Geologia Da Serra De Madureira

Geologia da Serra de Madureira Nova Iguaçu - RJ

Centro Universitário Augusto Motta – Unisuam Curso: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas Turno: Noite Matéria: Geologia Docente: Isabel Nascimento

Tema: Trabalho sobre a Geologia da Serra de Madureira e o Vulcão Extinto

Componentes da Equipe: Heliana Benevente Jéssica Goulart Maria Ivone G. Bussons Reinaldo Ribeiro Júnior Solange Sanches

Introdução

Este Trabalho tem como base a visita de campo na Serra de Madureira, situado entre os municípios de Rio de janeiro, Nova Iguaçu, Nilópolis e Mesquita, direcionado com a aprendizagem geológica e informações úteis do ambiente, sua geologia, suas rochas e a estrutura, o Vulcão extinto e as chaminés vulcânicas a geologia da serra de Madureira de forma a enriquecer o nosso conhecimento das nossas matas e da historia geologia da formação do nosso continente.

Informações Técnicas: Serra de Madureira ou, mais recentemente, Serra do Vulcão. O seu ponto mais alto chega a 974 metros de altitude.

A descoberta do vulcão foi anunciada em sessão extraordinária da Academia de Ciências, realizada no dia 19 de dezembro de 1979.

Em 5 de junho de 1998, a Prefeitura de Nova Iguaçu criou o Parque Municipal, com área de 1.100 hectares. A maior parte da cratera e das vertentes do vulcão está dentro do parque. Formada por rochas magmáticas e metamórficas, como granitos e gnaisses e que são bastante antigas, da era Proterozóica, ou seja, mais de 600 milhões de anos. As rochas alcalinas também são encontradas em Nova Iguaçu na Serra de Madureira. Este maciço é mais raro ainda, pois foi formado pela atividade vulcânica que deu origem a rochas chamadas de sienito. Neste maciço encontra-se, quase intacta, a cratera de um antigo vulcão, extinto há cerca de 50 milhões de anos. Esta cratera encontra-se bem próxima do centro da cidade logo acima da Pedreira Vigné.

Entre estes dois maciços, encontram-se diversas colinas e morros bastante antigos que, em geral, possuem uma grossa camada de sedimentos antigos sobre rochas magmáticas mais antigas ainda, com mais de 600 milhões de anos. Entre estas colinas e ao longo dos rios encontramos áreas geologicamente recentíssimas com menos de 20 mil anos.

São

os

chamados

sedimentos

quaternários,

pois

foram

depositados após o ultimo recuo do mar, ocorrido a 40 mil anos atrás.

(A) (A)Foto de Satelite da Serra de Madureira

O que são Rochas?

São um agregado natural composto por alguns minerais ou por um único mineral, podendo ou não conter vidro vulcânico. Além disso, para ser considerada

como

uma

rocha

esse

agregado

tem

que

ter

representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer

repetidamente no espaço e no tempo, ou seja, o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se

dizer

que

faz

parte

da

dinâmica

da

Terra.

As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas ígneas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão.

O que são Minerais: Os minerais são formados por uma estrutura homogênea e propriedades físico-químicas constantes

Gnaisses: São um tipo rocha de origem metamórfica, criados pela deformação de sedimentos arcósicos ou de granitos.

Rocha de grande variação mineralógica e grau metamórfico, é amplamente empregada como brita na construção civil e pavimentação além do uso ornamental Um exemplo de formação rochosa em gnaisse é o Pão de Açúcar, localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

Minerialogia da Região da Serra de Madureira: Os Minerais mais Abundantes na Região são os Sianitos, e também a região é pobre em sílica com isso a quantidade de minerais como, por exemplo, o Quartzo é raro na região. A região é basicamente formada por rochas ígneas alcalinas

Formação Metamórfica de Nova Iguaçu: São terras formadas por rochas de origem ígnea (granitos homogêneos) e metamórfica (migmatitos e granitóides foliados) com idade em torno de 550 milhões de anos.Essas rochas formam uma parte do relevo iguaçuano, chamada de mar de morros. Esta rocha, denominada sienito formam jazidas minerais muito raras no mundo, tais como rochas ornamentais e brita de qualidade especial, porém são muito pouco conhecidas pela população local.

Rochas Ígneas: Compõem aproximadamente 80% da crosta da Terra, tanto nos continentes quanto nas bacias oceânicas. Essas rochas resultam da solidificação

do

magma.

