Novembro 2008
[RELATÓRIO DA ESTIMATIVA DE RECURSO DE MINÉRIO DE FERRO – CORUMBÁ/MS DAEMPRESA RIO MINAS MINERAÇÃO] . www.tobiasgeotec.com.br
1
www.tobiasgeotec.com.br
2
INTRODUÇÃO A estimava de Recurso do Projeto Minério de Ferro Corumbá da empresa Rio Minas Mineração, o qual foi dividido em dois alvos , todos localizadas no município de Corumbá no Estado do Mato Grosso do Sul. Como fundamento para o cálculo da estimativa de recurso, utilizou-se conhecimentos geológicos e estruturais dos reconhecimentos realizados em campo e nos levantamentos dos diversos estudos bibliográfico existente na região, identificando assim, a forma do depósito. O projeto contém um total de aproximadamente 13.370,88 hectares.
Figura 1 - Localização dos alvos.
www.tobiasgeotec.com.br
3
ALVO 01 AREA( PROCESSO Ha) 868456/200 7 973,51 868455/200 1.009,3 7 9 868511/200 8 173,18 868518/200 8 128,21 3.451, TOTAL 88
www.tobiasgeotec.com.br
FASE REQUERIMENTO PESQUISA REQUERIMENTO PESQUISA REQUERIMENTO PESQUISA REQUERIMENTO PESQUISA
SUBSTÂNCIA DE MINÉRIO DE FERRO DE MINÉRIO DE FERRO DE MINÉRIO DE FERRO DE MINÉRIO DE FERRO
4
LOCALIZAÇÃO As áreas do projeto situam-se nos municípios de Ladário e Corumbá, estado do Mato Grosso do Sul. O acesso a área pode ser feito, partindo-se da capital do estado - Campo Grande -, em direção à cidade de Corumbá, pela BR-262 por aproximadamente 405 km.
Figura 2 - Localização e acesso.
www.tobiasgeotec.com.br
5
OVERLAY
Alvo 01
www.tobiasgeotec.com.br
6
Alvo 02
Alvos 03
www.tobiasgeotec.com.br
7
GEOLOGIA REGIONAL DO MORRO DA TROMBA DOS MACACOS
Os depósitos de ferro e manganês do Morro da Tromba dos Macacos (MS) estão em meio a rochas das formações Urucum (base) e Santa Cruz (topo), do Grupo Jacadigo, em discordância
angular
sobre
o
embasamento datado de 1.726+38 Ma.
Datações
paleontológicas
indicam que o Grupo Jacadigo foi sedimentado entre 950 Ma e 850 Ma (Haraly & Walde, 1986).
Fonte: CPRM
As camadas de minério de manganês e ferro estão na Formação Santa Cruz (Membro Banda Alta), no topo de elevações, aflorando sempre com uma cobertura de minério laterítico (Fig. 1).
www.tobiasgeotec.com.br
8
Fonte: Haraly & Walde, 1986
Fig. 1
A Formação Urucum, basal do
(Fig. 2). O minério primário é
Grupo Jacadigo, é composta por
composto por criptomelano cripto a
conglomerados, siltitos e arenitos. A
microcristalino,
Formação Santa Cruz tem, da base
hematita
para
horizonte
piroluzita e litioforita são acessórios
mineralizado Mn 1, recoberto por 80
comuns. Há camadas de minério
m
ferruginosos.
braunífico, compostas por braunita,
Recobrindo esses arenitos, está o
criptomelana, piroluzita, hematita e
horizonte manganesífero Mn 2. O
quartzo.
horizonte Mn 3 está 40 m acima do
primário, inalterado, tem 50% de Fe
Mn 2, horizonte Mn 4 está, também,
e o minério supergênico tem 67%
40 m acima do Mn 3. Separando os
Fe.
o de
topo,
o
arenitos
e
O
associado quartzo.
jaspilito
a
Braunita,
hematítico
horizontes Mn 2, Mn 3 e Mn 4 há camadas de jaspilitos hematíticos. A
As
Formação Santa Cruz termina com
considerando o minério sedimentar
uma
de
químico, precipitado em ambiente
espessuras de jaspilitos hematíticos
glacial (Urban et a/ii, 1992) ou
cobertura
de
www.tobiasgeotec.com.br
270
m
hipóteses
genéticas
variam,
9
Fig. 2
sedimentar-hexalativa tipo SEDEX, associado à lixiviação de basaltos situados
abaixo
Corumbá
do
graben
(Dardenne,
do
1998;
Trompette et a/ii, 1998).
