESBOÇO PARA AMBIENTAÇÃO/ESTRUTURA DO DESMANCHE E ESPAÇO PARA LUTAS CLANDESTINAS DE BOXE - longametragem “Nossa Vida não cabe num Opala”(35mm – 2008) dir. Reinaldo Pinheiro
Foto de registro do cenário do ringue de boxe - longametragem “Nossa Vida não cabe num Opala”(35mm – 2008) dir. Reinaldo Pinheiro
Prancha de “clima” para o universo da personagem “Condessa” - longamentragem “Rio Cigano”(2013, inédito)
Foto: Gui Mohallen
Foto de registro longamentragem “Rio Cigano” (2013) dir. Julia Zakia
Foto de registro de um detalhe no cenário do quarto da personagem Condessa, no longamentragem Rio Cigano”(2013), dirigido por Julia Zakia
Foto: Gui Mohallen
Still do longamentragem “Rio Cigano” (2013) dir. Julia Zakia
Concept / colagem coneitual para a ambientação da feira no longametragem “Rio Cigano”(2013, inédito), dirigido por Julia Zakia
Foto de registro longamentragem “Rio Cigano”(2013, inédito) dir. Julia Zakia
Um aliado importante para a concepção dos ambientes é a decupagem ou pré-decupagem dos planos, muitas vezes por meio do shootingboard.
Um aliado importante para a concepção dos ambientes é a decupagem ou pré-decupagem dos planos, muitas vezes por meio do shootingboard.
Desenho técnico (vista superior) da locação e projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Vista da maquete eletrônica do projeto Casa de Salvador – longa “Para minha amada morta”(2015) dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Para Minha Amada Morta (frame sem tratamento) 2015, dir. Aly Muritiba
Edward Hopper
Em muitas das suas paisagens internas, as personagens estão em um mundo próprio, geralmente lendo um livro.
Páginas de Menina, dir Monica Palazzo (2008) https://vimeo.com/56608194
Atualmente no Brasil há poucos cursos específicos para a formação do Diretor de Arte – oficinas e cursos livres em escolas como a AIC, Inspiratorium e b_arco (todas em SP). E oficinas esporádicas em instituições culturaise e SESC. Entretanto, em 2017, iniciou a 1ª turma da Pós-Grad Latu Senso em DA Audiovisual no SENAC – SP. O conhecimento adquirido ao longo do trabalho é a própria escola. Geralmente os profissionais que exercem tal atividade vêm de áreas como Arquitetura, Artes Plásticas, Artes Cênicas, Desenho Industrial e Audiovisual. Com exceção dos cursos de Arquitetura e Desenho Industrial, os outros cursos não dão a oportunidade de aprender a projetar, portanto é importante buscar conhecimentos das áreas de desenho técnico e familiarizar-se também à escalas, plantas e medidas, bem como resistência e comportamento de materiais diversos (dos armarinhos à construção civil).
É importante nunca perder de vista o leque de abrangência da a t u a ç ã o d e s s a p r o fi s s ã o , e a s possibilidades de aprendizado e criação para as diversas áreas. Conhecimentos aparentemente específicos de uma área pode servir de inspiração, e de oportunidade para a invenção de linguagens para outra. Ao mesmo tempo que para cada uma há necessidades específicas. PUBLICIDADE-TELEVISÃO-VÍDEO-CLIPTEATRO-CENOGRAFIA PARA EVENTOS/SHOWS A direção de arte e as (nem tão) novas tecnologias: CENÁRIO VIRTUAL/O CHROMAKEY/SET EXTENSION
Foto do acampamento dos ciganos, no longamentragem Rio Cigano”(2013), dirigido por Julia Zakia
INTRO SOBRE O UNIVERSO DA DIR DE ARTE DE CINEMA – MONICA PALAZZO ALGUNS LINKS Comercial da Toyota, com uma direção de arte construída a partir de um conceito de uma cenografia evidente, evidenciando as estruturas e a transformando em linguagem. http://www.youtube.com/watch?v=LOWpof3hwEo Comercial da Motorola, com elementos metalinguísticos da linguagem cenográfica e cinematográfica. Dir por Michel Gondry http://www.youtube.com/watch?v=HIT90tk_71c Making of do longa “A Invenção de Hugo Cabret” (dir de arte de Dante Ferreti) – “set extension” e o uso da composição de imagens para a construção dos planos cinematográficos; http://www.youtube.com/watch?v=pVQ6hiIPkvM Making of do efeito do trem entrando na estação, todo feito em maquete. http://www.youtube.com/watch?v=GNHqbc91MLg Making of do longa “Paranorman” e o universo da animação stop-motion - materialidade plástica e efeitos em pós-produção: http://www.youtube.com/watch?v=-d-XzmPNmkg Com foco na construção do boneco Norman: http://www.youtube.com/watch?v=QI6hRqlVY84
1)"Everything is a Remix" - série de 4 vídeos com 10' cada aproximadamente. http://www.everythingisaremix.info/ 2) Material sobre aspect ratio, ou janela - apesar de só estar em inglês, sugiro vcs assistirem!! é sobre a história da proporção da tela https://vimeo.com/68830569 Alias, vale o canal TODO!! Assim vcs praticam o inglês! https://vimeo.com/user696868 http://vimeo.com/73746421 - história da cor na filmagem digital http://vimeo.com/70304814 - história do "faking"na composição com fundo verde 3) Palestra sobre o cinema P&B, na Semana ABC - 2013 http://abcine.org.br/noticias/?id=1144&%2Fassista-as-mesas-da-semanaabc-2013 Palestra sobre DA e tecnologias digitais https://youtu.be/sGuSHJjTtT8 Dêem uma boa olhada no site da ABC, tem mta coisa bacana! 4) texto sobre representação em PB http://www.abcine.org.br/artigos/?id=1583&/representacao-em-preto-ebranco
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