Estagio e pesquisa Contribuições para o debate supervisionado O texto de Maria Socorro relata sobre sua experiência com o estágio como professora no curso de magistério, desde 1974, o qual aprendeu e trocou experiências, tendo um exercício da prática reflexível. O estágio para ela é o espaço de militância e paixão, compreendendo as atitudes políticas de práxis docente, permitindo a analise da realidade das marcas do tempo histórico que estão na escola, nos estagiários, nas relações que estabelecem nele e a partir dele, tratando-o como campo de conhecimento. Com isso deve ser visto como a hora da prática, a parte prática do curso. Práxis é a atitude (teórica prática) humana de transformação da natureza e da sociedade, pois não basta conhecer, interpretar o mundo é preciso transforma-lo. Já para Gonçalves e Pimenta (1990), o ESTÁGIO é a aproximação da realidade, tendo um olhar pedagógico de ver-lo em profundidade e abrangência, para assim fazer uma intervenção reflexível e critica sobre um jeito de ser. Maria socorro ainda defende o ESTÁGIO SUPERVISIONADO, mas para que ele aconteça é preciso ter claros conceitos que estão embutidos na prática docente, sabendo quais os objetivos e qual a fundamentação teórico- metodológica que a sustenta. Assim o professor tem que estar em processo de formação, e a educação como um processo dialético de desenvolvimento do homem histórico. Portanto o estágio deve ser um campo de conhecimento a ser investigado, e não como prática apenas, mas como sensibilidade pedagógica, capaz de ver a parte e nela assumir a postura e o compromisso de compreender o todo.