GEOLOGIA LOCAL
Formação Urucum Esta formação tem a sua seção-tipo na morraria do Urucum, a sul da cidade de Corumbá,
tendo
sido
definida
originalmente por Lisboa (1909) sob a denominação “Brécia do Urucum”. Na Folha Corumbá aflora em todo o maciço do Urucum, ou seja, nas morrarias Urucum, Santa Cruz, Grande, Rabichão, Tromba dos Macacos e São Domingos. Ocorre também na borda noroeste da morraria do Zanetti e na borda nordeste da morraria Sajutá; contorna os calcários do
Grupo
Corumbá,
adjacentes
à
estrutura da Lajinha, e namorraria do Jacadigo, na fronteira com a Bolívia. (Fig. 3) Normalmente a Formação Urucum assenta-se em não-conformidade sobre as rochas cristalinas do Complexo Basal, apresentando contatos transicionais com a Formação Santa Cruz. Mostra-se recoberta, em contato normal, pelos calcários do Grupo Corumbá e é recoberta, discordantemente, por sedimentos www.tobiasgeotec.com.br
10
quaternários. O contato com a Formação Bocaina é caracterizado, também, por falha, como ocorre na parte NE da morraria do Zanetti, observado na Folha Corumbá. É constituída predominantemente por uma seqüência de sedimentos terrígenos, com raraslentes de calcário intercaladas. Entre os litótipos dominam os arcóseos que exibem granulação média a conglomerática. Integram ainda a seqüência: paraconglomerados, grauvacas, arenitos, siltitose localmente calcários. Os arcóseos são, em geral, cinza-escuros, e por vezes esverdeados; possuem granulação fina a grossa, estrutura maciça, e constituem-se de quartzo e feldspato. O cimento pode ser calcífero, ferruginoso ou manganesífero. Arcóseos ferruginosos e manganesíferos ocorrem no topo da formação. Os arcóseos conglomeráticos possuem cimentocalcífero e chegam até os conglomerados petromíticos, como ocorre no morro do Gervásio, na parte norte da morraria Rabichão e nas morrarias Santa Cruz, Zanetti, Anzol e Urucum, onde a fração rudácea contém de seixos até matacões angulares a
www.tobiasgeotec.com.br
11
Figura 3 - Localização das Morrarias.
www.tobiasgeotec.com.br
12
arredondados, de granitóides, gnaisses, anfibolitos, quartzo e calcários. Paraconglomerados foram identificados na base da formação, em áreas restritas. Essas rochas foram interpretadas, por Barbosa & Oliveira (1978), como tilito, sendo correlacionadas à Formação Puga, do Grupo Corumbá. Corrêa et al. (1976) descrevem na fazenda Lajinha a ocorrência de grauvacas de cor rosa a arroxeada,
granulação média a grossa, com leitos
conglomeráticos constituídos por clastos de granitóide e calcário. Os arenitos são arcosianos, em geral cinza, exibindo também cor avermelhada de alteração, e ocorrem em camadas intercaladas aos arcóseos. Esses arenitos foram observados nas morrarias Urucum e Rabichão, na porção norte da área. As camadas de siltitos aparecem subordinadas e intercaladas aos arcóseos, com espessuras variando de centímetros a dezenas de metros. Barbosa &Oliveira (1978) descrevem, nameia encosta da morraria do Jacadigo, camadas de siltito calcífero, micáceo e de granulação fina. Os citados autores fazem referência, no mesmo local, a camadas subordinadas de calcário intercaladas nos arcóseos e, com base nessa constatação, admitiramo início da deposição da Formação Urucum em ambiente continental. Em termos de estruturas primárias são comuns nos arcóseos a estratificaçãogradacional e horizontes com estratificação cruzada e plano-paralela. No quadrante nordeste da Folha Aldeia Tomázia, entre as fazendas São Carlos e Mercedes, há exposições restritas dessa unidade, todavia não mapeáveis na escala deste trabalho. As ocorrências da região sudoeste da área, que se apresentam como morros isolados (inselbergs) realçados na topografia plana do pantanal,são de grauvacas, arcóseos ou arenitos ortoquartzíticos. As grauvacas e arcóseos assentam-se discordantemente sobre rochas da Associação Metamórfica do Alto Tererê, ao passo que os arenitos ortoquartzíticos predominam nos morrotes isolados da planície do Pantanal. As grauvacas, em geral exibem cor de alteração rósea a violácea e granulação fina. São compactas e pobremente estratificadas.
