ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO ANO LECTIVO 2007/2008 B I O L O G I A E G E O L O G I A - 11 º A N O FICHA
DE
TRABALHO
Nome:
P R O F . : _____________________ C L A S S I F I C A Ç Ã O : ___________ E N C . E D . : _________________ N.º:
Turma: 11
1- O diagrama da figura 1 evidencia o efeito do aumento progressivo da pressão e da temperatura sobre uma rocha sedimentar de grão fino.
Figura 1
1.1- Identifique o tipo de metamorfismo que pode gerar rochas semelhantes às representadas na figura 1. 1.2- Mencione o nome da rocha sedimentar que pode experimentar os efeitos evidenciados no diagrama. 1.3- Refira o nome da rocha X. 1.4- Explique o que representa a linha Z.
1.5- Relacione a génese do granito com a sequência de fenómenos referidos.
1.6- Na questão 1.6.1 seleccione a letra correspondente à opção que contém os termos que permitem preencher correctamente os espaços. 1.6. 1- A cianite e a silimanite são minerais________porque apresentam ________redes cristalinas e composição química _________. A- polimorfos [...] iguais [...] diferente B- isomorfos [...] iguais [...] diferente C- polimorfos [...] diferentes [...] igual D- isomorfos [...] diferentes [...] igual Seleccione a opção correcta. 1.8- Na composição mineralógica do gnaisse entra quartzo, feldspato e biotite. A formação destes minerais a partir de rochas argilosas é explicada por fenómenos de : A- compressão e sedimentação . B- recristalização no estado sólido.
C- solidificação de material fundido. D- precipitação de substâncias solúveis.
Seleccione a opção correcta.
2. Observe a figura 2 que representa duas preparações microscópicas de duas rochas metamórficas, A e B. A
B 2.1
As
rochas
A
e
B
são,
respectivamente: a)
Xisto e gnaisse.
b)
Xisto e quartzito.
c)
Quartzito e mármore.
d)
Gnaisse e filito.
Seleccione a opção correcta 2.2 Identifique o tipo de metamorfismo que conduziu à formação das rochas A e B. Figura 2 2.3 Distinga as rochas A e B, quanto à textura. Justifique a sua resposta. 3. A figura 3 mostra uma classificação das rochas magmáticas de acordo com a textura e composição mineralógica.
Figura 3 3.1. Complete o Quadro da Figura 3. 3.2. Refira, por ordem decrescente de abundância a composição mineralógica da rocha magmática cuja composição é representada pela linha Z na Figura 3. 3.3. Indique uma rocha do Quadro da Figura 3 que seja: A - Um vulcanito: ___________________ B - Um plutonito: ___________________ 3.4. Indique a variação da acidez das rochas ao longo da linha X→ Y. Justifique a resposta.
4. O gráfico da figura 4 ilustra, de forma muito esquemática e simplificada, curvas hipotéticas da variação de temperatura ao longo do tempo, durante a formação de diferentes tipos de rochas. Figura 4 4.1. Qual(is) a(s) curva(s) que ilustra(m) processos
que
correspondem
à
formação de rochas à superfície? 4.2. Qual(is) a(s) curva(s) que ilustra(m) processos
que
formação
de
correspondem rochas
profundidade?
4.3. Das temperaturas assinaladas, quais as que podem corresponder a: - temperatura de fusão; __________ - temperatura de cristalização; __________ - temperatura de recristalização. __________ 4.4. Faça corresponder a cada uma das curvas uma das seguintes designações: A -Rochas magmáticas intrusivas. B- Rochas magmáticas extrusivas. C -Rochas metamórficas. D -Rochas sedimentares. 5. O corte geológico da figura 5 diz respeito a uma zona do litoral e nele podem observar-se dois aquíferos e três captações de água, assinaladas por R, S e T.
5.1. Faça a legenda das letras m e n da figura 5 5.2. Refira a principal diferença entre as zonas assinaladas pela letra p e n, respectivamente. 5.3. Explique o que terá de acontecer para a água captada em T se tornar salobra.
