Hospital Psiquiátrico: Local Para Desenvolver A Criatividade E Trabalhar A Arteterapia Grupal

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Artigo: VALLADARES, A. C. A. et al. “Hospital psiquiátrico: local para desenvolver a criatividade e trabalhar a arteterapia grupal sob enfoque junguiana”. In: JORNADA GOIANA DE ARTETERAPIA, 2., 2008, Goiânia. Anais... Goiânia: FEN/UFG/ABCA, 2008. p.98-107. Cap.11. (ISBN: 978-85-61789-00-8).

11 – HOSPITAL PSIQUIÁTRICO: LOCAL PARA DESENVOLVER A CRIATIVIDADE E TRABALHAR A ARTETERAPIA GRUPAL SOB ENFOQUE JUNGUIANA 1 Ana Cláudia Afonso Valladares2 Juliana Carneiro Dallabrida3 Cíntia Carolina Vinhal Pereira4 Gabriela Anastácio Barbosa55 Ana Paula Freitas Lima55 Carlos De los Ríos Möller5

Resumo: A Arteterapia, aplicada à psiquiatria e de acordo com os novos paradigmas de atenção em saúde mental, é um processo terapêutico predominantemente não-verbal, por meio das artes plásticas e da dramatização, que acolhe o ser humano com toda sua complexidade, dinamicidade, objetivando a reinserção e inclusão social do doente mental (VALLADARES, 2004a). O trabalho objetivou descrever e analisar o processo arteterapêutico e as imagens produzidas por pessoas em sofrimento mental hospitalizadas. Esta pesquisa é um relato de experiência desenvolvida ao longo de 24 sessões de Arteterapia, realizadas com 40 usuários adultos e de ambos os sexos internados em um Hospital Psiquiátrico de Goiânia/GO no período de abril a julho de 2007. As análises foram baseadas no referencial teórico da Psicologia Analítica. As sessões de Arteterapia facilitam a expressão da subjetividade dos participantes e auxiliam, sobremaneira, tanto na autoexpressão, como na elaboração de conteúdos internos e alívio de tensões. Permitiram, ainda, que o criador pudesse expressar seus sentimentos, adquirir consciência dos mesmos e, em seguida, melhorassem a ativação e a estruturação do processo de seu desenvolvimento interno. A saúde mental vem ampliando seus conhecimentos e utilizando-se de novas práticas na assistência a seus usuários, assim, o investimento no trabalho e em práticas alternativas e criativas com pessoas com transtornos mentais é fator importante 1

Pesquisa inserida no Grupo de Pesquisas em Paradigmas Assistenciais em Terapias Alternativas (NEPATA) da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG). 2 Arteterapeuta, Profª Drª da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG), Presidente da Associação Brasil Central de Arteterapia (ABCA), membro do conselho diretor da UBAAT, integrante da rede PsicoArta. E-mail: [email protected] 3 Graduanda de Psicologia da UFG e relatora do trabalho 4 Graduanda de Enfermagem da UFG 5 Médico-Psiquiatra, Psicoterapeuta e Arteterapeuta do Instituto Atenea do Chile. Coordenador da rede PsicoArte.

no novo cenário da atenção em saúde mental. Este tipo de atendimento, no qual se incluem as sessões de Arteterapia, permite que se valorize o potencial existente em cada ser humano, objetivando melhorar sua saúde e qualidade de vida. Palavras-chave: Arteterapia; Saúde Mental; Teoria Junguiana; Enfermagem Psiquiátrica; Transtorno mental; Adultos; Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem.

Fig.1 – Usuária adulta internada com transtorno mental grave confeccionando uma mandala de areia durante uma sessão de Arteterapia. Sessão realizada em hospital Psiquiátrico de Goiânia/GO no ano de 2007.