São
recristalizadas
guardando
estruturas
sedimentares
reliquiares e compõem-se essencialmente de quartzo e feldspato e, subordinadamente,
sericita.
Os
arcóseos
apresentam
coloração
cinza
esbranquiçado, granulação fina a média e boa estratificação, definida pela alternância de leitos mais finos e mais grossos, além de exibirem estruturas do www.tobiasgeotec.com.br
13
tipo estratificação cruzada. Mostram-se comumente recristalizados, com textura blastopsamítica. Os arenitos ortoquartzíticos apresentam coloração cinza-claro, granulação muito grossa, com grãos bem classificados e são silicificados, compactos e pobremente estratificados. Como observado nas grauvacas, também exibem desenvolvimento autigênico de quartzo e sericita. Para a determinação do ambiente de sedimentação da Formação Urucum, devem ser considerados os seguintes aspectos: 1)
Predominância
de
arcóseos,
grauvacas
e
paraconglomerados
(conglomerados); 2) Presença de arenitos, siltitos e, localmente, calcários; 3) As estruturas sedimentares mais notáveis são as estratificações gradacional e cruzada. Os arcóseos e grauvacas determinam ambiente onde verifica-se erosão e deposição rápida. As estruturas sedimentares indicam transporte gravitacional. A presença de arenitos e siltitos não dá indicação do ambiente de sedimentação,ao passo que os calcários podem indicar sedimentação marinharasa. Assim, o ambiente de deposição da Formação Urucum pode ser interpretado como continental, com esporádicas e tênues transgressões marinhas, de âmbito restrito. Os níveis de arcóseo com granocrescência indicam progradação, provavelmente resultante de tectonismo na área-fonte. Formação Santa Cruz Essa formação foi definida por Almeida (1945) na morraria do Urucum. Sua proposta engloba as formações Córrego das Pedras e Band'Alta (Dorr II, 1945) que, junto com a Formação Urucum, formam o Grupo Jacadigo. Por questões de escala e de representação cartográfica, no presente trabalho usou-se a seqüência estratigráfica proposta por Almeida (1945). A Formação Santa Cruz é responsável pelas elevações que formam o maciço do Urucum, em função direta da alta resistência de seus litótipos aos processos erosivos. Sua espessura na morraria do Urucum chega a 420m (Almeida, 1945), e na morraria Mutum (Bolívia) atinge cerca de 230m (Weiss & Sweet, 1959). www.tobiasgeotec.com.br
14
Apresenta contato gradacional com a Formação Urucum que lhe é sotoposta e localmente é recoberta por sedimentos quaternários. Os litótipos que a compõem são sedimentos clásticos vermelhos que se sobrepõem aos arcóseos conglomeráticos do topo da Formação Urucum. A seqüência, segundo Almeida (1945), começa com arenitos arcosianos de granulação fina a média, em camadas centimétricas, bem estratificadas, exibindo níveis de cimento jaspilítico ou hematítico alternados, e apresentando, localmente, estratificações cruzada e plano-paralela.Seguem-se em sentido ao topo e com freqüência cada vez maior, intercalações de camadas de jaspilito hematítico e hematita, até a ocorrência da primeira camada de óxido de manganês da morraria do Urucum.O pacote até aqui descrito corresponde à Formação Córrego das Pedras, de Dorr II (1945). As rochas que correspondem à Formação Band'Alta, de Dorr II (1945) e que complementam a Formação Santa Cruz, são representadas por camadas e lâminas, de hematita e jaspe, que formam uma rocha do tipo banded ironstone, e por camadas e lentes de óxido de manganês intercaladas. Ocorrem, subordinadamente, camadas lenticulares