à em
5.4.Se a formação geológica representada pela letra n for de natureza calcária, refira a principal característica da água extraída do furo S. 6. O mapa da figura 6 regista a ocorrência de regiões do Norte de Portugal onde foi detectada a presença de elementos, tais como. o estanho (Sn) e o tungsténio (W).
6.1 Como se explica a discrepância entre as áreas de registo da presença desses elementos e as zonas mineiras.
6.2. A actividade mineira é, ambientalmente, uma actividade que gera acesas discussões e muita controvérsia. Comente a afirmação.
7.
Leia com atenção o seguinte texto Riftes continentais Além dos fenómenos associados ao vulcanismo das dorsais, existe outro processo que permite compensar a destruição da litosfera oceânica que ocorre nas zonas de subducção. Este processo consiste na abertura de riftes continentais – rifting. Sob o efeito de tensões brutais a crusta continental, fragmenta-se em porções separadas por falhas, verificando-se o abatimento dos blocos formados. Em profundidade, a crusta, que está sujeita a um estiramento, permite a subida de material mantélico. Neste tipo de estádio de formação de um rifte continental com uma duração de cerca de 10 milhões a 15 milhões de anos verificam-se manifestações de vulcanismo alcalino (triângulos da Figura 7) proveniente de regiões do manto até cerca de 100 km. Se os esforços continuarem e o estiramento se prolongar, a crusta continental fica cada vez mais fina, sendo injectada com materiais básicos com proveniência no manto superior, agora mais próximo da superfície, formando-se um tipo de crusta oceânica que vai progressivamente substituindo a crusta continental, acabando o mar por invadir esta depressão, como no caso do mar Vermelho (Figura 8).
Figura 7 Figura 8 Os riftes continentais apresentam-se sob a forma de depressões de afundimento rápido, muito estreitas (cerca de algumas dezenas de quilómetros) e com elevada deposição sedimentar. Nestes locais, origina-se um bloco central, limitado por falhas, que abate quando se verifica a divergência entre placas litosféricas. O bloco central origina um vale alongado limitado por estruturas salientes constituídas por blocos elevados. Estes relevos prolongam-se por milhares de quilómetros, sendo um dos casos mais célebres os sistemas de grandes riftes da África Oriental, que se estendem desde o mar Vermelho, a norte, até ao Zambeze, no Sul.
Se o processo deformacional continuar a actuar, a fissura crustal alarga-se, originando um golfo oceânico, o que implica acreção oceânica, formando-se, uma dorsal oceânica. Adaptado de Geologia 12, Porto Editora 2005
7.1.Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços e obter afirmações correctas. 7.1.1. O bloco central do vale de rifte denominado __________ é formado por acção de esforços __________ e limitado por falhas __________ . A - Graben […] compressivos […] inversas. B - Horst […] distensivos […] normais. C - Maciço tectónico […] distensivos […] inversas. D - Graben […] distensivos […] normais. 7.1.2 ABCD7.1.3 ABCD-
Em profundidade as rochas crustais do Vale de Rifte atingem __________ a ruptura, porque o seu __________ aumenta em profundidade. mais cedo […] campo de plasticidade. mais tarde […] campo de elasticidade. mais tarde […] campo de plasticidade. mais cedo […] campo de ductilidade. O comportamento dúctil verificado em parte da crosta continental, no Vale de Rifte, face às forças a que as rochas estão sujeitas é favorecido por: Baixas pressões e temperaturas altas. Baixas pressões e temperaturas baixas. Altas pressões e temperaturas baixas. Altas pressões e temperaturas altas. Seleccione a opção correcta
7.2 Classifique de verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes: A - Nas falhas do Rifte continental os blocos que as limitam deslocam-se ao longo do plano de falha.__ B - Nas falhas do Rifte continental as estruturas designadas por tecto deslocam-se para baixo relativamente às estruturas designadas por muro. _____ C - Nas falhas do Rifte continental o ângulo formado entre o plano da falha e o plano horizontal é agudo.___ D - Nas falhas do Rifte continental, os movimentos dos blocos são horizontais, podendo classificarse de falhas de desligamento esquerda ou direita conforme o movimento dos blocos.____ E - Nas falhas do Rifte continental os planos das falhas convergem em profundidade