Introdução Para Jung (1990) e Silveira (1992), o transtorno mental é um distúrbio que reside no colapso do ego e consiste na invasão de conteúdos do inconsciente ao campo do consciente, fenômeno que ocorre em diferentes graus, a depender da fragilidade do ego do ser humano.

Tommasi (2005) cita como diferença individual a intensidade emocional que cada um despende para a resolução de seus problemas. Para a autora, o transtorno mental surge quando a pessoa não consegue libertar-se da forte emoção causada pela dificuldade de uma crise da vida cotidiana, ficando impotente diante dela. Segundo a Psicologia Analítica (JUNG, 2005), a psique do ser humano possui um potencial criativo inesgotável, e como a consciência é uma parte da psique, esta tem sua maior parcela constituída de elementos psíquicos inconscientes. Assim, a doença mental sobrecarrega o consciente do doente de imagens arcaicas que revelam a existência de um conteúdo coletivo alojado nas camadas mais profundas do inconsciente (TOMMMASI, 2005). Para amenizar este processo, segundo Jung (1990); Silveira (1992) e Tommasi (2005), é necessário induzir a mente do usuário para fora do inconsciente, operação facilitada pela expressão artística; somente assim a imagem ameaçadora e caótica se despotencializará, a tensão dos afetos diminuirá, havendo conseqüente fortalecimento do ego e aumento do relacionamento social do usuário, de acordo com suas possibilidades adaptativas. Então, ao se expressar por meio da arte, o usuário libera, despotencializa e desloca para a consciência conteúdos psíquicos internos presos, o que permite que sua energia volte a fluir. O símbolo trazido pela produção de arte libera a energia psíquica inconsciente do usuário, facilita sua trajetória natural, cria um efeito transformador no organismo em busca do processo de cura e se esforça para dar equilíbrio e totalidade ao organismo de seu produtor (FURTH, 2004). A Arteterapia considera o usuário um ser humano complexo, dinâmico e o impulsiona a encontrar novos “sentidos” e viabilidade de um constante ressignificar da sua vida como um todo (VALLADARES, 2004a e b; VALLADARES, 2006a, b. c e d; VALLADARES & FUSSI, 2003; VALLADARES et al, 2003). Apregoa, ainda, que os usuários com transtornos mentais devem ser respeitados nos aspectos afetivos, culturais, cognitivos, motores, sociais, de saúde e físicos, entre outros. O arteterapeuta, ao utilizar as técnicas da Arteterapia, é capaz de compreender o que o usuário expressa por meio da comunicação não-verbal,

de forma ampla, e o auxilia na sua instrumentalização, almejando a busca de soluções para alguns de seus sofrimentos (REYES, 2005). Assim, delinearam-se como objetivos deste estudo: descrever e analisar o processo arteterapêutico e as imagens produzidas por pessoas em sofrimento mental hospitalizadas. Percurso Metodológico a) Tipo de Estudo: Trata-se de um relato de experiência dentro da visão da psicologia analítica na abordagem qualitativa, colocando em evidência as riquezas, fantasias e sentimentos apresentados pelas produções plásticas das pessoas (objetos de estudo). Procurou-se descrever

os fenômenos

pesquisados por meio

da

observação, descrição e classificação do objeto de estudo, como também explorou as dimensões desse fenômeno. b) Local: Elegeu-se, enquanto espaço de pesquisa, para desenvolver este estudo, um Hospital Psiquiátrico Particular de Goiânia/GO. c) Sujeitos: A clientela foi composta por 40 pacientes psiquiátricos adultos, de ambos os sexos internados no hospital, na Ala de Transtorno Mental. O critério para seleção dos mesmos foi à disponibilidade voluntária em participar do estudo. O grupo era rotativo, isto é, a clientela era livre para entrar e sair do grupo e das sessões quando quisesse. Os usuários incluídos no estudo apresentaram oscilação no diagnóstico clínico (OMS, 2003), com maior prevalência de quadros mais graves, sendo que alguns apresentavam sintomas psicóticos e suas variações oscilaram entre os transtornos mentais de humor-afeto, de ansiedade, de personalidade, neuróticos, esquizofrenia, retardo mental e desenvolvimento psicológico. d) Procedimentos: Constituiu-se de acompanhamento coletivo no Centro de Convivência da Unidade que estavam internados. As pessoas foram orientadas e autorizaram às fotografias dos trabalhos plásticos. A execução do projeto foi previamente autorizada pela Instituição. Além de estarem aquiescentes à

