Henry S. Lodge, M. D

  • November 2019
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  • Words: 3,200
  • Pages: 10
CAPÍTULO 3

A NOVA CIÊNCIA DO ENVELHECIMENTO Dr. Henry S. Lodge, Clínico geral e gerontologista, lidera uma equipe de 23 clínicos em Manhattan, Nova York, e é membro da Faculdade de Medicina clínica do Colégio de Médicos e Cirurgiões da Universidade de Colúmbia Quando completei 10 anos de atuação como clínico geral, parei para pensar criticamente sobre meu trabalho. As conclusões a que cheguei mudaram minha vida, modificaram a maneira como eu praticava a medicina e, por fim, deram origem à criação deste livro com Chris (“Fique Mais Jovem a Cada Ano” atrase seu relógio biológico, Chegue aos 80 anos com saúde, o vigor e forma física de um cinqüentão, Chris Crowley e Henry S. Lodge, M.D.). Tudo estava correndo bem, eu amava minha profissão, adorava meus pacientes e tinha colegas maravilhosos. Mas os pacientes, que vinham se consultando comigo por um longo tempo, estavam chegando ao final dos 50, 60, 70 anos de idade – um momento em que as coisas começam a acontecer. Alguns deles se tornaram meus amigos, porém a maioria eu via apenas de vez em quando – no exame anual e quando surgiam problemas. Os checkups anuais eram como fotografias com intervalos de tempo. Essas imagens mostravam que as pessoas com quem eu me preocupava estavam envelhecendo num ritmo alarmante. Muitas delas eram sedentárias, contudo mesmo as que se mantinham ativas num nível moderado estavam cada vez mais acima do peso, fora de forma e apáticas. Outras vinham adoecendo gravemente. Haviam tido derrames e ataques do coração, complicações circulatórias e hepáticas, cânceres e ferimentos preocupantes. Uma parte desses pacientes morreu – e numa fase da vida em que isso ainda não era esperado. Uma das coisas mais difíceis para um médico é dar as más notícias: “Precisamos realizar mais alguns testes...”, “Isso é preocupante...”, “Por favor, sente-se para que possamos conversar”. Usamos frases desse tipo para dizer que a vida, de repente, tomou um rumo triste e irreversível. Fiquei cada vez mais convencido de que a maior parte dessas conversas estava acontecendo antes da hora apropriada. E por motivos evidentes e que poderiam ser evitados.

Não que eu tivesse fornecido diagnósticos errados ou falhado na identificação de algo nas radiografias. Pelo contrário, eu havia feito o que os médicos em geral sabem fazer muito bem: tratar as pessoas quando elas chegam ao seu consultório já doentes. Assim, concluí que, embora meus pacientes tivessem recebido boa assistência médica, eles não haviam tido grandes cuidados de saúde. Na maior parte dos casos, a decadência e os males físicos eram resultantes de 30 anos de problemas ocasionados pelo seu estilo de vida, e não por doenças. Como a maioria dos médicos do meu país, eu vinha realizando com toda a competência um trabalho equivocado. A medicina moderna não tem se preocupado o suficiente com as complicações decorrentes do estilo de vida. Os médicos não costumam tratar desse assunto e as faculdades ensinam pouco a esse respeito. Comecei a perceber que não havia justificativa para isso. Sempre me dediquei ao estudo dessas questões, porém jamais as tornei o ponto mais importante. E muitos dos meus pacientes, incluindo pessoas extremamente inteligentes e capazes, estavam vivendo de forma péssima. Alguns deles já estavam morrendo. Na revisão que fiz dos meus 10 anos de experiência profissional, cheguei a mais conclusões. A maior parte da medicina moderna é aquilo que os advogados e banqueiros chamam de transacional: um negócio que é feito apenas uma vez. Após sofrer um ataque do coração ou fraturar um joelho, a pessoa procura um especialista. O médico a submete a um período de tratamento intensivo de recuperação ou de cura para aquele problema específico. Depois disso, as partes se separam e seguem por caminhos distintos, em geral para sempre. Observei que, no meu consultório, a situação era outra. Eu tinha relacionamentos de 20, 30 anos com os pacientes, e isso é uma das melhores coisas para um clínico geral. O privilégio de acompanhar a vida das pessoas por um longo período me coloca numa posição diferente em relação a meus colegas especialistas. Estou “a par” de como meus pacientes estão vivendo e de como estão morrendo. Estou “a par” de que o estilo de vida adotado hoje em dia é perigoso e, por vezes, letal, sobretudo durante a aposentadoria. Estou “a par” de que, por melhor que seja a assistência médica, todos nós precisamos de grandes cuidados de saúde. e são muito poucos aqueles que recebem esse benefício. Não há justificativa para o fato de que a sociedade, sofrendo com as pragas do aumento dos custos médicos e das epidemias de obesidade, de doenças cardíacas e de câncer, dedique tão pouca atenção a esse assunto. Sabemos perfeitamente o que precisa