de
arcóseo
ferruginoso,
siltito,
arenito
quartzoso,
arenito
conglomerático, jaspilito e jaspilito conglomerático. As camadas ou lentes de óxido de manganês (criptomelana) encontram-se intercaladas com arenito/arcóseo ferromanganesífero e/ou com lentes de hematita ou jaspilito hematítico, que variam em número de níveis, espessura, cor e tipo do minério.Destaca-se a chamada “Camada nº1”,descrita por Dorr II (1945) no morro Urucum, que possuinotável continuidade, aparecendo nas morrarias São Domingos, Santa Cruz, na parte sul da morraria do Rabichão, mais precisamente na mina Santa'Ana e nas morrarias Tromba dos Macacos Jacadigo. Sua espessura varia de 20cm a 6m. Na morraria Santa Cruz, a SE da mina Figueirinha, em área pertencente à Mineração Corumbaense S.A., por exemplo, foram observadas quatro camadas. As cores são caracteristicamente escuras com tonalidades que variam de preto-cinzento a pretoazulado e cinza-aço, em exposições frescas. O minério que forma as camadas e/ou lentes tem aspecto uniforme. Em termos gerais, são www.tobiasgeotec.com.br
15
reconhecidos quatro tipos de minério: denso, baço ou granular, cor de aço e estrutura gráfica. A Formação Santa Cruz apresenta uma característica singular em seus litótipos, representada pelos clastos caídos (dropstones) de origem glacial (Barbosa & Oliveira, 1978), que ocorrem preferencialmente associados às camadas de manganês e emsuas intercalantes. Estas, em geral, são arcóseos manganesíferos, como pode ser observado na mina da morraria Urucum (Camada nº1); na morraria São
Francisco; na mina da Mineração
Corumbaense, e namina Sant'Ana, na morraria Rabichão. Conquanto menos freqüente, os clastos caídos ocorrem, também, nas formações ferríferas, como foi observado na área de concessão da Mineração Corumbaense Reunida, na morraria Santa Cruz. Walde et al.(1981) mencionam a existência de matacões de três metros de diâmetro, caoticamente dispersosna seqüência ferrífera. Os clastos caídos variam de grânulos a matacões, com graus de arredondamento extremamente variáveis. São de litologias variadas, com predominância de granitóides. Os diversos pesquisadores que estudaram a Formação Santa Cruz têm-se preocupado com o ambiente de sedimentação dos seus litótipos, questão que representa um dos pontos cruciais para se entender o paleoambiente de deposição da bacia. Não há, até o presente, uma opinião consensual sobre a gênese dos depósitos de ferro e manganês, nem dos sedimentos detríticos que se lhes intercalam. Algumas evidências, entretanto, parecem claras, tais como: sedimentação química para o Fe e Mn, em ambiente calmo, e subsidência lenta e gradativa da bacia Jacadigo, durante a deposição, em ambiente com marcantes diferenciações climáticas. No presente trabalho, optou-se por aceitar a proposta de Walde et al. (1981),que indica um ambiente epicontinental, com influências glaciais periódicas, quando da deposição dos sedimentos da Formação Santa Cruz.
www.tobiasgeotec.com.br
16
www.tobiasgeotec.com.br
17
ESTIMATIVA DE RECURSO DO PROJETO ALVO 01 O minério de ferro do Alvo 01,apresenta-se em depósitos secundários de colúvio originado da Morraria urucum gerado pela decomposição dos jaspelitos. Após a visita a campo e com dados de imagem de satélite, verificou-se que toda a base do minério coluvionar existente nas áreas encontra-se acima da cota 93, consideramos assim todo esse material para o cálculo da estimativa conforme apresentado nas figuras abaixo.
