SEXO E CULTURA Joseph Daniel Unwin Oxford University press, London: Humphrey Milford, 1934
OPTIMAE HVIVS OPERIS ADVTRICI LIMANDO EXPOLIENDO Sumário Capítulo I. O quadro de referências Capítulo II.
1. A investigação 2. O Material 3. Definição de condição cultural 4. Crítica das categorias baseadas nas “crenças” 5. Algumas traduções inaceitáveis 6. Por seus ritos nós os conheceremos 7. Zoistica; manisticas e deísticas 8. 10. O controle do clima 12. O significado de “primitivo” e “civilizado” 14. Definição de Casamento 16. Definição sobre a oportunidade sexual
Prefácio
Trad: Erick Ferreira Sex and Culture, J. D Unwin
A escrita deste Tratado foi originalmente concluída em 1932; mas existiam várias razões para que ele não fosse publicado imediatamente; e eu guardo um resumo que escrevi sobre isso. Este resumo, intitulado Sexual Regulations and Human Behaviour (Regulações Sexuais e Comportamento humano) foi publicado em outubro de 1933. O pequeno livro foi oferecido como um mero resumo de um volume futuro –– a obra completa que é agora apresentada. Se eu fosse julgar pela natureza da ampla recepção ao resumo, alguns leitores ficariam desapontados ao descobrir que uma grande parte do Tratado completo é dedicado aos povos incivilizados. Eu tenho um grande interesse pessoal pela ideia e comportamento das sociedades civilizadas; e seu eu estivesse preocupado com a mera demonstração de uma tese (no sentido em que a palavra é entendida por aqueles que adotam métodos comparativos), eu deveria provavelmente ter rejeitado as sociedades incivilizadas com o eclético sumário que é geralmente dado a elas, e confinado minha séria discussão a alguns dados históricos altamente selecionados. Mas eu não tentarei provar uma tese, e não tenho nenhuma a provar; eu tenho meramente uma investigação a conduzir; e em tal caso, a importância atrelada a qualquer sociedade, civilizada ou incivilizada, deve ser proporcional ao nosso conhecimento dela. E eu busquei enfatizar isto! Quando eu comecei esta pesquisa, eu não busquei estabelecer nada, e não tinha ideia de que resultado teria. Despreocupado e livre de preconceito eu decidi testar, com referência a registros humanos, a conjectura um tanto surpreendente que tem sido feita pelos psicólogos analíticos. Esta sugestão foi que, se a regulação social proíbe a satisfação direta dos impulsos sexuais, o conflito emocional é expresso de outro modo; e a isto que chamamos “civilização”, foi sempre construído por sacrifícios compulsórios na gratificação de desejos inatos. Os psicólogos chegaram a esta conclusão após investigar sobre a natureza e causa de distúrbios mentais. Eles não fizeram nenhuma tentativa de fortificar isto por uma referência a dados culturais; por isso, eu decidi investigar a matéria. Iniciando com toda a inocência; eu havia percebido quão grandemente, –– como o resultado do meu trabalho – eu deveria ter que revisar minha filosofia pessoal, por isso eu hesitei um pouco em começá-lo; eu estava tão longe de ilustrar uma convicção pessoal que eu sempre lutava contra as conclusões que as evidências pareciam me conduzir; e assim continuei a trabalhar, resistindo a toda tentação de falar, até que eu estivesse satisfeito de não encontrar nenhuma exceção às regras aparentes. Eu colecionei tanto do meu material quanto parecia necessário e aconselhável. Este tratado é o resultado [de tudo isso]. Tive que omitir muitas sociedades incivilizadas que, inicialmente, propus incluir porque considerei que as informações a respeito delas não alcançaram o padrão de adequação que decidi adotar. Assim, exclui os aborígenes australianos e também muitos povos bantos e povos indígenas americanos de cuja cultura fiz um exame preliminar. Eu discuto o sudoeste das Ilhas Salomão
(Melanésia), mas não considerei o conhecimento das outras ilhas Salomão bom o bastante para justificar sua inclusão. A mesma observação se aplica à maioria dos melanésios das Novas Hébridas e da Nova Guiné. Minha lista das sociedades Polinésias e Micronésias também são mais curtas do que eu desejava. Inclui os Maores, Samoanos, Tongoleses, Taitianos e Gilbertianos (das Ilhas Gilbert); e eu menciono ainda os havaianos, mas não faço referência às ilhas Hervey (Cook), Ellice, Marshall, Pelew, Marquesas e Carolina. Nenhum povo é mais fascinante do que estes; mas nossa informação sobre eles é dispersa, escassa e de confiabilidade duvidosa. A qualidade da etnografia africana, também, é desigual; e apesar de decepcionante, tive que excluir sociedades como Bari, Kavirondo, Konde, Bushongo, Bambala e Ibo, e povos de língua Edo (para mencionar algumas das sociedades africanas que no início eu propus incluir e depois decidi omitir), não fiquei impressionado com a qualidade da evidência disponível em relação ao seu comportamento. Eu também estudei os Veddas, Todas, Oraons, e outros povos famosos da Índia e Ceilão, mas não me senti capacitado a mensurar um valor sobre nosso conhecimento deles. E inclui ainda 28 sociedades indígenas americanas; e nesses casos, minha escolha foi exercida de uma maneira aparentemente arbitrária. Da minha lista original eu deletei os nomes dos Ahts (Nootka), Kwakiutl, Kootenay, Cheyenne, Delaware, Seminole, Mohave, e algumas unidades Shoshoneanas; mas não há dúvida que nosso conhecimento de algumas destas tribos é igual ao que inclui dos Lillooet, Shuswap, e Thompson, todos os quais tive que incluir. A razão é que entre os índios americanos havia uma intensa variedade dentro do padrão cultural (no meu sentido da palavra), e eu estava ansioso para examinar tantas sociedades quanto eu pudesse a fim de descobrir se havia uma mudança no padrão cultural em si. Uma pesquisa protracted falhou em revelar tal mudança; mas o resultado disso foi que quando eu coletei meu material sobre os índios americanos eu fiquei de certo modo embaraçado com sua quantidade. Algumas sociedades, como aquelas do Haida, Ojibwa, Dakota, e Crow, não poderiam ser omitidas, pois elas eram de importância vital e nossas informações a respeito delas é comparativamente boa; e do restante, eu escolhi simplesmente um número que pudesse ser considerado representativo. Ao todo eu investiguei 80 sociedades incivilizadas, e da natureza de seus comportamentos culturais fiz minha primeira indução. No comportamento cultural das sociedades omitidas não havia, tão longe quanto meu conhecimento pode ir, qualquer item que se opusesse àquela indução; e eu menciono o fato de sua omissão a fim de informar ao leitor critico que minha investigação tem percorrido, ligeiramente, um campo mais vasto do que aquele percorrido pelo tratado publicado. Tanto para as sociedades civilizadas, como para as sociedades incivilizadas As to civilized societies, nossa ignorância comparativa da história social e our comparative ignorance of social history is such as to preclude inductive reasoning concerning the greater part of it. Isto não
pode ser tão frequentemente ou tão enfaticamente declarado. I have even gone só far as to say bluntly, em minha primeira nota, que that researches based on historical evidence alone cannot claim to be exhaustive. Ao dizer isto, estou pensando particularmente nas regulações sociais e convenções; e eu confesso que eu I view with alarm the current habit, deplorably widespread among historians and antiquarians, of assuming that the regulations and conventions that prevailed in a century of which we have direct knowledge prevailed also in a preceding or in a succeeding century, do qual nós não podemos ter qualquer conhecimento direto. Sempre que nosso conhecimento está completo, encontramos em qualquer sociedade vigorosa aquele método de regular as relações entre os sexos em constante mudança; (Whenever our knowledge is complete, we find that in any vigorous society the method of regulating the relations between the sexes was constantly changing); e, a menos que haja evidência direta, é errado assumir que em tais sociedades as leis sociais já foram estática e imutáveis nesno por três gerações. (and, unless there is direct evidence, it is wrong to assume that in any such society social laws were ever static and unchanging, even for three generations.) Meu estudo indutivo de sociedades civilizadas é limitada aos Sumérios, Babilônios, (ao século XX a.C), Helenos, Romanos, Anglo-Saxões, e Inglês. E também faço algumas referências aos árabes (Mouros) and a deductive suggestion sobre os Persas, Macedônios, Hunos, e Mongois. A brevidade da discussão é devida, exclusivamente – como tenho dito –, a escassez comparativa do nosso conhecimento de outras sociedades antigas; mas eu também sinto que se eu fosse a detalhes mais profundos sobre elas, os significados que eu desejei transmitir ficariam obscurecidos. Por estas razões eu evito discutir tantas sociedades que eu gostaria de trazer a discussão. Por isso os cretas, hititas, e hindus foram excluídos inteiramente. I make a passing reference to the early vigour of the Teutonic peoples, but the subsequent lethargy of, for instance, the Visigoths, the Lombards, and the Merovingian dynasty, is not even mentioned. Teutonic law, indeed, is only described em sua relações com os costumes anglo-saxões. I have also thought it better to omit any reference to the rise of the Sassanids, to the age of Heraclius, e aquelas grandes mudanças que aconteceram na Europa Ocidental, no norte da África, e na Asia Oicdental depois da queda do Império Romano Ocidental e antes da conquista maometana; and I have tried to avoid controversias desnecessárias by cutting short the presentation of the Roman evidence as soon as I have summarized the legal changes that took place between the traditional foundation of the consulate and the principate of Augustus. Dos eventos dos três séculos seguintes, eu ofereço uma mera indicação geral; Of the events of the next three centuries I merely offer a general indication ; my reasons for doing so are stated or implied in the text. As for the Venetians, Portuguese, and Spaniards, I have done no more than hint at the apparent reason for the uneven energy they displayed at different times; and I have left the reader to judge for himself the relevancy
of my conclusions to the historical careers of the Prussians, Dutch, French, and other modern societies. The sacrifice of some of this material was painful; but I thought that if I included it, the inductive character of my work would be violated, or at any rate imperilled. No comportamento cultural das sociedade eu In the cultural behaviour of the societies I have mentioned there was nothing, so far as my knowledge goes, that conflicts with the conclusions I have drawn; and at a later date I may seek to remedy some of the omissions. Enquanto isso, eu guardo a esperança de que se algum estudante de história está impressionado com os fatos aqui apresentados, ele busque examinar meu juízo por uma referência à caminhada cultural de uma sociedade que seja de seu conhecimento. Since I have been so bold as to include our own society within my survey, I should like to utter an early warning against a too literal application of any conclusion, either in a reforming or in a diehard spirit, to any contemporary society. My own opinion on this important subject, given for what it is worth, is implicit in my final sentences. Na presente evidência eu fiz grande esforço para ser conciso e preciso, mas apesar do cuidado, e muitas revisão, alguns erros podem ter passado despercebido. Caso eles sejam encontrados, eu ficarei feliz em apontá-los. O Tratado não é curto; embora em algumas partes ele seja extremamente resumido. It would, indeed, teria sido muito mais fácil escrevê-lo em sete volumes do que em um só. This may explain, though it cannot extenuate, many of the inelegancies that I myself find in it. Meu único objetivo foi expressar-me de tal forma a não deixar nenhuma dúvida quanto ao meu exato significado (My one aim has been to express myself in such a way as to leave no doubt as to my exact meaning). Eu espero que o segundo e terceiro capítulos sejam uteis para os propósitos da referência. Certamente, não há nenhuma necessidade para alguém lê-lo do começo ao fim. Eles, assim como a bibliografia e o índice, são designados para ajudar aqueles que desejam estudar as sociedades humanas como unidades dinâmicas. I doubt if a comparative student will get much assistance from them; but if he browses in the notes he may find something to suit him. The notes contain many facts of which there is no hint in the index. Throughout the survey I have used or quoted the native terms, and have drawn up the index in such a way as to encourage their use. O livro está dividido em três partes: texto, notas, e apêndice. No texto, eu apresento os fatos imparcialmente, e assim os interpreto sem permitir-me desviar do argumento principal. No apêndice os fatos the facts are expressed in a summary or symbolic manner. As notas The notes have a twofold character. Em primeiro lugar, eu cito as autoridades for the statements made in the text, comparo e analiso qualquer conflito de evidência, e elucido as passagens obscuras. Eu considero esta parte do livro muito importante. The time has surely passed when we can accept as authoritative a statement made by a single authority, and omit to consult, or at any rate to quote, the
other authorities on the subject. The books and articles referred to are those which I have carefully read and compared. Em segundo lugar, I have used the notes both to support my submission de que as sociedade incivilizadas só podem ser classificadas de acordo com seus ritos, and to point out some of the confusões e mal-entendidos que parecem ter sido causados pelo método atual de se traduzir termos nativos. Eu fico angustiado quando eu penso nos erros nos quais nós parecemos ter sido levados pelo uso vago de termos como I am dismayed when I think of the errors into which we seem to have been led by the vague use of such terms as 'high god', 'espírito', 'deus', 'demônio', 'espírito maut', 'godling', &c; e não há dúvida que o homem os usa sem se referir ao termo nativo que eles supõe representar, corre o risco de estar sendo superficial, se não definitivamente enganado.. E foi somente depois de muita consideração que eu adotei o sistema de separação das notas do texto. It was only after much consideration that I adopted the system of separating the notes from the text. O sistema tem uma desvantagem: o estudante sério deve virar continuamente de uma página para outra. Mas minhas notas são extensivas; But my notes are extensive; and if I had placed them at the bottom of each page, as is sometimes done, I should have split up the text in a most displeasing manner. Moreover, my subject is such as may arouse the interest of the general reader as well as that of the specialist; so I have wished to make the book as readable as I could. I fear that I have been compelled to tease the reader's eye by the insertion of many small reference numbers, but in the last two chapters, which are more likely than the others to be read consecutively, I have tried to reduce the inconvenience of the numbers by placing most of them at the end of paragraphs instead of at the end of sentences. Throughout the second and third chapters the text is freely peppered with numbers; mas isto, eu penso, não importa tanto. É improvável que a maioria dos leitores venha a estudar estes capítulos com muita atenção; e os especialistas já estarão dispostos à irritação que os números estão aptos a causar. (é The general reader is unlikely to study these chapters very closely), and the specialist will already have been hardened to the irritation that the numbers are apt to cause. Eu consigo descrever melhor o plano geral do texto ao explicar como o livro veio a ser escrito. I can best describe the general plan of the text by explaining how the book came to be written. Foi em 1924 que após dez anos de ociosidade intelectual, cinco gastos em guerra, cinco em comércio, – que envolveu algumas viagens – eu decidi me devotar ao estudo dos negócios humanos. No curso de minhas leituras subsequentes eu cheguei ao conhecimento das velhas leis sumérias, do Código de Hamurabi, as recentemente publicadas Leis Hittitas, e as leis de Manu, e fiquei muito impressionado com seus caráteres. Naquele tempo, o trabalho dos psicólogos analistas ainda era objeto de calorosos debates; e do meu estudo daqueles registros antigos, li a luz da história helênica e Romana, there emerged a suspicion that in their conjectures about 'civilization' os