ser feito. Nos Estados Unidos, cerca de 70% dos casos de morte e envelhecimento prematuros estão relacionados com o estilo de vida. Derrames, ataques cardíacos, tipos comuns de câncer, diabetes e a maior parte das quedas, das fraturas e dos ferimentos graves, além de muitos outros males, são causados sobretudo pela maneira como vivemos. Se tivéssemos uma forte determinação, poderíamos evitar a ocorrência de mais da metade de todas as doenças que acometem homens e mulheres com mais de 50 anos. Não estou falando em adiar, mas em evitar. Em vez disso, porém, tornamos esses problemas invisíveis, deixando que permaneça como parte da paisagem “natural” do envelhecimento: “Ah!, isto já é a velhice natural chegando.”

O “envelhecimento normal” não é normal Quanto mais observo a ciência, mais se torna claro para mim que essas doenças e a deterioração física não são uma parte normal do envelhecimento, e sim um ultraje. Acabamos por nos habituar a essa situação porque nivelamos a meta vergonhosamente por baixo. De modo inconsciente, muita gente acredita que vai “envelhecer e morrer”: uma expressão, quase uma só palavra e, sem dúvida, um conceito sem fundamento. Essas pessoas crêem que morrerão logo depois que ficarem idosas e frágeis, portanto não se importam com a queda da sua qualidade de vida. Essa é uma atitude totalmente errada e uma premissa perigosa que não deve constar do planejamento da sua vida. Na verdade, é possível “envelhecer e viver”. Se você quiser, poderá ficar decrépito, porém talvez não morra logo. Pode ser que chegue aos 90 anos, o que é uma boa razão para tornar a última parte de sua existência uma época formidável, e não uma triste combinação de obesidade, articulações doloridas e apatia. O “envelhecimento normal” é intolerável e pode ser evitado. Temos como nos proteger de grande parte das piores coisas e envelhecer não apenas dignamente, mas com verdadeiro prazer. Esta foi minha epifania: “Como médico não posso ficar sentado sem fazer nada, apenas olhando para as pessoas com as quais me preocupo enquanto elas despencam ladeira abaixo na direção de um lugar horroroso. Qual o mérito de esperar o carro bater para depois fazer um bom trabalho no tratamento dos feridos e moribundos? Se 50% das doenças graves que vejo podem ser evitadas, então meu trabalho terá que ser de prevenção.” Desde então, adoto com cada um dos meus pacientes a mesma linha de conversa que tive com Chris. Sempre que um deles

se mostra receptivo de algum modo, dou início a um novo trabalho. A grande notícia é que a maioria das pessoas compreende esse raciocínio, e muitas delas já estão seguindo firmes na trilha que leva ao rejuvenescimento.