pesquisa, os sujeitos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As sessões de Arteterapia foram coordenadas pela arteterapeutaprofessora e seus alunos de enfermagem. As sessões consistiram de acompanhamento grupal, com duração aproximada de duas horas cada uma, desenvolvida ao longo de 24 sessões de Arteterapia, experiência que teve duração de um semestre, 1ª semestre de 2007. Os objetivos das sessões foram: desenvolver a autonomia criativa, valorizar a subjetividade, proporcionar a liberdade de expressão, ampliar habilidades, favorecer a autopercepção e do outro, possibilitar a função catártica, permitir trocas sociais, facilitar o vínculo usuário-terapeuta/aluno de enfermagem. Inicialmente, procurou-se estabelecer uma relação de confiança com os usuários da instituição, por meio de contato individual e coletivo, como também despertar sua curiosidade, a fim de permitir que aqueles que não conhecessem o processo arteterapêutico tivessem a oportunidade de conhecê-lo, mas de forma livre, sem imposições, para, em seguida, aderirem ao grupo de trabalho espontaneamente. Durante as intervenções de Arteterapia trabalhou-se com vários materiais de técnicas artísticas apoiadas às necessidades dos usuários. Procurou-se respeitar as potencialidades e limitações de cada ser humano. As modalidades terapêuticas mais utilizadas foram: desenho, pintura, colagem e recorte, construção, dramatização, histórias etc. As técnicas empregadas tinham por base a Psicologia Analítica, seguindo o modelo de Arteterapeutas

Junguianos

(BERNARDO,

2006;

PHILIPPINI,

2005;

URRUTIGARAY, 2003). Trabalhou-se a construção de mandalas utilizando-se dos 4 elementos de Jung: terra., fogo, água e ar, construção de máscaras individuais, desenhos livres entre outros. A condução da dinâmica foi espontânea, a fim de proporcionar às pessoas sintonia consigo mesmas para exteriorizar a sua subjetividade. e) Instrumentos de Coleta de Dados: Na coleta dos dados, fez-se o uso de técnicas de observação direta e participante, objetivando, no processo como

um todo, o desenvolvimento e o produto final. As técnicas artísticas e registro fotográfico dos desenhos também fizeram parte da coleta. f) Análise dos Dados: Os dados, por sua natureza subjetiva, foram apresentados de maneira descritiva e analisados sob aspectos qualitativos. Optou-se em utilizar os autores dicionários dos símbolos como auxílio na análise do simbolismo dos elementos vigentes Chevalier & Gheerbrant (2003), Cirlot (2005), Fincher (1991) e Lexikon (1994). Apresentação e Discussão dos Resultados Dos vários trabalhos produzidos, a “casa” foi um símbolo de bastante destaque nas imagens. Segundo os dicionários de símbolos (CHEVALIER & GHEERBRANT, 2003; CIRLOT, 2005; FINCHER, 1991; LEXIKON, 1994), a “casa” é o local de moradia, simboliza a cena das relações intrafamiliares, desde as mais satisfatórias até as mais frustrantes. Representa as relações familiares – lugar onde são buscados os afetos, a segurança e as necessidades básicas que encontram preenchimento na vida familiar. Evoca associações referentes à vida doméstica no passado, presente ou como gostaria que fosse no futuro ou, ainda, uma combinação desses estágios. Pode simbolizar o auto-retrato – relações do sujeito com a realidade e a fantasia, sobre os contatos que faz com o meio. Coincidentemente a dinâmica da vida familiar dos casos estudados era bastante tumultuosa e conflituosa, o que sugere trazer simbolicamente de forma repetitiva nos desenhos dos usuários, como forma de trazer esses afetos e essa segurança perdidos. Várias casas eram monocromáticas, muito pequenas, sem contexto e sem a linha de base ou linha de chão, sugerindo dificuldade de contato com o mundo, uma relação afetiva sem cor ou um mundo desvitalizado, característico do seu processo patológico, das suas relações sociais e afetivas. Outro símbolo que veio recorrente foi à estrela de cinco pontas. Dentro da simbologia as estrelas significam algo que brilha no escuro céu, símbolo dos favores e orientações celestes, que guia as pessoas e ilumina noites escuras,

