IGREJA: COMUNIDADE SACERDOTAL. TEXTO: 1 Pd 2.9,10 Como a Igreja tem se portado (ou comportado) diante dos desafios deste século? O desejo de Paulo aos Romanos era o de que os crentes não se conformassem àquele século. E, nós o que desejamos? O Pastor Tomé Fernandes, aborda na Revista Atualidades 2004 (pg. 196), a figura da Igreja como uma comunidade sacerdotal. Fala de Abraão como exemplo de sacerdote, e nos mostra as características da comunidade sacerdotal.
I-
COMUNIDADE SACERDOTAL POR DEFINIÇÃO 1. Primeiro, a sua definição do sacerdote: “Sacerdote é aquele que constrói pontes. Uma ponte nos ajuda a passar de uma margem do rio para outra”. 2. “Ser uma comunidade sacerdotal implica ajudar pessoas ou comunidades a encontrar luz em meio às trevas, a graça de Deus conforme revelada nas Sagradas Escrituras em meio à desgraça, a justificação pela fé em meio à lei, a ordem e harmonia interior em meio à desarmonia e desordem”. 3. A Igreja tem como obrigação minorar o peso das dificuldades em geral na comunidade em que vive, sem ser apenas assistencialista.
II – COMUNIDADE SACERDOTAL NA AÇÃO 1. Podemos visualizar na postura de Abraão, a própria postura que devemos adotar como Igreja. Ainda segundo o pastor Tomé: “Abraão obedeceu a Deus”. A Igreja deve obedecer ao seu Senhor, cumprindo a missão. 2.
A Igreja deve obedecer ao seu Senhor, proporcionando meios de adoração para novos adoradores; os alcançados por ela.
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3.
Abraão construiu altares de adoração pública ligados ao Deus verdadeiro por onde passava (Gn 12.7,8) Seria Abraão um plantador de Igrejas?
4.
A igreja com sua missão saradora. Abraão serviu à vizinhança, num momento difícil (Gn 14.12-17,21-24).
5.
Abraão foi grato, entregando seus dízimos fielmente (14.18-20), assim deve fazer todo crente;
6.
Abraão também tinha um coração de obediente: não se negou sacrificar Isaque (Gn 22).
III - COMUNIDADE SACERDOTAL NA SUA REPRESENTAÇÃO NO MUNDO. 1. Qualquer que seja a ação da Igreja, ela não deve esquecer a razão de sua existência: “ser uma comunidade teocêntrica de serviço. Qualquer que seja o serviço, Deus deve estar no centro e receber a glória exclusivamente. A igreja que adora através do que faz. 2.
A igreja que revela a universalidade do plano divino. Paulo a Timóteo, disse que Deus deseja a salvação de todos os homens (1Tm 2.4).
3. A Igreja que no mundo representa o Reino de Deus. Aos coríntios foi dito “que somos embaixadores em nome de Cristo”. O que faz o embaixador, senão representar o seu país? Em nome de Cristo representamos o Reino instalado. 4.
Como representação no mundo, entendemos o que Pedro disse em sua carta: “a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (v.9).
5.
Para que a igreja, como comunidade sacerdotal pudesse desenvolver eficazmente a missão de proclamação precisou ser eleita para tal: “Sois raça eleita”. Ninguém fará qualquer serviço que seja bênção para ambas as partes, o que serve e o servido, sem ser chamado para por Deus para a missão.
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6.
A igreja recebeu prerrogativas, dadas inicialmente a Israel, para que pudesse ser a real, ideal e absoluta abençoadora das Nações: “Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (v.9).
CONCLUSÃO: Não nos afastemos do caráter sacerdotal da igreja: fazer a ponte entre o mundo perdido e a salvação que há em Cristo Jesus. Amém PR. Eli da Rocha Silva IBC FERRAZ 19/04/09
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