Mudança no âmbito celular Estamos em meio a uma revolução na ciência do envelhecimento. Ela é parte de uma revolução maior na nossa compreensão de como o corpo funciona no campo celular, o que tem pavimentado o caminho para um envelhecimento saudável. Vasta e extraordinária, a ciência por trás dessa revolução inclui campos tão diversos quanto a fisiologia celular, a estrutura protéica, a bioquímica, a biologia evolutiva, a fisiologia do exercício, a antropologia, a psicologia experimental, a ecologia e a neuroanatomia comparativa. Embora as conclusões definitivas desse estudo ainda esteja surgindo, suas linhas básicas já estão suficientemente claras para que homens e mulheres, dos 40 aos 90 anos, possam seguí-las. Se fizerem isso, viverão melhor, mais felizes e mais saudáveis do que seus pais e avós e do que qualquer pessoa que não siga essas diretrizes. Dez anos atrás, a ciência básica em termos de saúde era um território desconhecido, um enorme espaço em branco num mapa. Mas, a partir de tudo o que aprendemos com o estudo das doenças, passamos a entender da saúde – e acabamos descobrindo que ela é biologicamente mais complicada. Na situação de doença, o trem descarrila e as leis da física assumem seu lugar – a colisão é terrível e destrutiva, no entanto a ciência é simples. Com a saúde acontece o contrário. Mecanismos de controle foram elaborados com todo o cuidado para manter o trem nos trilhos. E a ciência desses mecanismos – o “projeto” do nosso corpo – é muito complexa. Felizmente para nós, os controles são fáceis de operar. Você precisará entender apenas dois pontos fundamentais a respeito da evolução da nossa biologia para assumir o controle da sua saúde. O primeiro deles é que o corpo humano não é um pacote projetado de forma perfeitamente integrada. A comunidade maravilhosa, mas biologicamente inusitada, que chamamos de corpo foi montada com partes que evoluíram de modo isolado em diferentes espécies animais durante milhões, talvez bilhões de anos. O polegar, que se opõe aos outros dedos, e alguns gramas a mais de cérebro são as únicas áreas do corpo especificamente “humanas”. Todo o resto se origina de outras espécies. E não pense apenas em chimpanzés. Estou me referindo a bactérias,

dinossauros, aves, serpentes, gazelas, leões – a lista pode encher páginas. A estrutura básica e a operação das células que compõem a maior parte do corpo foram desenvolvidas por bactérias há bilhões de anos. As mensagens que orientam essas células não são pensamentos conscientes, como as que deram origem à Renascença, por exemplo. Na verdade, nem sequer chegam a ser pensamentos – são impulsos elétricos e químicos primitivos que precedem o surgimento da consciência em muitos bilhões de anos. O segundo ponto é que você pode controlar essas células altamente primitivas por meio daquele minúsculo cérebro que é capaz de criar a Renascença. Mas não conseguirá fazer isso da maneira que imagina. Será necessário que fale com seu corpo usando um código e seguindo certas regras imutáveis. Neste livro, eu e Harry lhe fornecemos o código e explicamos as regras, que, aliás, não são nossas. Foram estabelecidas pela natureza e não podem ser dribladas.

Boas notícias e um problema Herdamos uma fortuna biológica. Temos um corpo formidável, excelente, além de um cérebro verdadeiramente assombroso. Na verdade, possuímos três cérebros separados que funcionam em conjunto – todos eles admiráveis e originários de três fases da evolução. Em termos simples, trata-se do cérebro físico, do cérebro emocional e do cérebro racional. Embora sejam distintos em termos químicos e anatômicos (os neurocirurgiões conseguem separá-los como se fossem gomos de uma laranja) e tenham finalidades diferentes, os três são profundamente conectados e, desse modo, podem nos atender em nossas necessidades diárias. ................... Livro: “Fique mais jovem a cada ano” – atrase seu relógio biológico – Chegue aos 80 anos com a saúde, o vigor e a forma física de um cinqüentão, Chris Crowley e Henry S. Lodge.M. D. Editora Sextante. Capítulo 3 – -------------------------------------

Medicina Preventiva Molecular Dr. Wilson Rondó Jr. é especialista em medicina preventiva, nutrólogo e cirurgião vascular. Mantenha-se informado sobre seu trabalho e sobre os serviços oferecidos pela W.Rondó Medical Center pelo site www.drrondo.com A vida humana é um constante caleidoscópio de mosaicos moleculares. Saúde e doença, em nível molecular e de transferência de elétrons, podem ser definidas como um estado criado pelo impacto sobre a genética individual, transformando as moléculas no ambiente interno e externo. Saúde, nessa visão, pode ser vista como a dinâmica molecular que preserva a integridade estrutural e funcional de células, tecidos e órgãos. Doença, ao contrário, pode ser definida como eventos moleculares que causam agressões celulares e tissulares. Considero a prática clínica da medicina baseada nesses conceitos como Medicina Preventiva Molecular.

