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> La CONVERSACIÓN es un diálogo espontáneo, no planificado, caracterizado porque los turnos de intervención son libres: cada participante se convierte en emisor cuando considera conveniente responder al anterior o aportar al tema del diálogo información propia. L a ausencia de un control externo hace que en muchas ocasiones se produzcan solapamientos en las intervenciones u otro tipo de distorsiones que dificulten la comunicación. En realidad, el único control de los turnos procede de las elementales normas de cortesía. Algunos lingüistas que recientemente se han ocupado del estudio de la conversación basan el éxito de ésta en lo que llaman P R I N CIPIOS D E COOPERACIÓN, que son, según Grice: a) PRINCIPIO D E C A N T I D A D : cada intervención ha de aportar toda la información que requiera el propósito de la conversación. No ha de ser ni más ni menos informativa de lo requerido; b) PRINCIPIO D E C U A L I D A D : las contribuciones a la conversación han de ser verdaderas, no falsas; c) PRINCIPIO D E RELACIÓN: la información aportada ha de ser pertinente, es decir, ha de estar relacionada con el tema de la conversación; d) PRINCIPIO D E M A N E R A : las contribuciones han de ser claras, evitando las ambigüedades, la oscuridad de la expresión, el desorden y la longitud excesiva. No siempre que se rompe en una conversación alguno de estos principios se produce una falta de entendimiento entre los interlocutores. M u y a menudo se hace conscientemente con una intención determinada. Por ejemplo, la ironía (decirle ¡Buenos días, madrugador! a alguien que llega tarde al trabajo) constituye una ruptura del principio de cualidad, y sin embargo el receptor entiende el «mensaje». Siempre que se producen estas rupturas de los principios de cooperación se obliga al receptor a comprender ciertas informaciones y significados adicionales que el hablante comunica sin incluirlos expresamente en el texto. Son las llamadas I M P L I C A T U R A S . E l estudio de todo ello constituye el ANÁLISIS D E L A CONVERSACIÓN.

-O

2. 2.1.

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S u teoría

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E L PRINCIPIO D E COOPERACIÓN Y L A S M Á X I M A S

E n efecto, G r i c e p r o p o n e u n análisis d e l tipo p a r t i c u l a r de lógicai que actúa y rige e n l a conversación. H a y que tener en cuenta que ñíj de Searle, al p r o p o n e r sus c u a t r o tipos de c o n d i c i o n e s , era y a u n paso¡ m u y i m p o r t a n t e e n este sentido; pero n o h a y que o l v i d a r que s u m o delo establece u n a correlación sistemática entre clase de oración y fuerza i l o c u t i v a que plantea n o pocos p r o b l e m a s de o r d e n teórico.iGrij. ce, p o r el c o n t r a r i o , p r o p o n e u n a serie de p r i n c i p i o s n o n o r r r m t r v o s ! qrTe se s u p o n e n aceptados tácitamente p o F c u a n t o s p a r t i c i p a r T a e ^ u e r |ñúp>_enuna conversagipn. T o d o s d l o l T ^ ^ ( 1 9 7 5 : 4 5 ) l l a m a principio de cooperación: Nuestros intercambios comunicativos no consisten normalmente er, una sucesión de observaciones inconexas, y no sería racional si lo fue-' ran. Por el contrario, son característicamente — a l menos, en cierta mel dida— esfuerzos de cooperación; y cada participante reconoce en ellos! de algún modo, un propósito o conjunto de propósitos comunes o, a] menos, una dirección aceptada por todos. [...] E n cada situación, alguf nos de los posibles «movimientos» conversacionales serían rechazado! por inapropiados conversacionalmente. Podríamos, entonces, formula! un principio general, que es el que se supone que observan los partid! pantes: Haga que su contribución a la conversación sea, en cada momenl to, la requerida por el propósito o la dirección del intercambio comunicaí tivo en el que está usted involucrado.

