Faat – 2009
Existencialismo - Heidegger
Profa. Ana Lúcia Righi Schleich
ESSÊNCIA x EXISTÊNCIA
Essência x Existência
Essência: natureza, o íntimo, o âmago. Existência: existentia (latim) – existere – sair de um lugar, exibir-se, movimento para fora – surgiu depois do estudo da essência.
CARACTERÍSTICAS DO EXISTENCIALISMO
Existencialismo A fenomenologia influenciou o surgimento do existencialismo. O existencialismo é a doutrina filosófica que centra sua reflexão sobre a existência humana considerada em seu aspecto particular, individual e concreto (vivência). Esta utiliza do método fenomenológico para aprofundar seus temas sobre a existência humana. A existência é própria do humano. Existir é ir sendo – por meio da escolha e da decisão, é estar em conflito consigo mesmo, o existir não é definível e está sempre em processo subjetivo de construção.
Existencialismo Interessa-se pela condição humana, não tanto pela natureza humana. Preocupação com aquilo que é da própria existência – que se remete à fluidez e não à fixidez. Há duas forma de relação do homem no mundo:
considerar a outra pessoa como objeto (isso) ou a considerar como pessoa (tu). A partir desses modos ocorrem as relações humanas – a intersubjetividade. A partir desse conceito surge o encontro terapêutico e os temas para exploração filosófica.
VISÃO DE HOMEM EXISTENCIALISTA
Características do homem segundo o existencialismo Autoprojeção ou auto-antecipação: capacidade de poder se lançar para o futuro. Homem que se diferencia dos demais seres (pensa sobre sua própria existência e não tem uma natureza fixa). Homem em constante superação. Autoconsciência. Homem na totalidade (descentralização da razão, valorização da subjetividade).
Características do homem segundo o existencialismo Homem relacional. Homem não é determinado pelo meio ou predisposições internas biológicas ou psíquicas. Homem ativo – intencionalidade. Ser-no-mundo: não é simplesmente estar jogado no mundo, mas sim, relacionar-se com o ambiente, dando sentido a ele. Homem são todas a possibilidades do existir. Liberdade: autodeterminação/autorealização.
Referências bibliográficas:
História do existencialismo e da fenomenologia, Thomas Giles.
O outro fim para o Dasein: o conceito de nascimento na ontologia existencial, Robson Ramos do Reis ( http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/nh/v6n1/v6n1a03.pdf). A cotidianidade do Dasein, Renata F. S. Araújo ( http://www.eticaefilosofia.ufjf.br/10_2_renata.pdf).