Para esse cálculo a superfície base se manteve na cota 95 representada por curvas de nível de meio metro de eqüidistância. A cota máxima nas duas áreas é 132, sendo assim a outra superfície de comparação. Tudo que estiver entre as cotas 95 a 132 foi calculado o volume. E para o cálculo da estimativa de recurso utilizou-se o programa Civil 3D, que usa o método composto de triangulação de superfície baseada em pontos. O critério utilizado por este programa é pelo Método de Simpson.
www.tobiasgeotec.com.br
18
O resultado gerado pelo programa do volume é 125.600.000 m3. Não foi feito nenhuma descrição petrográfica do minério, mas uma analise macroscópica identificando um baixo magnetismo, resultando ser o material uma hematita cuja densidade pode variar de 4.9 a 5.3. Considerando uma densidade média de 5.1 termos um recurso de 640.560.000 toneladas de minério.
ALVO 02 O minério de ferro do Alvo 01, apresenta-se em depósitos secundários de colúvio originado da Morraria Grande e da decomposição dos jaspelitos. Após a visita a campo e com dados de imagem de satélite, verificou-se que toda a base do minério coluvionar existente nas áreas encontra-se acima da cota 87, consideramos assim todo esse material para o cálculo da estimativa conforme apresentado nas figuras abaixo.
Figura 4 – Cota acima de 87 de vermelho consideradas no cálculo da estimativa de recurso.
www.tobiasgeotec.com.br
19
Figura 5 – Curva de nível acima da cota 87 sobreposta na imagem de satélite.
Para o cálculo de recurso utilizou a restituição topográfica do projeto SRTM através da geração de MDE (Modelo Digital de Elevação) passíveis de extração de variáveis topográficas em SIG. Dado um conjunto de pontos de elevação conhecida, a inserção da topografia nos sistemas de informações geográficas (SIG) ocorre através da interpolação destes para um plano de informação. Um fator importante a favorecer a inclusão do relevo na identificação e na análise de sistemas terrestres advém de recentes coletas de dados topográficos por técnicas de sensoriamento remoto.
www.tobiasgeotec.com.br
20
O preparo de MDE é a interpolação dos dados por krigagem. A krigagem é um método de regressão usado em geoestatística para aproximar ou interpolar dados. Os MDE’s assim formados preservam características morfométricas do terreno representado. A capacidade de lidar com as componentes da variabilidade especial fazem da krigagem uma forma interessante para manusear variações espacialmente aleatórias, como as que são causadas por erros, artefatos e indistintamente feições detalhadas. E para o cálculo da estimativa de recurso utilizou-se o programa Civil 3D, que usa o método composto de triangulação de superfície baseada em pontos. O critério utilizado por este programa é pelo Método de Simpson. Esse método para o cálculo se baseia na comparação de superfícies, usam-se os pontos de ambas as superfícies, bem como qualquer local em que as bordas dos triângulos se cruzam entre duas superfícies. A nova superfície de elevação – chamada TIN volume, é calculada baseada na diferença entre as elevações das duas superfícies. O programa gera uma superfície TIN volumeque é um conjunto de pontos de uma base e uma superfície de comparação. Uma superfície de TIN volume provê na exata diferença entre a base e a superfície de comparação. Para esse cálculo a superfície base se manteve na cota 87 representada por curvas de nível de meio metro de eqüidistância. A cota máxima nas duas áreas é 117, sendo assim a outra superfície de comparação. Tudo que estiver entre as cotas 87 a 117 foi calculado o volume. O resultado gerado pelo programa do volume é 23.855.000 m3 conforme descrito na tabela abaixo.