símbolo relacionado com a alma. Já a estrela de cinco pontas representa o potencial, capacidade de gerar, disposição para realizar. Possivelmente porque existe uma luz na vida emocional dos pacientes internados ou um processo de compensação inconsciente do self de manter o equilíbrio psíquico em uma situação de “crise” psicótica que os pacientes estão sofrendo no momento da internação. A árvore, outro símbolo que se repete nos trabalhos plásticos em geral. Representa o símbolo da vida, sempre abundante e auto-renovadora, pode estar simbolicamente associada ao arquétipo do Self, e pode também expressar a imagem da própria pessoa, evidenciando o seu crescimento e desenvolvimento, além de poder conter um aspecto maternal, provendo-nos com sua proteção, sombra, abrigo, dando-nos frutos que alimentam, transmitindo solidez, permanência e enraizamento estável (CHEVALIER & GHEERBRANT, 2003; CIRLOT, 2005; FINCHER, 1991; JUNG, 2005; LEXIKON, 1994). Apesar do momento de “crise” que estão passando, que atinge e faz crescer o sofrimento mental, provavelmente existe uma morte simbólica e um renascer, um potencial ou abertura para uma nova vida. Nos desenhos também aparecem momentos de fúria, trabalhos fragmentados, desenhos confusos e violência. Aspectos que fazem parte do cotidiano das pessoas acometidas pelo transtorno mental. Os pacientes puderam expor sua subjetividade, puderam vivenciar sensações, idéias, sonhos, desejos, fantasias relacionando de uma outra forma com o material e, conseqüentemente, a atividade pode despertar neles a identificação de sentimentos, atitudes e dificuldades que até então não eram expressos nem modificados, porque a comunicação não-verbal fala por si só, sem necessariamente ter que ser expresso de maneira verbal. O processo criativo, trabalhado nas sessões de Arteterapia, ajuda a romper o movimento de repetição trazido pela psicose (SANTANA, 2004) Ademais, a Arteterapia foi uma oportunidade de inserção social, de valorização de aspectos sadios da personalidade e de auxiliar a melhorar a qualidade de atendimento aos pacientes internados. Considerações Finais

A Arteterapia procura lidar com o ser complexo e permite maior subjetividade e singularidade no atendimento às pessoas em sofrimento psíquico. A saúde mental vem ampliando seus conhecimentos e utilizando-se de novas práticas na assistência a seus usuários, assim, o investimento no trabalho e em práticas complementares e criativas, com pessoas com transtornos mentais, é fator importante no novo cenário da atenção em saúde mental. Este tipo de atendimento, no qual se incluem as sessões de Arteterapia, permite que se valorize o potencial existente em cada ser humano, objetivando melhorar sua saúde e qualidade de vida.

Referências BERNARDO, P. P. Oficinas de criatividade: desvelando cosmogonias possíveis. Revista Científica de Arteterapia Cores da Vida (Online), Goiânia, v.2,

n.2,

p.8-23,

jan.-jun.

2006.

