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  • May 2020
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Prefeitura e Dnit recebem documentos

A

comissão formada por moradores dos bairros da região elaborou um documento que foi encaminhado à Prefeitura Municipal de Maringá e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) oficializando o pedido de transposição da avenida São Judas Tadeu. Depois de enfatizar que o Contorno Norte é uma obra de importância para a cidade e para a região, o documento frisa que, além de contribuir para o desenvolvimento regional, ela deve principalmente atender os anseios da população melhorar sua vida. ”Infelizmente, o projeto prevê o fechamento da av. São Judas Tadeu, e isso não contribui em nada para melhorar a vida dos moradores dessa região; pelo contrário, trará grandes transtornos para mais de 20.000 habitantes que no seu cotidiano se utilizam da citada avenida. Por outro lado, entendemos também que o fechamento da avenida prejudicará também o sistema viário do município, haja vista que esta via é e será muito importante para a ligação de vários bairros com o centro através da avenida Herval”. O documento explica que os moradores vêm se reunindo há vários

O ato público realizado pelos moradores recebeu diversas manifestações de apoio de lideranças da cidade. O movi-

dias, fazendo protestos pacíficos, procurando sensibilizar as autoridades locais, regionais e nacionais sobre a necessidade se buscar uma solução para evitar o fechamento da avenida. Os moradores reivindicam formalmente a transposição da avenida São Judas Tadeu sobre o Contorno Norte “através da construção de uma pista, mesmo que de uma só via, para atender assim os anseios e desejos dessa população que ajuda a construir essa cidade”. O documento anexa a ata da assembleia realizada no dia 6, assinada por moradores daquela região, e ainda o abaixo-assinado que coletou assinaturas durante o ato público. “Também solicita, que, nesse período de negociação e discussão, as obras na avenida sejam paralisadas, preservando a ligação existentes entre os bairros”, informando os dados da localização da obra (Rodovia BR-376/PR, trecho: Divisa SP/PR – Divisa PR/SC, subtrecho: entrada av. Sabiá – Entrada PR/323 [Contorno Sul de Maringá], segmento: Km 06+260m – Contorno Norte de Maringá x entrada com av. São Judas Tadeu). Cópia dos documentos foi enviada à Câmara Municipal de Maringá e ao Ministério Público.

Cópia dos documentos foi enviada à Câmara Municipal de Maringá e ao Ministério Público

Moradores erguem as mãos, aprovando o teor da ata enviada às autoridades

Lideranças apoiam a luta da comunidade

mento, que não tem vínculos políticopartidários, recebeu o apoio do secretário de Estado do Planejamento, Enio

Verri, do advogado Wilson Quinteiro, do ex-prefeito João Ivo Caleffi, de vereadores, como Wellington Andrade,

Humberto Henrique, Mário Verri e Belino Bravin, e do ex-ouvidor José Fuji.

Moradores do Conjunto Hermann Moraes Barros e jardins Diamante e Copacabana protestaram no último dia 6 exigindo mudanças no projeto de construção do Contorno Norte, que interrompe uma das principais avenidas da região, a São Judas Tadeu. A necessidade de transposição da via foi a principal reivindicação daquela comunidade, que recebeu inclusive o apoio de várias lideranças de Maringá. Documentos foram produzidos e serão encaminhados aos órgãos municipais e federais. A mobilização, pacífica, é um exemplo de cidadania de moradores que querem ser ouvidos e respeitados pelas autoridades públicas.

Ato público mostra força e determinação da comunidade O protesto nas faixas e cartazes

M

oradores da região do Conjunto Hermann Moraes Barros promoveram no último sábado, 6 de junho, uma demonstração de defesa dos interesses daquela comunidade ao realizar ato público protestando contra o anunciado fim da avenida São Judas Tadeu, que é uma das principais vias do bairro, servindo de ligação com os jardins Copacabana e Diamante e com o centro da cidade. Além de moradores, indignados com o projeto da Prefeitura Municipal de Maringá que está sendo executado em conjunto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que não prevê a transposição daquela importante via, prejudicando cerca de 20 mil pessoas, lideranças estaduais e municipais fizeram questão de apoiar a iniciativa, por considerar que a população deveria ter sido ouvida antes do início da obra, orçada em R$ 150 milhões e está sendo construída com recursos do PAC. Integrantes da comissão que representa os moradores fizeram uso da palavra enfatizando que a luta está começando e que é preciso sensibilizar as autoridades responsáveis, já que as próximas gerações podem ter o futuro comprometido se a obra não for readequada e atender os anseios daquela comunidade. Além da ata do movimento, foi realizado um abaixo-assinado, que será encaminhado ao município e ao Dnit, com a

assinatura de centenas de cidadãos que pedem a não interrupção da avenida, a fim de garantir acesso dos moradores dos bairros adjacentes a escolas, ao posto de saúde, ao trabalho e ao lazer, além de alertar para a desvalorização dos terrenos adquiridos por pessoas que pagam seus impostos e investem inclusive em áreas comerciais. O documento lembra que Maringá, a exemplo de outros grandes municípios brasileiros, é uma cidade planejada e que a avenida São Judas Tadeu é uma das ligações com o centro maringaense, “sendo assim uma das principais vias futuras de descongestionamento do trânsito”. Dias antes os moradores tentaram expor o problema ao prefeito Silvio Barros II (PP), mas este não compareceu à reunião que ele próprio havia marcado. A acessibilidade naquela região será estrangulada se o projeto não for alterado. Um dia antes do protesto, a comissão de moradores conversou com representante do Dnit, que conheceu o problema e até sinalizou com uma readequação inicial para uma futura transposição; mas a mobilização continuará até o final, até que o problema seja resolvido. O Hermann Moraes Barros e bairros adjacentes estão dando uma verdadeira lição de cidadania e de resistência, cobrando dos homens públicos o mais básico em sua relação político-administrativa: que o povo seja ouvido e respeitado.

O ato público marcou o início da resistência pacífica ao projeto em execução

A mobilização popular defendeu o legítimo direito e ir e vir daquela comunidade

Moradores discutem as consequências danosas para a região: “Não vamos desistir”!

Moradores da região formalizaram um abaixo-assinado e subscreveram a ata do encontro

Cópia dos documentos foi enviada à Câmara Municipal de Maringá e ao Ministério Público

Do jeito que foi projetado, o Contorno Norte vai estrangular vários bairros da Zona Norte

Fotos: Rafael C., André Veneruci, Valter B. e Ângelo Rigon

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