www.tobiasgeotec.com.br
21
VOLUME ESTIMADO ACIMA DA COTA 87 - INTERESSADO RIO MINAS CORUMBA - MS Genera l Revision number Number of points Minimum X coordinate Minimum Y coordinate Maximum X coordinate Maximum Y coordinate Minimum elevation Maximum elevation Mean elevation
0 18131 445104.3000m 7867655.6011m 450207.8400m 7872855.6300m -31.000m 6.000m -1.404m
TIN Number of triangles Maximum triangle area Minimum triangle area Minimum triangle length Maximum triangle length
35769 11.35hectares 0.00hectares 0.0001m 1934.6428m
Volume Base Surface Comparison Surface Cut volume (unadjusted) Fill volume (unadjusted) Net volume (unadjusted)
topografia cota 87 29931718.43 Cu. M. 6076650.87 Cu. M. 23855067.56 Cu. M.
Tabela 1- VOLUME ESTIMADO ACIMA DA COTA 87
Não foi feito nenhuma descrição petrográfica do minério, mas uma analise macroscópica identificando um baixo magnetismo, resultando ser o material uma hematita cuja densidade pode variar de 4.9 a 5.3. Considerando uma densidade média de 5.1 termos um recurso de 121.660.500 toneladas de minério.
www.tobiasgeotec.com.br
22
ALVO 03 O minério de ferro do Alvo 03, apresenta-se em depósitos secundários de colúvio originado da Morraria de São Domingos gerado pela decomposição dos jaspelitos. Após a visita a campo e com dados de imagem de satélite, verificou-se que toda a base do minério coluvionar existente nas áreas encontra-se acima da cota 99, consideramos assim todo esse material para o cálculo da estimativa conforme apresentado nas figuras abaixo.
Para esse cálculo a superfície base se manteve na cota 99 representada por curvas de nível de meio metro de eqüidistância. A cota máxima nas duas áreas é 850, sendo assim a outra superfície de comparação. Tudo que estiver entre as cotas 99 a 850 foi calculado o volume. E para o cálculo da estimativa de recurso utilizou-se o programa Civil 3D, que usa o método composto de triangulação de superfície baseada em pontos. O critério utilizado por este programa é pelo Método de Simpson.
O resultado gerado pelo programa do volume é 152.4600.000 m3. Não foi feito nenhuma descrição petrográfica do minério, mas uma analise macroscópica www.tobiasgeotec.com.br
23
identificando um baixo magnetismo, resultando ser o material uma hematita cuja densidade pode variar de 4.9 a 5.3. Considerando uma densidade média de 5.1 termos um recurso de 777.546.000 toneladas de minério.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Ferro Corumbá da Rio Minas tornam se muito atraentes devido aos inúmeros fatores referidos neste relatório. Sugerimos a continuidade da pesquisa com uma equipe técnica qualificada para um levantamento de informações físico-químico, fisiográficos e mapeamento geológico e topográfico. A execução consiste dos trabalhos de pesquisa consiste em poços com a utilização de retro-escavadeira juntamente com mapeamento topográfico na escala de 1: 1.000 e mapeamento geológico delimitando os contornos dos depósitos de colúvio existente nas áreas além das coletas de amostras para análise química, gerando cubagem de recurso com um resultado mais confiaveis.
Fotos www.tobiasgeotec.com.br
24
Foto 01 detalhe da área do processo 868.455/2007 observando o solo avermelhado composto de material rolado de minério de ferro
Foto2: detalhe do afloramento da rocha Jaspelito – minério de ferro na área processo 868.518/2008
www.tobiasgeotec.com.br
25
Foto 3: detalhe do solo na área processo 868.517/2008 juntamente com o material rolado
www.tobiasgeotec.com.br
26
Foto 4: detalhe do lajedo na área processo 868.517/2008
www.tobiasgeotec.com.br
27
Foto 5: detalhe do solo na área processo 868.515/2008
www.tobiasgeotec.com.br
28
Foto 6: detalhe dos rolados na área processo 868.515/2008
www.tobiasgeotec.com.br
29