Fernando Pessoa

  • June 2020
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  • Words: 451
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Fernando Pessoa Fernando Pessoa  1888-1935  A sua poesia, construída e cerebral, não nasce apenas da fria inteligência.  Exprime: solidão interior, frustração do desejo, inquietação perante o enigma do ser, o tédio Poesia ortónima Primeiro tipo: Modernista  abrange várias tendências, ou seja vários «ismos» de vanguarda (paulismo, sensacionismo, futurismo, simbolismo, interseccionismo) Segundo tipo  Caracteriza-se pelo gosto popularizante, pela delicadeza dos motivos, pela linguagem simples, íntima e sóbria, pela musicalidade e eufonia.  Este modo insere-e na linha do lirismo tradicional .  Neste tipo, insere-se Mensagem. Heterónimos - Alberto Caeiro  É um empirista ingénuo  Tem o prazer de ver, sentir e existir  Tem uma sabedoria instintiva uma inteligência primitiva e uma filosofia natural  Aspira a uma comunhão cósmica com a natureza Heterónimos - Ricardo Reis  É médico, culto, um latinista e um helenista notável  É grave, exacto, elegante  Epicurista (o seu fim é iludir a dor, indo em busca do prazer relativo)  Estóico (aceita o destino, procurando aproveitar o momento presente carpe diem) Heterónimos - Álvaro de Campos  É o poeta do mundo actual.  Celebra as conquistas da técnica  Canta a Energia e o Progresso  Procura uma estética baseada não na ideia de beleza (aristotélica) mas na de força. Álvaro de Campos

Um automóvel de corrida (…) é mais belo do que a Vitória de Samotrácia Marinetti Álvaro de Campos  Três fases  Opiário (3.1914 - data fictícia)  Futurista (1914-1916)  (Poeta da vertigem das sensações modernas, da imaginação, da energia explosiva)  Pessoal (após 1916)  (Poeta do abatimento, da atonia, do descontentamento de si e dos outros) Ode Triunfal  Estética da força,  A euforia,  O triunfalismo,  O sensacionismo,  O espasmo da vertigem das sensações provindas das fábricas, das máquinas e dos ruídos das multidões  “Sentir tudo de todas as maneiras”  Encontram-se todas as sensações mesmo as que provêm de grupos marginais.  Há sensações negativas ironicamente focalizadas, a sua presença manifesta a doença da civilização moderna.  Aspectos modernistas (fábricas, transportes, cidades, multidões)  Aspectos sensacionistas (“Sentir tudo de todas as maneiras”)  Aspectos futuristas (discurso caótico, onomatopeias ousadas, variados tipos de letras, desvios sintácticos)  Destruição das fronteiras entre passado, presente, futuro. O presente é o instante, concentração de todos os tempos  Desejo de o sujeito se materializar nas máquinas e de as máquinas quererem ser humanizadas. Ode Triunfal “É uma coisa enorme, genial, das maiores entre a sua obra… Não se pode ser maior, mais belo, mais intenso de esforço… Não tenho dúvida em assegurá-lo, meu amigo, você acaba de construir a obra prima do Futurismo.” Mário de Sá-Carneiro

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