Disponível

em:

http://www.brasilcentralArteterapia.org CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. CIRLOT, J. E. Dicionário de símbolos. São Paulo: Centauro, 2005. FINCHER, S. F. O autoconhecimento através das mandalas. São Paulo: Pensamento, 1991. FURTH, G. M. O mundo secreto dos desenhos: uma abordagem junguiana da cura pela arte.São Paulo: Paulus, 2004. JUNG, C. G. Chegando ao inconsciente. In: JUNG, C. G. O homem e seus símbolos. 15.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. Cap. 1. p.18-103.

_____. Psicogênese das doenças mentais. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. V. III. (Coleção: Obras Completas de Carl Gustav Jung). LEXIKON, H. Dicionário de símbolo. São Paulo: Cultrix; 1994. OMS (Organização Mundial da Saúde) CID-10: Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento. Porto Alegre: ArtMed, 2003 PHILIPPINI, A. Para entender Arteterapia: cartografias da coragem. Rio de Janeiro: WAK, 2005. REYES, S. Para além da fonoaudiologia: a cor e a emoção da linguagem. In: CIORNAI, S. (Org.). Percursos em Arteterapia: Arteterapia e educação, Arteterapia e saúde. São Paulo: Summus; 2005. Vol.64. p.137-157. SANTANA, C. Arte por dentro e por fora: da implantação à consolidação do Projeto Arteterapia. In: VALLADARES, A C. A. (Org.). Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São Paulo: Vetor, 2004. p.129-142. SILVEIRA, N. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992. TOMMASI, S. M. B. Arteterapia e loucura: uma viagem simbólica com pacientes psiquiátricos. São Paulo: Vetor: 2005. URRUTIGARAY, M. C. Arteterapia: a transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro: WAK, 2003. VALLADARES, A. C. A. A Arteterapia e a reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento psíquico. In: ______. (Org.) Arteterapia no novo paradigma de atenção em saúde mental. São Paulo: Vetor, 2004a. p.11-13. ______.

Arteterapia,

criatividade

e

saúde

mental.

In:

CONGRESSO

BRASILEIRO DE ARTETERAPIA, 7., 2006a, Recife/PE. Anais... Recife/PE: Associação Pernambucana de Arteterapia, 2006a, 9p. CD-ROM.

______. Arteterapia, doente mental e família: um cuidado integrado e possível em saúde mental na nossa atualidade? Revista Arteterapia: Imagens da Transformação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 12, p. 9-32, 2006b. ______. O vínculo da Arteterapia e da reforma psiquiátrica no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARTETERAPIA, 6., 2004b. Vitória/ES. Anais... Vitória/ES: UFES/Espaço Fênix, 2004b, 3 p. CD-ROM. ______. Saúde mental: um lugar de fazer arte, tecer histórias e fortalecer grupos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARTETERAPIA, 7., 2006c, Recife/PE. Anais... Recife/PE: Associação Pernambucana de Arteterapia, 2006c, 9p. CD-ROM. ______. Vivências de Arteterapia grupal na psiquiatria sob enfoque junguiano. In: CONGRESSO SUL AMERICANO DE CRIATIVIDADE, JORNADA GAÚCHA DE ARTETERAPIA E ENCONTRO DE TERAPIAS EXPRESSIVAS, 5/10/8., 2006d, Porto Alegre/RS. Anais... Porto Alegre/RS: Centrarte, 2006d, 4p. CDROM. VALLADARES, A. C. A.; FUSSI, F. E. C. A Arteterapia e a reforma psiquiátrica no Brasil. Rev. Arteterapia: Imagens da Transformação. Rio de Janeiro: Clínica Pomar, v.10, n.10, p.5-13, 2003. VALLADARES, A. C. A. et al. Reabilitação psicossocial através das oficinas terapêuticas e/ou cooperativas sociais. Rev. Eletrônica de Enfermagem, v. 5 n. 1, 2003. Disponível em http:/www.fen.ufg.br/revista

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