psicólogos poderiam estar certos. E quanto mais eu estudava as sociedades históricas, the more confident I became that the facts might support their theories. Mas eu percebi que eu não chegaria a nenhuma decisão segura a menos que eu incluísse as sociedades incivilizadas, assim como as civilizadas, dentro do mesmo escopo da investigação que eu decidi empreender. Assim, após resumir algumas das evidencias históricas em dois breves artigos, eu fui à Universidade de Cambridge a fim de investigar a fundo a relação entre oportunidade sexual e condição cultural entre os povos incivilizados. Quando eu consultei pela primeira vez algumas das autoridades originais sobre as ideias e o comportamento incivilizado, eu comecei a desesperar; for it seemed that little sense could be made of the evidence. A linguagem atual dos antropológos sociais nem sempre parece ser exata, and I could not see my way to believe, in regard to uncivilized thought, many statements that some social anthropologists appeared to accept without question. I had lived at close quarters with some uncivilized men, and I frankly doubted the reliability of much evidence that seemed to have satisfied my predecessors. Felizmente, em meu primeiro quadro de referências (que contém trinta e sete colunas), eu tive que incluir os ritos dos povos assim como suas crenças; and gradually from this mass of data there emerged the coincidences described in my first three chapters. These were indeed impressive; but I realized that I should not be able to understand either the different kinds of cultural behaviour or the reason for the apparent coincidences ao menos que adquiresse algum conhecimento das ideias that prompted the behaviour; and it was in this manner that I was accosted by the phenomenon that is commonly, but so misleadingly, chamado ‘a evolução da religião’. My argument in that connexion constitutes the greater part of my fourth chapter; and, in order to avoid the dangers incurred by the practice of selecting instead of stating the facts, I have been careful, in this part of my work, to examine the evidence afforded by each one of my eighty societies, even though some of it is of such a quality as to have no real value. No curso de minha exposição dos dados culturais I have had to make many adverse comments sobre alguns escritos antropológicos; but I can honestly say that I have confined my remarks to those writings which run the risk of being commonly and uncritically accepted at their face value. I have not gone out of my way to refute any opinion which bore no relation to my problem; and I hope that the criticisms I have made will be understood as springing only from a desire for greater exactitude and lucidity. I usually found that a good deal of preliminary work was necessary before any description of uncivilized ideas and behaviour could be accepted as reliable evidence. Após analisar e tirar algumas conclusões da evidência antropológica, eu prossigo, na segunda parte do quarto capítulo, um esboço da opinião de psicólogos competentes a respeito dos efeitos da continência compulsória. Trained psychologists will find that this part of my work is very
elementary. They may be amused, too, by the shameless audacity of a man who approaches his problem from an out-and-out behaviouristic point of view, and then asks the analysts for assistance. But I have no apology to make. I do not believe that human societies can be classified in any other way than according to their behaviour ; thus a behaviouristic approach was forced upon me; and the whole point of my argument is that reasoning from other data the analytical psychologists have conjectured the facts to be as I have found them. It is commonly supposed, I believe, that when compulsory checks have to be placed on the sexual impulses some form of neurosis is inevitably produced. If by neurosis we mean abnormality, this opinion is not supported by the facts. There is a sense in which all civilized persons suffer from a neurosis, but it is usual to apply the word to the nervous condition of maladjusted persons. In recent years great stress has rightly been laid on the number of such persons in our society, and, indeed, in any branch of the white civilization; but we must not forget that the number of successful adjustments is much greater. Some of these successfully adjusted persons are just as neurotic, in the dictionary sense of the term, as those whom we call maladjusted; but their abnormality happens to be of a legal nature. On the instrument of human behaviour some notes are called normal, others abnormal, some eccentric, others criminal. In each case the difference is not of kind but of degree ; and the limits are arbitrarily fixed by each society. Just as respectable misdemeanours are committed by most of us who are not imprisoned as criminals, so each one of us is guilty of a form of behaviour which, if exaggerated, would produce the nervous condition medically diagnosed as neurosis. When compulsory continence is intense, some persons seem unable to adjust themselves to their cultural environment; but we must not allow our sympathy with them to conceal the existence of those who have succeeded in adjusting themselves. And we must not forget the relative character of our judgements. A evidência é que a maioria dos casos de continência compulsória produz energia social; only rarely does the consequent derangement of the nervous system conduz ao que é tecnicamente chamado “neurose”. Em meu décimo quinto capítulo eu apresento minhas conclusões finais, e o lugar do processo cultural no qual In my fifth chapter I present my final conclusions and place the cultural process in what seems to be its proper relation to the biological and universal processes. Our forefathers did not always preserve a clear distinction between these three processes, and I have tried to introduce some order into the chaos produced in their minds by the controversies that accompanied the submission of the Darwinian hypotheses. Here again I have not begun the chapter by stating my final conclusion. I have led up to that conclusion gradually, and only reach the last stage of my argument in the last two paragraphs.
Portanto, o tratado não é nada mais do que ele se propõe a ser; ele simplesmente contém o resultado de uma investigação, e uma interpretação dos fatos que a investigação revelou. I have made no attempt to erect a grand theoretical edifice; I have merely dug the foundations on which an edifice may later be erected. O temperamento de alguns pensadores os inclinarão a aceitar as conclusões que eu The temperaments of some thinkers will incline them to accept the conclusions I have drawn. These will not care a jot for my laborious proofs, and may even claim that I can tell them nothing that they did not know before. They are entitled to their opinions. O temperament de outtors os levarão a se opor firmemente as minhas conclusões.. These will wish to examine the proofs very closely; and it is for them that I have written. For their sake, too, I have preserved a rigorous distinction between the facts and my interpretation of the facts. Those who have lent a ready ear to the more exaggerated claims that have been based on the Uncertainty Principle in physics may shy at my unrepentant determinism; but at present I do not propose to add to what I have said in para. 175 and n. 646. There are signs that in regard to the alleged spontaneity of the electron calmer views are beginning to prevail than was the case two years ago; so it may be that no serious dispute will arise; but it is always well to be forearmed. Let me say, then, that I acknowledge, and even emphasize, the free will of individual human beings; I am prepared to accept, if I must, the spontaneity of the individual electron; these things do not affect the doctrine of determinism as I understand and define it ; and I shall not contemplate the making of any further defence unless in the opinion of competent thinkers the position I have taken up seems likely to be rendered untenable by further researches into electronic behaviour. Para uma mente que está desacostumada com os métodos da pesquisa científica, os fatos, as presented, may appear over-simplified. The reason is that I have refused to publish them until I felt that I understood them. If any one should hesitate to accept the Chart of Evidence (Appendix I) because its contents are too satisfactory, my reply is that truth is usually a simple thing. If an alleged truth appears complicated, the probability is that we understand it imperfectly. And I believe that much of the hazy, apparently abstruse, science that is current to-day only appears to contradict this view of truth because some research students, eager to produce results, make a premature disclosure of their data. The association of pre-nuptial chastity and what I have called the deistic cultural condition has been known to me since 1929; and I will confess to having written a short paper on the subject; but I recalled the manuscript before it was published. By the spring of 1930 I had tumbled to the existence of a compulsory irregular or occasional pre-nuptial continence, and after a few more months had completed the Chart of Evidence as it now appears; then I toyed again with the idea of publication, but eventually decided to withhold the Chart from the public eye until I felt I really understood its meaning. I know that it is usual to present the results of a long
research in a series of short papers, and that it is dangerous to break a convention; but I cannot be persuaded that the Chart would have been welcomed, or even considered, unless at the same time an interpretation had been placed on the evidence it contains. To assist a readier understanding than would be gained by reading the book from the beginning to the end, I have not hesitated to summarize, and even to repeat, the argument in what I considered to be the appropriate place. My suggestion is that after reading the first chapter, and so much of the second and third chapters as may be necessary to understand the technique of the inquiry, the reader will find it easier to study para. 152, and then to proceed straight to the end, returning afterwards to study the details of the evidence. Para. 158 also is a useful summary for those who wish to take a still shorter cut. But one point must be emphasized: in considering the contents of the last chapter it is vital to distinguish between what I have called the first and second primary laws (paras. 160, 174). They are both distinct and dissimilar. If they are discussed at the same time, endless confusion will result. Briefly stated, my final conclusion is that the cultural behaviour (as defined) of any human society depends, first, on the inherent nature of the human organism, and, secondly, on the state of energy into which, as the result of its sexual regulations, the society has arrived. According to the amount of continence they compelled, the sexual regulations adopted by human societies in the past divide themselves into six classes. These have produced six distinct states of energy, three lesser, three greater. All the uncivilized societies were in one or other of the three states of lesser energy; civilized societies have always been in one or other of the three states of greater energy. Each of the three states of lesser energy produces a definite cultural condition; I call these cultural conditions zoistic, manistic, deistic. Only one of the three states of greater energy produces a definite cultural condition, rationalistic; the other states of greater energy are those of expansive and productive energy. A deistic society can display expansive energy, but not productive energy, unless it first becomes rationalistic. If a rationalistic cultural stratum retains its energy for about one generation (the records do not justify a more definite statement), its cultural tradition seems to be augmented by an element I have called human entropy. Just as the second law of thermodynamics, or the Law of Entropy, appears to reveal the Direction of the Universal Process, so this new element appears to reveal the Direction of the Cultural Process (hence its name) ; and so long as the stratum continues to display great energy its cultural behaviour changes in the Direction of the Cultural Process. If, however, its energy decreases, its behaviour changes away from the Direction. So far as my knowledge goes, no stratum can be shown to have moved in the Direction for more than one-half of
a generation after the appearance of human entropy. The possibility of its doing so must appeal to the imagination of any speculative philosopher. In connexion with the inherent nature of the human organism my use of the word 'conception' should be explained. I do not use it as a psychologist but as a social scientist. I note the invariable reaction of men to the 'unusual', but make no attempt to explain or analyse it. When I say that human culture (as defined) appears to be founded on the conception of the strange quality (or power) that is manifest in anything unusual or beyond comprehension, I merely mean that this seems to be the least common denominator of the four cultural conditions. I am far from suggesting that in the minds of all men there is, or was, a clearly formulated idea of that quality or power ; yet my use of the word conception may imply that in my opinion this is, and was, so. I have been unable, however, to think of any other simple manner of expressing myself ; so I hope that the word, although unsatisfactory, will be allowed to pass as a useful method of describing a state of mind that plainly exists and existed. No one but myself is responsible for the methods I have adopted or for the conclusions I have drawn ; but I am indebted to many scholars for help and encouragement. I could not have included either the Amazulu or the Basuto within my survey if Mr. J. Y. Gibson, of Pietermaritzburg, and Mr. F. H. Dutton, of Maseru, had not been so kind as to supply me with some unpublished information on certain points. I thank them for their great trouble. And I should have been unable to take advantage of their expert knowledge if Mr. R. U. Sayce, Lecturer in Material Culture in the University of Cambridge, had not written to them on my behalf. My warm thanks are also given to the Rev. Dr. D. S. Oyler, who sent me a valuable manuscript containing some important information on the Shilluk. My difficulties in regard to the ideas and behaviour of some other uncivilized societies have been reduced by Professor T. C. Hodson, the Rev. E. W. Smith, Dr. J. H. Hutton, and Dr. L. S. B. Leakey. Each of these gentlemen was kind enough to answer a number of questions that I put to them. I have learnt much, too, from my conversations with Mr. J. H. Driberg. Mr. B. L. Hallward, Fellow of Peterhouse, Cambridge, has assisted me in many ways ; and I value greatly the sympathy and advice I have received from Dr. A. C. Haddon, late Reader in Ethnology, from Dr. S. A. Cook, Regius Professor of Hebrew, and from Dr. A. B. Cook, Professor of Classical Archaeology, all in the University of Cambridge. When I was studying Sumerian and Babylonian law and history, Dr. R. Campbell Thompson, Fellow of Merton College, Oxford, was always ready to place his knowledge at my disposal and to advise me in my reading.
