Filosofia Contemporanea

  • June 2020
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Carlos Alberto R. de Carvalho Junior

FILOSOFIA CONTEMPORÊNEA Atividade desenvolvida como reposição de carga horária na disciplina de Filosofia,turma 4º A do Curso de Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino fundamental do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

CURITIBA 2007 Índice Introdução ------------------------------------------------- P-3 Filosofia Contemporânea -------------------------------------------------P-4 Conclusão -------------------------------------------------P-8 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------P-9

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Introdução A filosofia sofre mudanças consideráveis com o passar dos anos, décadas, séculos, mudanças significativas e de grande valor, tentarei mostrar nessa pesquisa a qual realizei algumas dessas mudanças decorrentes ao passar dos anos.

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Filosofia Contemporânea Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX e chega aos nossos dias. Esse período, por ser o mais próximo de nós parece ser mais o mais complexo e o mais difícil de definir, pois as diferenças entre as várias filosofias ou

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posições filosóficas nos parecem muito grandes porque estamos vendo surgir entre nós. Consideramos como contemporânea a filosofia que se estende, dentro da imprecisão cronológica própria das produções culturais, ao longo da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX. A filosofia contemporânea, nas suas linhas mais fundamentais e características, só pode ser adequadamente compreendida em relação com a obra de Hegel. Com efeito, a filosofia contemporânea constitui em grande medida uma reação contra o sistema hegeliano, ao mesmo tempo que retoma poucas das suas análises e interrogações. A mais notável e radical reação contra o sistema de Hegel é feita por Marx, pelo marxismo. O marxismo, entroncado originalmente na esquerda hegeliana, distingue e separa o sistema hegeliano (idealista) do método dialético. Aceitando e transformando este último, a filosofia marxista "inverte" o sistema de Hegel, propondo uma visão dialética-materialista da consciência, da sociedade e da história. Outra reação contra o hegelianismo - reação estreitamente vinculada à situação econômica, social e intelectual resultante da revolução industrial é representada pelo positivismo, especialmente o de Comte. Neste caso, reage-se contra o "racionalismo" hegeliano naquilo que possa ter de menosprezo da experiência, com a pretensão de instaurar um saber positivo, capaz de fundamentar uma organização político-social nova. Como Marx, Comte conserva, no entanto, embora transformando-o, um momento importante do hegelianismo: a idéia de "espírito objetivo". O positivismo (tomado, em geral, como uma atitude renitente à especulação filosófica e propenso a considerar a ciência como forma de conhecimento, não só modelar, mas exclusiva) constitui, além disso, uma constante na história do pensamento. Apesar das suas notáveis diferenças na maneira de pôr os problemas, é possível reconhecer esta linha no empirismo do século XVIII, no positivismo do século XIX e no positivismo lógico ou empirismo lógico do século XX. O empirismo lógico ou positivismo lógico do séc. XX constitui um dos movimentos (juntamente com o "atomismo lógico" e a filosofia analítica) integrantes da corrente analítica dos nossos dias, cuja máxima originalidade consiste em haver transformado o próprio conceito de filosofia: para a corrente analítica, a filosofia não tem por objeto a realidade, mas a análise da linguagem acerca da realidade, quer se trate da linguagem ordinária ou

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comum, ou da linguagem científica acerca da realidade. Outras correntes da filosofia contemporânea tomaram como objeto principal de consideração o fenômeno da história, da vida e da irredutibilidade da existência pessoal: as filosofias historicistas, vitalizas, existencialistas e personalistas. O existencialismo constitui, originalmente, uma reação contra o hegelianismo e em favor da individualidade, colocando em primeiro plano a categoria de singularidade, preferida pelo "sistema dialético" de Hegel (Kierkegaard). No seu desenvolvimento no século XX (Heidegger, Sartre), a par da reação anti-hegeliana já apontada, o existencialismo depende diretamente da fenomenologia de Husserl, no tocante às suas análises da existência humana. Quanto ao vitalismo de Nietzsche, representa uma reação não apenas contra Hegel, mas contra toda a tradição intelectualista-religiosa que se opôs à vida e aos valores vitais, desde que se verificou a aliança do platonismo com o cristianismo. Mesmo quando as correntes filosóficas que mencionamos remetem direta ou indiretamente para Hegel, seria errado deduzir dele, por oposição ou continuação (ou por ambas as coisas), todo o pensamento contemporâneo. O descrédito geral da especulação filosófica subseqüente ao hegelianismo conduziu a atitudes relativistas e cépticas contra as quais se levantou também a filosofia. Este enfrentamento com o relativismo e o cepticismo tornou-se patente a partir de diferentes posições, tanto na fenomenologia de Husserl (intento de fazer da filosofia uma ciência de rigor), como nas investigações acerca da vida e da história levadas a cabo por Dilthey e Ortega y Gasset. Estes dois filósofos pretendem compreender a vida e a história com base em categorias especifica rigorosas. Talvez a característica externa mais saliente da filosofia contemporânea seja a disparidade de enfoques, sistemas e escolas, face ao desenvolvimento, de certo modo mais uniforme e linear, da filosofia moderna (racionalismo, empirismo, Kant, idealismo hegeliano). Para esta proliferação de pontos de vista e de escolas, contribuíram, em grande medida, fatores sócio-culturais, como: a crise contemporânea dos sistemas políticos, o avanço espetacular das ciências naturais e lógico-formais e o desenvolvimento das ciências humanas, cujos métodos e resultados tiveram repercussões e conseqüências de interesse no campo e nos problemas da filosofia (psicanálise, estruturalismo).

