Lide factual ASTRÔNOMO MOSTRA OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO ENSINO DE ASTRONOMIA NO BRASIL No último sábado, dia 28, o físico, astrônomo e professor Gustavo Rojas apresentou na Universidade Federal de São Carlos uma palestra sobre como a Astronomia é encarada no ensino fundamental. Para isso, ele apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sobre o ensino de astronomia, abordando alguns conceitos de astronomia (como a esfericidade da Terra, as fases da Lua, conceito de dia e noite etc.). Além disso, através de relatos e depoimentos, Gustavo mostrou quais são os maiores problemas encontrados no ensino desses conceitos: desde falta de preparo dos professores na área de astronomia até pré-concepções ou idéia alternativas dos alunos sobre o assunto. Lide não-factual ENSINO DE ASTRONOMIA NO BRASIL POSSUI FALHAS QUE COMPROMETEM O APRENDIZADO O ano de 2009 está sendo considerado como o Ano Internacional da Astronomia. Entretanto, um grave problema na educação é encontrado atualmente no Brasil. Este fato pode ser visto através da palestra apresentada pelo físico e astrônomo Gustavo Rojas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Segundo a palestra, apesar do Ministério da Educação possuir um parâmetro curricular para o ensino de astronomia nas escolas, há a falta de cursos de especialização nessa área para professores, além da falta de material adequado de astronomia para ser aplicado nas escolas. Para reforçar a idéia deste problema, ele exibiu em sala de aula respostas dadas por alunos sobre alguns conceitos básicos de astronomia (como fases da Lua, estações do ano, gravidade etc.). Muitas das respostas mostravam que alunos da rede de ensino não sabiam esses conceitos, comprovando a idéia de que o ensino de astronomia nas escolas não está sendo encarado de maneira séria. Um argumento que também surgiu durante a palestra foi sobre a autoridade do professor em sala de aula, que é encontrado nas séries iniciais do ensino fundamental. “O professor exibe um conceito de astronomia errado, mas os alunos, com medo de perguntar, acabam decorando tal conceito”, disse um dos espectadores. Na palestra, Gustavo mostrou diversas maneiras alternativas de contornar estes problemas na escola: desde a criação de pequenos modelos alternativos para explicar conceitos de astronomia até a elaboração de experiências em salas de aula usando materiais de fácil acesso e manuseio. “São coisas simples que podem ajudar e muito o aprendizado de astronomia nas escolas”, comentou o físico.