My thanks are also due to Mrs. Doris Dingwall, who pointed out, at an informal meeting held in University College, London, in May 1932, a deficiency in my definition of the word 'temple'. As a result of her valuable criticism I was able to increase the precision of my language by making a slight amendment. During my residence in Cambridge I was fortunate enough to enjoy the privileges of a Fellow Commoner of Peterhouse. It is a pleasure to record my appreciation of the kindnesses extended to me by the Master and Fellows. Em 1931 eu apresentei ao Conselho de Estudos Avançados da Universidade de Cambridge uma dissertação sobre o assunto deste livro. O Dr. R. R Marett, Leitor de Antropologia Social da Universidade de Oxford, e o sr. F. C. Bartlett, professor de psicologia experimental da Universidade de Cambridge, atuaram como mediadores. Eu aprendi muito com suas criticas, e sou grato a eles por seu subsequente encorajamento. The manuscript was revised January-March 1933. The final paragraph was expanded, and a few notes added, in March 1934. J. D. U. Londres 26 de Maio de 1934
Capitulo I O Quadro de Referência
1. A investigação. Entre todos os povos civilizados e incivilizados há uma relação íntima entre oportunidade sexual e condição cultural, e eu julguei valer a pena conduzir uma investigação detalhada sobre este assunto. Os resultados de minha investigação, e as conclusões que extraí dos fatos, são apresentadas nas páginas seguintes. Ao submetê-las à consideração, eu estou, não só consciente da natureza volumosa das provas que deixo ao leitor para o seu exame, mas também das opiniões estabelecidas que são atuais hoje em relação às regulamentações sexuais. Essas opiniões podem ser ditas dogmáticas ou
teóricas. Aqueles que aderem às opiniões dogmáticas afirmam que suas conclusões estão fundadas em uma sanção sobrenatural; porém, uma vez que esta sanção sobrenatural não seja reconhecida por todos os homens, segue-se que aqueles que detêm as opiniões dogmáticas não podem falar com autoridade, exceto para aqueles que reconhecem a sanção, e inevitavelmente, já subscrevem essas opiniões. As opiniões teóricas são sustentadas por aqueles que se rebelaram contra o dogmatismo do antigo partido; eles substituem um suposto racionalismo pela sanção sobrenatural de seus oponentes. No entanto, suas conclusões não têm grande valor, pois nem sempre conseguem excluir o fator pessoal de suas apresentações; e quando tentam justificar suas opiniões por referências a registros humanos, tendem a substituir hipóteses conjecturais por induções racionais e a apresentar uma coleção de ilustrações aptas como prova de suas teorias individuais. Ao lidar com assuntos como sexo e cultura, esses métodos são desastrosos; por isso procurei desenvolver uma técnica através da qual o fator pessoal possa ser evitado e adotar um procedimento que se aproxime tanto quanto possível dos métodos do químico e do físico. Desta forma, espero ter me resguardado de conclusões prematuras e superficiais. Não me esquecendo das desvantagens que um estudante de assuntos humanos deve enfrentar para tentar imitar os métodos aplicados às ciências mais exatas; contudo estou convencido de que, se o estudo dos assuntos humanos devem ser elevados acima do nível da mera opinião (que está sempre sujeita ao tempo em que ela é expressa), deve haver uma mudança radical nos métodos que foram adotados no passado. Assim, proponho dedicar este capítulo à consideração do método e à formulação de definições exatas. Quando um químico conduz uma investigação sobre o comportamento de dois elementos químicos, ele não expressa qualquer opinião pessoal sobre a reação; ele a aceita como parte de sua natureza inerente; e ele publica sua fórmula na linguagem que é comum entre os químicos. Depois que isto foi feito ele pode submeter seu material a uma análise mais detalhada; ele pode solicitar o auxílio de outros cientistas para que a constituição natural dos elementos possa ser examinada mais minuciosamente; mas a observação e aceitação do fato original precederam esta pesquisa, e a razão última para o comportamento observado está escondida na natureza última do universo físico. E o mesmo, eu apresento no estudo dos assuntos humanos. Se, como resultado de extensas pesquisas em registros humanos, certos fatores culturais forem encontrados coincidentes com certos fatores sociais, devemos primeiro coletar, classificar e apresentar a evidência; devemos então limpá-lo o mais fino possível a fim de que possamos fazer alguma sugestão inteligível sobre o modo como os fenômenos estão conectados. Depois disso, podemos solicitar a ajuda do psicólogo e
do biólogo para que um esforço concertado possa ser feito para chegar a uma conclusão unânime; mas a aceitação da evidência original deve preceder esta discussão subsequente. Nós não podemos nos aquecer na luz do sol da teoria antes de mergulharmos nas águas frias do fato. Além disso, a razão última para o comportamento observado permanecerá sempre oculto, escondida na natureza última do organismo humano. Nossas opiniões pessoais a respeito da relação entre os fatores são irrelevantes. Se tentarmos intrometer nossas intrigas pessoais, nos privaremos do poder de apelar à razão humana sem ajuda. O químico experimental, no entanto, goza de muitas vantagens que são negadas ao cientista social. Um químico pode comunicar seus resultados através de símbolos eloquentes que expressarão seu significado de maneira precisa e econômica; o estudante de assuntos humanos é obrigado a declarar sua evidência em palavras de moeda comum e deve preparar sua investigação pela formulação de uma linguagem técnica exata. Um químico pode espremer sua equação simbólica em uma página, dedicando o restante de seu tratado a uma discussão de seu significado; o cientista social deve pisar um caminho longo e cansado de exposição monótona, adiando sua interpretação até que toda a evidência tenha sido apresentada e elucidada. Este é o único método confiável. A ilustração de uma teoria pessoal pela citação de numerosos exemplos é indecisa, pois desta maneira muitas teorias opostas, e até mesmo contraditórias, poderiam ser (e de fato terem sido) “comprovadas”. Uma terceira vantagem que o químico desfruta é proporcionada pela natureza do material em que ele trabalha. Quando ele publica sua fórmula sobre o comportamento de duas substâncias químicas, todos os outros químicos podem testar a verdade de sua conclusão por meio de uma experiência simples. Não há limite para a quantidade de evidências, pois não há limite para o número de experiências. Como um resultado dessas experiências pode-se concluir que, enquanto a natureza permanece uniforme, a reação observada é inevitável. Agora, uma limitação da oportunidade sexual sempre é, e até onde eu sei sempre foi, acompanhada por um aumento na condição cultural; mas, a partir de um simples estudo dos fatos isolados, é impossível para mim dizer que a coincidência é inevitável, pois não posso realizar uma série de experimentos por meio dos quais a verdade da afirmação (ou profecia) pode ser testada. Além disso, não posso dizer que a afirmação é verdadeira para todas as sociedades que existem ou existiram, pois a evidência não está disponível para que tal declaração possa basear-se. Tudo o que posso fazer é incluir na minha pesquisa tanta evidência como é confiável e adiar uma conclusão final até que toda essa evidência tenha sido apresentada e acordada. E isso é o que eu proponho fazer. 2. O material
O material que é avaliado para uma investigação dentro da relação entre a oportunidade sexual e a condição cultural é de dois tipos: histórico e antropológico. É comum considerar a história social e a antropologia social como sujeitos separados, mas a distinção entre elas é uma separação temporária e não um divórcio estatutório. De fato, minha sugestão é que a história social e a antropologia social são as partes superiores e inferiores do mesmo fluxo de conhecimento. Com o propósito de estudo, podemos erguer uma barragem temporária entre eles, mas se não o removermos quando a ocasião exige, veremos que as águas do nosso estudo não chegarão ao mar aberto de uma conclusão aceitável; eles vão desperdiçar suas energias em uma terra não fértil que não pode produzir nada além de juízos indecisos. Ao mesmo tempo, a divisão é mais do que uma convenção acadêmica. No que diz respeito a este inquérito, os fatos históricos e antropológicos são de um caráter totalmente diferente. Nos registros da história podemos observar as mudanças que ocorreram no contexto cultural. Condição de uma sociedade como século sucedido século; O estudo da antropologia social revela uma série de povos mais simples, espalhados por todo o mundo, ocupando posições diferentes na escala cultural. O histórico Os códigos legais e outros dados apropriados nos informam sobre as mudanças que os membros das sociedades históricas fizeram nos seus métodos de regulamentação das relações entre os sexos; Mas devemos estudar as regras sexuais das sociedades não civilizadas de uma maneira diferente, comparando as regras que operou em uma sociedade com as que prevaleceram em outra sociedade. Em um caso, comparamos a condição de uma sociedade com a condição da mesma sociedade em uma época anterior ou posterior; No outro caso, comparamos a condição de uma sociedade com a condição de outra sociedade na mesma época. Em um caso, passamos pelo tempo, no outro caso através do espaço. Se nos concentrássemos nos fatos históricos, devemos ignorar a maior parte da evidência. Se limitássemos nossas pesquisas a povos incivilizados, as sociedades mais importantes seriam excluídas da pesquisa. Algumas das evidências históricas, no entanto, são extremamente fragmentárias; Pode ser empregado apenas como material corroborativo para uma conclusão que se baseou em outras evidências mais completas. Devo resumir os fatos históricos mais importantes e mais confiáveis nos parágrafos finais deste livro; mas para que o material muito considerável possa ser gerenciado com mais facilidade, proponho fazer minhas induções apenas da evidência antropológica. Desta forma, além disso, devo preservar a distinção convencional entre história social e antropologia social. 1 Para alguns estudiosos, isso pode parecer algo arbitrário. Posso citar, então, o que um físico eminente disse em referência ao método científico? “Tudo”, ele declara, “está relacionado com tudo o resto. No entanto, podemos escolher nossa própria gama de estudos. Podemos nos
concentrar em um certo pequeno remendo ou podemos fazer uma ampla pesquisa. Pelo método, há uma limitação de amplitude; pelo outro método corremos o risco de ser superficial. Se tanto a largura como a profundidade forem atendidas pelo mesmo indivíduo, elas devem ser atendidas em momentos diferentes. Não é possível trabalhar com eles simultaneamente. ' 3. Definição de “Condição Cultural”. O sentido da palavra “cultura” é de certo modo extensa. Ela costuma ser usada para se referir a costumes sociais, religião, literatura, formas de arte, ciências, métodos de governo, manufatura, meios de comunicação, tipos de casas e todas as indústrias práticas. Falamos de “contato cultural” quando nos referimos ao encontro de sociedades cuja “cultura” diferem, e de “difusão cultural” quando aludimos ao fato de que as pessoas que viajam não absorvem a “cultura” daqueles entre os quais se estabelecem, mas preservam parte de sua própria cultura entre eles, de modo que a “cultura” de ambas as partes é afetada. As assim chamadas Eras Culturais, o Neolítico e o Paleolítico, por exemplo, ou o Aurignacian e o Magdalenian, têm seus vários tipos de "cultura" que são usados como evidência da evolução da “cultura” humana. É óbvio que a aplicação de uma palavra tão proteica deve ser estritamente limitada antes de se poder dizer que ela possui um único significado preciso. Para chegar a essa limitação vou expor alguns fatos gerais em relação aos povos não civilizados. O trabalho de Frazer, Van Gennep, Driberg e Malinowski demonstrou que os membros de sociedades incivilizadas sentem que estão cercados por certas forças ou poderes. Em tempos de doença ou angústia, na plantação e colheita, quando a chuva é necessária ou vem de forma intensa, no nascimento, adolescência, casamento e morte, e em cada ocasião de grande relevância, essas forças ou poderes se manifestam. Suas necessidades, se houver, devem ser satisfeitas da maneira adequada, no lugar apropriado, pela pessoa apropriada e no momento apropriado. Sob certas circunstâncias, alguns selvagens consideram que podem controlar o curso da natureza por ritos e feitiços, compelir o vento e o tempo, e afastar os perigos de si mesmos, seu gado e suas colheitas. Eles pensam que podem persuadir a terra a dar fruto e os animais a se multiplicarem. Pelo menos, essa é a maneira pela qual os vários ritos foram interpretados; mas devemos lembrar que as cerimônias mágicas não são milagrosas – nem mágicas –, e é esse fato simples que me faz duvidar se sempre entendemos corretamente o que estava na mente nativa. Como o Sr. Driberg disse, a magia não é tão poderosa; se fosse, o selvagem não trabalharia mais. A verdade parece ser que o selvagem conduz os ritos que nos parecem tão fúteis e tão complicados porque os considera como necessários e eficazes. Para eles são necessários, porque os poderes que o cercam devem ser atendidos; e devem ser eficazes porque se os ritos adequados
são realizados pela pessoa adequada, no lugar apropriado, no momento adequado, não haverá nada a temer. Não devemos ir além das evidências e sustentar que tais selvagens são ignorantes de todas as leis naturais. Eles podem não conceber a natureza como uma assembleia de atividades ordenadas que se seguem em uma ordem determinada; mas eles têm uma ideia muito clara do que é habitual e incomum em seu mundo limitado. Os melanésios, dos quais o professor Malinowski escreveu, possuem uma sabedoria do mar tão racional e tão consistente como a nossa; mas eles acreditam que os encantamentos devem ser cantados quando uma canoa está sendo feita. Seus métodos de agricultura são baseados em lógica e experiência, e eles sempre plantam na estação certa; mas, em sua opinião, os poderes no universo devem ser atendidos enquanto o plantio está sendo realizado. Eles acreditam que a magia é indispensável para o sucesso, e entre essas pessoas, o domínio do sagrado (ou o perigoso) permeia tanto o profano (ou o ordinário) que nada pode ser realizado sem prestar atenção às potências que se manifestam nele. A estimulação e o controle do sol, do céu e da terra, no entanto, são apenas parte do negócio da vida; ou colocar o assunto de uma maneira mais precisa e precisa, não é apenas no sol, no céu e na terra que os poderes são manifestos. Os grandes eventos da vida, nascimento, adolescência e morte de cada pessoa também são momentos de perigo peculiar e imenso significado. Portanto, nessas ocasiões também devem ser realizadas certas cerimônias sociais que são igualmente necessárias e igualmente eficazes. Inevitavelmente, todo homem e mulher devem passar por essas crises e, como isolamento contra o perigo e como uma injeção de poder para a negociação de dificuldades futuras, certas cerimônias devem ser realizadas de maneira adequada, pela pessoa adequada, no lugar apropriado e no momento apropriado.3 Por fim, é usual que um homem incivilizado assuma que uma doença que não cede aos tratamentos simples que se baseiam em seu estoque de corretivos medicinais ou herbáceos pode ser explicada apenas pelo pressuposto de que algum poder maligno está trabalhando contra ele, ou Que algum poder até então amigável foi irritado por sua negligência. Ele deve recorrer, portanto, ao homem que pode retirar, controlar ou influenciar esse poder, ou quem pode aconselhar sobre sua identidade. Afirmei essas crenças em termos gerais, a fim de que as palavras possam se aplicar, na medida do possível, a todas as sociedades incivilizadas. Podemos resumir o assunto dizendo que, para os membros de toda sociedade incivilizada, um certo poder (ou poderes) se manifesta (ou se manifestam) no universo, e essas etapas são tomadas para manter uma relação correta com ele (ou eles).