Há dois tipos principais de rochas ígneas: As extrusivas: são rochas geradas pelo extravasamento de matéria total ou parcialmente fundida, à superfície da Terra. Os derrames de lavas, por exemplo, são extrusões magmáticas e também as cinzas vulcânicas, podendo conter fragmentos de rocha encaixante, é magma expelido separadamente durante a extrusão. Modo de Ocorrência: Formada na Superfície terrestre: Derrames Vulcânicos: extravasamento e resfriamento da lava Ex: basalto,

andesitos;

Depósitos Piroclásticos: ocorrem explosões – Ex: brechas vulcânicas, tufos, cineritos. As intrusivas: São formadas a partir do resfriamento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem contato com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o material sedimentar ou metamórfico que a recobria. Modo de Ocorrência: O

Resfriamento

se

da

no

Interior

da

Crosta.

Plutônicas ou Abissais: Geralmente em grandes profundidades Ex: granito, Hipoabissais: Geralmente em médias profundidades. Ex: diabásio;

sienito;

(B)

(C)

(b) e (c) Formações Intrusivais

(D) Exemplo de Rocha Extorsiva

(D)

(E) (As

(F)

fotos

E

e

F

são

fotos

das

Marmitas

no

Poço

do

Casarão)

Marmita Geologica: A Marmita é Formada Pelo Desgasta da Rocha Pela Água. Ela é muito comum em cachoeiras e se forma nas cheias, quando a água do rio, carregando grãos de areia, circula em pequenos redemoinhos sobre as rochas, Gerando o seu desgaste. O Sienito: tem como minerais essenciais os feldspatos alcalinos, especialmente a ortoclase, aos quais se associa a hornblenda, a augite e a biotite. Não apresentam nem moscovite nem quartzo. São rochas neutras. O equivalente vulcânico do sienito é o traquito

(G)

(G) Sienito

O sienito é uma rocha de composição alcalina, porque é rica em elementos químicos como sódio e potássio. As rochas alcalinas são muito raras, mas no Estado do Rio de Janeiro existem várias localidades onde podemos encontrar este tipo de rocha como no município de Nova Iguaçu na Serra de Madureira.

O que é Intemperismo? É o Conjunto de fenômenos químicos, físicos, biológicos e antropogênico que provocam a alteração das rochas e seus minerais.

No processo físico, a água desgasta lentamente as rochas pelo atrito. No químico, que ocorre em rochas carbonáticas, a água das chuvas, combinada com o dióxido de carbono do ar ou do solo, torna-se ácida, provocando a dissolução das rochas,

No processo Biológico temos a ação de Bactérias, Algas e protozoários Fungos e liquens, Plantas e Animais. Exemplos:

(I)

Estas

estruturas

lineares

são

muito

mais

resistentes

ao

intemperismo do que os “miolos” e se destacam na superfície da rocha, como mostra a Figura (I).

(J) Nesta foto Vemos a Fragmentação da Rocha, ela esta em um estado de Decomposição

devido

à

erosão e da ação das raízes das plantas. (J)

(L) Nesta foto vemos a ação

Biológica

sobre

a

Decomposição das rochas (nesta

foto

Liquens

e

existem limo,

os

agindo

sobre a rocha). (L)

Curiosidade: Algumas Aves da Família das araras se alimentam das rochas a base calcaria para eliminar aos ácidos das frutas das quais se alimentaram e isso gera um intemperismo. (M) Foto da erosão da rocha pela água, na região tem os diques e o caminho chamados

das de

águas

que

são

escorregas,

são

locais onde as águas passam e alguns microorganismos auxiliam (M)

erosão pra facilitar a passagem da água essa demora centenas de anos.

Pontos Quentes ou vulcanismo: A serra do vulcão já foi a milhões de anos atrás um Vulcão ativo por meio de um ponto quente que hoje esse ponto se encontra no meio do oceano atlântico, com a deriva

continental

continentes

de

os

afastaram

dessas regiões com isso o (N)

ponto

quente

continua

existindo e onde o nosso Vulcão Extinto de encontra é como se fosse um vulcão já Cicatrizado. (N) Foto da Localização da Serra do Vulcão

Pedreira Vigné: Pedreira Desativada, antigamente se retirava brita desta área ate ser tornada parque ecológico em 5 de junho de 1998, Essa pedreira retirava brita da região desde 1937.

A Região e protegida pelo projeto de Lei APA. (Área de Preservação Ambiental)

Lei Federal 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, define Área de Proteção Ambiental (APA) como “uma área em geral, extensa, com um certo grau de ocupação humana,

dotada de atributos: abióticos, bióticos, estéticos e culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das populações humanas de seu entorno. Pode ser constituída por terras públicas ou particulares e, respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada nela localizada”. Assim, uma APA é uma Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável, em que o uso do ambiente deve se dar “de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável”.

Bibliografia: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA IGUAÇU. Homepage da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu, RJ. http://www.NovaIguacu.rj.gov.br

GOOGLE: www.google.com.br

DRM-RJ (Departamento de Recursos Mineiras) www.drm.rj.gov.br

Centro de informação da Baia de Guanabara. http://www.cibg.rj.gov.br/