Considerações Moleculares A essencial distinção aqui é que antes se tratavam as doenças somente após diagnósticos morfológicos estabelecidos por estudos microscópicos que nos diziam sobre a agressão aos tecidos depois que estes já haviam sido lesados. O estudo da dinâmica molecular, ao contrário, nos dá uma visão do trabalho das células e tecidos antes da lesão ter ocorrido. Estamos progredindo nos meios diagnósticos e nos planos da matéria, o que causa dificuldades de adaptação pela resistência que o novo apresenta normalmente. O uso de terapias nutricionais baseadas na compreensão da dinâmica molecular na saúde e doença (Medicina Preventiva Molecular), em contraste com a terapia das drogas químicas baseadas no quadro morfológico estabelecido de doença (Medicina de Lesão Tecidual), requer uma rápida e profunda adaptação intelectual. Precisa ser bem entendida também a diferença entre correção de deficiências nutricionais por terapias nutricionais e o uso de nutrientes por seu papel metabólico.

O dogma de que nutrientes essenciais devem ser usados para correção de deficiências nutricionais é o principal bloqueio para a clara compreensão da Medicina Preventiva Molecular. Esta medicina não pode ser praticada até que essa barreira seja quebrada. Por exemplo, o uso da vitamina C somente para tratar escorbuto é irrelevante para os problemas clínicos que nós vemos atualmente. Pensa-se em uso clínico de nutrientes com grande perspectiva de correção de um processo desregulado de redução química, causando doenças, e não simplesmente na correção de deficiências, tais como o escorbuto. Aprendemos medicina sob o dogma dos três D (Filosofia Osteriana): doença, diagnóstico, drogas. É a filosofia na qual se usam todos os dados clínicos para se chegar ao diagnóstico de uma simples doença, para ser tratada por um único agente terapêutico. Drogas, sabemos, agem alterando as reações bioquímicas, inibindo, acelerando ou até inativando esses processos. Drogas são desenvolvidas para esse propósito. Em tratamento de doenças agudas esses efeitos moleculares das drogas salvam vidas (apesar dos efeitos secundários). em doenças crônicas, imunes e degenerativas, drogas xenobióticas* apresentam maior potencial para efeitos colaterais, pois são usadas por longos períodos de tempo, freqüentemente anos. Este é o momento em que o tratamento com nutrientes com conhecido complexo estrutural e funcional em nível molecular mantendo a saúde oferece benefícios superiores sem qualquer risco de efeitos colaterais. ______________________ * Substâncias sintéticas, não encontradas naturalmente no corpo humano.

O essencial também é entender que terapia com um único nutriente (mononutriente) não tem lugar na prática clínica de Medicina Preventiva Molecular. Há momentos em que os médicos devem usar somente drogas químicas sintéticas; outras situações em que devem associar drogas e nutrientes, e situações em que devem só usar nutrientes. Compete ao médico ter a “cabeça-aberta” para assim melhor beneficiar o paciente. Drogas químicas são essenciais para doenças agudas, mas não são substitutos para nutrientes na reversão de desordens crônicas moleculares.