Agora, a evidência é que diferentes sociedades concebem esses poderes de maneiras diferentes e adotam métodos diferentes em seus esforços para preservar uma relação correta com eles. A forma como os poderes são concebidos, e as etapas que são tomadas para manter essa relação, constituem a condição cultural de uma sociedade no sentido em que a frase é usada ao longo deste tratado. Dois comentários são necessários. Em primeiro lugar, estou ciente de que o significado que atribuo ao termo "condição cultural" pode parecer indevidamente limitado. É, de fato, mais estreito do que eu pretendia originalmente. Quando embarquei nessas pesquisas, incluí a organização social e política dentro do escopo. Eu tinha observado que geralmente as sociedades que estavam no que eu chamo de condição cultural deísta foram organizadas como monarquias; e pareceu desejável fazer uma investigação mais detalhada sobre este assunto. Mas a empresa ousada teve que ser abandonada. Se métodos incivilizados de controle social e político devem ser analisados e classificados, primeiro devemos coletar e pesquisar os fatos; devemos saber se a influência de um homem dependia de seu nascimento ou de sua personalidade e se exercia sua autoridade sobre os membros de um certo grupo social ou sobre os habitantes de um determinado território. Estas são distinções simples e fundamentais. Na literatura apropriada, no entanto, a palavra "chefe tem sido empregada de uma maneira extremamente vaga e inexata. Poucos escritores atribuem-lhe um único significado preciso e A evidência é de uma qualidade tão baixa que um longo argumento é muitas vezes necessário antes que seu significado possa ser esclarecido. Raramente é possível dizer se a chefia era individual, social ou política. Às vezes, um homem era chamado de "chefe porque ele assumiu a liderança em uma determinada crise". As mesmas observações se aplicam ao uso da palavra "rei". Os detalhes da evidência disponível deveriam ser avaliados e comparados antes de termos certeza de que nossas classificações eram confiáveis. Às vezes, o termo 'Chefe de Paramount” Paramount (Primordial) é aplicado a quem outros escritores chamariam' Rei '. Sob tais circunstâncias, não tive outra opção senão limitar o significado de "condição cultural" até que o material necessário tenha sido submetido a um exame mais minucioso. Estou convencido de que a relação que parece existir entre instituições monárquicas e a adoração de deuses nos templos é mais aparente que real; mas não vejo como podemos tirar conclusões definitivas dos fatos coincidentes até que tenhamos definido nossos termos. Igualmente, estou convencido de que o método de governo que uma sociedade adota em qualquer momento é controlado pela mesma necessidade que a sua condição cultural. A evidência em que essa opinião se baseia, no entanto, é histórica, em vez de antropológico. Em segundo lugar, a condição cultural de uma sociedade não deve ser confundida com a sua religião. Isso é muito importante. É verdade que,
se ampliássemos a definição de "religião" até o limite total, entre alguns povos, os dois fenômenos coincidiriam quase que exatamente; Mas alguns detalhes culturais, tais como Como a cura da doença e o controle do clima, que, nestas condições, deveriam ser incluídas como parte integrante da "religião", não são incluídos como tal pelos membros de todas as sociedades em todos os momentos, e é vital que nossas definições sejam aplicáveis a qualquer sociedade a qualquer momento. Quantos pensadores do século XX concordariam com a sugestão de que seus métodos patológicos ou seus métodos de controle climático faziam parte de sua religião? Para uma mente moderna, isso parece sem sentido e incrível. Isso ocorre porque nossa condição cultural mudou. Alguns de nossos antepassados teriam assentido. Um uso tão extenso da palavra "religião", portanto, pode ser justificável como uma definição acadêmica, mas seria extremamente inconveniente na prática. É muito difícil, mesmo para o pensador mais preciso, empregar uma palavra tão importante em um sentido diferente daquele em que ele foi acostumado. Os hábitos dos anos e as convicções da mente não podem ser facilmente alterados. De fato, é extremamente irritante ser obrigado a lembrar que um escritor está usando uma palavra cotidiana em um sentido completamente peculiar a si mesmo. Na medida do possível, tais palavras devem ser evitadas, penso eu, como termos técnicos. Geralmente, pode ser concebida uma técnica que permiti o uso de outros termos satisfatórios que gozam de uma moeda menos universal e que estão sujeitos a menos interpretações individuais. 4. Crítica das categorias com base em "Crenças". A condição cultural de qualquer sociedade incivilizada, então, é determinada pelas suas respostas a duas questões: 1. Quais poderes se manifestam no universo? 2. Que medidas são tomadas para manter uma relação correta com eles? Minha primeira submissão é que é impossível classificar sociedades incivilizadas de acordo com suas “crenças”; elas podem ser classificadas apenas de acordo com seus ritos. Esta opinião é o oposto do que normalmente é sustentado. É apropriado, portanto, que eu deveria indicar minhas razões para descartar mais classificações usuais. Se classificarmos nossas sociedades de acordo com suas crenças, sem referência aos seus ritos, confiamos em evidências cuja confiabilidade, por diversas razões, é extremamente duvidosa. Em primeiro lugar, um homem incivilizado, e até um civilizado, considera extremamente difícil indicar com precisão a natureza de seu credo. Eu vivi e viajei entre raças tão diferentes quanto os etíopes,
os somalis e os povos que não falam amárico da Abissínia moderna (comumente chamado Gallas) e estou confiante de que qualquer declaração O que eles podem ter feito para mim não era de forma alguma uma representação precisa de suas crenças genuínas, o que, de fato, eles eram incapazes de formular. Eu não acho que um camponês europeu ou um artesão americano possa me dar um relato completo das suas crenças, e não vejo que nós Podemos esperar que um melanésio ou um Bantu desempenhem uma façanha mental que é reconhecidamente além do poder de muitos de nossos próprios cidadãos. Assim, o único método pelo qual podemos obter qualquer conhecimento de um credo incivilizado é fazendo perguntas diretas. O caráter não confiável das respostas para essas questões são o meu segundo motivo para suspeitar da evidência. De um modo geral, homens e mulheres incivilizados são mais discretos do que verdadeiros. Eles estão ansiosos para fazer uma boa impressão em seu visitante ilustre e são extremamente cuidadosos para não causar dor ou desagrado. O resultado é que eles dão essas respostas às suas perguntas que eles acham que ele gostaria de ouvir. Ao mesmo tempo, eles estão sempre prontos para punir a falta de simpatia por um engano intencional. Se eles considerem que seu questionário usará seu conhecimento em sua desvantagem, ele o enganará dando-lhe informações falsas. Além disso, mesmo nas condições mais favoráveis, um homem de mentalidade subdesenvolvida rapidamente se cansa de um assunto, e então é provável que diga qualquer coisa que assegure sua fuga de uma conversa irritante. À medida que atravesso a vasta literatura que se acumulou nos últimos cinquenta anos em referência às crenças de homens não civilizados Parece detectar muitos sinais dessa ginástica mental. Eu suspeito que ocasionalmente nossas autoridades foram mal informadas. Muitos protestos foram feitos contra o emprego de perguntas diretas; Ainda assim eles continuam sendo um método atual de obtenção de informações. O absurdo do método foi reconhecido; mas suas tentações nem sempre são resistidas. O meu terceiro ponto é que, mesmo que um observador obtenha dados suficientes para justificar uma descrição das "crenças", é provável que sua própria personalidade se reflita em seu relatório. Suas conversas com os nativos colocam em suas mentes uma medida de suas próprias crenças e ele interpretará suas palavras em termos de seu próprio pensamento. A primeira dificuldade foi bem citada pela Callaway. "Nada é mais fácil", diz ele, "do que indagar aos selvagens pagãos o caráter de seus credos e durante a conversa para lhes conferir grandes verdades e idéias que nunca antes ouviram e, em seguida, mandá-los voltar como artigos De sua própria fé original, quando, na realidade, são apenas o eco dos próprios pensamentos ".5 Se acrescentarmos a possibilidade de que o observador tenha relatado a crença nativa em termos de pensamento cristão, inconscientemente ou demonstrar que o cristianismo é Não é único em alguns dos seus princípios, ou para provar que o sistema cristão é uma verdade universal de que todos os homens ainda conservam algum conhecimento, a confusão torna-se tão grande que duvido que a
evidência possa ter qualquer valor real. Há uma quarta dificuldade, também, e desejo discutir isso em maior extensão. Suponhamos que um observador tenha conseguido extrair dos nativos um relato preciso de seu credo pessoal; Suponhamos, além disso, que ele conseguiu relatar esse credo sem qualquer intrusão de sua própria filosofia individual: em que termos ele apresentará seus fatos? Se ele segue o exemplo de noventa e nove por cento, de nossas autoridades ele falará em termos de "espíritos", "deuses" e outras dessas entidades. Essas palavras estavam sendo empregadas muito antes de Tylor formular sua teoria do "animismo"; De fato, as hipóteses de Tylor foram fundadas em tais relatórios; Ainda que, na minha opinião, são cientificamente inadmissíveis. Os termos nativos foram traduzidos de uma maneira que escondeu a atitude dos nativos em relação ao seu mundo, e sou minha submissão adicional que a grande maioria dos termos nativos não pode ser traduzida com precisão em uma língua civilizada. Não existem equivalentes modernos. Se a visão for adotada, todas as classificações baseadas em "crenças" são intrinsecamente enganosas, segue de uma vez que termos como "animismo" e "animismo" devem ser descartados; E as seguintes páginas serão mais facilmente compreendidas se a concepção de "animismo" for banida da mente. Quando começamos a extrair esses fatos que facilitarão uma interpretação final da relação entre oportunidade sexual e condição cultural, teremos que considerar as hipóteses de Tylorian em maior detalhe. Aqui e agora vou apresentar algumas das razões pelas quais, na minha opinião, os termos nativos não podem ser traduzido para o nosso idioma. Os pontos principais da minha crítica podem ser tabulados assim: 1. Se traduzimos um termo nativo "espíritos" ou "seres espirituais", criamos a impressão de que diferentes poderes se manifestam em diferentes lugares. Muitas vezes achamos que o nativo usa a mesma palavra para denotar o "espírito" em cada lugar; Isto é, o mesmo poder é manifesto em diferentes lugares. 2. Às vezes, um selvagem aplicará uma palavra singular ou coletiva a "o morto". Se devemos traduzir a palavra, "os mortos" quase se aproximam do significado nativo, assumindo que os nativos empregam o termo nesses contextos nos quais usamos um substantivo e não um advérbio. Se rendermos este termo "espíritos dos mortos", podemos criar a impressão de um indivíduo Sobrevivência que não faz parte da concepção nativa. 3. Muitas vezes a palavra que traduzimos 'espírito' é usada em um contexto adverbial. Parece, então, que o selvagem pode conceber um personagem ou uma qualidade. Nossa tradução representa ele como conceber uma entidade.