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A Concepção de verdade, há várias perguntas filosoficamente relevantes que se pode fazer a respeito da verdade e há mais de uma resposta a cada uma delas na história da filosofia, embora algumas predominem. As principais questões são: •

Pergunta metafísica: O que é (no que consiste) a verdade? Essa pergunta tem uma versão mais tradicional: Qual é a essência ou natureza da verdade? A essência ou natureza de uma coisa X é tradicionalmente concebida como o conjunto das condições necessárias e suficientes para que algo seja X, ou seja, como o conjunto das características que todos os Xs possuem e apenas os Xs possuem. (A metafísica é tradicionalmente concebida como a disciplina filosófica que estuda a essência das coisas e determina que tipos de coisas existem (ontologia).)



Pergunta epistemológica: Como podemos conhecer a verdade? O conhecimento é concebido tradicionalmente como crença verdadeira justificada. Sendo assim, a pergunta epistemológica pode ser formulada assim: como podemos ter crenças verdadeiras justificadas? (A epistemologia é tradicionalmente concebida como a disciplina filosófica que estuda a essência e possibilidade do conhecimento.)



Pergunta Semântica: Qual é o significado da palavra "verdade"? A explicação do significado de uma palavra é geralmente denominada "definição", num sentido amplo. Nesse sentido amplo, a pergunta semântica pode ser reformulada assim: Qual é a definição da palavra "verdade"? Mas há uma pergunta mais geral: qual é a função da palavra "verdade"? (A semântica é tradicionalmente concebida como a parte da filosofia da linguagem que estuda o significado, ou, como algumas vezes é dito, a relação entre as expressões linguíticas e aquilo que elas significam. Mas essa última formulação pode levar a mal-entendidos.)



Há controvérsia sobre qual é as relações entre essas perguntas. Por exemplo: a pergunta metafísica e a pergunta epistemológica não são a mesma pergunta? A resposta a essa questão depende muito de como entendemos (como explicamos o significado de) "significado", algo que também é matéria de controvérsia (W. V. Quine, p.ex., acredita que essa palavra, bem como todas as noções intencionais, não tem utilidade teórica). Se o significado de "verdade" é completamente

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determinado pelos critérios nos quais nos baseamos para usar essa palavra e a essência da verdade é independente desses critérios, ou seja, se podemos usar a palavra "verdade" e ignorar, ao menos parcialmente, sua essência, então uma análise do significado da palavra "verdade" não fornecerá necessariamente conhecimento sobre a essência da verdade. Além disso, alguns filósofos pensam que a resposta correta à pergunta semântica implica uma dissolução da pergunta metafísica (cf. teoria da verdade como redundância em "Deflacionismo" infra). Se a essência do conhecimento é constituída parcialmente pela verdade (conhecimento = crença verdadeira justificada), então isso mostra que verdade e conhecimento não podem ser a mesma coisa. Não obstante, alguns filósofos tentaram reduzir a verdade total ou parcialmente ao conhecimento e outros deram a mesma resposta à pergunta metafísica e à pergunta epistemológica. Seja como for, uma resposta à pergunta epistemológica depende de uma resposta à pergunta metafísica. Por outro lado, as respostas à pergunta semântica têm relevância filosófica na medida em que têm determinam em alguma medida a resposta à pergunta metafísica. Por isso, o restante desse verbete se concentra na pergunta metafísica. Normalmente é assim que os verbetes sobre a verdade se estruturam. Eles apresentam teorias da verdade, ou seja, teorias sobre a essência da verdade. A Concepção da Ética passou a ser o estudo de valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação ,etc..

Conclusão

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A filosofia assim como tantas outras matérias ciências, matemática, etc., está sujeita a constantes transformações, devido a que novas verdades surgem e automaticamente substituem verdades até então absolutas.

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Referências Bibliográficas CHAUI,Marilena – CONVITE À FILOSOFIA – 3 edição - São Paulo: Ática, 1995 ARANHA, Maria Lúcia Arruda – TEMAS DE FILOSOFIA – São Paulo: Moderna, 1992 ARANHA, Maria Lúcia Arruda – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – São Paulo: Moderna, 1986.

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