A pesar de lo que s u formulación en f o r m a de i m p e r a t i v o pudiera sugerir, n o s e J r j u a - d g j m _ p r i n c i p i o prescnpjtivc^en el sentido h a b j t u a l del térmirlÓTsmo de u n ^ r i i T B p i o ^ c B p t m ) : es s i m p l e m e n t e u n a ^ o n l ffic!oñ~^é~racionalidad^j^SúliaJaáska para que _d_discurso_s^ajin| tieTigEIéy'tenga sentidÓTDe hecho, el principio de cooperación de G n | "cees, en el fondo, u n cierto tipo de «condición preparatoria» que sé espera que los participantes observen. C u a n d o los p a r t i c i p a n t e s j i o s | ajiistan a él. l a conversación es i n c o n e x a y absurda. ' " A h o r a bieri _que tal p r i n c i p i o ñ o sea p f e s c r i p t i y o n o i m p l i c a que sí incurnpíírrS l q^íoinñTerloculó^^ > ¡ guna m a n e r a , de «boicotear» l a conversación por m e d i o de v i o l a c i o l nes ocasionales o constantes de d i c h o p r i n c i p i o , se expone a las pro? testas y advertencias de los otros participantes e i n c l u s o a ser excluí do del diálogo p o r ellos. , E l principio de cooperación se desarrolla en o t r a j n o n n a s . d e j n e j i g j J

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rango, a las que G r i c e , siguiendo a K a n t , d a el n o m b r e de categorías decanttdad, cualidad, relación y modalidad. C a d a u n a de ellas, a su vez, se subdivide en máximas más específicas. V a m o s a resumirlas brevemente (de a c u e r d o c o n G r i c e , 1975: 45-47): i) Cantidad. Se relaciona o b v i a m e n t e c o n l a c a n t i d a d de i n f o r mación que debe darse. C o m p r e n d e las siguientes máximas: a) b)

que s u contribución sea todo lo i n f o r m a t i v a que r e q u i e r a el propósito d e l diálogo; p e r o que s u contribución n o sea más i n f o r m a t i v a de l o necesario.

n) Cualidad. E s t a categoría c o m p r e n d e u n a supermáxima: «Intente que su contribución sea verdadera». Además, se especifica de l a siguiente m a n e r a : a) b)

N o d i g a algo que crea falso. N o d i g a algo de lo que n o tenga pruebas suficientes.

üi) Relación. C o n t i e n e u n a única máxima: «Diga cosas relevantes». Efectivamente, se espera de los participantes en l a conversación que sus intervenciones se r e l a c i o n e n c o n aquello de lo que se está h a blando. £ L q o¡¿ MJd ) rv) Modalidad. Se relaciona c o n el m o d o de d e c i r las cosas, más que c o n el t i p o de cosas que h a y que decir. C o m p r e n d e u n a supermáx i m a : «Sea claro». Y se c o m p l e m e n t a c o n estas otras: a) b) c) d)

E v i t e l a o s c u r i d a d de expresión. E v i t e l a ambigüedad. Sea breve (no sea innecesariamente prolijo). Sea o r d e n a d o .

Puesto que los i n t e r c a m b i o s c o m u n i c a t i v o s constituyen sólo u n caso especial de c o m p o r t a m i e n t o r a c i o n a l , d i r i g i d o a u n fin, es c o m prensible que estos p r i n c i p i o s n o afecten exclusivamente a las conversaciones, s i n o que s u vigencia p u e d a c o m p r o b a r s e también en l a c o n ducta h u m a n a en general. E l p r o p i o G r i c e pone ejemplos de su a p l i cación a otras actividades, del estilo de arreglar u n coche o hacer u n pastel. L o auténticamente significativo de este hecho es que l a a c t i v i d a d lingüística n o se presenta c o m o algo separado, distinto, del c o n j u n t o de las acciones que el h o m b r e realiza. T a m p o c o estas máximas deben considerarse norma^jestrictas de c o n d u c t a , s i n o p r i n c i p i o s descriptivos, de acuerdo c o n los cuales se - suele evaluar el c o m p o r t a m i e n t o lingüístico. A pesar de no ser de cu-n- f p l i m i e n t o o b l i g a d o — f a l t a r a l a verdad no p r o d u c e , evidentemente, el I m i s m o tipo de desajuste lingüístico que hacer u n a c o n c o r d a n c i a intü f r r e c t a — se espera, s i n embargo,* que dichas máximas sean observadas I durante l a conversación, y su i n c u m p l i m i e n t o p r o d u c e o ciertos efec- f tos de sentido, o ciertas «sanciones sociales» ajustadas a l a gravedad ¡ de l a transgresión: c o m o G r i c e señala, n o merece l a m i s m a conside-1 ración el infractor de l a máxrma Sea breve que aquel que no observa la que dice No diga algo que crea falso. 1

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