4. Muitas vezes, a mesma palavra é traduzida tanto como "espírito" quanto como "deus". Se essas palavras inglesas devem ser aceitas como renderizações alternativas, segue-se que nenhum deles tem esse significado preciso que é desejável que um termo técnico possua. 5. Às vezes, os nativos empregam o mesmo termo para denotar várias circunstâncias ou fenômenos para cada um dos quais usamos uma palavra separada. Se traduzimos o termo nativo pela palavra que devemos usar em circunstâncias semelhantes, ou em uma referência semelhante, criamos a impressão de que ele distingue o que realmente confunde. Às vezes, achamos que uma palavra nativa desta descrição é traduzida 'Deus', 'deus', 'deidade', 'godling', 'Espírito', 'fantasma', 'espírito guardião', 'demônio maligno', ou por estas ou outras palavras em suas formas plurais. Dizem-se então que os membros dessa sociedade acreditam em "deuses", "espíritos", "fantasmas", etc., e seus ritos são classificados como "culto espiritual" e "adoração fantasma"; Mas a natureza dupla das práticas foi criada por nossas traduções. Para os nativos são uma e a mesma coisa. 6. Os membros de diferentes sociedades costumam empregar a mesma palavra para denotar o poder no universo. Normalmente, traduzimos esta palavra pelo mesmo equivalente em inglês, e. 'Deus'; Então assumimos que todas as sociedades concebem o poder da mesma maneira. Esta não é uma conclusão justificável. Às vezes, um estudo de seus ritos revela uma variedade espantosa. Metodologicamente, esses envios são importantes, por isso proponho ilustrar cada um deles por um único exemplo. Em todos os casos, no entanto, vários casos podem ser citados. Eu falo no tempo passado, pois as concepções nativas estão sendo rapidamente modificadas sob influência branca. 5. Algumas traduções inaceitáveis, i. A Tlingit 'yek'. Na opinião do indiano Tlingit, somos informados: "Toda natureza é animada e o espírito de qualquer ser pode se tornar o gênio de qualquer homem que assim adquira poderes sobrenaturais. Esses espíritos são ". A partir desta declaração, seria legítimo concluir que os Tlingit eram "animistas". Um relatório posterior, no entanto, mostra que esta opinião seria errônea e, de acordo com o Sr. J. Swanton, devido à nossa "linhagem europeia". "A maioria das línguas indianas", ele observa, "ou, de qualquer forma, o Tlingit, não tem um plural verdadeiro, mas geralmente tem um estilo distintivo e ocasionalmente, um coletivo. Em vez de pensar em tantos objetos, eles pensam em um. O espírito do mar é o oceano da energia sobrenatural, como se manifesta no mar, o espírito do urso, como se manifesta no urso, o espírito das rochas como se manifesta na rocha, & c. ' Assim, enquanto
devemos ser tentados a concluir a partir do relatório anterior que diferentes poderes se manifestaram em diferentes lugares, na verdade o mesmo poder se manifesto em cada lugar. O Tlingit não acreditava em "seres espirituais"; eles viram no mundo a manifestação de um único poder, eyk6. 2. O Noktic 'jok'. O Lango, nos dizem, foi de opinião que, após o funeral, a alma de um homem morto se tornou "fundida em jok1". Quando isso aconteceu, a alma deixou de ter qualquer existência individual no que diz respeito aos sobreviventes. Dizem que os Dinka tinham uma crença semelhante. O espírito de um homem recém-falecido foi chamado de "ave", mas às vezes foi falado como "ajok"; 'Este termo', o professor Seligmann Diz: "geralmente é reservado para espíritos de ancestrais longos e poderosos". Jok é mais poderoso e enérgico do que um dia. Agora, jok era uma palavra singular: dizer que 'jok é mais poderoso' é, portanto, não gramatical, e deturpa a concepção nativa. Sir James Frazer oferece "espíritos ancestrais" como uma representação justa de jok, e observa: "Na linguagem Dinka, jok significa não um grande Deus, mas um espírito de morte antepassado.' Agora, jok, uma palavra singular, pode ser traduzida como a morte, embora eu não esteja convencido de que foi substantival em todos os contextos; "Espíritos dos mortos" seria uma renderização possivelmente legítima, mas inerentemente perigosa; Mas "um espírito de um antepassado morto" não pode ser correto, pois sugere uma sobrevivência individual (2s jok) que não fazia parte da crença de Dinka? 3. A Ilha dos Bancos W. De acordo com o Dicionário da Língua Mota, a palavra vui significava "um espírito" ou "qualquer grande coisa": assim, de um menino muito crescido, ne vui gaiy 'you exceed fellow', gai sendo vocativo ; Vui lama, "excedendo". Em tais contextos, a palavra é claramente adverbial. Dizem-nos também que "sempre que algum toque impressionante de admiração natural chega à mente nativa, apreende a presença de alguma perseguição Vui \ Não é possível que, neste caso, um advérbio nativo tenha sido transformado em substantivo em inglês? Parece-me que o nativo pode ter aplicado o termo vui, "excedendo" (adv.), A todo lugar que o impressionou, e que o Dr. Codrington inferiu que sempre que o termo vui (adv.) Foi usado, o nativo acreditava que um vui (subs.) Estava presente. Estamos tão acostumados a pensar em termos de entidades que sempre assumimos que um nativo pensa de forma semelhante. Há alguma evidência de que minha conjectura não pode ser ampla, pois quando comparamos as traduções no dicionário do Dr. Codrington com aqueles em sua monografia, podemos traçar a maneira pela qual ele transformou o advérbio em um substantivo. No dicionário a frase ne vui gai é
"Você é superior ao companheiro"; Mas na monografia o equivalente em inglês é 'Ele é um vui para ter certeza'. Isso não sugere que o Dr. Codrington, o autor de ambas as traduções, ficou intrigado com o significado adverbial de vui e que a renderização substantiva era devido ao que o Sr. Swanton chama de "linhagem européia"? Em outra passagem, o Dr. Codrington diz: "Os homens declararam que viram algo sem contornos definitivos, cinza como o pó, desaparecendo assim que foi examinado. Isso deve ter sido um vui. * Esta declaração parece ser uma mera montagem de respostas para perguntas diretas. 8 4. O Angami Herhoma ?. Dr. J. H. Hutton traduz esta palavra como "espírito", "espíritos", "deidades", "deus". Ele tem sido gentil o suficiente para me explicar que o contexto sozinho mostra se o singular ou plural deve ser empregado. O professor T. C. Hodson me informa que a forma da palavra Denota 'heap', 'massa', 'multidão'. É preciso, portanto, tornar o terhoma como "espírito" ou como "espíritos". Devemos assumir que é igualmente legítimo empregar "um deus" ou "deuses" como seu equivalente em inglês. Nesse caso, se empregarmos a velha terminologia, o Angami Nagas deve ser dito animistas e politeístas, e essas palavras não têm o significado exato que é desejável que os termos técnicos possamos possuir. 9 5. O petard do Sea-Dyak 1. Os Sea-Dyaks eram de opinião que muitas coisas no mundo eram petara. A palavra é dito ter sido de origem sânscrito; Mas, para o presente propósito, sua origem é imaterial. O arquidiácono Perham, que é nossa melhor e quase nossa única autoridade nas crenças Sea-Dyak, emprega um P principal ao longo de sua descrição. A capital, no entanto, parece pertencer a Perham em vez de a Petara. Entre as renderizações ou interpretações do atletismo do arquidiácono Perham são: (A) 'Petara é deus e corresponde em ideia ao Elohim do Antigo Testamento'. (B) "Há muitos Petaras". (Estes plurais anglicizados não são incomuns na literatura antropológica. Nada mostra mais claramente que a palavra recebeu um significado em inglês e não nativo.) (C) "Um homem tem um Petara, outro homem, tem outro". (D) A frase o kite petara é representada 'O ye deuses'. Isso, de acordo com Perham, é "evidência inconfundível de que o politeísmo deve ser considerado como o fundamento da religião Sea-Dyak". Compare (a). (E) "Do homem branco é dito," Eles são Petara ". (F) 'Petara pode ser um ser particular e pode incluir uma multidão de deuses'. ., (G) 'Petara é a sua própria sombra projetada em regiões mais altas.
(H) "Petara é inumerável".10 Aqueles que leram uma quantidade de literatura antropológica de um certo tipo se lembrarão de outras palavras nativas que foram maltratadas de maneira semelhante... O arquidiácono Perham prossegue: "Quando as inconsistências são apontadas para tudo o que ele [i.e. O Sea-Dyak] diz que ele não entende, que ele simplesmente acredita no que seus antepassados lhe entregaram. No entanto, parece-me que é o Arquidiácono quem é responsável pelas inconsistências. Se deixamos de traduzir o termo em nossa língua e intrusar nossos pensamentos na mente do MarDyak, achamos que ele aplicou a palavra petara a certas pessoas, certos fenômenos naturais, a sombra de um homem e talvez Sua conclusão óbvia é que, em sua opinião, todas essas coisas possuem uma qualidade comum que ele chamou de petara. O que poderia ser mais razoável ou consistente? 6. Os maori 'atua \ Se tivéssemos de limitar nossas pesquisas a material como Tylor foi obrigado a empregar, devemos obter uma idéia igualmente estranha das "crenças maori". De acordo com Brown, "eles têm uma multiplicidade de deuses, e cada um tem uma attua própria a quem ele atribui todo o mal que pode acontecer com ele" Angas, no entanto, prefere outra tradução: "Eles acreditam em espíritos invisíveis chamados atuas . ' (Eu já comentei sobre estes anglicizados Plurais.) Colenso afirma que atua era "um demonio maligno". Shortland está confiante de que atua era "os espíritos dos mortos". Polack concorda com ele, mas usa o singular. Maning fala de atua como um "espírito familiar", enquanto Tregear diz "eles acreditam em demônios e espíritos. . . Não há espíritos guardianes ". 11 Não é óbvio que os maori não acreditavam em nenhuma dessas coisas europeias, mas simplesmente na manifestação de um único poder, que denotaram pela palavra intraduzível atua? Não confundimos o significado da palavra com o fenômeno a que foi aplicado? A palavra atua era comum à maioria das sociedades polinésias; "Deus" é a renderização usual. O resultado é que todas as sociedades polinésias foram creditadas com a mesma concepção de atua; E então concluímos que eles estavam todos na mesma condição cultural. Mas, assim como quando uma bargee usa a palavra "deus", não posso acreditar que ele está expressando as idéias que um filósofo associa ao termo, por isso seria imprudente assumir que a idéia maori de atua também era a dos tongos. Seus métodos de manter uma relação correta com atua foram, como veremos, inteiramente diferentes. Há razões para acreditar, então, que alguns credos pagãos não foram descritos com precisão. Na verdade, é duvidoso se podemos descobrir a natureza de qualquer crença incivilizada além do rito que se baseia nela, pois um nativo não pode explicar suas idéias e não podemos confiar em suas respostas para a nossa questões. Mesmo que um nativo tenha conseguido transmitir suas crenças, é
duvidoso que uma grande confiança possa ser colocada sobre a descrição de um homem branco, pois existe o risco de o relatório conter alguns artigos de fé que são os ecos dos pensamentos do observador ou Ser influenciado pelo temperamento individual do observador. Além disso, mesmo que o observador obteve uma idéia correta das opiniões nativas, e as descreveu sem qualquer intrusão subjetiva, o relatório não pode ser usado como base de classificação, pois, com toda probabilidade, as palavras em inglês em que se expressa não apenas deturpam as ideias nativas, Mas também não têm o significado preciso que os termos técnicos devem possuir. Por estas razões, descarto todas as classificações baseadas em "crenças". 6. Por seus ritos o conheceremos Deixe-me resumir a posição. De acordo com a terminologia adotada neste tratado, a condição cultural de uma sociedade é determinada pelas suas respostas a duas questões: 1. Quais poderes se manifestam no universo? 2. Que medidas são tomadas para manter uma relação correta com esses poderes? Vimos que é impossível aceitar as respostas que foram dadas à primeira pergunta. Somos obrigados, portanto, a basear nossas definições nas respostas para a segunda pergunta; isto é, o único O método confiável é classificar as sociedades humanas não de acordo com suas idéias, mas de acordo com seu comportamento. Os termos seguintes serão utilizados nos sentidos a seguir anexados a eles. Devo implorar que seu significado seja lembrado. Existem quatro grandes padrões de cultura humana: (1) zoísta, (2) manística, (3) deística, (4) racionalista. 12 Apenas algumas sociedades civilizadas estiveram na condição cultural racionalista. Todas as sociedades incivilizadas podem ser colocadas em uma ou outra das três classes restantes. Antes de defini-las, devo explicar que as palavras zoísmo, manismo e deísmo não serão e não podem ser usadas para denotar as "crenças" dessas sociedades que eram zoísta, manística e deísta Condições culturais. As concepções de pessoas incivilizadas não podem ser simplificadas dessa maneira. No lugar daqueles substantivos convenientes mas enganadores, eu empregarei algumas expressões circulares que representarão a opinião nativa com mais precisão. Essas expressões serão introduzidas e definidas no local apropriado (parágrafos 67 a 9). 7. Zoística, Manística, Deistica. A questão principal, "Quais são os passos para manter uma relação correta com os poderes do universo?" pode ser subdividido de acordo com (a) o lugar onde os ritos foram
realizados, (b) a agência humana que os tornou eficazes. Por enquanto, nos concentraremos no lugar. A agência será discutida mais tarde (Parágrafo 65). 1. Um estudo de povos incivilizados revela que alguns deles erigiram templos e outros deles não o fizeram. Se os membros de qualquer sociedade erigiram templos em seus esforços para manter uma relação correta com os poderes do universo, essa sociedade estava na condição cultural deísta. Quando analisamos os ritos de qualquer sociedade, a primeira pergunta que devemos fazer é: "Essas pessoas construíram templos?" Se a resposta for afirmativa, elas estavam na condição cultural deísta. Se a resposta for negativa, elas não estavam nessa condição. As pessoas que estão na condição cultural deísta realizam seus ritos nos templos através da atuação de sacerdotes. A última frase não qualifica a definição original, mas a completa. A menos que uma sociedade erija templos, ex definitione, ela não pode possuir sacerdotes. Só assim, devo admitir, podemos distinguir de forma eficaz e precisa entre um mago e um sacerdote. Eu defino um templo como um prédio coberto, além de uma casa de túmulo, em que o poder do universo se manifesta e que é especialmente erguido e mantido para que uma relação correta possa ser preservada com esse poder, sendo o prédio tal que um homem possa ficar de pé dentro dele. 2. Um estudo de povos incivilizados revela que entre as sociedades que não construíram templos havia alguns que pagaram algum tipo de atenção pós-funeral aos seus mortos. Tais pessoas estavam na condição cultural manística. Se, portanto, recebemos uma resposta negativa à nossa primeira pergunta, devemos colocar uma segunda pergunta: "Essas pessoas pagaram algum tipo de atenção pós-funeral aos mortos?" Se a resposta for afirmativa, eles estavam na condição cultural manística. Se a resposta for negativa, eles não estavam nessa condição. 3. Algumas sociedades não erigiram templos, nem pagaram qualquer tipo de atenção pósfúnebre aos seus mortos. Todas essas sociedades estavam na condição cultural zoística. Colocamos nesta classe todas essas sociedades sobre as quais recebemos respostas negativas às questões que acabei de mencionar. Dentro desses padrões culturais, há sempre uma intensa variedade. Geralmente, os ritos e cerimônias dos povos manístas são chamados de "ancestração", mas, em toda a literatura antropológica, o termo foi aplicado a uma multiplicidade de práticas que diferiam em ambos os sentidos e intenções. Nenhuma palavra foi empregada de forma mais variadamente, e a confusão resultante disso foi aumentada pelo uso de palavras como "propiciação" "conciliação" e "sacrifício", que não só carecem de significado preciso, mas também imploram a questão mais importante. Alguma tentativa deve ser feita, portanto, para introduzir a ordem no caos; e devo dedicar o
próximo parágrafo a uma descrição dos princípios pelos quais os ritos das sociedades manísticas serão analisados e classificados.