Pensar Molecular

O “pensar molecular” em doenças degenerativas, imunológicas, infecciosas e ambientais é muito facilitado pelo conceito de “moléculas envelhecedoras” oxidantes) e moléculas conservadoras” (antioxidantes). Moléculas envelhecedoras são a família de moléculas que causam ou facilitam as mudanças na fisiologia ou na fisiopatologia molecular do envelhecimento e da agressão causados por infecções ou agentes ambientais. Moléculas conservadoras são a família de moléculas que promovem a neutralização da atividade envelhecedora das moléculas e previnem a agressão molecular causada pelas moléculas envelhecedoras. Oxigênio é o início da vida. Oxigênio é o fim da vida. Os tecidos e células necessitam de oxigênio para viver. Isso entendemos bem no nosso estudo básico de ciência. Os tecidos e as células são também “envelhecidos” pelo oxigênio no processo de vida; porém, na prática médica diária, isso ainda é pouco compreendido. Oxidação é um processo espontâneo, redução requer gasto energético. Qual é a linguagem da agressão molecular? Oxidação. Qual é a linguagem da recuperação molecular? Redução. Qual é a linguagem do processo de envelhecimento? Agressão Oxidativa Molecular. Existem duas teorias prevalentes no envelhecimento. Na primeira teoria, a dos radicais livres, espécies altamente reativas de oxigênio seriam a causa do envelhecimento celular. Radicais livres, é claro, são produzidos pelo processo de oxidação. Na segunda teoria de envelhecimento, protrein cross-linkage, várias permutações de moléculas protéicas causadas pelos crosslinking (ligamento em forma de rede) são vistas como as causadoras do envelhecimento. Novamente, protein cross-linking por si só depende da agressão oxidativa. Então ambas as teorias estão claramente implicadas na bioquímica do envelhecimento. Oxidação espontânea é o fenômeno de base do processo de envelhecimento. O processo bioquímico e celular envolvido no envelhecimento inicia-se lentamente, sendo preservada a saúde pelas moléculas conservadoras. Nesse processo oxidativo pode haver doenças e envelhecimento precoce.

Este é o meu modo de entender a saúde e estado de doença: todas as nossas estratégias terapêuticas para doenças degenerativas e imunológicas resumem-se em atuar diretamente reduzindo o oxidação molecular. Como o processo oxidativo molecular causador de agressões pode ser reduzido? • Reduzindo as agressões dos agentes ambientais químicos. • Minimizando o potencial microbiano. • Diminuindo os desencadeadores de alergia. Esta é a verdadeira Medicina Preventiva. É onde o modelo prevalente do tratamento das doenças com drogas, estabelecido para diagnóstico morfológico, falha. A agressão molecular oxidativa é a verdadeira “lesão molecular” na patogênese das doenças. O estudo da dinâmica molecular nos dá a visão dos eventos eletromagnéticos e moleculares antes de iniciar a lesão celular e tecidual. Esta é a diferença essencial entre Medicina Clássica e Medicina Molecular. Rudolf Virchow, o criador da Patologia, publicou seu clássico livro Patologia Celular em 1858, nos livrando dos caminhos restritos da patologia medieval. Agora a “patologia molecular” deve nos livras das restrições da “patologia celular” em áreas onde as mudanças celulares não nos dizem como as doenças começaram. Medicina Preventiva Molecular é a aplicação dos princípios da medicina ambiental, medicina nutricional e medicina de boa forma física. Medicina Preventiva Molecular é a aplicação dos princípios da medicina ambiental, medicina nutricional e medicina de boa forma física.

Lesões Moleculares O claro entendimento das lesões moleculares inicialmente envolve a exploração de novo conhecimento em diversos campos de pesquisa científica.

O claro entendimento das bases moleculares e energéticas das síndromes clínicas causadas por lesões moleculares exige familiarização com vários aspectos estabelecidos na genética, como passagens bioquímicas de defesa molecular, resposta molecular a agentes ambientais, ativação e inativação das enzimas, alterações do sistema imune e da molécula essencial de traços genéticos (parentesco) na biologia humana. Trabalhos no projeto de genoma humano, contendo neste projeto o mapeamento genético, revelarão os mistérios moleculares da “doença molecular”. Isso certamente resolverá muitas das controvérsias nos campos da Medicina Ambiental e Nutricional. Mas o reconhecimento de como os genes são mudados (e mutilados) pelos agentes químicos (xenobióticos) e causam doenças é uma coisa, prevenir e tratar essas desordens é outra. Nenhuma doença que pode ser tratada através da dieta deveria ser tratada por qualquer outro meio. Moisés Maimônides (trecho do livro “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, páginas 27 a 33). “Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A guerra ao envelhecimento e às doenças; Dr. Wilson Rondó Jr., São Paulo, Editora Gaia, 2000. Para adquirir este livro: Editora Gaia Ltda (uma divisão da Global Editora e Distribuidora Ltda) Rua Pirapitingüi, 111-A – Liberdade CEP 01508-020 – São Paulo – SP Tel: (11) 3277-7999 – Fax (11) 3277-8141 e-mail: [email protected] Livraria Saraiva http://www.livrariasaraiva.com.br/index.htm

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