8. Ancestralidade: uma análise Uma variedade infinita de opiniões dizem existir, e devem ter existido, a respeito do destino da alma de um homem morto. Após os ritos fúnebres apropriados 9. O Tratamento da Aflição Uma classificação das causas da aflição é tão impossível quanto uma classificação de qualquer outra “crença”. Eu classifico os métodos de tratamento sob três headings: 1. Magica – Incluindo todos aqueles ritos 10. O controle do clima. O último critério pelo qual nós acessamos a posição de qualquer sociedade na escala cultural é o método pelo qual ela endeavours a controlar o tempo. 11. O Quadro de referências cultural 12. O Significado de “Primitivo” e “Civilizado” Na literatura atual a palavra “primitivo” é utilizada em dois sentidos; e muita confusão, Em primeiro lugar é usado para denotar qualquer sociedade que não é civilizada; mas a palavra “civilizada” também carece de um significado preciso 14. Definição de Casamento Nós estamos tão acostumados com a ideia de que marido e esposa devem confinar suas qualidades sexuais um ao outro, que nós estamos predispostos a assumir que quando um homem tem relação sexual com uma mulher, esta deve ser logo sua esposa. Este engano comum foi responsável por muitas submissões curiosas a respeito dos costumes do casamento dos homens incivilizados. Alguns estudiosos tentaram nos persuadir de que o que eles chamam de “casamentogrupal” não é só uma instituição reconhecida em muitas partes do mundo, mas também uma das mais antigas formas de casamento na história da raça humana. Isto seria inconcebível, se não fosse um fato, A única evidência para a existência de “casamentos-grupais” é o simples fato de que algumas sociedades incivilizadas
A confusão entre casamento e relações sexuais foi tão grande, Que frases como “comunismo sexual” e promiscuidade sexual” foram livremente empregadas como sinônimos de “casamento-grupal”. 16. Definição das oportunidades sexuais. Por “oportunidade sexual” me refiro a oportunidade que é oferecida a um homem ou a uma mulher para satisfazer seu desejo sexual. Às vezes as regulações sexuais previnem tal satisfação; o impulso deve ser. A oportunidade sexual, então tem de ser limitada. A frase pode ser elucidada por dois exemplos. Vamos supor que duas sociedades, A e B, vivam lado a lado no mesmo ambiente geográfico, regulando as relações entre os sexos de maneiras diferentes. No primeiro caso, A, toda menina tem que ser virgo intacta (virgem intacta) quando chegar ao casamento. No outro caso, B, toda menina está livre para desfrutar de qualquer atividade sexual que seu desejo permitir. Está claro que as jovens da sociedade A, foram compelidas a controlar muitos impulsos que teriam sido prontamente satisfeitos caso elas fossem membros da sociedade B. Todavia, sua oportunidade sexual foi menor que a das meninas da sociedade B. Uma limitação também foi imposta sobre os machos da sociedade A, para as fêmeas da sociedade B estariam disponíveis não só para os jovens machos da sociedade B, como para os homens mais velhos desta sociedade; desta forma todos os todos os machos da sociedade B ao sentirem desejo, seriam capazes de satisfaze-lo, mas isto seria contido caso eles fossem membros da sociedade A. A regulação sexual da sociedade A, Em segundo lugar, vamos supor que em uma ociedade C, um marido detém a posse exclusiva das qualidades sexuais de sua esposa, e que em outra sociedade, D, cda marido possuísse os direitos sexuais sobre as esposas dos outro mebors desta sociedade. Há muitas ocasiões, tais como, doença, parto, etc, quando um homem não pode ter intercurso com sua esposa; sob tais circunstâncias o homem casado da sociedade C, teria sido impelido a reprimir um deseo que seria satisfeito caso ele fosse membro da sociedade D. Nossa tarefa é classificar as sociedade incivilizadas de acordo com a oportunidade sexual que era disponibilizado a seus membros, 17. Exogâmia e 18. Definição de castidade pré-nupcial
Se nós estamos decididos se uma sociedade insiste ou não na continência prénupcial, nós devemos ter evidências concretas do fato. Quando ele insiste que sua esposa seja virgo intacta, ele 19. A continência ocasional e irregular A regulação pré-nupcial de algumas sociedades, entretanto, não podem
Capítulo II 25. O plano do capítulo Primeiro, descreverei a oportunidade sexual e a condição cultural de algumas sociedades selecionadas destas áreas geográficas: Melanésia, Africa, América do Norte, Polinésia, Assam e Sibéria.
Capítulo IV A conexão entre oportunidade sexual e comportamento cultural I PARTE Análise da Evidência Cultural 141. Análise do Quadro de Evidências (Anexo I). Começarei com o Quadro de Evidências. Como eu disse (no paragrafo II) o valor probatório dos apontamentos é desigual; e devemos distinguir entre os sinais negativos que pode denotar falta de informação e aquelas que expressam fatos. Os sinais negativos em Cols. 2-7 estão na primeira categoria; aqueles em Cols. 8, 10 e 11 representam evidências exatas. Agora vou considerar as entradas coluna por coluna. No que diz respeito ao comportamento cultural (Col. 1), os três duvidosos entradas são aquelas que se referem ao número 13, Orakaiva, No. 72, Sema Nagas, e No. 77, Sea-Dyaks. É certo que nenhuma dessas três sociedades foi deística, mas a maneira em que seus detalhes culturais foram
descritos impede uma decisão sobre a conduta de ritos pós-funeral em honra dos mortos. Não podemos dizer com certeza se eram maníacos ou zoísticos. O sinal M? expressa essa incerteza. O caráter duvidoso destes entradas, no entanto, não diminui o valor da nossa indução original (parágrafo 24), pelo padrão dos regulamentos pré-nupciais que haviam sido adotado por estas três sociedades (Col. 11) é igualmente incerto, nossas autoridades tendo concentrado sua atenção na conduta sexual ou descrito regulamentações de maneira incompleta ou insatisfatória. As outras entradas no Col. 1 são indiscutíveis, com a possível exceção do que se refere ao número 69, Ao Nagas. A dúvida, no entanto, também é ligeira para garantir a inserção de um ponto de interrogação. As anotações na Col. 2 nos informam se o tratamento da doença por 'mágica' foi relatada. Apenas um sinal de menos aparece; refere-se a não. 65, tonganeses. Não foi relatado que no tratamento da doença os tonganeses empregavam encantos, encantamentos e outras formas de magia, e então é impossível inserir um sinal de mais nesta coluna; mas eu suspeito que os relatórios estão incompletos, e nenhum argumento pode ser baseado neste menos sinal que pode não representar um fato cultural definido. Na Col. 3, um sinal de menos aparece em referência ao No. 3, New Britons; No. 31, Ibibio; N º 64, maori; No. 70, Angami Nagas; e No. 72, Sema Nagas Um ponto de interrogação foi inserido em referência aos números 28 e 74, Baronga e Garos. Nestes casos, os sinais menos positivos aludem ao caráter incerto da evidência; os pontos de interrogação indicam que a nossa autoridades fizeram uma classificação duvidosa. A informação relativa aos Novos Britânicos (par. 32, n. 63) é escassa, e alguma confusão foi introduzida nos relatórios pela tradução do tebaran como "espírito" e "fantasma". É impossível para dizer qual era o propósito dos rituais que ele chama de "exorcismo". Eles pode ter sido concebido para frustrar tebaran ou para expulsar um fantasma que foi pensado para estar "possuindo" um homem. O 'exorcismo' que é acusado de ter sido praticado por um Ibibio 'diviner' ou 'clairvoyante' (o termo nativo não é citado, parágrafo 42) pode consistiu no pronunciamento de contra-feitiços. Se assim fosse, o rito viria dentro da minha definição de 'mágica' (parágrafo 9). Em relação ao rito takutaku maori, 'exorcismo', os fatos foram relatado apenas escassamente. Além disso, no tratamento da doença, os maori frequentemente se diz que não empregou nenhum outro método além do recital de karakia, encantamentos (par. 49, n. 190). Talvez os relatórios se refiram a diferentes áreas, mas não nos dizem que este foi o caso. Quanto às tribos Naga de Assam, interpretações de seus rituais foram tão entrelaçado com as descrições que, em muitos casos, as inferências parecem foram promovidos a fatos. Antes que possamos chegar a qualquer decisão sobre alegada transferência ou exorcismo de terhoma pelos
Angami e de teghami pelos Sema Nagas, devemos ter certeza de que a doença que exigiu o seu exorcismo era de uma natureza diferente do que que um Lhota e um Ao Naga sofreram com tsandramo e tsungrem respectivamente, e que se afirma ter exigido a recaptura do 'alma'. Estas quatro concepções parecem ter sido de caráter semelhante, e estou inclinado a pensar que as curiosas diferenças e coincidências mencionado em n. 230 são devido a diferentes interpretações de ritos que, em a opinião nativa alcançou um resultado idêntico. Os ritos de Ronga que M. Junod descreve não podem ser chamados de "exorcismo" em qualquer sentido exato dessa palavra. M. Junod aplicou uma sonoridade título para o que parece ter sido uma forma comum de magia. No caso dos Garos (parágrafo 136, n. 605) não penso que sejamos justificados na aplicação do termo "transferência" ao rito que aparentemente projetado apenas para afastar a doença. Transferência e / ou exorcismo é definitivamente relatado como tendo sido um forma comum de tratamento entre as SE. Ilhas Salomão (Ulawa e Sa'a), Banks Islanders, Fiji, Shilluk, Bakitara, Baganda, Banyankole, Samoanos e Mar-Dyaks. Um sinal de adição na coluna 3 representa a prática de esses ritos. Em relação às inscrições na Col. 4, será notado que os sinais de mais não correspondem aos sinais de mais na coluna 10; isto é, todos aqueles sociedades que erigiram templos não são relatadas como tendo abordado um templo em tempos de aflição. Da mesma forma, as entradas na Col. 6 também falham correspondem com os do Col. 10; isto é, todas as sociedades deístas fizeram não se aproxima de um templo quando eles desejavam uma mudança no tempo. UMA o sinal menospositivo aparece em ambas as colunas em referência ao número 14, Shilluk e n ° 17, Bakitara. Esses sinais de mais-menos têm um diferente significado. O shilluk kengo não era um templo no sentido em que uso o termo; mas foi claramente um caso de linha de fronteira, e tenho me esforçado para indicar a diferença entre o comportamento do Shilluk e do seus vizinhos, empregando o sinal de menos. Entre os Bakitara havia um deus da cura e um deus da chuva, cada um dos quais foi abordado em um templo, mas os Bakitara parecem ter confiado em seus curandeiros quando eles estavam doentes e em seus fabricantes de chuva quando eles precisavam de chuva. Eu expresso sua negligência comparativa desses deuses, inserindo um menos-mais Cadastre-se em Cols. 4 e 6. Esta é a explicação também do sinal de menos-mais que aparece na Col. 6 em referência ao nº 66, Samoanos. De um modo geral, as informações relativas ao controle do o tempo é escasso e insatisfatório. Estou inclinado a pensar que algum mal
tem sido feito pela maneira em que o assunto foi estudado e relatado. Aqueles estudantes que adotam métodos comparativos descobriram que, em tempos de seca, alguns povos não civilizados fazem uma chuva cerimônia. Eles coletaram exemplos dessas cerimônias de todo o mundo. Desta forma, eles deram um viés para o estudo de incivilizado cultura, para a idéia se espalhou que uma cerimônia de tomada de chuva é típico de homem 'primitivo'. Assim, ao invés de indagar sobre qual ação os membros do qualquer sociedade tomar no tempo da seca, um observador inexperiente é capaz de inquirir se existe ou não uma cerimônia de fazer chuva. Se ele encontrar um, ele descreve isto; mas se ele não encontrar nenhum, ele não faz referência ao assunto, e negligencia para 'relatar qualquer outra ação que possa ocorrer nessas circunstâncias. No Col. 5, os sinais de mais têm algum valor evidencial, mas na maioria dos casos os sinais negativos não têm nenhum. O valor das entradas em Cols. 5 e 6 consiste no contraste entre o comportamento representado por um plus em Col. 5 e aquele representado por um mais na Col. 6. Alguns métodos de controle do clima não são mostrados no gráfico. Por exemplo, às vezes entre os números 25, 26 e 29, Anyanja, Awemba, e Amazulu, os homens mortos foram atendidos em tempos de seca na crença de que eles estavam retendo a chuva porque estavam com raiva. Será observado que um sinal de mais não ocorre tanto no Col. 5 como no Col. 6 em referência a qualquer sociedade. Os ritos conduzidos pela Bakitara e os samoanos são expressos por um sinal positivo na coluna 5 e um sinal de menos na coluna 6. Eu expliquei o significado das últimas entradas. Os sinais positivos na coluna 7 nos dizem que as sociedades a que se referem realizou certos ritos destinados a efetuar o controle mágico pós-funeral de os mortos por homens vivos. Eles aparecem em referência ao No. 3, New Britons; No. 5, Banks Islanders; N º 8, Kiwai Papuans; No. 16, Lango; Nos. 17-19, Bakitara, Baganda, Banyankole; No. 26, Awemba; No. 29, Amazulu; No. 31, Ibibio; No. 34, Ashanti; No. 42, NezPerces; N º 64, maori; e No. 77, Sea-Dyaks. Em cada caso há evidências de que os fantasmas que foram 'estabelecidas' foram consideradas como uma fonte de problemas, sendo este o motivo a "postura". Assim, o aparecimento de um sinal de mais na coluna 7 indica que o membros daquela sociedade creditaram aos fantasmas o poder de causar aflição, e que os descendentes vivos acreditavam que podiam controlar magicamente as atividades de tais fantasmas, tendencia sendo desnecessária. Em três casos, os dos novos britânicos, maori e mar-dyaks, o palavras que são traduzidas como "os mortos" ou "fantasma", tebaran, atua y e antu, respectivamente, foram aplicados também a outros fenômenos, e é possível que os ritos relatados como estando relacionados com os mortos podem ter
possuía outro significado para os nativos, a conexão desses ritos com os mortos devido exclusivamente ao nosso método de traduzir o nativo termos. Os membros de todas as outras sociedades na lista acima aplicada uma palavra separada para os fantasmas dos mortos. Em alguns casos (por exemplo, os dos Kiwai Papuans, n. 314; Ojibwa, para. 113; e Navaho, n. 552) nos dizem que certos ritos, como desenhar um linha através do caminho pelo qual eles voltaram da sepultura, eliminando pegadas, ou seguindo um curso em ziguezague, foram realizados pelos membros do festa fúnebre, e que estes ritos foram considerados como um meio pelo qual o fantasma do homem morto foi impedido de seguir. Eu não incluí tais ritos como "controle por magia" porque faziam parte dos ritos fúnebres. No estudo de povos não civilizados, os ritos funerários devem ser cuidadosamente distinguidos daqueles realizados após a conclusão dos ritos fúnebres. As últimas quatro colunas, Cols. 8-1 1, contém informação definida; nós podemos discutir tanto a partir do sinal de menos quanto do sinal de mais. Se um sinal de menos ocorrer em Cols. 8 e 9, há evidências definitivas de que a sociedade não realizou qualquer rito pós-funeral em honra dos mortos; um sinal de mais divulga o caráter do rito de acordo com as definições que formulei. Dentro Nestes casos, a entrada negativa não é uma dedução; é uma cultura cultural definida facto. Os pontos de interrogação no Col. 8 são a fonte daqueles no Col. 1. Na Col. 8, um sinal de menos-mais aparece em referência ao número 3, os novos bretões ; No. 13, Orakaiva; No. 16, Lango; Nos. 20-2, Akikuyu, Akamba e Nandi No. 28, Baronga; No. 31, Ibibio; N º 64, maori; e No. 77, Sea-Dyaks. Esses sinais menos-positivos indicam que a evidência é incerta ou que os ritos parecem ter sido irregulares e espasmódicos. Este último pode ou não pode ser devido à maneira em que os ritos foram descritos. Não é necessário comentar as entradas em Cols. 10 e 11. Eles representam os dados em que nossas classificações foram baseadas e são indiscutíveis. Um sinal de mais-menos foi inserido no Col. 10 em referência a No. 14, Shilluk, a fim de mostrar que o Shenguk kengo era quase, mas não bem, um templo. 144. Método de classificar a evidência em relação as ideias incivilizadas Eu já havia dito (para 61, 90) que nenhuma account das ideias incivilizadas podem ser acetas em 151. O incomum como o lugar 152. Resumo do foregoing
Na opinião dos homens incivilizados zoísticos havia uma qualidade estranha, misteriosa, e perigosa em qualquer coisa incomum ou além de sua compreensão. Esta qualidade foi manifesta em características naturais notáveis, em pedras de forma incomum ou tipo incomum, em uma morte violenta, no nascimento de gêmeos, 3. Todas as sociedades deísticas insistiram na castidade pré-nupcial, 153. Origem da psicanálise Entre as conclusões retiradas do resultado de recentes pesquisas psicológicas, duas são importantes para o nosso propósito: a primeira é que uma parte considerável do temperamento e da disposição de qualquer homem é resultado de sua experiência durante a infância e puberdade; o segundo é que, se os impulsos sexuais de um homem não podem ser satisfeitos a maneira que sua parte animal exige, ela vai inevitavelmente ser expressa de outra forma. Estas não são mais especulações filosóficas; elas foram formuladas após a devida consideração dada aos resultados da pesquisa original sobre a natureza da neurose. 154. A natureza social do inconsciente 155. O efeito das limitações sexuais O Dr. W. H. R Rivers definiu resumidamente um instinto como ‘um conjunto de disposições a determinado comportamento [motivado] por condições inatas’. “Isto agora torna-se amplamente reconhecido', ele observa, 'que quase todos, se não todos, os comportamentos da humanidade são parcialmente determinados por fatores inatos, pelas tendências que o indivíduo traz ao mundo quando ele nasce. Ao mesmo tempo, penso que, é igualmente e amplamente aceito que é muito raro que o comportamento humano seja puramente instintivo, que todo instinto sofre modificação através da experiência”. Por “experiência”, o Dr. Rivers quer dizer o mesmo que o Dr. Burrow chamou de “adaptação”. Isto fica claro a partir de sua definição de “Inconsciente”: “O Inconsciente é um depósito de experiências associado as reações instintivas”. Portanto, na terminologia do Dr. Rivers, um desejo inato ou tendência instintiva é modificado pela experiência adquirida à medida que o organismo humano é moldado na tradição cultural de uma sociedade, esta modificação formando um elemento inconsciente na mente do homem. O desejo sexual é uma dos principais tendências instintivas. Assim, se os regulamentos sexuais proíbem a relação direta, o instinto sexual é modificado de uma forma ou de outra. Nós
temos já visto (parágrafo 153) que em alguns casos a repressão de desejos sexuais tem sido responsável pela produção de distúrbios mentais e sintomas mórbidos. Em sua lista destes distúrbios, o Dr. Rivers inclui fobias, hipocondriase, alcoolismo, paranoia e demência precoce. Qualquer uma dessas coisas pode resultar, ele pensa, de um conflito entre uma tendência instintiva e as forças pelas quais ela é controlada. No entanto, todos os membros da sociedade do homem branco estão sujeita às mesmas compulsões rígidas que as que sofrem esses sintomas. O que acontece nesses casos 'normais'? Isto é possível que possa haver uma regressão por parte do indivíduo para comportamento infantil; mas isso parece ser raro. Geralmente a energia encontra forma totalmente diferente de expressão. Quando um desejo é obrigado a permanecer tensão mental insatisfeita e forte ocorre; a energia emocional é comprimida. Segundo o Dr. Rivers, 'a energia que surge do conflito é desviado de algum canal que leva em uma direção associal e virou em um levando a um fim conectado com os ideais mais elevados da sociedade. . . . Muitas linhas de evidência estão convergindo para mostrar que todas as grandes realizações no esforço humano dependem de processos que vão para fora daqueles regiões da mente da atividade da qual estamos claramente conscientes. Para este desvio Dr. Freud aplicou uma palavra que foi traduzida como “sublimação”. Não é uma palavra satisfatória, na verdade, ela quase desapareceu da literatura técnica; mas eu Dr. Rivers, a define nestes termos: “Por sublimação se quer dizer um processo em que uma tendência instintiva, mais ou menos criada pela experiência, que normalmente encontraria expressão em algum tipo de conduta indesejável, tem sua energia ...” (Instinto e insconsciente) Dr. Freud diz: “Acreditamos que a civilização foi construída por sacrifícios em gratificação dos instintos primitivos (Leituras introdutórias sobre a psicanálise) 342 647 Assim, se as regulações sexuais proíbem o intercurso direito, o instinto sexual é modificado de um jeito ou de outro. Já vimos (parágrafo 153) que em alguns casos a repressão dos desejos sexuais foi responsável pela produção de distúrbios mentais e sintomas mórbidos. Geralmente a energia encontra Dr. Rivers fala também das “grandes realizações do empenho humano”. Dr. Freud refere-se ao mesmo fenômeno quando ele admite que “a civilização” foi obtida através de sacrifícios na gratificação de desejos inatos. Essas frases não são exatas o suficiente para o nosso objetivo. Além disso, elas referem-se apenas às conquistas das sociedades que manifestaram grande
energia social. Assim como os psicólogos realizaram suas pesquisas somente entre aqueles homens e mulheres que foram criados na tradição do homem branco, então eles formularam suas conclusões teóricas de tal forma que eles se aplicam mais especialmente para extremamente energético sociedades, das quais a sociedade do homem branco é uma. Energia social, no entanto, é exibido, embora de forma humilde, por outras sociedades também; embora as realizações dessas sociedades podem não ser grandes em comparação com os maiores, eles são grandes em comparação com os das sociedades menos enérgicas. Além disso, a grande energia social é de dois tipos, o que pode ser chamado de expansivo e produtivo; estes diferem tanto em natureza como em intenção. Se falamos meramente de "grandes realizações" ou "civilização", nós os confundiremos. É necessário, portanto, reafirmar a conclusão psicológica de modo a dar-lhe uma aplicação mais precisa e abrangente. Entre as realizações de sociedades extremamente energéticas, estão as expansão, conquista, colonização e a fundação de uma ampla comércio flambado. Todas essas coisas, e assim por diante, são manifestações de o que eu chamo de energia social expansiva. Uma sociedade que exibe produtiva energia social desenvolve os recursos de seu habitat e aumentando sua O conhecimento do universo material dobra a natureza à sua vontade. Todos tais realizações como estas implicam o esforço anterior de pensamento e reflexão, sendo estes precursores necessários para todas as realizações humanas. Esse é o sentido, então, no qual emprego o termo energia social. eu faço não se referem a essa energia fútil que nos escritos populares é alegado ser exibiu na luxúria contemporânea para a pressa e a pressa. Refiro-me ao manifestação de sociedades humanas de poder que são essencialmente e exclusivamente humano (para. 175). Quando as tribos teutônicas invadiram o Império Romano do Ocidente no quinto século, eles manifestaram uma energia social expansiva. Uma energia semelhante foi exibido pelos babilônios h á quatro mil anos, pelos romanos quando eles conquistaram Cartago, pelos árabes quando eles explodiram sobre o Egito no sétimo século, e pelos ingleses quando colonizaram em todas as partes do mundo. Da mesma forma, os helenos exibiam uma energia expansiva quando eles colonizaram na Sicília. Os atenienses, no entanto, manifestaram uma produtividade energia quando eles decoraram a Acrópole e desenvolveram sua dramática arte. A energia produtiva também foi exibida pelos mouros quando eles inventaram álgebra e bússola, e pelos europeus ocidentais que descobriram o uso primeiro de vapor, depois de eletricidade, depois de comunicação sem fio.
Da mesma forma, a adaptação ao próprio uso dessas descobertas, a capacidade de cavalgar sob o mar e acima das nuvens: todas essas conquistas e similares são o resultado da energia social produtiva. Agora, em registros humanos, não há vestígios de qualquer exibição de energia que não foi precedida por uma exibição de energia expansiva. Apesar os dois tipos de energia devem ser cuidadosamente distinguidos, no passado eles foram, por assim dizer, unidos no sentido de que se desenvolveu do outro. Como disse Sir James Frazer, “progresso intelectual, que revela-se no crescimento da arte e da ciência, não pode ser dissociado de progresso industrial e econômico, e que por sua vez recebe uma imensa ímpeto da conquista e do império. Não é um mero acidente que o mais veementes explosões de atividade da mente humana seguiram de perto nos calcanhares da vitória. 648 Conquistas e impérios são criados por energia expansiva; as veementes explosões de atividade mental que se seguem perto dos saltos da vitória revelar a existência de energia produtiva e da cultura racionalista. Certamente não é um mero acidente que às vezes um conseguiu o outro, mas muitas vitórias foram ganhas que não foram seguidos por uma explosão de energia produtiva. O intelectual progresso que às vezes aconteceu após uma vitória ter sido causada por uma profundidade de pensamento e reflexão que tem faltado naqueles sociedades cuja energia tem sido exibida apenas de forma expansiva. Desta forma, eu trago o termo energia social de acordo com as definições das várias condições culturais em que as sociedades humanas podem ser observadas (parágrafo 7). Uma sociedade que exibe energia produtiva possui um cultura. A energia expansiva é mais típica das sociedades deístas ou das estrato deísta na sociedade racionalista; geralmente uma guerra é travada, ou uma colônia fundada, em nome de um deus. Estou longe de identificar energia expansiva com a cultura deísta, no entanto, embora os dois sejam frequentemente coincidentes, tem havido muitas sociedades deístas cuja energia não foi grande o suficiente para ser exibido de forma expansiva. Ele recebeu um mais humilde manifestação. Sempre foi maior, no entanto, do que ocidentais, que por sua vez sempre exibem uma energia maior do que zoística
sociedades, embora os produtos dessa energia não sejam grandes. E assim como é impossível para qualquer sociedade exibir energia produtiva sem um maior quantidade de pensamento e reflexão do que aquilo que é exercido por um expansivo sociedade, então um período de reflexão e reflexão deve preceder qualquer outra exposição de energia social, seja qual for o seu caráter. Toda sociedade humana possui energia social potencial (parágrafo 70); a capacidade de aplicar pensamento e razão para os detalhes da tradição herdada é inerente ao humano organismo; mas uma exibição dessa energia, os psicólogos afirmam, depende mediante sacrifícios na gratificação de desejos inatos, a energia proveniente de o conflito emocional produzindo uma profundidade de pensamento e empreendimento que não se manifesta, exceto nessas condições. Em outras palavras, psicológico pesquisas revelam que a colocação de um cheque compulsório sobre o impulsos sexuais, isto é, uma limitação de oportunidade sexual, produz pensamento, reflexão e energia. Agora, a evidência é que um avanço cultural foi causado por um fator que produz pensamento, reflexão e energia social (pars. 149-51) e que ocorre apenas quando a oportunidade sexual é limitada. Eu submeto portanto, que a limitação da oportunidade sexual deve ser considerada como a causa do avanço cultural. Podemos afirmar o assunto em termos gerais, dizendo que depois de uma consideração dos psicólogos dados psicológicos e patológicos adequados foram obrigados a considerar a energia social como uma manifestação de sublimação impulsos sexuais. Quando uma criança é moldada em uma tradição social, seu personagem é modificado pela experiência e circunstância. Em alguns casos, as convenções sociais compelir alguma repressão de desejos inatos. Se homens e mulheres são sexualmente livres, seus desejos sexuais receberão satisfação direta; mas se o a oportunidade sexual é limitada, os impulsos devem ser verificados. Então o desejos reprimidos serão expressos de outra forma. Em alguns casos, especialmente quando a continência compulsória é intensa, eles podem se manifestar em sintomas mórbidos; em outros casos, eles podem produzir uma condição de regressão; mas geralmente a tensão produzida pelos conflitos emocionais é exibido em alguma forma de energia mental e social, a intensidade desse
energia dependendo da intensidade da continência compulsória. Quando a oportunidade sexual de uma sociedade é reduzida quase ao mínimo, o a energia social resultante produz "grandes realizações no esforço humano" e 'civilização'. Quando a continência obrigatória é de menos caráter rigoroso, menor energia é exibida, e manisticista ou deísta comportamento produzido. 156. A Causa da Energia Social
Capítulo V Necessidades nas relações humanas
159. A Relatividade das Relações Humanas. No início distingo com grande rigor os processos biológicos e culturais. Eles não são apenas distintos; eles também são diferentes. O processo biológico é aquele em que o organismo humano recebeu seus atributos físicos e sua inerente Natureza; no processo cultural podem ser vistos os resultados de um desenvolvimento desigual dessa natureza inerente. No passado houve alguma confusão entre esses processos, pois a mesma palavra, evolução, foi aplicada a ambos. Esta confusão tem sido responsável por vários preconceitos em relação ao processo cultural. Somos descuidados no uso da palavra “evolução”. Literalmente significa um desdobramento, ou uma aparência em sucessão devida; mas depois de ter sido aplicado ao aparecimento sucessivo na superfície terrestre de diferentes espécies orgânicas, adquiriu um significado técnico que anteriormente não possuía. Em seu sentido literal, ele ainda é aplicado a qualquer série de aparições sucessivas, como o processo cultural; Mas nos tornamos tão acostumados ao seu significado técnico que, por um estranho toque mental, atribuímos aqueles sucessivos Aparências para a operação das mesmas forças que as que nós hipótese como responsável pelo aparecimento sucessivo de diferentes espécies orgânicas. Desta maneira, o desenvolvimento pelo organismo humano de sua natureza inerente foi atribuído às mesmas forças que produziram seus atributos físicos. No entanto, claramente a idéia foi lida nos fatos e não fora deles. Se não
tivéssemos aplicado a mesma palavra, evolução, a ambos os processos, eles nunca poderiam ter sido confundidos. Na verdade, quando os confundimos, tentamos aplicar ao processo cultural um método científico que não lhe é aplicável. Pode-se dizer que existem dois tipos de ciência, histórica e indutiva. Um cientista histórico é aquele que estuda a história passada de um fenômeno e formula uma hipótese de trabalho por meio da qual ele tenta se conectar, até mesmo para explicar, seus dados. Assim, um geólogo está agindo como um cientista histórico quando ele tenta estimar a idade da terra eo método de sua formação; Um astrónomo é um cientista histórico quando submete uma hipótese com respeito ao nascimento do sistema solar; E a esta classe da ciência o estudo do processo biológico foi considerado frequentemente pertencer. Há sinais (parágrafo 175) de que os métodos biológicos podem estar mudando e que logo a biologia pode se tornar uma ciência estritamente indutiva; Mas no passado os biólogos concentraram a maior parte de sua atenção na submissão de conjecturas prováveis em relação à chegada de diferentes espécies orgânicas na superfície terrestre. Agora, em qualquer ciência histórica, a sequência dos fatos relacionados é interrompida.
Uma vez que o inconsciente é o produto do treinamento e da experiência precoce, e uma vez que este exerce uma influência dominante sobre o comportamento consciente, a condição cultural de qualquer sociedade em qualquer momento depende, em certa medida, da tradição em que seus membros são criados, dependendo da tradição na qual a geração anterior foi criada, e assim por diante até as primeiras origens das sociedades. A natureza da tradição herdada, por sua vez, depende da quantidade de energia que a geração anterior exibiu, aquela geração herdando uma tradição dependente da quantidade de energia que a geração anterior exibia, e assim por diante. Agora, em cada caso, a quantidade dessa energia dependia da intensidade da continência compulsória que as regulamentações sexuais impunham. Assim, a condição de qualquer sociedade em qualquer ambiente geográfico é condicionada por seus métodos passados e presentes de regular as relações entre os sexos. Esta é a lei primária que opera em todas as sociedades humanas. Dois comentários são apropriados. Em primeiro lugar, a lei se aplica apenas às sociedades humanas que são capazes de demonstrar energia. Falei dessa energia como potencial no caráter inerente do organismo humano. A evidência a favor desta suposição (parágrafos 70, 156) parece ser esmagadora, mas pode ser verdade que algumas variedades da espécie humana podem não ter sido assim equipadas. Todas as sociedades das quais temos algum conhecimento confiável, contudo, possuíam a energia potencial.
167. O efeito cultural de diferentes regulamentos pós-nupciais; casamento cristão. Se a castidade pré-nupcial é a regra, a quantidade de energia social exibida por qualquer sociedade depende do rigor de seus regulamentos pós-nupciais. Vimos (parágrafo 161) que dos quatro tipos de regulamentos pós-nupcial que foram adotados no passado, uma monogamia modificada e uma poligamia modificada compeliram a menor continência pós-nupcial. Assim, a energia das antigas sociedades que as adotaram foi menor que a das sociedades absolutamente polígamas ou absolutamente monógamas. De fato, é raro que uma sociedade permanecesse deísta depois de modificar sua monogamia, pois costumava deixar de exigir castidade pré-nupcial. Uma sociedade absolutamente polígama preserva, mas não aumenta sua tradição. Não possui energia para adotar novas ideias; permanece contente com suas antigas instituições. No entanto, em tal caso, pode haver complicações. No que diz respeito à produção de energia social, a oportunidade sexual da mulher é mais importante do que a do homem. Assim, se os membros masculinos de uma sociedade absolutamente polígama se casam com as fêmeas de uma sociedade absolutamente monógama, a nova geração demonstra uma energia maior do que aquela exibida pelos filhos de mulheres nascidas em uma tradição polígama. É por isso que, eu afirmo, que os mouros na Espanha alcançaram uma cultura tão elevada. Seus pais nasceram numa tradição polígama; mas suas mães eram filhas de cristãos e judeus, e haviam passado seus primeiros anos em um mundo absolutamente monogâmico. Os filhos destas mulheres lançaram as bases da cultura racionalista; mas logo o suprimento de mulheres cristãs e judias era insuficiente, de modo que o racionalismo incipiente não conseguiu amadurecer grandemente. Os mouros na Espanha, no entanto, nunca poderiam ter avançado a escala cultural se não tivessem se acasalado com mulheres que haviam sido criadas de forma mais rigorosa do que nas suas próprias tradições. Eles simplesmente permaneceriam deístas, como fizeram outros muçulmanos. Como era, a qualidade de suas esposas era tal que uma cultura racionalista era quase criada. Esta tradição, no entanto, não foi preservada após todas as mães de uma nova geração tenham gastos seus primeiros anos em um ambiente absolutamente polígamo. Numa sociedade absolutamente polígama, a oportunidade sexual da mulher é mínima; ela é casada como uma virgem e deve limitar suas qualidades sexuais ao marido. A oportunidade sexual do homem, por outro lado, embora restrita, não é mínima, pois não precisa se limitar a uma mulher. No passado, um macho sofreu essa limitação apenas quando uma forma de monogamia absoluta foi adotada. Nos registros da história, na verdade, não há nenhum exemplo de uma
sociedade que demonstrasse grande energia para qualquer período apreciável, a menos que tenha sido absolutamente monogâmica. Além disso, não conheço um caso em que uma sociedade absolutamente monógama tenha falhado em exibir grande energia. No passado, diferentes sociedades se ergueram em diferentes partes da terra, floresceram grandemente e depois declinaram. Em todos os casos, a sociedade iniciou sua carreira histórica num estado de absoluta monogamia, manifestou grande energia enquanto preservava seus regulamentos auspiciosos e relaxava depois de uma tradição menos rigorosa ter sido herdada por uma nova geração completa. Além disso, a organização política adotada de tempos em tempos refletia a energia relativa exibida pelos diversos estratos sociais de que era composta. Cada sociedade começou como uma monarquia; e qualquer mudança posterior na identidade daqueles que possuíam o poder soberano era devido às mudanças na oportunidade sexual do clã governante ou de seus súditos. A existência de uma monarquia depende de dois fatores: primeiro, a energia do clã governante; em segundo lugar, a letargia dos sujeitos. Se o clã governante perde sua energia, ou se a energia de seus súditos aumenta, o poder soberano é transferido para aqueles que até agora toleraram seu governo. No primeiro caso, a monarquia desaparece; neste último caso, pode ser preservado em nome; mas em nenhum caso ela goza de seus antigos privilégios e poder. Quando o poder soberano é transferido, ele pode cair nas mãos de um pequeno grupo; alternativamente, pode ser possuído por todo o povo. Depende da energia relativa dos novos dominantes. Se um pequeno grupo exibe uma energia maior do que o restante, a organização política é aristocrática; e os aristocratas mantêm seu poder e seus privilégios desde que sua energia seja maior do que a de seus súditos. Se eles relaxam suas regulamentações sexuais, sua energia diminui; aqueles que até então foram dominados sucedem à dominação. Foi o que aconteceu entre os atenienses e os ingleses. Se, por outro lado, o pequeno grupo não se relaxa, e se seus sujeitos, adotando regulamentações sexuais mais estritas, aumentam sua energia, a sociedade se torna homogênea e extremamente enérgica. Foi o que aconteceu entre os romanos na época da República. Como já disse (parágrafo 3), não há evidências confiáveis em relação às instituições políticas dos homens incivilizados, pois a palavra “chefe” tem sido usada de maneira extremamente frouxa. Somente em relação às dez sociedades deísta temos alguma informação confiável. Mesmo nesses casos, a palavra “rei” tem sido usada de forma vaga, e é frequentemente empregada naqueles contextos em que outro escritor diria "Chefe Paramount. No entanto, os dados disponíveis são dignos de nota. Os astecas, Ashanti, Dahomans, Yoruba, Baganda, e Bakitara estavam organizados como monarquias. As quatro sociedades deísta oceânicas, samoanos, tonganeses, ilhéus de Gilbert e fijianos, dizem ter sido aristocráticos; no entanto, cada família nobre parece ter sido supremo em sua própria área. Entre eles, não havia tal divisão de autoridade como existia, por exemplo, entre os patrícios romanos após a abolição do cargo real.
Muito depende do significado atribuído à palavra “rei”; mas se for aplicada ao membro do clã governante que exercia o poder político supremo, as Ilhas Polinésias parecem ter sido governadas por pequenos “reis”. Neste sentido da palavra, a coincidência entre “realeza” e a condição cultural deísta é válida para todas as partes do mundo. Deve-se notar, no entanto, que, nesse sentido, a "realeza" tem sido coincidente também com outras condições culturais (por exemplo, entre os manianistas Banyankole); E embora eu duvide da total confiabilidade dos relatórios, a evidência, como ela é, deve ser aceita como está. Ao mesmo tempo, pelo menos é possível, penso eu, que nestes casos os factos tenham Não foi estudado exaustivamente e que, se nossas informações estivessem completas, deveríamos encontrar certas diferenças entre a cultura eo comportamento do clã governante e dos seus súditos. Até agora, estamos acostumados a assumir que em todas as sociedades não civilizadas as opiniões são uniformes A sociedade, mas, exceto no caso de um zoísta este nunca é o caso; E a suposição viciou os relatórios de muitos observadores e impediu-os de prosseguir seus inquéritos sobre os hábitos e comportamento de cada estrato cultural. Bibliográfia: