Ports, Aeroports i Costes
ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL DE UN NUEVO PUERTO DEPORTIVO EN PEÑÍSCOLA CLAVE
AÑO
644/DIV EMPRESA CONSULTORA
MUNICIPIO
PEÑÍSCOLA
2009 PROVINCIA DE
CASTELLÓN
Divisió de Ports, Aeroports i Costes
2.10.
ÍNDICE 1.
2.
INTRODUCCIÓN ............................................................................................... 5 1.1.
Antecedentes ......................................................................................................5
1.2.
Objetivos .............................................................................................................6
1.3.
Planteamiento del estudio ...................................................................................7
1.4.
Marco legal..........................................................................................................8
1.5.
Emplazamiento..................................................................................................12
1.6.
Equipo de trabajo ..............................................................................................13
INVENTARIO AMBIENTAL .............................................................................. 14 2.1.
Climatología ......................................................................................................14
2.2.
Morfología costera.............................................................................................15
2.3.
Dinámica litoral ..................................................................................................18
2.4.
Contaminación atmosférica...............................................................................18
2.5.
Contaminación acústica ....................................................................................19
2.5.1.
Ámbito de estudio ..................................................................................20
2.5.2.
Metodología ...........................................................................................20
2.5.3.
Resultados.............................................................................................21
2.6.
Ámbito de estudio ..................................................................................24
2.6.2.
Metodología ...........................................................................................24
2.6.3.
Resultados.............................................................................................26 Ámbito de estudio ..................................................................................31
2.7.2.
Metodología ...........................................................................................33
2.7.3.
Resultados.............................................................................................34
2.8.
Calidad de las aguas de baño...........................................................................42
2.9.
Calidad de sedimentos ......................................................................................44
Comunidades vegetales ....................................................................... 54
2.10.2.
Comunidades faunísticas...................................................................... 55
2.11.
Comunidades planctónicas............................................................................... 56
2.12.
Comunidades bentónicas ................................................................................. 59
2.12.1.
Ámbito de estudio ................................................................................. 59
2.12.2.
Metodología .......................................................................................... 60
2.12.3.
Resultados ............................................................................................ 62
2.13.
Especies Protegidas de Fauna y Flora............................................................. 70
2.14.
Espacios naturales ........................................................................................... 72
2.15.
Recursos pesqueros en el puerto de Peñíscola ............................................... 76
2.16.
Patrimonio cultural ............................................................................................ 80
2.17.
Aspectos socioeconómicos relevantes............................................................. 81
2.18.
Planeamiento urbanístico ................................................................................. 82
2.19.
Red viaria.......................................................................................................... 82
2.20.
Servicios afectados........................................................................................... 83
2.21.
Paisaje .............................................................................................................. 84
ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS ........................................................................86 Alternativa 0 .......................................................................................... 87
3.1.2.
Alternativa 1 .......................................................................................... 89
3.1.3.
Alternativa 2 .......................................................................................... 91
Descriptores utilizados en el análisis de alternativas ....................................... 93
3.2.1.
Dinámica marina ................................................................................... 93
3.2.2.
Calidad física del agua.......................................................................... 94
3.2.3.
Calidad química del agua ..................................................................... 95
3.2.4.
Comunidades bentónicas ..................................................................... 95
3.3. 4.
Descripción de alternativas de proyecto........................................................... 87
3.1.1.
3.2.
Calidad del agua ...............................................................................................31
2.7.1.
2.10.1.
3.1.
Estructura termohalina ......................................................................................24
2.6.1.
2.7.
3.
Comunidades terrestres ................................................................................... 54
Elección de la alternativa de mayor idoneidad ambiental................................. 96
DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO......................................................................98
2.9.1.
Ámbito de estudio ..................................................................................44
2.9.2.
Metodología ...........................................................................................45
4.1.
Dique de abrigo ................................................................................................ 99
2.9.3.
Características granulométricas ............................................................47
4.2.
Contradique .................................................................................................... 100
2.9.4.
Características químicas .......................................................................48
4.3.
Muelle principal............................................................................................... 101
4.4.
Edificaciones y usos de las explanadas ......................................................... 101
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
1
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
2
5.
4.5.
Acceso principal ..............................................................................................102
4.6.
Mediciones ......................................................................................................102
4.7.
Duración de las obras .....................................................................................105
IDENTIFICACIÓN Y VALORACIÓN DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES ........ 107
Cartografía
Anexo II.
Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para
Metodología para el análisis............................................................................107
valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo
5.2.
Identificación de impactos ...............................................................................110
de Peñíscola
5.2.1.
Elementos generadores de impacto ....................................................110
Anexo III.
Informe de Laboratorio
5.2.2.
Elementos receptores de impacto .......................................................117
Anexo IV.
Estudio de modelización acústica
5.2.3.
Mecanismos de producción de impacto ..............................................118
Descripción de los Impactos ...........................................................................119
5.3.1.
Impacto sobre el Medio Abiótico..........................................................123
5.3.2.
Impacto sobre el medio biótico ............................................................135
5.3.3.
Impacto sobre el Medio Antrópico .......................................................139
5.4.
DOCUMENTO DE SÍNTESIS
Valoración de los impactos descritos ..............................................................142
MEDIDAS REDUCTORAS DEL IMPACTO...................................................... 144 6.1.
Medidas moderadoras.....................................................................................145
6.1.1.
Medidas moderadoras de carácter general .........................................145
6.1.2.
Medidas moderadoras sobre el medio físico .......................................147
6.1.3.
Medidas moderadoras sobre el medio biótico .....................................152
6.1.4.
Medidas moderadoras sobre el medio socioeconómico......................152
6.2. 7.
Anexo I. 5.1.
5.3.
6.
ANEXOS
Medidas correctoras........................................................................................153
PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL ................................................... 154 7.1.
Objetivos .........................................................................................................154
7.2.
Fases de desarrollo.........................................................................................155
7.3.
Metodología.....................................................................................................156
7.3.1.
Fase previa ..........................................................................................156
7.3.2.
Corto Plazo ..........................................................................................161
7.3.3.
Largo plazo..........................................................................................164
7.4.
Emisión de informes ........................................................................................165
7.5.
Responsabilidad..............................................................................................166
7.6.
Presupuesto ....................................................................................................166
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
3
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
4
1.2. 1. INTRODUCCIÓN
Objetivos
El objetivo global de la asistencia responde a lo que establece la normativa de aplicación y que es genérico para cualquier evaluación de impacto ambiental, enfocada
1.1.
Antecedentes
básicamente a valorar los impactos y aportar los criterios que permitan el diseño del
En 2005 la Generalitat admitió a trámite el Estudio de Viabilidad y Anteproyecto del
Proyecto en condiciones de sostenibilidad que produzcan un mínimo impacto sobre el
Puerto Deportivo de Peñíscola, presentados por Marina Racó Calent. En dicho estudio
entorno.
se incluía un estudio ambiental previo de 2004, Estudio de Impacto Ambiental del Ello supone la consecución de los siguientes objetivos parciales que satisfacen las
Anteproyecto de una dársena deportiva en Peñíscola (Castellón).
diversas fases que fija el Reglamento (RD 1131/88): El presente Estudio de Impacto Ambiental se ha preparado a petición de la Dirección General de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat. En el mismo se actualizan
los datos del informe de 2004, se recogen algunos cambios sobre la legislación vigente,
Realización de un inventario ambiental completo con la descripción del entorno del proyecto y análisis de las principales interacciones de tipo ecológico.
y se amplía el alcance del estudio en base a la situación actual de la zona. La tipología de proyecto de puerto deportivo se encuentra sujeto al proceso de
Examen de las alternativas técnicamente viables y justificación de la solución adoptada en función de su idoneidad ambiental.
evaluación de impacto ambiental, al encontrarse recogido en el apartado 8 de Proyectos de infraestructura, subapartado c (Puertos de refugio, deportivos y de pesca que no sean
Análisis de las características básicas de la obra a fin de identificar de un modo
de interés general, así como vías navegables cuyo itinerario discurra, en todo o en parte,
genérico todos los elementos susceptibles de generar alguna acción ambiental de
en el territorio de la Comunitat Valenciana) de la Ley 2/1989 (Anexo de proyectos sujetos
tipo negativo.
a evaluación de impacto ambiental) y del Decreto 162/1990 (Anexo I).
Identificación y evaluación del impacto sobre los principales elementos del medio
El presente informe, ajustado al contenido del Real Decreto 1131/88 y al Decreto
(agua, comunidades naturales, medio litoral, paisaje, etc.) en base al
162/1990 del Consell de la Generalitat, constituye un documento técnico de carácter
conocimiento del medio obtenido a través de los trabajos de campo realizados.
ambiental en el que a partir de la descripción de las condiciones actuales del medio, se identifican los impactos más importantes que se producirán a consecuencia de la
Propuesta de medidas correctoras encaminadas a minimizar el impacto residual y
actuación. Asimismo incluye una propuesta de medidas reductoras y moderadoras del
elaboración de un programa de vigilancia y seguimiento ambiental, tanto a corto
impacto, y plan de vigilancia ambiental, tanto a corto plazo (durante la realización de la
como a largo plazo.
obra) como a largo plazo (con posterioridad a su ejecución).
Redacción de la memoria final del estudio de evaluación de impacto ambiental y de un documento de síntesis.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
5
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
6
1.3. Planteamiento del estudio
1.4. Marco legal
Los estudios de evaluación de impacto ambiental constituyen un instrumento de análisis
Este apartado tiene como finalidad proporcionar las referencias legales de aplicación al
de los proyectos de obras en las que cabe suponer ”a priori“ alguna alteración sobre la
Proyecto, en lo relativo a su incidencia ambiental. Este conocimiento es necesario para:
calidad del medio ambiente, con el fin de identificar las principales incidencias negativas
y proponer las medidas oportunas. Los capítulos que componen el estudio son los siguientes:
Definir las características medioambientales del Estudio y, por tanto, los objetivos y alcance del mismo.
La valoración del medio en su estado actual y en su evolución futura.
Introducción, en el que se describe brevemente el marco jurídico, informativo y
En la siguiente tabla se recopilan las principales disposiciones que son de aplicación
metodológico que ha sido tenido en cuenta para la redacción del informe.
según las directivas de la Unión Europea y la normativa desarrollada por las diferentes administraciones con competencias en materia medioambiental (estatal y autonómica).
Inventario ambiental, que incluye la descripción de las principales variables Tabla 1. Marco normativo en materia de Impacto Ambiental.
ecológicas que pueden resultar alteradas a causa de la obra.
NORMATIVA COMUNITARIA
Descripción del proyecto, que permite identificar los principales riesgos sobre el medio ambiente según el proyecto de explotación propuesto.
• •
Identificación de los impactos, a través del análisis sistematizado en forma de
•
matriz de la interacción entre los factores generadores (asociados con las principales unidades de obra) y los receptores (las variables ambientales). La intensidad de cada uno de estos impactos ha sido valorada en función de los criterios del reglamento de evaluación del impacto.
• •
Propuesta de medidas protectoras y moderadoras encaminadas a minimizar los efectos negativos sobre el medio natural. En su elaboración se ha tenido en cuenta la amplia experiencia en obras de características semejantes.
• • •
Programa de Vigilancia Ambiental, para garantizar el cumplimiento de las
•
condiciones de ejecución de la obra que se desprenden de las conclusiones del informe medioambiental y el seguimiento de los efectos en el tiempo.
• • • •
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
7
Directiva 85/337/CEE del Consejo, de 27 de junio de 1985, relativa a la evaluación de las repercusiones de determinados proyectos públicos y privados sobre el medio ambiente. DOCE núm. 175, de 5-7-85. Directiva 91/692/CE del Consejo, de 23 de diciembre de 1991, sobre la normalización y la racionalización de los informes relativos a la aplicación de determinadas directivas referentes al medio ambiente. DOCE L núm. 377, de 31-12-91. Directiva 97/11/CE del Consejo, de 3 de marzo de 1997, relativa a la evaluación de las repercusiones de determinados proyectos públicos y privados sobre el medio ambiente. DOCE L núm. 73, de 14-3-97. NORMATIVA ESTATAL Real Decreto Legislativo 1302/1986, de 28 de junio, de Evaluación de Impacto Ambiental. BOE núm. 155, de 30-6-86. Real Decreto 1131/1988, de 30 de septiembre, por el que se aprueba el Reglamento para la ejecución del RDL de EIA y que define el contenido de los estudios de evaluación de impacto ambiental. BOE núm. 239, de 5-5-88. Real Decreto-Ley 9/2000, de 6 de octubre, de modificación del Real Decreto Legislativo 1302/1986, de 28 de junio, de Evaluación de Impacto Ambiental. Ley 6/2001, de 8 de mayo, de modificación del Real Decreto Legislativo 1302/1986, de 28 de junio, de Evaluación de Impacto Ambiental. BOE núm. 111, de 9-5-01. Ley 9/2006, de 28 de abril, sobre evaluación de los efectos de determinados planes y programas en el medio ambiente. BOE núm. 102, de 29-4-06. Real Decreto Legislativo 1/2008, de 11 de enero, por el que se aprueba el texto refundido de la ley de Evaluación Ambiental. NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana) Ley 2/1989, de 3 de Marzo de 1989, de Estudios de impacto ambiental. DOGV 1021, de 1-3-1989 Decreto 162/1990, de 15 de Octubre de 1990, Reglamento de Ley de 3 de marzo de 1989, de impacto ambiental. DOGV 1412, de 30-10-1990 Orden de 3 de enero de 2005, de la Conselleria de Territorio y Vivienda por la que se establece el contenido mínimo de los estudios de impacto ambiental que se hayan de tramitar ante esta Conselleria. DOGV 4922, de 12-1-2005. Resolución de 21 de septiembre de 2005, de la Directora General de Gestión del Medio Natural de la Consejería de Territorio y Vivienda, por la que se ordena la parte dispositiva de las declaraciones de impacto ambiental. DOGV 5112, de 11-10-2005. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
8
Normativa municipal de Peñíscola: • Plan General de Ordenación Urbana (PGOU), de 1977.
Tabla 2. Marco normativo en materia de Puertos, Costas y Territorio. NORMATIVA ESTATAL • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tabla 3. Marco normativo relacionado con el Proyecto.
Orden 10833/1976, de 26 de mayo de 1976, que supone la adhesión de España a los convenios de Oslo y Londres sobre el vertido al mar de sustancias contaminantes. Real Decreto 2994/82, que contempla los planes de restauración del medio en las explotaciones mineras. Ley 22/1988, de legislación de costas, de 28 de julio de 1988. BOE núm. 181, de 29-788. Real Decreto 1471/1989, del 1 de diciembre, por el que se aprueba el Reglamento general para el desarrollo y la ejecución de la Ley 22/1988, de 28 de julio, de Costas. BOE núm. 297, de 12-12-89. Corrección de errores en BOE núm. 20, de 23-1-90. Real Decreto 258/89, de 10 de marzo, por el que se establece la normativa general sobre vertidos de sustancias peligrosas desde tierra a mar. Real Decreto 1112/1992, del 18 de septiembre de 1992, que modifica parcialmente el Reglamento general para el desarrollo y la ejecución de la Ley de costas (RD 1471/1989, del 1 de diciembre de 1989). BOE núm. 240, de 6-10-92. Ley 27/1992, de 24 de noviembre, de Puertos del Estado y de la Marina Mercante. BOE núm. 283, de 25-11-92. Orden de 30 de octubre de 1992, por la que se determina la cuantía del canon de ocupación y aprovechamiento del dominio público marítimo-terrestre establecido al artículo 84 de la Ley de Costas (BOE 295, de 09/12/92). Real Decreto Legislativo 1/1992, de 26 de junio, por el que se aprueba el Texto Refundido de la ley sobre el Régimen del suelo y Ordenación Urbana. Real Decreto 735/1993, de 14 de mayo, por el que se acuerda la aplicación de las tasas por prestación de servicios y realización de actividades en materia de dominio público marítimo-terrestre (BOE 142, de 15/06/93). Recomendaciones para la gestión de los materiales de dragados de los puertos españoles (CEDEX, 1994). Ley 62/97, de 26 de noviembre, de modificación de la Ley 27/1992, de 24 de noviembre, de Puertos del Estado y de la Marina Mercante. BOE de 30-12-97. Ley 53/2002, de 30 de diciembre, de modificación de la Ley 22/1988, de 28 de julio, de Costas. BOE núm. 313, de 31-12-02. Ley 8/2007, de 28 de mayo, del suelo. NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana) Ley 4/1992, de 5 de Junio, sobre Suelo No Urbanizable. DOGV 1806, de 17-06-92 (modificada por Ley 2/1997, de 13 de Junio). Ley 6/1994, de 15 de Noviembre, reguladora de la actividad urbanística. DOGV 2394, de 24-11-1994. Derogada por la Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística valenciana. Decreto 77/1996, de 16 de Abril, por el que se Aprueba el Reglamento de los Órganos Urbanísticos de la Generalitat. DOGV de 24-04-1996. Decreto 201/1998, de 15 de diciembre, del Govern Valencià, por el que se aprueba el Reglamento de Planeamiento de la Comunitat Valenciana. Orden de 26 de Abril de 1999, del Conseller de Obras Públicas, Urbanismo y Transportes, por la que se aprueba el Reglamento de Zonas de Ordenación Urbanística de la Comunitat Valenciana. Ley 4/2004, de 30 de Junio, de Ordenación del Territorio y Protección del Paisaje (documento pdf). DOGV 4788, de 02-07-04 y BOE 174, de 20-07-2004. Modificada por la Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística valenciana. Ley 10/2004, de suelo no urbanizable en la Comunitat Valenciana. BOE 16, de 19-12005. Ley 16/2005, de 30 de diciembre, urbanística valenciana. BOE 44, de 21-2-2006.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
9
NORMATIVA INTERNACIONAL
•
MARPOL 73/78 Artículos, protocolos, anexos e interpretaciones unificadas del Convenio internacional para prevenir la contaminación por los buques, 1973, modificado por el Protocolo de 1978. NORMATIVA COMUNITARIA
• •
Directiva 96/62/CE sobre evaluación y gestión de la calidad del aire. Directiva 99/30/CE relativa a los valores límite de SO2, NO2, NOx, PM10 y Pb en el aire. Directiva 00/69/CE relativa a los valores límite de C6H6 y CO en el aire. Directiva 2002/49/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 25 de junio de 2002 sobre evaluación y gestión de ruido ambiental. Directiva 2000/14/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 8 de mayo de 2000, relativa a la aproximación de las legislaciones de los Estados miembros sobre emisiones sonoras en el entorno debidas a las máquinas de uso al aire libre. D.O. nº L162 de 03-07-2000. Decisión 2001/573/CE, de 23 de julio, en la que se modifica la Decisión 2000/532/CE de la Comisión por la que se hace referencia a la lista de residuos. Decisión 2001/119/CE, de 22 de enero, que modifica la Decisión 2000/532/CE que substituye a la Decisión 94/3/CE por la que se establece una lista de residuos de conformidad con la letra a) del artículo 1 de la Directiva 75/442/CE. Decisión 2001/118/CE, de 16 de enero, en la que se modifica la Decisión 2000/532/CE por la que se hace referencia a la lista de residuos. Directiva 96/61/CE del Consejo, de 24 de septiembre, relativa a la prevención y al control integrado de la contaminación. Ley 3/95, de vías pecuarias. NORMATIVA ESTATAL
• • •
• • •
• • • • • • • •
• • • •
Real Decreto 212/2002, de 22 de febrero de 2002, por el cual se regulan las emisiones sonoras en el entorno debidas a determinadas máquinas de uso al aire libre. BOE núm. 52 de 1-3-02. Ley 16/2002, de 1 de julio de 2002, de prevención y control integrados de la contaminación. BOE núm. 157, de 2-7-02. Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido. BOE núm. 276, de 18-11-03. Real Decreto 1367/2007, de 19 de octubre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido, en lo referente a zonificación acústica, objetivos de calidad y emisiones acústicas. Orden ITC/2845/2007, de 25 de Septiembre, por la que se regula el control metrológico del Estado de los instrumentos destinados a la medición de sonido audible y de los calibradores acústicos. Real Decreto 1371/2007, de 19 de octubre, por el que se aprueba el documento básico “DB-HR Protección frente al ruido” del Código Técnico de la Edificació n y se modifica el Real Decreto 314/2006, de 17 de marzo, por el que se aprueba el Código Técnico de la Edificación. Norma UNE ISO 1996-1: 2005.- Descripción, medición y evaluación del ruido ambiental. Parte 1: Magnitudes básicas y métodos de evaluación. Norma ISO 1996-2: 1987.- Description and measurement of environmental noise. Acquisition of data pertinent to land use. Norma ISO 1996-3: 1987.- Description and measurement of environmental noise. Application for noise limits. Orden MAM/304/2002, de 8 de febrero, en la que se publican las operaciones de
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
10
• • • • • • •
•
• • • • • •
• •
• • • • •
valoración y eliminación de residuos y la lista europea de residuos. Real Decreto 1481/2001, de 27 de diciembre, en el que se regula la eliminación de residuos mediante deposito a vertedero (BOE nº 25, de 29-01-2). Real Decreto 1378/1999, de 27 de agosto, en el que se establecen medidas para la eliminación y gestión de los policlorbifenilos, policlorterfenilos y aparatos que los contengan (BOE nº:206, de 28-08-99). Orden MAM/304/2002, 8 de febrero, por la que se publican las operaciones de valorización y eliminación de residuos y la lista europea de residuos. Real Decreto 1513/2005, de 16 de diciembre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido, en lo referente a la evaluación y gestión del ruido ambiental. Real Decreto 524/2006, de 28 de abril, por el que se modifica el Real Decreto 212/2002, de 22 de febrero, por el que se regulan las emisiones sonoras en el entorno debidas a determinadas máquinas de uso al aire libre. Real Decreto 1073/2002, de 18 de octubre, relativo a valores límite de dióxido de azufre, óxidos de nitrógeno, partículas y polvo en el ambiente; que traspone la Directiva 1999/30/CE, de 22 de abril de 1999. Ley 13/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. BOE, de 29-6-85. Real Decreto111/1986, de 10 de enero, de desarrollo parcial de la Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español (BOE de 28-1-86), modificado por Real Decreto 64/1994, de 21 de enero (BOE, de 2-3-94) y modificado el artículo 58 por el Real Decreto 162/2002, de 8 de febrero (BOE de 9-2-02). NORMATIVA AUTONÓMICA (C.A. Valenciana)
1.5.
Emplazamiento
Está prevista la construcción del nuevo puerto deportivo al sur del actual puerto pesquero, que a su vez se encuentra bajo la protección del tómbolo que alberga al núcleo histórico del municipio, que divide dos tramos de costa claramente diferenciados. Al Norte del tramo de costa en el que se ubicará el puerto deportivo de Peñíscola la presencia de playas es prácticamente continua, como la playa Norte de Peñíscola, una playa abierta de arenas doradas de unos 5 km de longitud. Al Sur del actual puerto de Peñíscola se encuentra un tramo de costa acantilada en el que abundan pequeñas playas encajadas: Cala Volante, Cala L´Ajub, Cala Ordi, Cala del Moro, playa de Santa Lucía y cala de Puerto Azul, Las Viudas. Finalmente, la playa Sur, frente al núcleo urbano de Peñíscola.
Ley 10/2000, de 12 de diciembre, de Residuos de la Comunitat Valenciana (DOGV 3898 de 15.12.2000). Ley 2/1992, de 26 de marzo, del Gobierno Valenciano, de Saneamiento de Aguas Residuales de la Comunitat Valenciana (DOGV 1761, de 8-4-92). Ley 7/2002, de 3 de diciembre, del Gobierno Valenciano, de Protección contra la Contaminación Acústica. Ley 3/1989, de 2 de Mayo, sobre industrias molestas, insalubres, nocivas y peligrosas. (DOGV 1057, de 04-05-89. BOE 128, de 30/05/89). Ley 3/1986, de 24 de Octubre, de Patrimonio de la Generalitat. Decreto 23/1989, de 27 de Febrero, por el que se regula el ejercicio de las competencias en materia de Patrimonio Histórico. DOGV de 9-3-1989. Ley 4/1998, de 11 de Junio, de la Generalitat, del Patrimonio Cultural Valenciano. Decreto 104/2006, de 14 de julio, del Consell, de planificación y gestión en materia de contaminación acústica. Decreto 266/2004, de 3 de diciembre, del Consell de la Generalitat, por el que se establecen normas de prevención y corrección de la contaminación acústica en relación con actividades, instalaciones, edificaciones, obras y servicios. Ley 7/2002, de 3 de diciembre, de la Generalitat, de Protección contra la Contaminación Acústica. Decreto 104/2006, de 14 de julio, del Consell, de planificación y gestión en materia de contaminación acústica. Procedimiento CA.RU-01 Planificación y medidas de ruido. Procedimiento CA.RU-03 Cálculo de la incertidumbre de medidas de ruido y aislamiento acústico.
Figura 1.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
11
Ámbito de estudio.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
12
2. INVENTARIO AMBIENTAL 1.6.
Equipo de trabajo
El análisis del impacto asociado a la construcción y explotación de un nuevo puerto deportivo ha de basarse en el conocimiento tanto en las condiciones generales del
Dirección del Estudio por el consultor (TECNOAMBIENTE)
entorno en el que se sitúa el área investigada como en sus características particulares
Koldo Diez-Caballero
referidas a las variables más significativas. Para ello, en este capítulo se elaboran los
Licenciado en Ciencias Ambientales
datos referentes a la climatología, la dinámica litoral, la calidad del agua y de los Redacción del documento, interpretación y trabajos de campo (TECNOAMBIENTE)
sedimentos, las comunidades naturales marinas y la actividad pesquera, integrando en el conocimiento obtenido a través de los antecedentes los datos procedentes las distintas
Interpretación y redacción de aspectos del Medio Abiótico: Laia Morán
Licenciada en Ciencias del Mar
Nicolás Sánchez
Licenciado en Geología
campañas de muestreo realizadas.
2.1.
Climatología
Interpretación y redacción de aspectos del Medio Biótico:
Una actuación de este tipo no tiene capacidad de modificar los parámetros climatológicos
Carlo Tidu
Doctor en Ciencias Biológicas
más comunes, como pueden ser la temperatura, el régimen de precipitaciones, el
Blanca Bassas
Licenciada en Ciencias Biológicas
régimen de vientos, etc.
Trabajos de Campo y Delineación:
Los principales parámetros meteorológicos y climáticos relacionados con la actuación
Carles Eixarch
son los que tienen capacidad de modificar el comportamiento de otros parámetros. En
Licenciado en Ciencias del Mar
este caso se va a analizar el régimen de vientos, por su capacidad de dispersión de Trabajos de Laboratorio: Joan Parés
partículas de contaminación atmosférica, y por su influencia sobre el régimen de oleaje. Licenciado en Ciencias Químicas Para el estudio del régimen de vientos se han utilizado los datos de la estación
Aseguramiento de Calidad: Gisela Rodríguez
meteorológica de Castellón, cuyos datos han sido almacenados y procesados por el Licenciada en Ciencias Químicas
Departamento de Clima Marítimo de Puertos del Estado.
Estudio y Prospecciones del Patrimonio Cultural (ITESUB)
Los resultados de viento, oleaje y mareas se encuentran en el Proyecto Básico de un
Carles de Juan
Licenciado en Historia (Arqueólogo)
Puerto Deportivo en Peñíscola (Europrincipia, 2009), en el que se incluye el Estudio de
Juan Sebastián Miralles
Licenciado en Historia (Arqueólogo)
Clima Marítimo (Anejo 5). Del mismo se desprende a partir de los resultados de las rosas de vientos que las direcciones que presentan mayores velocidades de viento son NE, SSE, SE y S, y las que tienen una mayor frecuencia de presentación son SSE y SE.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
13
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
14
Los oleajes en aguas profundas, objeto de propagación hacia la zona de estudio, son los
La playa Sur, frente al núcleo urbano de Peñíscola es una playa de arena de tamaña medio,
procedentes del primer cuadrante (N-E). En las aguas someras de la zona de estudio el
de unos 590 m de longitud, y de un ancho de unos 40 metros (figuras 3 y 4). Esta playa,
oleaje de mayor incidencia procede del segundo cuadrante (E-S).
regenerada recientemente por el Ministerio de Medio Ambiente, tiene una forma curva dominada por la difracción del oleaje en el morro del dique del actual puerto pesquero de
Las mareas son de escasa importancia en el Mediterráneo: la oscilación periódica es
Peñíscola.
inferior en general a 20 centímetros, con dos máximos y dos mínimos diarios. Para la zona se disponen de registros realizados en el mareógrafo instalado en el Puerto de Valencia. En los datos del Proyecto Básico de un Puerto Deportivo en Peñíscola (Europrincipia, 2009) el máximo recorrido detectado es de 50 cm, como diferencia entre PMVE y BMVE, pleamar y bajamar máximas vivas equinociales. Dada la poca amplitud en la oscilación del nivel del mar, las zonas litorales carecen de zona intermareal propiamente dicha. La presión atmosférica puede tener mayor importancia en el régimen de oscilación del nivel del mar: en verano pueden producirse oscilaciones bruscas asociadas al paso de frentes barométricos.
2.2.
Morfología costera
Al Norte del tramo de costa en el que se ubicará el puerto deportivo de Peñíscola la presencia de playas es prácticamente continua. Al Norte del conjunto histórico de Peñíscola se encuentra la llamada playa Norte de Peñíscola, una playa abierta de arenas doradas de unos 5 km de longitud y un ancho medio de unos 90 metros (figuras 2 y 4). Los materiales
Figura 3.
Tramo de costa en el que se ubicará el futuro puerto deportivo (Editorial Planeta, 1997).
de estas playas son gravas y arenas.
Figura 4. Figura 2.
Playas norte y sur de Peñíscola, respectivamente (Europrincipia, 2008).
Tramo de costa al Norte de la zona de estudio (Editorial Planeta, 1997).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
15
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
16
Al Sur del actual puerto de Peñíscola se encuentra un tramo de costa acantilada en el que
volúmenes de material sedimentario, con un tamaño heterogéneo. Las aportaciones de
abundan pequeñas playas encajadas que en general combinan la arena con los cantos
los cauces mencionados se producen de forma discontinua coincidiendo con las
rodados: Cala Volante, Cala L´Ajub, Cala Ordi, Cala del Moro, playa de Santa Lucía y cala
avenidas.
de Puerto Azul, Las Viudas.
2.3.
Dinámica litoral
La construcción del futuro puerto modificará localmente la dinámica sedimentaria. La ubicación de la instalación y el diseño de las alternativas se han escogido tratando de minimizar el efecto barrera. Por otra parte, al sur de Peñíscola y hasta Alcossebre existe una costa bastante rocosa al pie de la Serra d’Irta, con escasas playas de arena y de pequeña dimensión encajadas en la costa, por lo que no se afectará de forma muy significativa sobre la dinámica sedimentaria que afecta los depósitos naturales de dichas playas.
2.4.
Contaminación atmosférica
Para disponer de una aproximación de la calidad del aire en la zona de estudio se han consultado los últimos datos publicados por la Generalitat. Se trata del informe de referencia ESTADO DE CONOCIMIENTO SOBRE LA CALIDAD DEL AIRE EN LA ZONA CÉRVOL - ELS PORTS (A. COSTERA) ES 1001, de la Dirección General de Calidad Ambiental, correspondiente al año 2005, y presenta una evaluación de la calidad del aire de algunas poblaciones dentro de las comarcas de El Baix Maestrat y La Plana Alta, entre las que se encuentra Peñíscola. Los datos que se incluyen son los más actuales publicados por la Generalitat. Figura 5.
Playas en el término municipal de Peñíscola (Memoria de Información del Nuevo Plan General de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008).
La contaminación atmosférica en la zona de estudio se puede considerar normal, sin superar los valores límite que marca el Real Decreto 1073/2002 para los parámetros de
Las estibaciones de la Sierra de Irta constituyen el límite meridional del tramo. La costa en esta zona posee, a pesar de lo abrupto de su fachada emergida, una plataforma en su base de poca profundidad donde la presencia de arena es continua, ocupando los fondos hasta más allá de la isóbata -20 m.
dióxido de azufre (SO2), dióxido de nitrógeno (NO2), partículas en suspensión inferiores a 10 micras (PM10), Ozono (O3) y metales (arsénico,níquel y cadmio). De manera excepcional se supera en 3 ocasiones el valor límite objetivo de PM10 (50 μg/m3) coincidiendo con episodios naturales de entrada de partículas saharianas.
Los acantilados en erosión a los que se ha hecho referencia anteriormente, junto con los ríos y barrancos que desembocan en este tramo de costa, proporcionan grandes Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
17
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
18
En la fase de construcción el impacto es común a cualquier proceso constructivo y se
Tabla 4. Límites de niveles de ruido para distintos receptores (Ley 7/2002).
relaciona con las emisiones de contaminantes atmosféricos (óxidos de nitrógeno, monóxido de carbono, hidrocarburos, etc) generados por la maquinaria de la obra, variando la magnitud en función de las dimensiones y duración de las obras. Por otro lado, la circulación de camiones para el transporte de los materiales constructivos va a suponer también la emisión de contaminantes particulados, especialmente el transporte de material procedente de cantera (escollera y todouno), en función también de las dimensiones. En caso de requerir de la instalación de una planta de hormigonado también se incrementará la emisión de contaminantes particulados. En fase de explotación la emisión de contaminantes atmosféricos se produce a través del flujo normal de vehículos a las instalaciones, las emisiones propias de las embarcaciones y las derivadas de las instalaciones anejas al puerto. En esta fase pueden producirse también emisiones de malos olores a causa del funcionamiento de algunos elementos de la zona de servicios (cocinas principalmente).
2.5.1. Ámbito de estudio Las medidas se han realizado en cinco estaciones (siguiente tabla). El criterio de selección de las estaciones de control se ha basado en identificar la influencia de los distintos puntos de emisión de ruidos, sobre el área de estudio y el medio circundante
2.5.
además de evaluar la contaminación en las instalaciones actuales.
Contaminación acústica
La calidad acústica se rige por la siguiente normativa:
DECRETO 104/2006, de 14 de julio, del Consell de la Generalitat, de planificación
Estación
y gestión en materia de contaminación acústica.
Tabla 5. Situación (coordenadas UTM, datum ED50 de las estaciones de control acústico.
DECRETO 266/2004, de 3 de diciembre, del Consell de la Generalitat, por el que se establecen normas de prevención y corrección de la contaminación acústica en relación con actividades, instalaciones, edificaciones, obras y servicios.
LEY 7/2002, de 3 de diciembre, de la Generalitat, de Protección contra la
Descripción del emplazamiento
X
Y
R1
Muelle del puerto actual
279611
4470633
R2
Extremo del dique del puerto actual
279562
4470551
R3
Playa Sur
279428
4471023
R4
Zona de la futura dársena deportiva
278877
4470432
R5
Zona de la futura dársena deportiva
278081
4469115
Contaminación Acústica. Las medidas se realizaron el día 9 de septiembre de 2008, en horario diurno (actividad) y Para la valoración de los resultados se ha tenido en cuenta la Ley 7/2002 de 3 de
nocturno (no actividad) respectivamente, y en condiciones meteorológicas adecuadas.
diciembre, de protección contra la contaminación acústica en la Comunitat Valenciana. En su Anexo II se recogen los límites de recepción externa, que figuran en la siguiente tabla.
2.5.2. Metodología Mediante la realización de medidas acústicas y la aplicación de métodos de predicción adecuados, se pueden analizar y determinar los niveles de ruido producidos por la obra y el tráfico de vehículos que ésta lleva asociado, como principales fuentes de emisión sonora.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
19
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
20
Las medidas se han realizado de acuerdo con la metodología establecida en la normativa vigente y la norma internacional ISO-R 1996.
Tabla 6. Resultados de las medidas acústicas realizadas en el ámbito de estudio. Estación
Horario actividad
Horario no actividad
LAeq
LAMax
LAMin
LAeq
LAMax
LAMin
El nivel sonoro se midió con un equipo de funcionamiento manual constituido por un
R1
58,5
73,2
52,5
51,8
67
43,1
sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2238 Mediator que dispone del certificado de
R2
55,1
70
47,3
50,7
64,3
46,1
verificación primitiva nº 3249-VP, de acuerdo la Orden Ministerial de 16 de Diciembre de
R3
63,3
74,8
50,7
59,2
74,9
44,3
1998, Anexo I y II. Este instrumento se calibró previamente y posteriormente a las
R4
67
85
49,9
61,8
82,7
37,7
R5
64,2
76,8
51,2
62,5
76,3
45,1
medidas con un calibrador de la marca Brüel & Kjaer, Tipo 4226. El sonómetro y el calibrador cumplen con lo establecido en la Orden de 30 de junio de 1999 (DOGC 2928, de 12-07-99), por la cual se regula el control metrológico sobre los instrumentos
En la Figura 6 se representa en forma gráfica los resultados obtenidos para el conjunto de estaciones de control, tanto para los valores diurnos como nocturnos.
destinados a medir los niveles sonoros audibles.
LAeq diurno
Las medidas con sonómetro manual se realizaron a una altura de 1,5 metros sobre el
80
suelo, con una inclinación de 45º, a 0,5 metros del operador y a más de 1,5 metros de 70
cualquier pared u obstáculo que pudiera perturbar la medida. El micrófono del sonómetro se protegió con una pantalla antiviento, para evitar errores de lectura imputables a la dB
acción del viento. Las medidas se realizaron durante un periodo de 10 minutos.
60
50
Para la evaluación del ambiente acústico, se han medido los parámetros de nivel de 40
presión sonora continuo equivalente ponderado, A (LAeq), y los niveles de presión sonora máximo (LAIMax) y mínimo (LAIMin), que permiten una mejor caracterización del
30 R1
escenario acústico.
R2
R3
R4
R5
R4
R5
LAeq nocturno 80
2.5.3. Resultados En la siguiente tabla se presentan los resultados obtenidos, en cada una de las
70
estaciones, para los distintos controles realizados. Cada tabla contiene la siguiente información: identificación de la estación, el nivel sonoro continuo equivalente (LAeq), así dB
60
como los distintos parámetros estadísticos.
50
40
30 R1
Figura 6. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
21
R2
R3
Valores de ruido equivalentes (diurnos y nocturnos).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
22
2.6.
Estructura termohalina
En base a toda esta información se presentan unas conclusiones respecto a la situación acústica en la zona con anterioridad a la ejecución del proyecto. Hay que tener en cuenta
2.6.1. Ámbito de estudio
que se han elaborado en base a una campaña corta de medidas, que puede tener
Para la caracterización de la estructura vertical de la columna de agua se llevaron a cabo
condicionada la representatividad.
una serie de perfiles termohalinos generados a partir de las medidas in situ tomadas de manera continua con sonda multiparamétrica (CTD). La campaña de toma de datos se
Para el conjunto de las estaciones se obtienen unos valores medios de 61,6 dB para el
ha realizado durante el mes de julio de 2008.
periodo diurno y 57,2 dB para el nocturno. Sobrepasan, en ambos casos, los límites definidos en la legislación vigente para uso residencial (55 y 45 dB respectivamente),
Se establecieron cuatro estaciones de muestreo distribuidas a lo largo del área de
cumplen el valor límite del uso terciario en horario diurno (65 dB) pero sobrepasan el
influencia. En estas cuatro estaciones se llevaron a cabo los perfiles verticales.
nivel de horario nocturno (55 dB). En la imagen siguiente se muestra la ubicación de las estaciones de muestreo Las estaciones con mayor impacto acústico son R4 y R5, donde se pretende ubicar el
establecidas en la zona de estudio.
proyecto, a causa básicamente del tráfico rodado. En cambio, las estaciones situadas en el actual puerto (R1 y R2) son las de menor impacto acústico. La contaminación acústica está claramente influenciada por el tráfico y las actividades de las zonas urbanizadas, como lo demuestran las diferencias entre medidas diurnas y nocturnas. Previo a la ejecución del proyecto, los niveles acústicos son significativos en toda la zona de estudio, superando puntualmente los valores límites para diferentes usos. El proyecto puede modificar la situación acústica preoperacional de la zona por las siguientes vías:
Durante las obras: los impactos acústicos asociados a los medios utilizados en la obra (tanto marinos como terrestres) y al transporte de los materiales necesarios.
Figura 7.
Puntos de muestreo donde se operó con la sonda multiparamétrica (CTD).
Habrá que considerar también las vías de acceso utilizadas. Por otro lado, determinadas operaciones (planta de hormigón, hinca de tablestacas, etc) implican un riesgo potencial claramente superior.
Para llevar a cabo el estudio de las características físicas de la columna de agua se han
Durante la explotación de la instalación, el impacto acústico se relacionará con el movimiento de las embarcaciones y también con las actividades terciarias que puedan establecerse en la plataforma de la nueva dársena.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
2.6.2. Metodología
23
realizado desde embarcación una serie de perfiles termohalinos verticales con equipo CTD (SBE 19 plus). Estos instrumentos equipan los sensores adecuados para la medida de presión, temperatura, salinidad, turbidez, oxígeno y fluorescencia.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
24
Esta caracterización de la columna de agua se ha llevado a cabo en el tramo litoral
2.6.3. Resultados
objeto de estudio realizando cuatro perfiles verticales, distribuidos a lo largo de la zona
La temperatura del agua del Mediterráneo presenta un comportamiento estacional, con
de afección. Se han obtenido gráficos en profundidad de los distintos parámetros
una situación invernal en la que se da una homeotermia a lo largo de toda la columna de
medidos. Estos perfiles sirven para caracterizar la estructura termohalina de la columna
agua (con temperaturas alrededor de 12,5-13,5 ºC) y una situación estival, en la que las
de agua. Las coordenadas y la profundidad de los puntos en los que se han realizado los
temperaturas superficiales son superiores a los 24 ºC pero con una gran homogeneidad
perfiles pueden verse en la tabla siguiente:
a partir de los 150 metros (12,5-13,5 ºC).
Tabla 7. Nomenclatura, ubicación y profundidad de las estaciones de muestreo del CTD.
En las condiciones de verano se establece un fuerte gradiente térmico (termoclina) que
Estación
Coordenadas (UTM. Datum ED50)
Profundidad (m)
puede alcanzar valores de hasta 1 o 1,5 ºC/m y se sitúa a un nivel variable en función de
CTD-A1
X=279628 Y=4470243
4.0
la profundidad total de la columna de agua y también del momento concreto dentro del
CTD-A2
X=279278 Y=4470520
3.5
ciclo estival (la termoclina se hunde paulatinamente desde principios de verano hasta la
CTD-A3
X=278523 Y=4469735
4.0
CTD-A4
X=278757 Y=4469620
7.0
llegada del otoño). Las restantes estaciones (primavera y otoño) son de transición, siguiendo los ciclos de calentamiento y enfriamiento de la atmósfera..
A continuación se muestran las principales características de los equipos CTD
Por tanto, la variabilidad estacional queda definida por dos épocas claramente
empleados durante la campaña de muestreo.
diferenciadas (una de homogeneización y otra de estratificación) de unos cuatro meses de duración cada una, con dos situaciones intermedias de transición. Este modelo queda alterado por la profundidad de la zona y la intensidad de las interacciones océano-
Tabla 8. Características del CTD SBE -Sea-Bird Electronics- modelo SEACAT SBE 19 Plus.
atmósfera. En este sentido, sobre batimétricas inferiores a 30 metros, los fenómenos asociados con la estructuración térmica quedan en parte desfigurados. A continuación se presentan los resultados obtenidos, para la caracterización termohalina de la columna de agua en el área de estudio.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
25
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
26
Estación A 1
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
Estación A 2
27
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
28
Estación A 3
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
Estación A 4
29
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
30
datos en la época de máxima afluencia turística básicos, sobretodo al existir un punto de A través de los perfiles termohalinos generados a partir de las medidas in situ tomadas
vertido que puede ser origen de contaminación orgánica en el área de influencia, resultan
con la sonda multiparamétrica (CTD), se observan, en línea con la época de muestreo,
básicos. Dichos resultados aportan una aproximación de la capacidad de dilución del
valores más elevados de temperatura en superficie, que disminuyen a medida que
medio marino.
aumenta la profundidad. Las temperaturas oscilan entre los 22 y los 25 ºC. A modo orientativo, durante la fase de obra se verán afectados básicamente los La campaña ha sido realizada en condiciones características de verano, época en la cual, la
parámetros físicos indicadores de la calidad del agua (materias en suspensión, turbidez,
estratificación de la columna de agua empieza a manifestarse. En todas las estaciones se
penetración de la luz). Los parámetros físicos se ven afectados principalmente por la
puede observa una termoclina marcada a una profundidad aproximada de 1 metro,
movilización de materiales (dragados, rellenos y vertido de material de cantera) en o
caracterizada por un gradiente fuerte que indica evidentes variaciones de temperatura entre
sobre el fondo marino, causa de resuspensión de los sedimentos de menor tamaño
superficie y fondo, encontrando una diferencia máxima entre ambas capas de 2 ºC.
(fangos y partículas de menor tamaño). La recuperación de estos parámetros es relativamente rápida una vez finalizada la intervención.
Los datos de salinidad manifiestan lo dicho anteriormente, es patente la incipiente homogeneidad. Los datos de salinidad registrados para las estaciones de muestreo se
Por otra parte la actividad portuaria genera una serie de residuos y efluentes
encuentran entorno a los 36 PSU.
susceptibles de contaminar el medio marino, principalmente por aceites, grasas y combustibles de las embarcaciones, así como efluentes orgánicos de la actividad de
La fluorescencia de modo general presenta valores comprendidos entre 2-5 mg/m3 en todas
servicios. Dichos impactos se minimizan en gran medida debido al tratamiento que
las estaciones. Estos valores reflejan una productividad moderada, característica de aguas
recibirán los residuos y efluentes, dado que el proyecto incluye el diseño de las
oligotróficas.
instalaciones para evitar la contaminación de los mismos.
Los valores registrados para el oxígeno muestran una clara uniformidad a lo largo de toda el área de estudio, situándose entorno los 7,0 mg/l. No se observan fenómenos de disminución de oxígeno (anoxia) en profundidad a causa de procesos de oxidación en
Para el estudio de las características físicos-químicas de la columna de agua se han establecido cuatro estaciones en la zona de influencia, en la siguiente tabla y figura se presentan las coordenadas de localización de los puntos escogidos.
fondo.
La turbidez muestra un rango en las 4 estaciones muestreadas, de forma general, entre 0 y 11 FTU, considerándose valores ligeramente elevados. Encontrando los valores más elevados entre las batimétricas de 4 a 6 metros.
2.7.
Tabla 9. Coordenadas de las estaciones de muestreo. Estación
Coordenadas (UTM. Datum ED50)
Profundidad (m)
A1
X=279628 Y=4470243
4.0
A2
X=279278 Y=4470520
3.5
A3
X=278523 Y=4469735
4.0
A4
X=278757 Y=4469620
7.0
Calidad del agua
2.7.1. Ámbito de estudio El estudio de la calidad del agua se realiza para evaluar el estado actual de las masas del agua, y para ello sería óptimo contar con datos de un ciclo anual completo, pero los Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
31
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
32
agua marina. Básicamente, se han utilizado los métodos descritos en el Standar Methods del APHA, los métodos del EPA y de la normativa UNE-EN, con las modificaciones correspondientes en tratarse de muestras de procedencia marina (STRICKLAND & PARSONS, 1968; GRASSHOFF, 1983). Tabla 10. Métodos analíticos empleados por el análisis de las muestras.
Figura 8.
Localización de las estaciones para la caracterización físico-química del agua.
2.7.2. Metodología Para completar la caracterización de la calidad físico-química de la columna de agua en la zona de estudio, se tomaron cuatro muestras de agua de mar a tres profundidades, una en profundidad, una a medio fondo y una en el fondo. El muestreo se realizó mediante una botella oceanográfica tipo Niskin de 5 litros de capacidad. Las muestras recogidas durante los trabajos de campo han sido debidamente
PARÁMETRO
MÉTODO
UNIDADES
pH
SM 4500H+B Ed.20ª
Un. pH
MES
UNE-EN 872
mg/l
Amonio (NH4+)
Espectrofotometria de absorción molecular
mg/l
Nitratos (NO3-)
Espectrofotometria de absorción molecular
mg/l
Nitritos (NO2-)
Espectrofotometria de absorción molecular
mg/l
Ortofosfatos (PO43-)
Espectrofotometria d’absorció molecular
mg/l
Hidrocarburos
Gravimetría e IR
mg/l
Turbidez
Nefelómetro
FTU
Cadmio
ICP
mg/l
Cobre
ICP
mg/l
Mercurio
ICP
mg/l
identificadas y conservadas hasta su llegada al laboratorio, donde se ha procedido a su análisis. 2.7.3. Resultados La analítica físico-química de las muestras de agua se han llevado a cabo en los
Los resultados de los análisis químicos de las muestras de agua obtenidas en las
laboratorios de Tecnoambiente S.L. homologados como Entidad Colaboradora del
estaciones del entorno del Puerto de Peñiscola se presentan en la tabla siguiente junto
Ministerio de Medio Ambiente y que dispone de Certificación de Calidad según norma
con sus unidades de expresión.
UNE-EN-ISO 9002:2000 y de calidad ambiental según norma ISO-14001:2004. Dicho laboratorio se encuentra acreditado por ENAC de acuerdo con la norma UNE-EN-
En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente.
ISO/IEC 17025 con número de certificado 479/LE-1025. Actualmente se encuentra en tramitación para ser acreditado como ECMCA en la Comunitat Valenciana. A continuación se muestra la tabla, donde se hace referencia a los métodos analíticos utilizados para la determinación de los parámetros físico-químicos en las muestras de Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
33
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
34
invierno, lo cual posibilita durante la primavera una mayor biomasa de productores Tabla 11. Resultados analíticos de las muestras obtenidas en el ámbito de estudio. Parámetro
Unidades
Fosfatos
A1
primarios. Las poblaciones de microalgas aprovechan esta biodisponibilidad, que unida
A2
al aumento de la temperatura y a una mayor insolación les permite internalizar estos
S
M
F
S
M
F
compuestos que quedaran disponibles en la columna de agua después de la
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
regeneración bacteriana de los sedimentos. Esto explica el empobrecimiento en
Hidrocarburos
μg/l
<500
<500
<500
<500
<500
<500
nutrientes después de la primavera y una reducción en la biomasa de productores
Nitritos
mg/l
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
pH
unid. pH
8,1
8
8,1
8
8
8
Cadmio
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Cobre
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Mercurio
mg/l
<0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
Amonio
mg/l
0,08
0,05
0,05
0,06
0,06
0,06
Nitratos
mg/l
0,44
0,44
0,44
0,44
0,88
<0,10
MES
mg/l
2
2
2
<2
4
<2
primarios, hecho que se hace notable durante el verano. Los nutrientes que más influyen en este proceso son los fosfatos y los nitratos. En algunos ecosistemas el factor limitante es el fosfato, como sucede en la mayoría de los lagos de agua dulce, pero en muchos mares el factor limitante es el nitrógeno. Los valores obtenidos cerca de costa pueden ser en ocasiones elevados debido a la resuspensión de sedimento del fondo y a las aportaciones de algunos ríos.
Parámetro
Unidades
Fosfatos
A3
A4
S
M
F
S
M
F
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Hidrocarburos
μg/l
<500
<500
<500
<500
<500
<500
Nitritos
mg/l
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
<0,10
pH
unid. pH
8,1
8
8,1
8,1
8,1
8,1
Cadmio
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Cobre
mg/l
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
<0,05
Mercurio
mg/l
<0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005 <0,005
Amonio
mg/l
0,06
0,06
0,15
0,06
0,06
0,07
Nitratos
mg/l
<0,10
0,44
<0,10
<0,10
0,44
0,44
MES
mg/l
<2
<2
<2
5
12
8
En los siguientes apartados se presentan los resultados obtenidos en cada una de las estaciones: Fosfatos La concentración de fosfatos en todas las estaciones es inferior al límite de detección (0,05 mg/l). Concentraciones propias de aguas costeras en esta época del año. Compuestos de nitrógeno Para las especies de nitrógeno (nitritos, nitratos y amonio) en agua de mar, su importancia y distribución son muy similares a las del fósforo y, dentro de las diferentes concentraciones
que
aparecen,
existe
un
gran
parelalismo
entre
estas
concentraciones y sus variaciones. Este detalle es normal si tenemos en cuenta tanto los
Nutrientes inorgánicos La concentración de compuestos inorgánicos de nitrógeno y fósforo son fundamentales en la formación de fitoplancton y, por tanto, en el mantenimiento y continuidad de la cadena trófica. La mayor o menor cantidad de estos nutrientes en el agua es causa de episodios de eutrofización y oligotrofización respectivamente.
compuestos del fósforo como los del nitrógeno cumplen unas funciones similares, sus consumidores y las fuentes de producción son las mismas. Amonio La concentración de amonio presenta valores altos en invierno y bajos en verano, época
Las concentraciones de estos compuestos acostumbran a ser muy bajas en toda la columna de agua, y ligeramente superiores en los niveles más profundos. En la capa superficial la concentración de nutrientes llegan a sus valores más elevados a finales de Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
en
35
durante la cual se transforma en nitrógeno particulado después de la internalización del mismo por parte de los productores primarios. Las concentraciones de estos compuestos acostumbran a ser más elevadas en los sistemas litorales que en océano abierto, debido
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
36
a la resuspensión de los sedimentos y a las aportaciones de los ríos. Valores anormalmente elevados indican la presencia en el medio de aportaciones contaminantes, principalmente afluentes urbanos. En la siguiente figura se presentan los resultados del sistema analizado:
Figura 10.
Concentración de nitratos.
Metales Pesados La presencia de metales pesados en el agua marina tiene diferentes orígenes, los principales son: Figura 9.
9 Aportes continentales a través de los ríos, tras la lixiviación natural de los
Concentración de amonio en el ámbito de estudio.
minerales. Los valores de amonio obtenidos se consideran bajos, de acuerdo con la estación del año en la que se ha realizado el muestreo. Presentan valores que oscilan entre los 0,05 y 0,15 mg/l, teniendo una media de 0,07 mg/l.
9 El transporte atmosférico. 9 La difusión desde los sedimentos. 9 La actividad hidrotermal. 9 Fuentes antropogénicas.
Nitratos En la siguiente figura se representan los resultados de nitratos obtenidos en la zona de estudio. Se aprecian valores bajos de nitratos en todas las estaciones. Encontrando concentraciones que oscilan entre 0,44 y 0,88 mg/l, obteniendo una media de 0,50 mg/l.
De todas las fuentes enunciadas la principal y más relevante, en zonas próximas a un ámbito portuario, es la antropogénica. La concentración de metales pesados es un indicador de contaminación industrial, puesto que son compuestos muy utilizados en gran cantidad de procesos, así como componentes mayoritarios de subproductos resultado de esos mismos procesos que tienen lugar dentro de las actividades
Nitritos La concentración de nitritos ha sido en todas las estaciones inferior al límite de detección analítico (0,10 mg/l). Son, por lo tanto, valores normales.
portuarias. Los principales problemas, en lo que a metales pesados se refiere, es la biomagnificación de estas sustancias a lo largo de la red trófica marina. Esta bioacumulación afecta sobre todo a los niveles superiores y, por lo tanto, altera de forma importante el normal funcionamiento del ecosistema.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
37
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
38
No obstante, las condiciones oxidantes del medio marino (que hace que precipiten en
Cuando el agua de mar contiene pocas substancias en suspensión o pocos organismos,
forma de carbonados y sulfatos), la capacidad complejante de los compuestos (sobre
las radiaciones azules son las que penetran a mayor profundidad. En las aguas con
todo orgánicos) que existen en disolución y también la posibilidad que tienen estas
turbidez, son las radiaciones verdes y amarillas las que más profundamente pueden
especies por adsorberse sobre el material particulado inorgánico (principalmente arcillas)
penetrar.
hace que su concentración en la columna de agua sea siempre muy baja. Los metales pesados tienden a acumularse en el sedimento a consecuencia de los procesos de
Por tanto se puede afirmar que la penetración de la luz se relaciona de forma directa con
precipitación descritos.
la transparencia del agua, a mayor transparencia, mayor es la cantidad de energía lumínica que penetra y mayor es la profundidad que esta alcanza. Como referencia, se
De forma general la concentración de metales pesados es superior en los sedimentos
calcula que en aguas claras los cinco primeros metros absorben aproximadamente el
que en la columna de agua. Concentraciones elevadas en el medio acuático permiten
70% de la energía lumínica incidente, mientras que en aguas turbias puede llegar al
inferir altas concentraciones en el sedimento. Los niveles detectados de cadmio, cobre y
90%. La intensidad límite para poder realizar la fotosíntesis es del 1% de la intensidad
mercurio en la zona de estudio son inferiores al límite de detección analítica, por lo que
lumínica de la que se da en superficie, este límite constituirá la profundidad que alcanza
se puede concluir que no existe contaminación a causa de estos parámetros.
la capa fótica.
Materias en suspensión y turbidez
Los parámetros que determinan la transparencia del agua son los materiales en
La propagación de la radiación lumínica en el océano se explica por las propiedades
suspensión (MES) y la turbidez. La MES esta constituida por partículas de origen
fisicoquímicas del agua de mar y por las características físicas de la luz, que a la vez
inorgánico, en algunos casos formando coloides y agregados. La turbidez es debida a los
tiene una gran importancia en los procesos biológicos que suceden en el mar.
materiales insolubles en suspensión, coloidales o muy finos y hasta organismos, que se presentan principalmente en las aguas superficiales.
Los factores fisicoquímicos que influyen sobre las propiedades de la luz son la transparencia, es decir, la cantidad de luz que se transmite en el agua de mar, la
En las figuras siguientes se presentan los resultados de la concentración de material en
absorción, el grado de radiación retenida, y la turbidez, que consiste en la reducción de
suspensión y la turbidez obtenida a partir de las muestras extraídas en cada una de las
la claridad del agua por la presencia de materiales en suspensión.
estaciones:
Cuando la radiación solar incide en el agua de mar, una parte es absorbida y transformada en calor, y por otra parte es dispersada por las propias moléculas del agua, así como por las partículas en suspensión o por los microorganismos que viven en ella. Además, las diversas longitudes de onda que componen el espectro visible son absorbidas de forma diferente por el agua de mar, de esta manera en aguas profundas el extremo rojo del espectro no existe mientras que el verde-azul se hace más visible. Este fenómeno esta relacionado con la presencia, en el agua de mar, de compuestos nitrogenados como el amoniaco, los nitratos y las proteínas, que reducen la penetración de la luz en el agua, es decir, su transparencia.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
Figura 11. 39
Valores analíticos de Materiales en Suspensión (MES).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
40
Cabe señalar en este sentido que la instalación deberá contar con los medios necesarios para el tratamiento (o evacuación mediante conexión a la red de saneamiento) de aguas y sentinas, evitando los vertidos de aguas residuales en la futura dársena. La Generalitat exige además al concesionario de la instalación un sistema de gestión ambiental propio. En cualquier caso, se tratará de modificaciones de baja intensidad a condición que se garantice un saneamiento total de las aguas residuales y se ejerza un control eficaz de los vertidos de las embarcaciones. En todo caso, serán impactos de baja intensidad como se desprende de los resultados analíticos de las muestras obtenidas en el interior del puerto actual.
Figura 12.
Los únicos vertidos de aguas residuales a la dársena pueden venir de vertidos
Resultados de turbidez en el ámbito de estudio:
accidentales, por lo que la instalación deberá contar con el correspondiente plan de
El análisis y estudio de la información presentada anteriormente permite concluir que los
contingencias para hacer frente a dichas eventualidades.
valores de MES y de turbidez son moderados. Encontrando valores de Materiales en Suspensión oscilando entre 2 y 12 mg/l, con un valor medio de 5 mg/l. Los valores de turbidez oscilan entre 2,8 y 9,1 FTU, con una media de 4,4 FTU.
indicadores de la calidad microbiológica de las aguas de baño de las Playas de
Los niveles de hidrocarburos en la zona de estudio son inferiores al límite de detección (500 μg/l) en todas las estaciones.
-
Incremento de la eutrofia
-
Modificación térmica en las aguas del interior del puerto
-
Exportación de contaminantes a través de la bocana
Peñíscola, atendiendo a la Directiva 76/160 (actualmente ha entrado en vigor la nueva Directiva 2006/7/CE). Estos resultados son los publicados por la Conselleria de Medi Ambient, Aigua, Urbanisme i Habitatge de la Generalitat Valenciana para el periodo
El proyecto puede modificar la calidad preoperacional de la zona en el siguiente sentido: Alteración de la calidad química del agua abrigada
Calidad de las aguas de baño
En la siguiente tabla se presentan los resultados del cumplimiento de los valores
Hidrocarburos
-
2.8.
2004-2008. Tabla 12. Calidad del agua de baño (Fuente: Generalitat Valenciana).
Los vertidos ocasionados en condiciones normales de actividad provienen de aguas sanitarias, pluviales o actividades de limpieza del puerto, teniendo una naturaleza doméstica, y deberán verter directamente al colector municipal o a sistema de autodepuración.
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41
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
42
Para la valoración de los resultados se han tomado como referencia de calidad los valores que se indican en la tabla (en u.f.c./100 ml), que son los que establece la Directiva Europea referente a la calidad de las aguas de baño:
2.9.
Calidad de sedimentos
2.9.1. Ámbito de estudio Para llevar a cabo el estudio de la calidad del fondo marino del área objeto de
Coliformes tot.
Coliformes fecales
500
100
Valores guía
Estreptococos fecales
S10) situadas a diferentes profundidades.
100 Valores imperativos
10000
investigación se ha recogido muestras de sedimento distribuidas en diez estaciones (S1-
2000
La clasificación de las muestras ha sido minuciosa, de manera que cada una de ellas se De acuerdo con esta información puede concluirse que la zona en la que está prevista la
han identificado con la profundidad y coordenadas UTM con referencia al datum
construcción del nuevo puerto deportivo presenta una correcta calidad bacteriológica, a
utilizado. Las coordenadas UTM y la profundidad de muestreado de las estaciones para
pesar de que Peñíscola sólo cuenta con un tratamiento primario de las aguas residuales,
la caracterización del sedimento superficial se recogen en la tabla siguiente:
consistente en el desbastado, desarenado y desengrasado para el posterior vertido a mar por emisario submarino.
Estación
Coordenadas (UTM. Datum ED50)
Profundidad (m)
S-1
X=279628 Y=4470243
4
S-2
X=279278 Y=4470520
3.5
S-3
X=278746 Y=4470059
4.0
S-4
X=278977 Y=4469876
7.0
S-5
X=278382 Y=4469370
4.5
S-6
X=278583 Y=4469735
7.0
Cabe señalar en este sentido que la instalación deberá contar con los medios necesarios
S-7
X=278523 Y=4469735
4.0
para el tratamiento (o evacuación mediante conexión a la red de saneamiento) de aguas
S-8
X=278757 Y=4469620
7.0
y sentinas. La Generalitat exige además al concesionario de la instalación un sistema de
S-9
X=278996 Y=4470337
4.0
gestión ambiental propio.
S-10
X=279536 Y=4469945
7.0
Ha de concluirse que en situación preoperacional la calidad de las aguas de baño en la zona de construcción del nuevo puerto deportivo puede considerarse como apta para el baño.
En la siguiente figura se localizan las estaciones muestreadas para la caracterización de
La calidad bacteriológica de las aguas de baño de la zona puede verse modificada:
los sedimentos en la zona de estudio: -
Durante la fase de obras por los vertidos procedentes de las casetas de obra instaladas en el área de construcción.
-
También en esta fase, y en el caso de que la obra contemple la necesidad de realizar dragados, se producirá una resuspensión de materiales finos, aunque de carácter temporal.
-
Durante la fase de operación el proyecto prevé el saneamiento de la totalidad de las aguas vertidas a su interior, por lo que la alteración de la calidad bacteriológica dependerá exclusivamente de las aportaciones accidentales de baja entidad procedentes de las embarcaciones que utilicen la instalación. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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44
Todas las muestras recogidas debidamente envasadas y conservadas han sido transportadas al laboratorio de Tecnoambiente S.L. donde se ha realizado los análisis presentados posteriormente: Análisis granulométrico Realizado por tamizado según la norma UNE-7-376-75, utilizando la siguiente serie de tamices de luz de malla: 2; 1,4; 1,0; 0,71; 0,60; 0,50; 0,355; 0,25; 0,18; 0,125; 0,063 y 0,04 mm. A partir de los resultados se han calculado los porcentajes de gruesos, arenas y finos y también la moda y el D50. Separación de la fracción analítica <0,063 mm La obtención de esta fracción se realiza mediante tamizado por vía húmeda utilizando un Figura 13.
tamiz de malla de 0,063 mm de luz, realizando lavados sucesivos de la muestra a través del
Localización de las muestras de sedimento en el área de influencia.
tamiz con un litro de agua ultrapura y posterior decantado de la muestra y secado de la misma.
2.9.2. Metodología Para la caracterización del sedimento marino superficial se han recogido 10 muestras, mediante una draga de tipo Van Veen desde la superficie de la embarcación, para garantizar que no se produce la pérdida de finos. Se ha recogido un volumen de muestra entre 250 y 500 gramos. A continuación se muestra una imagen de este equipo:
Metales pesados La preparación de la muestra comporta el secado a 55 ºC, homogenizado y triturado en mortero de ágata, y digestión con ácido nítrico concentrado en recipientes de teflón cerrados, bajo presión controlada, tratamiento en horno microondas y enrase a un mismo volumen. El análisis ha sido realizado con un espectrofotómetro de absorción atómica PERKIN ELMER 4100 ZL, dotado de corrección Zeeman, de acuerdo con las siguientes técnicas: -
Mercurio: mediante la técnica de generación de vapor frío acoplada a la espectrometría de absorción atómica.
-
Cd, Pb, Cu. Zn, Ni y Cr: mediante espectrofotometría de absorción atómica por cámara de grafito.
PAH’s La preparación
de las muestras ha incluido la extracción con cliclohexano y
diclorometano con ultrasonidos. La analítica se ha realizado mediante un cromatógrafo Figura 14.
Vista general de dragas Van Veen de diferente capacidad (250 y 500 cm2).
de gases SHIMADZU GC-14-A equipado con una columna capilar y un detector de captura de electrones (ECD). A partir de patrones EPA, se han identificado y cuantificado los siguientes congéneres: 28, 52, 101, 118, 153, 138 y 180.
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46
PCB’s La preparación de la muestra consiste en la extracción mediante diclorometano. Para la analítica se utiliza un cromatógrafo de gases PERKIN ELMER Autosystem equipado con una columna capilar y un detector FID. La identificación y cuantificación de los picos del cromatograma se realiza mediante la confrontación con un mix de PAH’s de composición conocida. Materia orgánica El contenido de materia orgánica se ha determinado mediante oxidación química por dicromato potásico.
2.9.3. Características granulométricas En la tabla siguiente se incluyen los resultados analíticos referentes a los perfiles granulométricos de todas las muestras. En conjunto se observa una gran homogeneidad entre muestras. Tabla 13. Resultados analíticos de la caracterización física de las muestras. Parámetro
Unidades
S1
Gravas Arena Muy Gruesa Arena Gruesa Arena Media Arena Fina Arena Muy Fina Finos Moda D50
% % % % % % % adimensional mm
2,59 1,41 0,91 2,17 56,13 29,23 7,58 AF 0,14
S2
S3
S4
S5
S6
Figura 15. S7
S8
S9
Características granulométricas en el ámbito de estudio.
S 10
0,92 1,09 3,65 1,96 1,22 0,76 2,58 0,45 4,1 1,27 1,08 2,08 1,33 1,28 0,79 1,08 0,63 1,81 0,94 0,64 1,64 0,46 0,79 0,63 0,78 0,72 1,08 1,99 1,24 4,05 0,93 1,46 1,13 3,01 0,97 3,33 70,9 65,31 78,85 61,67 58,39 70,54 57,47 72,62 66,37 18,12 12,35 8,87 26,88 28,92 21,67 28,81 18,71 18,93 5,86 18,28 0,86 6,77 7,94 4,47 6,27 5,9 4,38 AF AF AF AF AF AF AF AF AF 0,15 0,14 0,17 0,14 0,13 0,14 0,14 0,14 0,15
En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente. Los resultados analíticos indican que se tratan de arenas finas en todas las estaciones
2.9.4. Características químicas Como paso previo a la tipificación de los materiales se evalúa la calidad de los mismos mediante el estudio de sus características químicas. En la siguiente tabla se presentan los resultados analíticos y estadísticos de la calidad química y biológica de los sedimentos en cada punto de muestreo. En el Anexo III se incluye el informe de resultados del Laboratorio de Tecnoambiente.
muestreadas, con un diámetro medio de 0,14 mm. El porcentaje medio de arenas finas es de 65,8%, con un valor máximo de 78,9% en la estación 4 y un mínimo de 56,1% en la estación 1.
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Tabla 14. Resultados analíticos de la caracterización química de las muestras. Parámetro
Unidades
S1
Potencial Redox Materia Orgánica Cadmio Cobre Cromo Mercurio Níquel Plomo Zinc PCB (BZ-28) PCB (BZ-52) PCB (BZ-101) PCB (BZ-118) PCB (BZ-153) PCB (BZ-138) PCB (BZ-180) Naftaleno Acenaftileno Acenafteno Fluoreno Fenantreno Antraceno Fluoranteno Pireno Benzo (a) antraceno Criseno en sed. Benzo (b) fluoranteno Benzo (k) fluoranteno Benzo (a) pireno Indeno (1,2,3,cd) pireno Dibenzo (a,h) antraceno Benzo (g,h,l) perileno
mV % mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
214 1,6 <0,10 3,1 5,8 <0,25 5,9 5,7 17 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
S2
S3
S4
S5
S6
S7
S8
S9
S 10
309 331 214 340 393 371 262 348 315 1,7 1,7 1,9 1,7 1,8 1,5 2 1,3 1,7 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 2,6 2,8 3,5 2,8 2,5 2,9 32 2,9 3,3 6,6 6,1 6,9 6,6 6,1 7 7,6 6 7 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 6,7 6 7,1 5,9 5,8 6,3 7,4 6 6,6 3,5 <2,5 4,8 <2,5 <2,5 <2,5 10 <2,5 8,5 20 17 18 19 19 19 120 20 20 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <4 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
Las fuentes de aporte de materia orgánica al sistema marino son fundamentalmente dos: aportes externos de origen continental (descarga de ríos, emisarios submarinos, aguas residuales, etc.) y la generada por el propio sistema (exceso de producción fitoplantónica de
comunidades
Contenido en materia orgánica (expresado en %).
El valor medio obtenido es de 1,7% de materia orgánica, con un máximo de 2% en la estación 8 y un mínimo de 1,3% en la estación 9, se consideran valores bajos, por lo que indican una ausencia de aportes contaminantes que incrementen el contenido en materia orgánica en los sedimentos. Potencial Redox El sedimento es un compartimiento muy importante en consumo de oxígeno, puesto que el aporte de materia orgánica que recibe es procesado por los organismos
Materia Orgánica
o
Figura 16.
vegetales
bentónicas,
excreciones
animales
y
vegetales,
descomposición de organismos, etc.).
situaciones de claro enriquecimiento orgánico, la concentración de oxígeno disuelto en el sedimento disminuye de forma importante. El potencial redox es una medida del grado de oxigenación del sedimento, siendo más negativo conforme más anóxicas se hacen las condiciones. Este proceso es debido a la
Todo este material acaba sedimentando sobre el fondo y es adsorbido sobre las partículas de sedimento, especialmente las más finas.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
transformadores y devuelta al sistema como compuestos inorgánicos reutilizables. En
liberación de compuestos reductores por el metabolismo bacteriano, que se ve incrementado cuando la cantidad de materia orgánica en el sedimento es mayor. Por lo tanto, el exceso de materia orgánica es un desestabilizador del sistema.
49
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50
Valor medio
Valor máximo
Nivel de Acción 1
(mg/kg)
(mg/kg)
(mg/kg)
Cadmio
<0,10
<0,10
1,0
Cobre
5,84
32
100
Cromo
6,57
7,6
200
Mercurio
<0,25
<0,25
0,6
Níquel
6,37
7,4
100
Plomo
6,5
10
120
Zinc
28,9
120
500
Parámetro
La suma de la concentración media de los siete metales considerados da 54,18 ppm (o mg/kg), lo que indica que se trata de materiales con un grado bajo de contaminación por metales pesados (téngase en cuenta que en puertos considerados como altamente contaminados esta misma suma puede dar valores cercanos a 3000 ppm), mientras que Figura 17.
la composición de los materiales naturales se encuentra alrededor de los 100 ppm.
Resultados analíticos de Potencial Redox.
La figura anterior representa los resultados obtenidos tras las mediciones del potencial
Para describir la situación en cada una de las muestras, se han preparado una serie de
redox. Se puede que en todas las estaciones los valores de potencial redox son
gráficas en las que además de incluir los valores analíticos, se indica el Nivel de Acción 1
positivos, acorde con la baja concentración de materia orgánica acumulada en el
de las Recomendaciones para la gestión del material de dragado en los puertos
sedimento.
españoles elaboradas por el CEDEX (RGMD, 1994). Se reconoce que los sedimentos en los que la concentración de metales pesados es inferior al Nivel de Acción 1 (NA1) pueden considerarse como no contaminados (materiales Categoría 1).
Metales Pesados El resultado neto del constante intercambio entre la columna de agua y los sedimentos muestra que los sedimentos van fijando los metales pesados disueltos en el agua, con lo
Las concentraciones halladas se sitúan por debajo de Nivel de Acción 1 en todas las
cual su concentración es siempre mayor en el sustrato sedimentario que en el agua.
muestras, por lo cual son materiales no afectados por procesos específicos de contaminación por metales pesados.
Los mecanismos de adsorción (en general más intensa en fondos ricos en materia orgánica y finos) y precipitación (fundamentalmente en forma de hidróxido, óxido o
Policlorobifenilos (PCB’s)
carbonato) son las principales vías por las que los metales pesados se incorporan al
Los policlorobifenilos son algunos de los principales compuestos representantes de la
sedimento. Ciertos procesos (como la acidificación del medio, anoxia, etc.) movilizan los
gran variedad de moléculas organohalogenadas elaboradas sintéticamente y son
metales del fondo haciendo aumentar su concentración en el agua.
mezclas complejas de hidrocarburos aromáticos clorados. Utilizados para distintos fines industriales como agentes plastificantes, ignífugos y aislantes se emplean también como
Los resultados obtenidos para los metales analizados (cadmio, cobre, cromo, mercurio,
insecticidas en la agricultura.
níquel, plomo y zinc) son muy homogéneos entre muestras, aunque existen diferencias Las vías de entrada de estas sustancias a mar son básicamente dos: contaminación de
significativas entre ellos, tal como se pone en manifiesto en la siguiente tabla.
las aguas continentales por la industria y la actividad agrícola que acaban llegando a las Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
51
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
52
aguas litorales, y la vía atmosférica es el factor más importante de dispersión de
Los resultados correspondientes a las muestras analizadas se encuentran por de bajo
compuestos organoclorados hacia zonas alejadas del foco principal de emisión de las
del límite de detección analítico (0,1 mg/kg). Por tanto, puede concluirse que no existe
mismas. La acumulación de estos compuestos en el sedimento se debe principalmente a
contaminación por hidrocarburos poliaromáticos.
su adhesión a partículas que acaban sedimentando, a la formación de complejos con partículas del sedimento y a la entrada de materia orgánica contaminada (restos de
La construcción y posterior explotación de un nuevo puerto deportivo afectará a la
animales o vegetales) de niveles superiores.
calidad de los sedimentos en los siguientes aspectos:
Al ser sustancia sintéticas (no existen en el medio de forma natural) no pueden ser
-
Alteración de la naturaleza actual del fondo ya que determinadas zonas quedarán
degradadas biológicamente, por lo que su persistencia en el medio es muy elevada. Su
ocupadas por material de cantera: transformación de fondos blandos a fondos
incorporación en la red trófica provoca la bioacumulación, afectando de forma más
duros.
severa a los niveles superiores (los más frágiles desde el punto de vista ecológico). La concentración media de los congéneres de PCB’s analizados (BZ-28, BZ-52, BZ-101,
Modificación de la estructura sedimentaria en el caso que sea necesaria la realización de dragados
BZ-118, BZ-153, BZ-138, BZ-180) es inferior en todos los casos al límite de detección analítico individual (4 mg/Kg). Por tanto, se trata de materiales exentos de contaminación
-
por policlorobifenilos.
Incremento de la contaminación orgánica de los sedimentos situados en las aguas abrigadas a causa del aumento de la eutrofia en el interior de la dársena. El exceso de producción terminará por sedimentar e incorporarse al sedimento.
Hidrocarburos Aromáticos Policíclicos (PAH’s)
No obstante, será siempre un proceso de carácter moderado como lo demuestra
Los hidrocarburos aromáticos policíclicos (PAH’s) son compuestos de carbono e
la calidad actual de los sedimentos del interior del puerto.
hidrógeno formados por más de un anillo bencénico. La primera fuente de hidrocarburos en el medio marino está ligada de forma directa a las actividades humanas, produciendo vertidos de forma directa e indirecta: carga y descarga de petroleros, limpieza de los tanques de crudo, refinerías y petroquímicas instaladas en zonas portuarias, y vertidos en aguas continentales por actividades realizadas en tierra.
2.10.
Comunidades terrestres
2.10.1. Comunidades vegetales A grandes rasgos, la vegetación de la zona afectada se puede describir como
Los hidrocarburos tienen una solubilidad en agua muy débil, lo que dificulta su disolución en el agua. No obstante la mayor parte de estos compuestos son altamente volátiles, favoreciendo así su dispersión en la atmósfera.
típicamente
mediterránea,
donde
existe
una
gran
variabilidad
vegetal.
Biogeográficamente, la zona de estudio se encuadra dentro de la región Mediterránea en el sector Valenciano-Tarraconense de la provincia Valenciano-Catalano-Provenzal, subprovincia Ibero-Levantina.
Respecto a la toxicidad, los hidrocarburos aromáticos son los más tóxicos ya que se asocian a efectos cancerígenos, alteración de mecanismos químicos de regulación de ecosistemas o acción puramente física (recubrimiento de la flora y fauna).
Las unidades de vegetación dominantes se suceden en función de un gradiente latitudinal (de norte a sur), de un gradiente altitudinal (de las sierras a las llanuras litorales) y de la influencia marina (de mayor a menor continentalidad). La vegetación potencial está constituida por la vegetación permanente y la vegetación de clímax, constituyendo la vegetación que el territorio puede albergar en función de las
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
53
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
54
caracterísiticas ecológicas. La vegetación propia de la región es la Maquia litoral de
Las parcelas interiores y la franja costera objeto de estudio se caracterizan por presentar
coscoja y palmito (Cneorum tricoccon), carrascar con palmito y lentiscares. Se trata de
hábitats distintos (roquedos, maquia, espacios urbanizados, diversos elementos antrópicos
una formación vegetal perennifolia mediterránea, más o menos densa, en la que
construidos aislados, viales, etc.) que dan cobijo y puestos de parada y alimentación a
predomina un estrato arbustivo alto (1,5-2,5 m), generalmente esclerófilo.
algunas especies ornitológicas comunes.
La vegetación natural del entorno de Peñíscola queda restringida a zonas donde el suelo
El proyecto afecta a una franja muy limitada del medio terrestre, por lo que prácticamente
no ha sido transformado o los aprovechamientos humanos han sido abandonados. La
se evita la afección sobre este medio. Ecológicamente no se puede certificar la presencia
flora potencial queda representada en lagunas formadas por la extracción de la turba y
de poblaciones vegetales y/o animales amenazadas ni en peligro de extinción, en base a
terrenos muy salinos en marjales, cultivos abandonados y márgenes de caminos,
los muestreos de campo efectuados. No se produce la afectación de formaciones
acequias y canales.
recogidas en la Directiva 92/43/CEE (Directiva Hábitat).
En las zonas de monte predomina el bosque artificial de pino (Pinus halepensis) y zonas de matorral (romero, tomillo) como sucesión degradada de la vegetación potencial.
2.11.
Comunidades planctónicas
Las condiciones generales de las comunidades planctónicas mediterráneas se describen 2.10.2. Comunidades faunísticas
a partir de referentes bibliográficos. A pesar que los impactos de la construcción y
Por lo que respecta al estudio faunístico del ámbito objeto de estudio se puede constatar la
funcionamiento de un puerto deportivo no son de tipo directo sobre el seston, no cabe
existencia de una serie de rasgos diferenciadores cuya presencia va a condicionar la
descartar que la modificación en las condiciones del medio puedan introducir alguna
componente faunística del medio y de su entorno inmediato, siendo los mismos los
modificación, aunque de carácter poco significativo respecto a las comunidades
siguientes:
bentónicas.
-
Cercanía de núcleos urbanos.
El plancton es la fracción de organismos marinos que, debido a su mínima capacidad de
-
Presencia de viales y caminos de moderada intensidad de tráfico.
movimiento, son incapaces de contrarrestar la dinámica marina, manteniéndose a la
-
Colindancia con la franja costera.
deriva en el medio. Los mecanismos hidrodinámicos, como es el caso de las corrientes
-
Significativa influencia de la componente humana.
paralelas a la costa, el desplazamiento de masas de agua o cualquier otro tipo de fenómeno mesoescalar, determinan la distribución espacial de los organismos
La presencia de elementos antrópicos (construcciones, viales, etc.) suponen una merma en la
planctónicos. La abundancia de estos organismos decrece, de forma general, a medida
calidad ambiental del entorno, causando una reducción apreciable del valor faunístico
que nos alejamos de la costa. Por norma general se concentran en zonas donde la
esperable en este medio.
producción es máxima, diluyéndose las acumulaciones al bajar la concentración de nutrientes o cuando el factor limitante es la luz.
Por las características ecológicas del área de estudio, se dan especies de presencia segura o más que probable, como anfibios (rana común) en épocas lluviosas; reptiles como
El ciclo biológico del plancton que predomina en las costas del Mediterráneo Occidental
la salamanquesa, común como especie asociada a la presencia de elementos edificatorios-
viene caracterizado por unos máximos invernales de biomasa fitoplanctónica que se
constructivos de origen antrópico, siendo por ello su presencia frecuente en entornos
producen por la mezcla de las masas de aguas, lo que hace que disminuya el gradiente
urbanizados; y mamíferos como el ratón de campo, erizo, conejo.
térmico vertical y que desaparezca la termoclina. De esta forma, los nutrientes de las aguas más profundas llegan a aguas más superficiales e iluminadas (MARGALEF,
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
55
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
56
1971). Estos máximos de biomasa invernal del fitoplancton vienen determinados por condiciones locales como son la temperatura, la intensidad y dirección del viento y los
Según MARGALEF (1963), además de las sucesiones fitoplanctónicas que van de
estados del mar.
invierno a verano, es decir, sucesiones estacionales, cada periodo de crecimiento tiene a su vez una serie de fases que se podrían ajustar a las siguientes:
Otra característica del ciclo biológico del plancton en esta zona del litoral, es la que viene dada por los máximos primaverales que se producen entre los meses de abril y mayo y
1ª Fase o Fase de Crecimiento. Estaría caracterizada por la presencia de
que vienen determinados por el hecho de que aún permanecen nutrientes resuspendidos
pequeñas diatomeas y flagelados, con tasas de multiplicación elevadas y con
por la mezcla invernal, por el aumento de horas de luz y por el fenómeno de
preferencias por altas concentraciones de nutrientes.
afloramiento, en la costa, de aguas profundas.
2ª Fase. En esta fase, la comunidad fitoplanctónica presentaría mayor riqueza
En verano, las especies de fitoplancton que se encuentran próximas a la costa
específica y predominarían diatomeas grandes, con una velocidad de crecimiento
(ALMIRALL, 1976) presentan, entre sus características, las de una gran movilidad,
menor.
crecimiento lento y requerimientos nutricionales complejos. Estas especies son indicadoras de una gran estabilidad del medio, es decir una elevada estratificación.
Especies de este tipo son Ceratium fusus, Peridinium pyriforme, Peridinium diabolus y
3ª Fase. En esta fase predominarían los dinoflagelados y se alcanzaría en los meses de verano.
Peridinium trochoideum. Según ALMIRALL (1976), en las costas del mediterráneo español las especies que se En invierno y primavera, en cambio, las especies que aparecen denotan la existencia de
podrían asignar a cada una de las fases serían las siguientes:
movimientos verticales de las masas de aguas. Así, se encuentran especies de tipo béntico-nerítico en superficie. Especies de este tipo son Pinnularia sp., Girosigma
spencerii, Navicula sp., Licmophora abreviata, y Nitzchia bilobata. Hay que decir que en
Fase 1ª: Asterionella japonica, Chaetoceros constrictus, Exuviaella compressa y Skeletonema costatum.
invierno, debido a la aparición de fenómenos de afloramientos costeros de aguas profundas, inducidos por la dominancia de los regímenes de vientos que hacen que se
aleje el agua superficial mar adentro, el índice de diversidad es más bajo.
Fase 2ª: Chaetoceros sp, Leptocilindros dánicus, Leptocilindros minimum, Nitzchia longissima y Nitzchia seriata.
En primavera, aunque los vientos son también importantes, es la lluvia y los aportes de
Fase 3ª: Thalassionema nitzchioides, Eucampia zoodiacus y Rhizosolenia sp.,
nutrientes terrestres que está trae, la que provoca unos blooms primaverales del
además de piridíneas de gran tamaño típicas de la tercera fase de una sucesión
fitoplancton, que va a presentar unas características distintas al de invierno, ya que se
de plancton marino, según MARGALEF (1963).
dan especies de crecimiento lento propias de ambientes oligotróficos y pelágicos junto con especies r-estrategas, es decir oportunistas, que tienen tasas de reproducción
En cuanto al zooplancton, entre las características del mismo en el Mediterráneo
elevada. Ejemplos de estos últimos son pequeños dinoflagelados y el organismo Porella
Occidental, las variaciones locales de las comunidades zooplanctónicas vienen
globulus. Las calmas que siguen a estas tormentas primaverales ocasionan fenómenos
marcadas por la topografía y por sucesos hidrológicos complejos que controlan los
de concentración del fitoplancton en muchos puntos de la costa, así Noctiluca scintillans,
nutrientes y la productividad.
que da lugar a aguas rojizas, puede llegar a alcanzar concentraciones del orden de 10.000 cel/cm3.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
57
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
58
Como características generales, cabe decir que las comunidades existentes en la zona
La ubicación de los puntos de inmersión, así como el de las estaciones de control de la
nerítica presentan índices de biomasa de mayor rango que las de aguas oceánicas, al
calidad del medio marino (agua, sedimento, bentos), adjuntos en el Anexo I.
mismo tiempo que presentan menor diversidad específica. Es decir, el zooplancton de la costa es menos diverso que el zooplancton de alta mar. En lo que respecta a las
2.12.2. Metodología
variaciones estacionales, SABATES et al. (1989) encontró unos valores extremos en la
Estudio cuantitativo
plataforma continental que van desde 0,2 mg m-3 a 60 mg m-3, con un máximo en el
Las comunidades macrobentónicas se caracterizan por el diferente sustrato en la que se
periodo comprendido entre abril y mayo con abundancia de zooplancton gelatinoso. La
desarrollan, blando y duro o rocoso, que determina el tipo de fauna que se puede
diversidad específica en la cuenca occidental del mar Mediterráneo tiende a descender
encontrar. Los sustratos rocosos gracias a sus características morfológicas permiten el
en dirección este (CHAMPALBERT, 1996).
asentamiento y fijación de una gran cantidad de organismos sésiles tanto animales como vegetales, convirtiéndose así en los sustratos más ricos en cuanto a diversidad específica se refiere. En estas comunidades alcanzan el máximo desarrollo todo tipo de
2.12.
Comunidades bentónicas
relaciones interespecíficas, como simbiosis, comensalismo, inquilinismo o parasitismos. Además de la fauna sésil resulta importante también la fauna vágil representada por un
2.12.1. Ámbito de estudio
gran número de especies de diferentes grupos. Por otro lado los sustratos blandos están
El objetivo general del estudio es la obtención de toda la información necesaria para la
formados por partículas sueltas cuyo diámetro depende de las corrientes a la que resulta
caracterización del medio marino en el tramo de costa potencialmente afectado por el
sometido el fondo. A pesar de su aspecto monótono, debido a la falta de vegetación y de
proyecto de construcción del nuevo puerto de Peñíscola.
especies sésiles, las comunidades bentónicas de arenas finas resultan ser muy complejas (Péres & Picard, 1964; Péres, 1967). La falta de organismos sésiles es debida
El estudio cuantitativo de la macrofauna bentónica se ha habitualmente dirigido hacia la
a la inestabilidad de estos fondos, al estar sus partículas superficiales constantemente
caracterización y evaluación de la integridad biológica a través el uso de parámetros e
removidas por el oleaje y las corrientes. Por otro lado la fauna endobionte o infauna
índices, que incorporan información acerca de su estructura. Las estaciones de muestreo
(organismos que viven enterrados en el sedimento o macrofauna bentónica) es, en
son coincidentes con algunas del estudio de calidad sedimentológica, cuya posición se
general muy abundante.
incluye en la siguiente tabla: Para el estudio cuantitativo de las comunidades bentónicas se han seleccionado 6 Estación
Coordenadas (UTM. Datum ED50)
Profundidad (m)
B-1
X=279628 Y=4470243
4
B-2
X=279278 Y=4470520
3.5
B-3
X=278746 Y=4470059
4.0
B-4
X=278977 Y=4469876
7.0
B-5
X=278382 Y=4469370
4.5
B-6
X=278583 Y=4469735
7.0
puntos de muestreo en la zona potencialmente afectada por el proyecto de construcción del puerto, cuya posición se detalla en la siguiente tabla. En cada estación el muestreo se ha llevado a cabo desde embarcación neumática mediante una draga tipo Van Veen con una abertura de 20x20 cm. Una vez en superficie, las muestras se han lavado con un tamiz de 0,5 mm. de luz de malla, que permite la retención de los organismos que se incluyen dentro de la macrofauna
Para complementar la información obtenida con este muestreo, se ha realizado un
bentónica (tamaño igual o superior a 0.5 mm). Tras el tamizado, las muestras se han
estudio cualitativo, mediante inmersiones con escafandra autónoma, en varios puntos de
fijado con formol al 4% neutralizado con agua de mar. Posteriormente en el laboratorio
la zona potencialmente afectada por el proyecto de construcción del nuevo puerto.
de taxonomía bentónica de Tecnoambiente, se ha procedido al lavado de las muestras, a
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
59
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
60
la separación de los organismos del sedimento y su posterior clasificación, hasta el nivel
omnívoros (O) que incluye especies capaces de alimentarse tanto de detrito de
de familia.
origen animal como de origen vegetal según la disponibilidad. 4. Índice de Shannon-Wiener para el cálculo de la diversidad, basada sobre el
Análisis de los datos Los resultados obtenidos del análisis de cada muestra, se han procesado para obtener
número de familias, mediante la formula H= ∑pi ln pi, donde p es la proporción de
los siguientes parámetros e índices que permiten caracterizar y evaluar la integridad
la familia i en la muestra estudiada. Este índice, que por sus características
biológica de las comunidades:
aporta información también acerca de la distribución de los organismos entre las familias, se puede considerar como una medida de la entropía o heterogeneidad
1. Número total de individuos por unidad de superficie (metro cuadrado). Este
de la muestra (Hill, 1973; Gray, 2000). H es un número que aumenta con el
parámetro se ve sometido a variaciones muy amplias en las diferentes épocas del
número de especie presentes en la muestra estudiada y teóricamente puede
año y en casos perturbaciones.
alcanzar valores muy altos, aunque en realidad en las comunidades naturales H en general siempre es más bajo de 5 (Krebs, 1985).
2. Porcentaje de los diferentes grupos taxonómicos en cada estación. Este parámetro es importante tanto para conocer la estructura de la comunidad que se
5. Presencia o ausencia de familias que incluyen especies indicadoras de
está estudiando, como para comparar las diferentes estaciones, que pueden estar
perturbación o contaminación. En general se trata de especie oportunistas que
sometidas a diferentes condiciones medioambientales.
dentro del mismo grupo taxonómico sustituyen las especies más especializadas que toleran cambios del medio no muy amplios. La presencia de especies
3. Dominancia de los grupos tróficos en las diferentes comunidades estudiadas,
oportunistas índica una progresiva simplificación de la comunidad, debido al
para evaluar la contribución de los organismos bentónicos en la red trófica
allanamiento de las relaciones tróficas existentes. Estas especies pertenecen, en
(Gaston & Nasci, 1988). Además la categorización de las especies en diferentes
general, al grupo trófico de detritivóros escavadores, que incluye los organismos
grupos funcionales, permite evaluar la respuesta de las comunidades bentónicas
que se alimentan de detrito parcialmente enterrado que ha empezado la
a perturbaciones medioambientales. En el presente estudio a cada especies se le
mineralización o descomposición, que determina una disminución de la cantidad
ha asignado un grupo trófico siguiendo las revisiones de Fauchald & Jumars,
de oxigeno presente en el sedimento (Pearson & Rosenberg, 1978; Diaz &
(1979), Ibanez & Davin (1988) y Gaston, (1987), que se basan sobre el análisis
Rosemberg, 1995).
de las características anatómicas y ecológicas de las especies. Los grupos tróficos considerados son seis: carnívoros (C), detritivoros de superficie (D), que
Estudio cualitativo
incluye las especies que se alimentan del detrito (tanto de origen vegetal como
Para el estudio cuantitativo se han realizado 4 inmersiones en la zona de estudio con el
animal) que llega en la parte superficial del sustrato, detritivoros escavadores
objetivo de detectar la presencia de fanerógamas marinas. Los puntos de inmersión se
(DE), que incluye los organismos que se alimentan de detrito parcialmente
han escogido consultando la información previa disponible en el informe realizado en el
enterrado que ha empezado la mineralización, filtradores (F) que incluye los
año 2004.
organismos que se alimentan de detrito y otro material que se encuentra en suspensión en la columna de agua, herbívoros (Her) que incluye organismos que se alimentan exclusivamente de material vegetal, mixtos (M) donde se incluyen las especies que alternan régimen alimentario entre detritivoro y filtrador, y
2.12.3. Resultados A continuación se describen los resultados obtenidos del análisis cuantitativo de la comunidad macrobentónica en las seis estaciones muestreadas y del estudio cualitativo de las cuatro estaciones muestreadas.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
61
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
62
Composición cuali-cuantitativa de las muestras
3000
En la siguiente tabla se puede observar la composición y abundancia a nivel de familia 2500
de las seis estaciones muestreadas. Ind/m2
2000
Tabla 15. Composición cualitativa y cuantitativa de la comunidad macrobentónica en la zona de estudio.
1500 1000
Phylum
Clase
Orden
G.T.
Familia
B_1
B_2
B_3
B_4
B_5
B_6
Annelida
Polychaeta
Capitellida
DE
Capitellidae
0
2
0
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Capitellida
DE
Maldanidae
0
0
0
0
0
3
Annelida
Polychaeta
Eunicida
O
Eunicidae
0
0
1
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Eunicida
O
Onuphidae
0
0
0
1
0
0
Annelida
Polychaeta
Orbinida
D
Annelida
Polychaeta
Phyllodocida
C
Paraonidae
0
20
0
2
1
3
Nephtyidae
0
0
0
0
0
1
Annelida
Polychaeta
Phyllodocida
C
Nereididae
0
0
1
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Phyllodocida
C
Pilargidae
0
1
0
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Phyllodocida
C
Glyceridae
1
1
0
0
0
0
Se observa una clara similitud entre las estaciones con respecto a la distribución de los grupos faunísticos (figura siguiente), con una clara dominancia de los bivalvos, con la
500 0 B_1
B_2
Figura 18.
B_3
B_4
B_5
B_6
Densidad de individuos por metro cuadrado
Dominancia de los grupos taxonómicos
Annelida
Polychaeta
Phyllodocida
C
Phyllodocidae
0
2
0
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Spionida
D
Cirratulidae
0
3
1
1
0
0
Annelida
Polychaeta
Spionida
D
Magellonidae
0
1
4
0
0
0
Annelida
Polychaeta
Spionida
D
Spionidae
0
4
0
0
2
5
sustituida respectivamente por poliquetos y crustáceos, como se peude observar en la
Arthropoda
Crustacea
Amphipoda
D
Haustoridae
1
0
0
0
0
0
figura siguiente.
Arthropoda
Crustacea
Amphipoda
D
Ampeliscidae
0
3
0
0
0
1
Arthropoda
Crustacea
Amphipoda
D
Corophidae
3
0
0
12
7
0
Arthropoda
Crustacea
Anisopoda
D
Apseudidae
1
0
0
0
1
0
Arthropoda
Crustacea
Cumacea
D
Bodotridae
6
1
0
0
3
1
Arthropoda
Crustacea
Decapoda
C
Diogenidae
9
0
4
3
7
0
Echinodermata Echinoidea
Ophiurae
O
Ophiurae
0
0
0
0
1
0
Mollusca
Bivalvia
Veneroida
M
Tellinidae
0
1
0
0
0
0
Mollusca
Bivalvia
Veneroida
F
Lucinidae
0
4
1
0
0
0
Mollusca
Bivalvia
Veneroida
F
Veneridae
0
0
0
0
0
12
Mollusca
Bivalvia
Veneroida
F
Mactridae
7
3
3
1
10
16
Mollusca
Bivalvia
Veneroida
D
Donacidae
32
1
19
0
33
67
Mollusca
Gastropoda Neogastropoda
C
Nassariidae
0
0
0
0
0
1
excepción de las estaciones B2 y B4 donde la dominancia de los bivalvos se ve
100%
80% Gastropoda 60%
Bivalvia Echinoidea Crustacea
40%
Polychaeta 20%
0%
Leyenda
tabla:
G.T.=Grupo
trófico,
C=Carnívoros;
D=detritivoros;
DE=detrtivoros
escavadores; F=Filtradores; O=Omnivoros; M=Mixtos.
B_1
B_2
Figura 19.
Abundancia o densidad Como se puede observar en la figura siguiente la estación B6 destaca por presentar una densidad de individuos por metro cuadrado considerablemente más elevada comparado
B_3
B_4
B_5
B_6
Dominancia de grupos faunísticos
La presencia de otros grupos se puede considerar marginal o secundaria debido al bajo porcentaje que alcanzan.
con las otras estaciones. Por otro lado la estación B4 presenta la densidad más baja.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
63
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
64
Entre la clase de los Poliquetos destaca por importancia la familia Paraonidae, en las
Entre la clase de los bivalvos destacan las familias Mactridae presente en todas las
estaciones B2, B4 y B5, donde alcanza valores próximos al 40% del total de los
estaciones y la familia Donacidae, ausente en la estación B4, como se peude observar
individuos incluidos en esta clase, como se puede observar en la figura siguiente. Sin
en la figura siguiente.
embargo, cabe subrayar que no existe un claro patrón de dominancia. 100% 100%
Spionidae
80%
Magellonidae 80%
Cirratulidae
Donacidae 60%
Phyllodocidae
Mactridae
Glyceridae
60%
Veneridae
Pilargidae 40%
Lucinidae
40%
Nereididae
Tellinidae
Nephtyidae Paraonidae
20%
Onuphidae
20%
Eunicidae
0%
Maldanidae 0% B_1
B_2
B_3
B_4
B_5
B_1
Capitellidae
Figura 22. Figura 20.
B_2
B_3
B_4
B_5
B_6
Dominancia de las familias de la clase Bivalvia
Dominancia de las familias de la clase Poliquetos
Dominancia de grupos tróficos El análisis de los grupos tróficos indica que los detritívoros de superficie son el grupo
100%
dominante, en todas las estaciones muestreadas, como se puede observar en la figura siguiente. La presencia de otros grupos se puede considerar secundaria o marginal,
80% Diogenidae
debido al bajo porcentaje que alcanzan.
Bodotridae
60%
Apseudidae
100%
Corophidae 40%
Am peliscidae Haustoridae
80%
20%
O M
60%
F
0% B_1
B_2
Figura 21.
B_3
B_4
B_5
DE
B_6
40%
D C
Dominancia de las familias de la clase Crustácea 20%
Por otro lado entre los crustáceos destaca por importancia las familias Diogenidae y Corophidae. Como en el caso de los poliquetos no existe un claro patrón de
0% B_1
B_2
B_3
B_4
B_5
B_6
dominancia.(figura siguiente). Figura 23. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
65
Grupos tróficos
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
66
Comunidad de arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata sin vegetación Índice de Shannon-Wiener
o con vegetación escasa
El índice de Shannon-Wiener utilizado para el estudio de la diversidad presenta valores
Esta comunidad presente en todo el Mediterráneo occidental (Pérès & Picard, 1964) se
medio bajos y bajos (considerando que en general no supera el valor de 5), en todas las
caracteriza por la presencia del pequeño bivalvo Spisula subtruncata que pertenece a la
estaciones de muestreo.
familia Mactridae. Dicha comunidad ocupa una parte importante de la zona de estudio, en correspondencia de las arenas finas bien calibradas.
2,5
La comunidad de arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata presenta una estacionalidad muy clara con abundancias elevadas durante la primavera y muy bajas
2 Shannon index
durante las otras temporadas (Pinedo et al., 1997). Cabe decir que la fase planctonica de Spisula subtruncata y otras especies claves de bivalvos (Lucinela divaricada, Thracia
1,5
papyracea,
Dosinia
lupinus)
y
poliquetos
(Spio
decoratus,
Spiophanes
sp.),
característicos de esta comunidad coincide con el periodo de máxima abundancia
1
fitoplanctonica, que normalmente en el Mediterráneo occidental se da entre finales de enero y febrero. Esta sincronización del ciclo vital con la abundante presencia de
0,5
alimento asegura una tasa de supervivencia de las larvas más alta y por consiguiente 0 B_1
B_2
Figura 24.
B_3
B_4
B_5
también una tasa más alta de reclutamiento.
B_6
A continuación se pueden observar algunas fotos de esta comunidad.
Índice de Shannon-Wiener
Presencia de familias que incluyen especies indicadoras de contaminación El análisis de la composición específica, permite detectar la presencia de familias que incluyen especies de poliquetos que se suelen considerar como indicadoras de contaminación que pertenecen a las familias Capitellidae, Cirratulidae y Spionidae. Estas especies que se incluyen en los grupos tróficos de los detritívoros excavadoras y de superficie, presentan abundancias que se pueden considerar dentro de la norma dado que, cuando presentes, alcanzan un porcentaje muy bajo. Estudio cualitativo En el área de estudio, se han reconocido un total de 2 comunidades: 1) comunidad de arenas finas bien calibradas con Spisula subtruncata sin vegetación o zonas con vegetación escasa, y 2) comunidad de algas fotófilas sobre sustrato rocoso en la franja litoral sumergida. Figura 25.
Aspecto de la comunidad de arenas finas con Spisula subtruncata sin vegetación (ITESUB, 2008).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
67
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
68
Figura 26.
Aspecto de la comunidad de arenas finas con Spisula subtruncata sin vegetación (ITESUB, 2008).
En el área ocupada por esta comunidad no se ha observado la presencia de
Figura 27.
Zona ocupada por la comunidad de algas fotófilas de modo batido
fanerógamas marinas y algas en las inmersiones realizadas en la campaña actual (julio
(TECNOAMBIENTE, ITESUB, 2008).
de 2008). Sin embargo, en varios puntos que se localizan en proximidad de la orilla se han detectado trozos de rizoma de la fanerógama marina Cymodocea nodosa y de tallo del alga verde Caulerpa prolifera. Cabe subrayar que la presencia de fanerógamas
Los riesgos asociados al Proyecto sobre las comunidades bentónicas se relacionan con: -
Destrucción de hábitats en las zonas de ocupación de diques y explanadas; será
marinas1 y de algas verdes en pequeños enclaves de forma localizada y muy dispersa
de carácter permanente. En la realización de dragados, las alteraciones serán en
sobre sustrato blando se observó en el muestreo realizado en el verano del año 2004
este caso de carácter temporal y sobre comunidades de elevada capacidad de
para el Estudio de Impacto Ambiental del Anteproyecto de Dársena Deportiva de
recuperación. -
Peñíscola (Tecnoambiente, 2004).
Aparición de nuevos hábitats en los sustratos duros introducidos en el medio (obras de defensa).
-
Comunidad de algas fotófilas sobre sustrato rocoso de modo batido
Alteración de las condiciones físico-químicas del medio que afectan a las comunidades bentónicas.
Esta comunidad, es propia de los primeros metros del nivel del mar en zonas rocosas bien iluminadas expuestas a fuerte hidrodinamismo se encuentra límite terrestre-marino de la zona de estudio entre las batimétricas de 0 y 2 metros.
2.13.
Especies Protegidas de Fauna y Flora
Algunas de las algas más comunes son la Cystoseira mediterranea, Corallina granifera y
La única especie protegida que potencialmente se haya presente en la zona de estudio,
Lithophyllum incrustans.
es el dátil de mar (Lithophaga lithophaga). En los trabajos de campo no se ha podido constatar la presencia de dicha especie.
1
En el informe de 2004 se hablaba de Posidonia oceanica y revisadas las imágenes se trata de Cymodocea nodosa.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
69
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
70
que se establecen medidas para contribuir a garantizar la biodiversidad mediante la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. -
Anexo IV (Especies animales y vegetales de interés comunitario que requieren una protección estricta) de la Directiva 92/43/CEE (Directiva 92/43/CEE del consejo, de 21 de mayo de 1992, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre).
-
Anexo II (Especies de fauna estrictamente protegidas) del Convenio de Berna. La especie en sí no está amenazada, pero su pesca causa importantes daños en las comunidades bentónicas infralitorales más maduras, que quedan totalmente destrozadas después de que se rompe la roca para la extracción del molusco.
Figura 28.
Los riesgos asociados al Proyecto sobre las especies protegidas se relacionan con la
Lithofaga lithofaga.
potencial pérdida de hábitats en la franja costera (una longitud aproximada de 750 m) en
Se trata de una especie de molusco propia del infralitoral (hasta unos 20 m de profundidad), donde aparece en fondos rocosos calizos, umbríos y donde no se acumule la sedimentación (paredes verticales, extraplomos). También en algunos sustratos
Se trata de sustrato duro con algas fotófilas, en el que se puede desarrollar este molusco. Este tipo de hábitat se encuentra ampliamente representado hacia el sur del ámbito de estudio.
orgánicos (formaciones de vermétidos, colonias de madreporarios). Como se puede observar en la figura anterior, la especie presenta una concha alargada, casi cilíndrica y de extremos redondeados. Su borde dorsal es algo arqueado en el centro, mientras que el ventral es rectilíneo. Coloración externa castaña e interna azulada. Su tamaño puede alcanzar los 8,5 cm de longitud y los 1,5 cm de espesor. Vive en orificios cilíndricos que él mismo perfora perpendicularmente a la superficie de la roca. Especie con un crecimiento muy lento, llegando a 1 cm de longitud a los 3 años de vida y a unos 8 cm con 80 años. Muy apreciada gastronómicamente, aunque está prohibida su pesca y comercialización.
2.14.
Espacios naturales
La información de este apartado ha sido obtenida del Mapa Digital de Hábitats de la Comunitat Valenciana, a escala 1:50.000, perteneciente al Ministerio de Medio Ambiente (datos del año 1997). El mismo puede ser consultado a través del visor WEB desde la página web de la Conselleria de Medio Ambiente, Agua, Urbanismo y Vivienda. Lugares de Importancia Comunitaria Las zonas LIC más próximas al ámbito de estudio son las siguientes:
Esta especie se encuentra protegida por los siguientes instrumentos legales: -
que se apoyará el puerto encajado en el tramo costero terrestre, de carácter permanente.
Anexo II (Lista de especies en peligro o amenazadas) del Convenio de Barcelona
Marjal de Peñíscola (ES5222002) Zona húmeda litoral que, a pesar de la intensa presión urbanística del entorno, conserva
(Instrumento de Ratificación del Protocolo sobre las zonas especialmente
en gran parte sus características naturales. Alberga una de las mejores poblaciones
protegidas y la diversidad biológica en el Mediterráneo y anexos, adoptado en
mundiales de samaruc (Valencia hispanica). Extensión de 105 ha.
Barcelona el 10 de junio de 1995 y en Montecarlo el 24 de noviembre de 1996, respectivamente). -
Anexo IV (Especies animales y vegetales de interés comunitario que requieren una protección estricta) del Real Decreto 1997/1995, de 7 de diciembre, por el Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
71
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
72
Tabla 16. Hábitats de interés comunitario presentes. Código
Descripción
Cobertura
1150
Lagunas
30,00
1410
Pastizales salinos mediterráneos (Juncetalia maritimi) Matorrales halófilos mediterráneos y termoatlánticos (Arthrocnemetalia fructicosae) Aguas oligo-mesotróficas calcáreas con vegetación béntica con formaciones de caraceas Prados mediterráneos de hierbas altas y juncos (MolinionHoloschoenion)
20,00
1420 3140 6420
20,00 20,00 10,00
Fuente: Formularios Oficiales Red Natura 2000. Elaboración: DGCN. MIMAM
Entre las especies presentes en el Anexo II de la DH, se encuentran: -
Fartet: Aphanius iberus, código 1151
-
Samaruc: Valencia hispanica, código 1153
Serra d’Irta (ES5223036) Es el área litoral sin urbanizar más extensa del conjunto de la Comunitat Valenciana. Alberga una buena representación de hábitats de acantilados marinos -en los que Figura 29.
aparece una especie endémica de Limonium, incluido en el Catálogo Nacional de plantas amenazadas--, alternando con pequeñas calas y una excelente representación de coscojar con palmito. El medio marino asociado al espacio tiene un gran interés por la presencia de praderas de Posidonia bien conservadas, así como por la representación de arrecifes de vermétidos. Cuenta con una extensión de 9.797,52 ha.
Límites de la zona LIC Serra d’Irta.
Tabla 17. Hábitats de interés comunitario presentes. Código 1170
Descripción
5210
Arrecifes Acantilados con vegetación de las costas mediterráneas (con Limonium spp.endémicos) Formaciones de enebros
5330
Todos los tipos
6220 8330
Zonas subestépicas de gramíneas y anuales (Thero-Brachypodietea) Cuevas marinas sumergidas o semisumergidas Galarias ribereñas termomeditterráneas (Nerio-Tamaricetea) y del sudoeste de la península ibérica (Securinegion tinctoriae) Bosques de Quercus ilex
1240
92D0 9340
Fuente: Formularios Oficiales Red Natura 2000. Elaboración: DGCN. MIMAM
Entre las especies presentes de fauna ornitológica presentes en el Anexo II de la DH, se encuentran: Código
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
73
Nombre
A093
Hieraaetus fasciatus
A103
Falco peregrinus
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
74
Código
Nombre
A215
Bubo bubo
A224
Caprimulgus europaeus
A245
Galerida theklae
A279 A302
Oenanthe leucura Sylvia undata
Asimismo este espacio también dispone de la categoría de Parque Natural, cuyos límites exteriores del PORN afectan áreas urbanizadas y de expansión urbana sobre las que queda la zona de implantación del proyecto, y cuya ejecución se plantea compatible al no afectar directamente a las zonas de protección y encontrarse a distancias superiores a 1.500 m del perímetro protector, correspondiente a la categoría de zona de uso público extensivo. Zonas ZEPA En las proximidades de la zona de estudio no se dan zonas ZEPA. Otras figuras de protección A continuación se presentan las microreservas y reservas marinas más cercanas al
Figura 30.
Zona de reserva marina de interés pesquero.
ámbito de estudio. El EsIA no prevé la afectación directa o indirecta de ningún espacio natural protegido. Se Microreservas:
afectará aproximadamente 750 m de costa no protegida en que se apoyará el puerto
En las microreservas de Torre Badún, Duna del Pebret, Cala Argilaga se encuentran los
encajado en el tramo costero terrestre. No se afectará la conectividad de ecosistemas y
siguientes hábitats terrestres, considerados de interés comunitarios, relacionados a
el impacto acústico sobre el medio natural resulta mínimo, considerando las distancias a
continuación. Dichos hábitats se encuentran fuera del alcance del proyecto.
las que se encuentra de elementos de relevancia ecológica (distancia mínima de 1.500 m al perímetro de la zona LIC de la Serra d’Irta, correspondiente a zona de uso público
Cód UE
%
hábitat
cobertura
5330
50
extensivo). Descripción Querco cocciferae-Lentiscetum Br.-Bl., Font Quer, G. Br.-
2.15.
Bl., Frey, Jansen, & Moor 1936
El puerto de Peñíscola situado en la provincia de Castellón se caracteriza por la
Anthyllido cytisoidis-Cistetum clusii Br.-Bl., Font Quer, G. Br.2260
15
Recursos pesqueros en el puerto de Peñíscola
Bl., Frey, Jansen, & Moor 1936 corr. O. Bolòs 1967 (dunas y arenales
presencia de una importante flota pesquera, que desembarca casi el 8% del total de las capturas de la provincia de Castellón, que en el año 2006 ascendieron a casi 24000
costeros)
toneladas, como se puede observar en la siguiente figura. Reservas marinas: Mediante el DECRETO 163/2006, de 20 de octubre, del Consell, se ordenó la reserva marina de interés pesquero de la Sierra de Irta, cuya localización se muestra en la siguiente figura.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
75
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
76
La pesca de arrastre en la Comunitat Valenciana tiene mucha importancia debido a que
9.000
representa el 53% del facturado procedente de la actividad pesquera. Las especie
8.000 7.000
objetivo de esta pesca, que se pueden enmarcar como demersales y bentónicas
6.000
pertenecen básicamente a tres grupos taxonómicos: peces (elasmobranchios y
5.000
teleosteos), crustáceos decápodos, y moluscos cefalópodos.
4.000 3.000
Los datos que se presentan a continuación, proceden del programa de muestreo con
2.000
artes de arrastre que desde varios años se está llevando a cabo en toda el área
1.000
mediterránea y conocido con el acrónimo MEDIT (Mediterranean International Bottom
0 Castelló
Figura 31.
Vinaròs
Burriana
Peñíscola
Trawl Survey), (Abelló et al., 2002). Este programa tiene el fin de proporcionar la
Benicarló
información básica acerca de la distribución espacial o batimétrica, estructura
Capturas (toneladas) en el año 2006 en los puertos de Castellón.
demográfica e índices de abundancia (numérica y ponderal por km2) de las principales
La flota pesquera de Peñíscola resulta constituida mayoritariamente por barcos de arrastre y en menor medida por barcos incluidos en la categoría artes menores (figura siguiente).
especies bentónicas y demersales, (tabla siguiente) capturadas con este tipo de arte. En el marco del programa de muestreo MEDIT, una de las zonas estudiadas ha sido la zona de Castellón - Valencia – Alicante, que abarca un área, que entre la plataforma continental y el talud, tiene una extensión de casi 20000 km2, que se ha divido en 5 estratos de profundidad: 0-50 metros, 50-100 metros, 100-200 metros, 200-500 metros y 500-800 metros. Hace falta subrayar que el limite inferior para la pesca de arrastre en el litoral mediterráneo se sitúa en la actualidad a 1000 metros de profundidad (B.O.E. nº 22 – Enero del 2006 – Orden APA/79/2006, del 19 de enero, por la que establece un plan integral de gestión para la conservación del los recursos pesqueros en el Mediterráneo).
Arrastre Cerco
En el siguiente apartado se detallarán los índices de abundancia ponderal (kg/km2) de
Artes m enores
las principales especies demersales objetivo del estudio MEDIT, en el estrato 10-50 metros, el único que podría verse afectado por el proyecto de construcción del puerto de Peñíscola. Los valores detallados en la representación grafica se refieren al promedio de los años 1994-1999. Figura 32.
Composición numérica de la flota pesquera de Peñíscola. Fuente: Cofradía Pescadores Peñíscola.
Debido al tipo de arte más utilizado (arrastre) se puede concluir que en el puerto de Peñíscola el porcentaje más alto de capturas se puede incluir en la categoría de demersales.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
77
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
78
misma importancia con una biomasa que varia entre 14 kg/km2 y 8 kg/km2. Finalmente la Tabla 18. Especie objetivo del programa de muestreo MEDIT Especie Raja clavata Scyliorhinus canicula Aspitrigla cuculus Citharus linguatula Eutrigla gurnardus Galeus melastomus Helicolenus dactylopterus Lepidorhombus boscii Lophius budegassa Lophius piscatorius Merluccius merluccius Micromesistius poutassou Mullus barbatus Mullus surmuletus Pagellus acarne Pagellus bogaraveo Pagellus erythrinus Pagrus pagrus Phycis blennoides Solea vulgaris Spicara flexuosa Spicara smaris Trachrus trachurus Trachurus mediterraneus Trisopterus minutus capellanus Zeus faber Aristeus antennatus Nephrops norvegicus Parapenaeus longirostris Eledone cirrhosa Eledone moschata Illex coindetii Loligo vulgaris Octopus vulgaris Sepia officinalis
Nombre vulgar Raja de clavos Gato Peona Pelua Perlón Bastina Gallineta Ojito Rape rojizo Rape blanco Merluza - Pescadilla Bacaladilla Salmonete de fango Salmonete de roca Besugo Besugo - Vorazo Pajel Sargo rojo Brotola Lenguado Chucla Caramel Jurel Chicharro Capellan Gallo Gamba rosada Cigala Gamba blanca Pulpo blanco Pulpo almizclado Volador Calamar Pulpo Sepia
140 120 100 kg/km2
Clase Chondrichthyes Chondrichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Osteichthyes Crustacea Crustacea Crustacea Cephalopoda Cephalopoda Cephalopoda Cephalopoda Cephalopoda Cephalopoda
biomasa de las restantes especies no llega a 5 kg/km2.
80 60 40 20 0
Figura 33.
Biomasa de las principales especies objetivo en el estrato 0-50 metros.
El EsIA no prevé la afectación significativa de los recursos pesqueros, teniendo en cuenta la potencial actividad pesquera en la zona donde se pretende ubicar el proyecto. La pérdida de superficie marina, por su ubicación y dimensión, supone una pérdida de hábitat moderada y compatible con las especies objeto de estudio.
2.16.
Patrimonio cultural
Para el estudio del patrimonio cultural presente en la zona de estudio la empresa ITESUB ha realizado los trabajos de campo requeridos por la Dirección General de Patrimonio Cultural Valenciano y Museos, cuyos resultados se plasman en el informe Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de Peñíscola (agosto de 2008). La citada memoria se incluye en forma de anexo al presente estudio (Anexo II).
Estrato 10-50 metros
Asimismo cabe mencionar que en el borde costero sobre el que se pretende implantar el
El estrato batimétrico 10-50 metros se caracteriza por la elevada biomasa del pulpo
proyecto existe una vía pecuaria, la Colada del Camino del Pebret, de 10 m de ancho y
Octopus vulgaris, que con más de 120 kg/km2 es la especie más importante. Por otro
16 km de recorrido en el término municipal de Peñíscola. Se deberá evitar la afección de
lado el salmonete de roca, Mullus surmuletus, el salmonete de fango, Mullus barbatus, el
dicha vía, de acuerdo con la Ley 3/95.
besugo, Pagellus acarne, y la merluza Merluccius merluccius tienen más o menos la Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
79
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
80
Tras los trabajos arqueológicos descritos en dicha memoria, en la misma se concluye
Entre los impactos negativos sobre el sector destaca la pérdida de aproximadamente 750
que no hay ningún resto de interés arqueológico o patrimonial en el área de afección
m de costa y la pérdida de carácter natural del litoral.
estricta del proyecto ni en las inmediaciones, de acuerdo a la cartografía facilitada por la División de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat. Por ello, desde un punto de vista arqueológico, el proyecto de construcción de un Puerto Deportivo en Peñíscola no
2.18.
Planeamiento urbanístico
El Plan General de Ordenación Urbana (PGOU) vigente en Peñíscola data de 1977.
presenta ninguna interacción ni afección en el Patrimonio Arqueológico Subacuático.
Actualmente se encuentra en proceso de revisión de la nueva propuesta de PGOU, que cuenta con Estudio de Impacto Ambiental del planeamiento.
2.17.
Aspectos socioeconómicos relevantes
Peñíscola cuenta en la actualidad (datos del padrón municipal de 2004) con una
Las categorías del suelo afectado en el nuevo planeamiento que resultan afectadas por
población de 6.210 habitantes. La superficie del municipio es de aproximadamente 72
el proyecto son suelo no urbanizable (SNUP-1, protección del litoral) en la franja costera,
km2.
suelo urbano de distintas categorías y suelo de redes dotacionales. El uso global entorno a los mismos es de carácter residencial.
La ocupación de sus habitantes, según datos del Censo de 2001, se concentra principalmente en el sector servicios (61% en 2001), entre los que destacan la hostelería
El Estudio de Impacto Ambiental del nuevo planeamiento califica la zona afectada en la
y el comercio. Por orden de importancia le siguen la construcción (17%); el sector
franja costera como de muy alta calidad ambiental y con una fragilidad del medio muy
primario (15%), sobre el cual la pesca supone aproximadamente la mitad del sector; y
elevada.
finalmente la industria (7%). El proyecto deberá ser compatible con la normativa urbanística existente en el municipio. La actividad económica relacionada con los servicios y el número de segundas residencias (39%) y plazas de alojamiento (más de 8.000 plazas hoteleras y 20.000 plazas en apartamentos y cámpings) denotan la importancia del turismo en el municipio,
2.19.
Red viaria
principalmente del turismo denominado de “sol y playa”. Peñíscola es el primer destino
Las principales vías de tráfico rodado que llegan al centro del municipio son las vías CV-
turístico de la provincia de Castellón y el quinto de la Comunitat Valenciana. La
140, que discurre hacia Benicarló por la Costa con una intensidad de 8705 vehículos/día,
importante actividad turística ha supuesto un fuerte condicionamiento del desarrollo
y la CV-141 (CS-500), que discurre hacia el interior en dirección oeste hasta la carretera
urbanístico del municipio, con la construcción de desarrollos urbanísticos intensivos en el
nacional N-340 y la autopista AP-7 con una intensidad de 4752 vehículos/día (datos de
tramo costero.
aforos correspondientes a la Generalitat para el 1998).
Los potenciales impactos sobre este sector son claramente positivos, durante la fase de
Asimismo paralelo a la franja costera discurre la carretera de Irta, con una intensidad de
construcción por la creación de ocupación y estímulo del sector industrial y de servicios,
tráfico estimada de 680 vehículos/hora y una capacidad de 900 vehículos/hora (datos en
y durante la fase de explotación por el mayor número de amarres disponibles, el
hora punta del Análisis de Tráfico incluido en la Memoria de Información del Nuevo Plan
incremento de la actividad turística traducido en mayores beneficios sobre el sector
General de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008).
servicios, así como la mejora cualitativa del turismo que es capaz de atraer este tipo de El proyecto puede modificar la situación actual de la red viaria de la zona por dos
instalaciones náuticas, con un notable poder adquisitivo medio de sus usuarios.
motivos:
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
81
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
82
necesidades son puntuales y se reducirán a medida que avance la ejecución del
Durante las obras: el transporte de los materiales necesarios requerirá del
proyecto. La generación de aguas residuales derivan de la instalación de
incremento de tráfico de vehículos pesados en la red viaria. Habrá que considerar
servicios y duchas de los trabajadores, generalmente resueltas con la instalación
también las vías de acceso utilizadas.
de una fosa séptica que se vacía periódicamente para ser transportada a depuradora y recibir tratamiento. La generación de aguas residuales derivadas de
Durante la explotación de la instalación: conllevará un incremento de tráfico de
cualquier otra actividad (principalmente aguas negras) serán tratadas de forma
vehículos ligeros asociado a los desplazamientos de los usuarios y trabajadores
acorde a la normativa.
de la futura instalación, así como el puntual tráfico de vehículos pesados para el transporte por vía terrestre de embarcaciones y suministro de servicios.
Durante la explotación de la instalación: conllevará el suministro hídrico para los servicios de la instalación: amarres, actividad portuaria y servicios de
2.20.
restauración. La generación de aguas residuales derivan de la instalación de
Servicios afectados
servicios y duchas de los usuarios de las instalaciones portuarias y servicios
Paralelo a la franja costera al sur del Puerto de Peñíscola discurre un colector de la red
asociados. La instalación deberá contar con un sistema propio de depuración o
de abastecimiento y saneamiento, la afección del cual deberá evitarse.
bien dotarse de conexión a la red de saneamiento municipal para transportar las aguas grises a depuradora y recibir tratamiento, sin saturar la red de saneamiento
Dicho colector canaliza las aguas residuales hasta la Estación Depuradora de Aguas
existente. La generación de aguas residuales derivadas de cualquier otra
Residuales (EDAR) de Peñíscola, que dispone de un caudal de proyecto de 15.000
actividad (principalmente aguas negras) serán tratadas de forma acorde a la
3
3
m /día. En la actualidad realiza el tratamiento de 8.000 m /día en temporada baja y
normativa, contando con instalaciones compatibles con el cumplimiento del
3
11.000 m /día en verano (datos de la Memoria de Información del Nuevo Plan General
Convenio Marpol.
de Ordenación Urbanística de Peñíscola, 2008). En la planta se realiza un tratamiento primario de las aguas, el cual consiste en un desbastado para separar flotantes de tamaño grande, tamizado, desarenado, desengrasado y posterior vertido a través de un
2.21.
Paisaje
emisario submarino de 2000 m de longitud que parte de la playa sur. Actualmente se
Junto con el Proyecto constructivo y el Estudio de Impacto Ambiental del mismo se ha
encuentra en fase de redacción un proyecto para mejorar el sistema de tratamiento de
elaborado un Estudio de Integración Paisajística de acuerdo con el DECRETO 120/2006,
aguas residuales existente en la actualidad.
de 11 de agosto, del Consell, porel que se aprueba el Reglamento de Paisaje de la Comunitat Valenciana.
En caso de afectar algún servicio a causa del proyecto, el promotor del mismo se deberá De acuerdo con la normativa, el análisis del impacto paisajístico de los proyectos
responsabilizar de la reposición del mismo.
sometidos a Evaluación de Impacto Ambiental al amparo de lo dispuesto en la Ley El proyecto conlleva la necesidad de abastecimiento de servicios básicos (agua, energía,
2/1989, de 3 de marzo y de su Reglamento de desarrollo aprobado por Decreto
telecomunicaciones, depuración, entre otros), que supondrá los siguientes cambios:
162/1990, de 15 de octubre, se realizará mediante un Estudio de Integración Paisajística (art. 48.3).
Durante las obras: se requerirá del suministro hídrico necesario para la construcción (básicamente para fabricar hormigón en caso de que la planta se instale in situ, riego de los caminos y servicios para los trabajadores). Dichas
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
83
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
84
El presente proyecto está sujeto a la realización de Estudio de Integración Paisajística al estar sometido a procedimiento de Evaluación de Impacto Ambiental (art. 48.4.e) y
3. ANÁLISIS DE ALTERNATIVAS
tratarse de una infraestructura u obra pública (art. 48.4.f). En este capítulo se incluye una definición básica de la propuesta de construcción de un Dicho estudio propondrá las medidas correctoras y compensatorias de los impactos
nuevo puerto deportivo en Peñíscola, con la finalidad de identificar los principales
paisajísticos que hagan viable el proyecto (art. 48.2).
elementos de la actuación con incidencia ambiental.
Al ser objeto de Evaluación de Impacto Ambiental, …, los aspectos paisajísticos del estudio se llevarán a cabo mediante la realización separada de un Estudio de Integración Paisajística conforme a lo establecido en esta Sección (art. 58.3). De este artículo deriva la no inclusión del Estudio de Integración Paisajística en el presente estudio, el cual se presentará de forma segregada junto con el resto de documentación a trámite de
El Puerto de Peñíscola se encuentra integrado junto al núcleo antiguo del municipio y alberga una notable flota pesquera de 50 embarcaciones, que supone un importante recurso económico para la población. Asimismo dispone de 50 amarres para la náutica de recreo, un número claramente insuficiente para satisfacer la demanda actual de puestos de amarre en la zona. Cabe señalar la inexistencia de puertos deportivos en la comarca del Baix Maestrat.
Evaluación de Impacto Ambiental.
La construcción de un nuevo puerto en Peñíscola se encuentra contemplada en el Plan de Infraestructuras Estratégicas de la Comunitat Valenciana para el horizonte temporal de 2004-2010, como uno de los 3 nuevos puertos a construir. La ampliación del Puerto para albergar suficiente oferta de amarres para la náutica de recreo, que actualmente dispone de 50 amarres, requeriría una ampliación muy destacable del Puerto hacia aguas exteriores (dirección SE), debido a que no puede crecer hacia el norte por el núcleo urbano ni de NW a SW para evitar la desaparición de la playa. En caso de ampliar el Puerto sería necesario ocupar una superficie sobre profundidades activas mayores, provocando una mayor interferencia sobre la dinámica sedimentaria. La alternativa viable a la ampliación de la oferta en el Puerto actual pasaría por una reordenación de usos y actividades, en la que se desplazaría al sector pesquero, opción que actualmente no es viable por su tradición e interés socioeconómico, representando en 2001 la tercera ocupación municipal en importancia y siendo fuente de importantes ingresos por las capturas de su flota.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
85
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
86
Eslora
Amarres
Superficie (m2)
6
175
2940
Cualquier proyecto admite dos familias básicas de alternativas (además de la alternativa
8
180
4752
cero que representaría el mantenimiento de la situación actual, con lo que no sería
10
156
5928
posible dar cumplimiento al objetivo planteado en el anterior punto), que en el caso del
12
152
8482
proyecto que se analiza en este estudio se concreta en:
15
70
6563
18
38
4788
De volumen. Consiste en modificar las mediciones de los diversas unidades que
20
0
0
componen el Proyecto.
25
0
0
30
8
1800
40
10
3300
50
21
9450
60
20
14400
70
0
0
80
0
0
Total
830
62.402
3.1.
-
-
Descripción de alternativas de proyecto
De localización. Consiste básicamente en resolver las necesidades de infraestructura portuaria en otro punto del litoral.
En este caso el Proyecto ha planteado tres alternativas básicas que son las que se describen a continuación. Los criterios básicos para el diseño de estas alternativas han sido:
La dársena se divide en dos subdársenas por el muelle principal. En la dársena interior -
Clima marítimo
-
Propagación del oleaje
-
Agitación
-
Impacto ambiental
amarran embarcaciones de 6 a 12 metros de eslora, mientras que en la dársena exterior se prevé el amarre de embarcaciones de 12 a 60 metros de eslora, disponiendo las mayores (30 a 60 metros) en el muelle adosado al dique de abrigo. La bocana de la nueva dársena posee una anchura de 100 metros entre el morro del dique y el del contradique. Las bocanas de acceso a la dársena exterior e interior son de
3.1.1. Alternativa 0 La primera alternativa está diseñada con el objetivo de minimizar la afección a la costa en el tramo en el que se ubica. Así, no supone ocupación directa de la costa aunque sí una barrera al transporte sedimentario (contradique sumergido). Cabe tener en cuenta que el mantenimiento futuro de la misma implicará la realización de importantes dragados periódicos para evitar el aterramiento de la dársena.
El abrigo del puerto frente a los temporales de componente sur se consigue mediante la ejecución de un contradique sumergido coronado a la cota -0,50 metros. A lo largo de la berma contradique se dispone una pasarela emergida de acceso peatonal hasta la baliza ubicada en el extremo de la citada berma.
Esta alternativa propone una dársena con un total de 28 Ha de las que 6,3 corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones. El total de embarcaciones de esta configuración es de 830, cuya distribución por esloras se presenta en la siguiente tabla.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
80 y 100 metros respectivamente.
87
El acceso norte al puerto se concreta mediante la ejecución de una pasarela peatonal de 5 metros de anchura, de canto variable entre 1,50 y 2,85 metros, con una cota superior variable de +1,25 a +6,00 metros.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
88
El acceso principal de puerto se concreta a través de un viaducto de 20,60 metros de Eslora
Amarres
Superficie (m2)
6
70
1176
8
270
7128
10
156
5928
12
78
4352
15
94
8813
Desde el viaducto principal del puerto hasta la rotonda de acceso a la playa se propone
18
22
2772
la ejecución de un paseo marítimo de borde costero.
20
25
3700
25
20
4225
30
15
3375
40
4
1320
50
4
1800
60
6
3600
70
0
0
80
0
0
Total
764
48.189
anchura de los que 14 metros se reservan para dos calzadas de 7 metros separadas por una acera peatonal de 4,60 metros aproximadamente que a su vez se aprovecha para el paso de los servicios del puerto hacia tierra mediante un cajón bicelular ubicado bajo dicha acera.
Esta alternativa divide la dársena en dos subdársenas por el muelle principal. En la dársena interior amarran embarcaciones de 6 a 12 metros de eslora y la exterior de 8 a 60 metros de eslora, con las mayores esloras (20 a 60 metros) en el muelle adosado al dique de abrigo. La bocana tiene una anchura de 105 metros entre el morro del dique y el del contradique. Figura 34.
Configuración en planta de la alternativa 0.
Las bocanas de acceso a las dársenas exteriores e interior son de 105 y 64 metros respectivamente.
3.1.2. Alternativa 1 La alternativa 1 es de tamaño algo menor a la alternativa 0 y se ubica a menores profundidades. Esta alternativa propone una dársena con un total de 13 Ha, de las que 4,8 corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones, cuyo número total es de 764 (y 64 embarcaciones de esloras de hasta 8 m en marina seca), como se puede observar en la siguiente figura.
El contradique no es en este caso sumergido, sino que corona a la cota +4 metros y consta de una longitud de unos 100 metros. Se dispone en este caso de un muelle de ribera donde se ubica el área técnica así como los sistemas de recogida de residuos. El acceso principal al puerto se encuentra al norte del mismo. Al oeste del puerto se dispone de un segundo acceso.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
89
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
90
Figura 35.
Eslora
Amarres
Superficie (m2)
8
330
8712
10
156
5928
12
78
4352
15
96
9000
18
22
2772
20
24
2304
15
10
1600
30
20
4200
45
16
6120
50
6
2700
60
4
2400
Total
762
50088
Configuración en planta de la alternativa 1.
La bocana tiene en este caso una anchura de 105 metros entre el morro del dique y del contradique. Las bocanas de acceso a las dársena exterior e interior son de 105 y 100
3.1.3. Alternativa 2
metros respectivamente.
La alternativa 2 es de tamaño y profundidades de ubicación muy similar a la alternativa 1. La gran diferencia con esta última consiste en la distribución del espacio de tierra, puesto que en el caso de la alternativa 2 se prolongan ligeramente el dique de abrigo y el muelle principal y se reduce la explanada principal. De este modo, con similar superficie de tierra para dar servicio a los usuarios, se consigue mejorar la maniobra de entrada de las embarcaciones sin empeorar las condiciones de agitación del puerto (mismo ancho de bocana a la misma profundidad) e incrementar ligeramente la superficie de amarres. Esta alternativa propone una dársena con un total de 17 Ha, de las cuales 5 Ha corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones, cuyo total para esta configuración es de 762 (y 64 embarcaciones de esloras de hasta 8 m en marina seca), como se puede observar en la siguiente tabla. La alternativa 2 divide la dársena en dos subdársenas, como en el caso anterior, por un muelle principal. En la dársena interior amarran embarcaciones de 8 a 18 metros de
Figura 36.
Configuración en planta de la alternativa 2.
eslora y el exterior de 8 a 60 metros de eslora, situándose las mayores esloras (20 a 60 El contradique también es en este caso un espigón coronado a la cota +4 metros, y con
metros) en el muelle adosado del dique de abrigo.
una longitud de unos 107 metros.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
91
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
92
Se dispone también en esta alternativa de un muelle de ribera donde se ubica el área
Por otro lado, la aplicación de la fórmula del CERC para el transporte neto de sedimentos
técnica así como los sistemas de recogida de residuos.
da valores del orden de 483.000 m3/año mientras que según la formulación de Kamphuis es de unos 90.000 m3/año. Por tanto, una nueva ubicación del puerto deportivo al sur del
El acceso principal al puerto se encuentra al norte del mismo. Al oeste del puerto se
actual permite suponer que una situación más desfavorable para cualquier modificación
dispone de un segundo acceso.
de la dinámica estará directamente relacionada con la máxima profundidad del dique (z). En consecuencia, la mejor alternativa en relación a este descriptor ambiental es la que
3.2.
Descriptores utilizados en el análisis de alternativas
supone una minimización de la profundidad máxima alcanzada por el dique.
La técnica utilizada para determinar la mejor alternativa en relación al impacto ambiental potencial ha consistido en definir una serie de descriptores ambientales, que son especialmente relevantes en relación al impacto que genera la construcción y operación
Descriptor Calado máx. aprox. (m) Valoración (%)
Alt. 0 7 100
Alt. 1 6,2 89
Alt. 2 6,2 89
de una dársena deportiva y decidir, de forma objetiva, cuál de las alternativas manejadas produce un mayor impacto negativo sobre estas variables.
La alternativa 0 es la de mayor afección sobre la dinámica marina al ocupar una profundidad activa mayor.
A continuación se presenta una tabla con las principales dimensiones de las distintas alternativas del proyecto. 3.2.2. Calidad física del agua Alt. 0
Alt. 1
Alt. 2
Durante las obras de ejecución del Proyecto se afectará sobre la transparencia del agua
7
6,2
6,2
a causa del vertido directo en el medio marino de materiales de cantera y granulares,
830
764 + 64 (1)
762 + 64 (1)
62.402
48.189
50.088
133.772
117.786
116.795
Dichos materiales no aportan a priori una carga química importante al tratarse
167.548
140.336
140.375
básicamente de estériles de cantera, escombros y tierras de excavación no
Sup. Dársena (Ha)
28
13
17
Anchura dársena (m)
100
105
105
Dimensiones Calado máx. aprox. (m) Nº amarres 2
Sup. Amarres (m ) 2
Sup. Terrestre (m ) 2
Sup. Marina (m )
(1)
para el tendido de estructuras (diques, espigones) y relleno de muelles y explanadas.
contaminadas, pero aumentan la carga de sólidos en suspensión en el medio por las fracciones finas que contienen.
Capacidad adicional de 64 embarcaciones de pequeña eslora en marina seca.
Se considera un impacto proporcional a la superficie de ocupación marina que conllevan; la mejor alternativa es la que supone una menor ocupación sobre la superficie de medio
3.2.1. Dinámica marina El estado actual de la costa depende del balance sedimentario litoral y de la capacidad de aportación de materiales. Este descriptor tiene por objeto analizar el comportamiento
marino, al requerir de un menor vertido de materiales granulares de cantera y producir una menor resuspensión del fondo marino.
futuro de las playas del área como consecuencia de la influencia de las obras.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
93
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
94
Descriptor Sup. Marina (m2) Valoración (%)
Alt. 0 167.548 100
Alt. 1 140.336 84
No obstante, la discusión sobre el grado de afectación de las comunidades bentónicas
Alt. 2 140.375 84
depende de sus propias características de composición. En este caso se trata básicamente de fondos blandos no vegetados (arenosos), los cuales se verán destruidos
La alternativa 0 es la de mayor afección sobre la calidad física del agua al requerir
por enterramiento al tender las estructuras portuarias (diques y muelles básicamente),
mayores vertidos de materiales para rellenar una mayor superficie marina.
modificandoados por el cambio de condiciones (cambios en la disponibilidad de luz o en las tasas de sedimentación).
3.2.3. Calidad química del agua
En consecuencia, el análisis comparativo de las alternativas debe realizarse en función
La alteración de la calidad del agua confinada en las dársenas, teniendo en cuenta que
de la superficie marina ocupada por los amarres (modificación de las comunidades) y la
se evitará todo tipo de vertido y se realizará un control eficaz de las embarcaciones,
zona ocupada por las estructuras (destrucción por enterramiento de las comunidades).
dependerá exclusivamente de las tasas de renovación de la instalación. La capacidad de renovación de las aguas interiores de la dársena se encuentra directamente relacionada
Descriptor Sup. Terrestre (m2) Valoración (%)
con la anchura de la bocana.
Alt. 0 133.772 100
Alt. 1 117.786 88
Alt. 2 116.795 87
La mejor alternativa en relación a este descriptor ambiental es la que favorece una mayor
La alternativa 0 es la de mayor afección sobre las comunidades bentónicas, al suponer
renovación, teniendo en cuenta que la mayor anchura de bocana permite una mayor
una mayor superficie afectada donde se establecen dichas comunidades.
circulación y tasa de renovación. Descriptor L: anchura dársena (m) Valoración (%)
Alt. 0 100 100
Alt. 1 105 96
3.3.
Alt. 2 105 96
Elección de la alternativa de mayor idoneidad ambiental
Para poder comparar entre sí las distintas alternativas con el fin de identificar la de mayor idoneidad ambiental, se ha analizado el impacto relativo de cada una de ellas sobre los
Los valores de anchura de bocana son muy similares entre alternativas. La alternativa 0
descriptores ambientales. Con el fin de facilitar la comparación objetiva, se ha procedido
es la de mayor afección sobre la calidad química del agua, dada la longitud de anchura
a la normalización de los valores de impacto a base de asignar para cada descriptor
de la bocana, pero cabe señalar que su configuración en planta permite una mayor
ambiental el valor 100 a la alternativa que implica un mayor impacto sobre el descriptor
circulación y renovación de las aguas.
en cuestión (siguiente tabla). El impacto relativo de las alternativas sobre cada descriptor ambiental ha sido calculado
3.2.4. Comunidades bentónicas Las comunidades macrobentónicas se disponen exclusivamente en la capa más superficial, en la que se aseguran unas condiciones adecuadas para la renovación del medio y a la vez mantienen una relación directa con las fuentes tróficas y energéticas.
con respecto a la más desfavorable y en forma de porcentaje. Este procedimiento introduce elementos importantes de objetividad basadas en la experiencia del equipo redactor en obras de características parecidas.
Por tanto, en los primeros 30-50 cm de la columna estratigráfica se acumula prácticamente un 100% de la biomasa total.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
95
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
96
4. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO
Tabla 19. Análisis comparativo de la idoneidad ambiental de las alternativas formuladas. Descriptor
Alternativa 0
Alternativa 1
Alternativa 2
El objetivo de la infraestructura portuaria (Alternativa 2 del apartado anterior) consiste en
Dinámica marina
100
89
89
la ejecución de las obras de abrigo que necesarias para garantizar la operatividad del
Calidad física del agua
100
84
84
Calidad química del agua
100
96
96
Comunidades bentónicas
100
88
87
Σ IMPACTOS
400
357
356
IMPACTO MEDIO
100
89,25
89
4
0
0
NÚMERO DE IMPACTOS MÁXIMOS
puerto deportivo. Dicha dársena posee un total de 17 Ha de las que 5 Ha corresponden al espacio previsto para el amarre de embarcaciones. La configuración en planta del puerto permite el amarre de 762 embarcaciones dispuestas a lo largo de los pantalanes que arrancan del muelle principal y a lo largo del muelle adosado al dique de abrigo.
Tal como se desprende de la tabla, las Alternativas 1 y 2 son las que presentan un menor impacto relativo en relación a los descriptores ambientales considerados (entorno al 89%). La planta de las mismas así como las dimensiones son muy similares, variando escasamente en el número de amarres y en las superficies de ocupación. La alternativa 2 resulta la de mayor idoneidad ambiental, al ser la que afecta sobre un menor calado y una menor superficie terrestre, así como favorecer una mayor tasa de renovación de las aguas. En cuanto a la funcionalidad de la instalación portuaria, esta alternativa mejorara la maniobra de entrada de las embarcaciones sin empeorar las condiciones de agitación del puerto (mismo ancho de bocana a la misma profundidad) e incrementa ligeramente la superficie de amarres, con respecto a la alternativa 1.
La dársena se divide en dos subdársenas por el muelle principal. En la dársena interior amarran embarcaciones de 8 a 18 metros de eslora mientras que en la dársena exterior se prevé el amarre de embarcaciones de 8 a 60 metros de eslora disponiendo las mayores esloras (20 a 60 metros) en el muelle adosado al dique de abrigo. La infraestructura portuaria también consiste en la generación de un espacio terrestre de 16,25 Ha previsto para las actividades asociadas al turismo náutico-deportivo. La bocana de la nueva dársena posee una anchura de 105 metros entre el morro del dique y el contradique. Las bocanas de acceso a la dársena exterior e interior son de 105 y 100 metros respectivamente. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
97
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
98
4.1.
Dique de abrigo
4.2.
Contradique
El dique de abrigo del puerto consiste en una estructura con cota de coronación +7,50
El abrigo del puerto frente a los temporales de componente sur se consigue mediante la
gracias a la disposición de un manto principal de bloques cúbicos de hormigón de 10
ejecución de un contradique coronado a la +4,00. Dicha estructura de abrigo permite la
toneladas. Con una escollera de 3 toneladas en el pie, el manto principal tiene un
rotura del oleaje a lo largo de su anchura disminuyendo en gran medida el oleaje
espesor de 3,25 metros y un talud 2/1, y corona a la cota +5,63.
incidente en el puerto.
Tras el citado manto principal se dispone un espaldón que corona a la +7,50. Bajo el manto de bloques cúbicos se dispone de un filtro de escollera de 500 Kg que se apoya a su vez sobre un núcleo de todo-uno.
La longitud total del dique de abrigo es de 1.066 metros de los cuales 581 poseen un muelle adosado en su trasdós consistente en la ejecución de una estructura de gravedad 3,00 metros de anchura enrasada y cimentada sobre una banqueta de escollera 200 Kg. Por otro lado, la disminución que se produce tras la berma genera una disipación lateral En el trasdós del muelle se procede al relleno mediante pedraplén de los metros cercanos al hormigón y al relleno entre el muelle y el núcleo del dique de abrigo.
de energía que mejora considerablemente las condiciones de agitación del puerto para los oleajes de componente sur.
La anchura de la explanada tras el dique de abrigo es de 16,50 metros de los cuales 5 se reservan para las plazas de aparcamiento y los pañoles. Tras dichos servicios se
La citada berma consiste en una estructura cuyo manto de protección se compone por escollera de 6 toneladas cimentada sobre un filtro de escollera de 400 Kg.
dispone un vial central de 6 metros de anchura que permite el acceso de los vehículos hasta el morro del dique. Los 3 últimos metros de la explanada se reservan para el paseo y acceso de los peatones a las embarcaciones.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
99
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
100
4.3.
4.5.
Muelle principal
La dársena deportiva queda dividida en dos por un muelle principal de 382 metros de longitud y 47 metros de anchura en la zona de atraques. Perpendicularmente al citado muelle arrancan 14 pantalanes y junto a un muelle adosado a la explanada principal generan una longitud total de atraque de 2.997 metros.
Acceso principal
El acceso principal del puerto se concreta a través de un vial de 6,00 metros de anchura para el acceso rodado de los vehículos al puerto. Una vez se accede a la explanada principal del puerto, el acceso se concreta a través de este vial delimitado por dos paseos peatonales de 5,00 metros de anchura cada uno.
En el muelle se propone la disposición de dos zonas de paseo de 5 metros de anchura y otras dos de 4 metros. Además de dichas zonas peatonales se disponen dos calzadas de 4 metros de vial rodado y otra central de 6 metros que dan acceso a los vehículos a
4.6.
las plazas de aparcamiento previstas en el propio muelle en dos alineaciones.
La red del abastecimiento de agua al puerto estará conectada a la red principal exterior
Redes
de agua de FACSA mediante un depósito de 500 m3, situado en el área técnica. La La superficie total ganada al mar por el muelle principal es de 1,8 Ha.
dimensión del depósito permite almacenar el agua contra incendios y el agua para el suministro de varios días, que asegura la suficiencia y la autonomía de la red. Desde el
4.4.
depósito, y mediante un grupo de bombeo, se alimentará a toda la red.
Edificaciones y usos de las explanadas
La explanada principal del puerto posee un total de 4,7 Ha de las cuales 11.580 m2 de suelo se reservan para edificaciones. En esta explanada principal se disponen locales comerciales (8.400 m2) para los usuarios del puerto. El área técnica se encuentra en el muelle de ribera donde se ubican los talleres (1.600 m2), la marina seca (1.688 m2) y los sistemas de recogida y tratamiento de residuos. En el extremo del muelle principal se dispone el edificio de capitanía (144 m2).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
101
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
102
seguridad (en realidad trataremos más agua) supone 500 m3 de aguas pluviales Los cálculos de previsiones y necesidades, se han realizado tomando como base los
aproximadamente.
consumos de distintos puertos deportivos ya en funcionamiento, y las necesidades básicas de locales comerciales y otros de los que se tiene contrastada experiencia. En la
El agua se recogerá a través de canaletas e imbornales y conducidos por colectores
siguiente tabla se pueden ver los consumos máximos.
hasta el depósito de 500 m3, donde tras un proceso físico de decantación y separación de hidrocarburos se bombeará hacía un vertido al mar atravesando el dique principal. De
El consumo diario máximo, repartido en una jornada útil de 10 horas, representa un 3
caudal teórico de 5,8 m /h y suponiendo un coeficiente de simultaneidad de 2,2, resulta
este modo se asegura una buena calidad del vertido, ya que tanto el agua tratada como la que vierte directamente al mar no suponen ningún tipo de riesgo contaminante.
que el caudal máximo instantáneo es de 3,54 l/s. Este caudal es muy inferior al requerido por los hidrantes. la red de hidrantes ha de ser capaz de suministrar un caudal de 1000
El depósito de almacenamiento de aguas pluviales tiene unas dimensiones de 14m x
l/min, o lo que es lo mismo, 16,6 l/s. Por lo que la red se dimensionará para este caudal.
14m x 3m y será de hormigón armado. Su capacidad es de 500 m3. Estará situado en la rotonda central, punto medio del puerto y que permite el fácil acceso del camión cisterna
Se proyecta la instalación de 12 hidrantes en el área del puerto. La distribución de estos
para la evacuación de lodos. La cota de fondo del depósito es de -5.385 m y almacenará
garantiza que todos los edificios y amarres estarán a menos de 100 metros de un punto
las primeras aguas de lluvia, muy cargadas. Estas se conducirán a un separador de
de conexión. De este modo se justifica el cumplimiento del reglamento 241/1994, sobre
hidrocarburos, modelo EH0508 con regulador de caudal RDE10020A, que tras su
condiciones
tratamiento serán bombeadas, mediante un grupo de bombeo, por un tubo DN 160,
urbanísticas
y
de
protección
contra
incendios
en
los
edificios,
atravesando el dique principal, para su vertido al mar. El tiempo de vaciado del depósito
complementarios de la NBE-CPI/91.
es de un día. La red de saneamiento será separativa. Se recogerán las primeras aguas pluviales provenientes de los viales, cubiertas, plataformas y zonas verdes y se conducirán hacia
La escorrentía superficial será captada a través del sistema rigola – imbornal. Las
una cámara de decantación, donde serán tratadas antes de verter al mar.
pendientes longitudinales de las diferentes superficies, del 1%, permitirán conducir el agua hasta estos elementos para su introducción en la red. El agua excedente que no
Las aguas residuales serán introducidas en otra red hacía una conexión exterior con la
sea absorbida por la red, será vertida al mar conducido por las mismas pendientes.
red de saneamiento de Peñíscola, para su posterior tratamiento en la depuradora municipal. Cabe indicar que según el PGOU 2008 está prevista la construcción de una
La red de aguas residuales tiene como objetivo recoger las aguas sucias de los edificios
nueva depuradora que garantice la calidad del vertido.
y barcos para conducirlas a la red de colectores de Peñíscola. La red se dimensiona teniendo en cuenta los consumos de agua de los diferentes elementos que componen el
La red de aguas pluviales tiene como objetivo captar la escorrentía de las primeras gotas
puerto. El agua residual de las edificaciones será introducida en una red de colectores,
de lluvia, muy cargadas, proveniente de viales, plataformas, cubiertas y zonas verdes,
con algunos conductos trabajando en presión, y conducida a la red general de colectores
para su tratamiento físico y así evitar contaminar el agua de mar. El resto de agua,
de Peñíscola. El agua residual de los barcos será descargada directamente en el área
considerada limpia, será conducida en superficie a través de las pendientes
técnica, conectada a la red interna del puerto.
longitudinales y rigolas hacia el mar. Siguiendo las indicaciones del ayuntamiento de Peñíscola, el diámetro mínimo para las Se considera agua sucia a los primeros 4 mm de lluvia neta, o dicho de otra manera, los 3
primeros 40 m por ha urbanizada. Dada la superficie del puerto, y con un factor de
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
103
conducciones de de 400 mm. Estas dimensiones son superiores a las necesidades reales, por lo que se justifica por si sola la suficiencia de capacidad del mismo.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
104
Los barcos dispondrán de una zona de vertido en el área técnica a través de un pozo hacia la red interna del puerto.
4.7.
Mediciones
En la siguiente tabla se incluyen las mediciones de las unidades de obra con clara incidencia ambiental, como son las obras de defensa, explanadas, muelles, pantalanes, accesos, etc. Otros elementos del proyecto también son generadores de impacto pero su importancia relativa es menor. En todo caso, el Proyecto contiene una descripción completa de las restantes unidades de obra.
4.8.
Duración de las obras
La duración de las obras de ejecución del proyecto se estima en 28 meses.
Figura 37.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
105
Principales mediciones de las unidades de obra con incidencia ambiental.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
106
5. IDENTIFICACIÓN
Y
VALORACIÓN
DE
LOS
IMPACTOS
AMBIENTALES
Identificación del Marco Legal La obligatoriedad de la realización del análisis deriva de la normativa de la Comunitat Valenciana cuyo anexo incluye a los puertos que no sean de interés general.
5.1.
Metodología para el análisis
En este apartado se incluye una breve referencia metodológica a los procedimientos
Identificación de los impactos significativos
utilizados para el análisis del impacto ambiental asociado a la construcción y explotación
Toda interacción entre los elementos de los proyectos generadores de perturbación y las
de la nueva dársena deportiva de Peñíscola, teniendo en cuenta tanto las condiciones
variables ambientales, representan un impacto potencial, que en la mayoría de los casos
actuales del medio y las características del proyecto.
es irrelevante. La identificación de impactos significativos surge del análisis de los riesgos potenciales sobre los elementos más sensibles.
El proceso de evaluación del impacto ambiental comprende una serie de etapas secuenciales (BEANLANDS & DUINKER, 1983) que son comunes a todo estudio de estas
Valoración de los impactos negativos
características, y que por tanto se conocen perfectamente:
La valoración de impactos se ha realizado por la técnica de las matrices, a partir de la consideración de sus características más significativas, así como la importancia de cada
-
La caracterización del estado del medio con anterioridad a la ejecución del proyecto,
recurso. Ha sido estructurado en tres ámbitos principales: medio abiótico, medio biótico y
teniendo en cuenta la integración de todo el conjunto de variables físicas, químicas y
medio antrópico. El análisis es, fundamentalmente, de tipo descriptivo.
biológicas relevantes para el análisis. En este caso, se resuelve fundamentalmente con los datos del estudio de campo realizado en condiciones estivales ya que ha
Toda evaluación de impacto ambiental precisa de un análisis estratificado de los
considerado las variables más relevantes y a una escala de detalle. Por otro lado, la
elementos directamente implicados, y en especial de los más relevantes. Este análisis a
situación actual del territorio contiene ya elementos de artificialización como el actual
menudo se complica debido a la aparición de relaciones indirectas, o de segundo grado,
puerto pesquero o la urbanización de la zona; es ya un medio parcialmente
entre acciones y factores ambientales.
modificado. El análisis de las actuaciones humanas sobre el entorno requiere una distinción de dos -
-
La predicción del impacto mediante análisis estratificado de las relaciones
aspectos básicos: la definición del impacto ejercido (interacción de las actividades
causa/efecto, a fin de prever el cambio que experimentarán las variables
previstas sobre los componentes del entorno) y su valoración (que a su vez ha de reflejar
ambientales más sensibles a consecuencia de las actividades contempladas en el
la variación de calidad global que experimentará el medio en el caso de llevarse a cabo
proyecto.
la actuación).
La propuesta de medidas tendentes a reducir el número y la intensidad de los
La decisión final sobre la viabilidad del proyecto es difícilmente realizable desde un punto
impactos residuales.
de vista estrictamente ecológico. La teoría ecológica debe suministrar una información objetiva a tener en cuenta en la toma de decisiones, pero no debe olvidarse la existencia de componentes de tipo socio-económico y político que escapan claramente del marco
En la evaluación se ha seguido el proceso metodológico que se expone:
biológico del análisis. No obstante, no debe existir ninguna restricción ecológica que haga inviable al Proyecto. Estos condicionantes se relacionan normalmente con la
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
108
presencia de especies protegidas, que no es el caso teniendo en cuenta los resultados
comprueba el grado de ajuste del impacto real al previsto a nivel de la evaluación. El plan
de la cartografía bionómica elaborada.
de vigilancia contempla dos horizontes temporales: a corto plazo (durante la realización de las obras) y a largo plazo (durante la fase de operación de la nueva infraestructura y
Asimismo, toda actuación implica una serie de ventajas socieconómicas y correctoras del
por un tiempo que depende de la propia naturaleza del proyecto).
medio litoral. Por tanto, la globalidad de la actuación contiene impactos de tipo positivo que no se consideran en este análisis y cuyo efecto será incrementar la idoneidad ambiental del conjunto. Se han desarrollado diversas metodologías para la valoración de
5.2.
Identificación de impactos
los impactos, entre las que se citan las más utilizadas: 5.2.1. Elementos generadores de impacto -
Los elementos generadores de impacto se desprenden de las acciones relacionadas con
Inventario de impactos potenciales (SCHAENAM, 1976).
el Proyecto y que tienen capacidad de alterar las condiciones preoperacionales del -
Uso de matrices tipo LEOPOLD et al (1971) en el que los impactos surgen a
medio, que se caracterizan por:
consecuencia de la interacción entre productor y aceptor. Cada proyecto admite -
la elaboración de una matriz adaptada a sus condiciones particulares, y resulta
Presentar una situación artificializada, modificada respecto a las condiciones naturales debido principalmente a la existencia de una infraestructura portuaria.
útil sobre todo para los impactos de tipo directo. Este ha sido el método elegido -
en este estudio.
La calidad química del agua no muestra desviaciones significativas respecto a lo que pueden considerarse como condiciones naturales del Mediterráneo.
-
-
Utilización de índices sencillos que condensen la complejidad de los parámetros ambientales; a cada índice se le asigna un peso en función de su importancia
movilizarse en parte durante el vertido de material de cantera son materiales no
(EES, DEE et al, 1973).
contaminados (Categoría I del CEDEX). -
-
Los sedimentos superficiales que pueden ser objeto de dragado o pueden
Las comunidades bentónicas que resultarán destruidas por la ocupación de
Técnicas de solapamiento de distribuciones espaciales de impactos y su
espacio por la nueva infraestructura no contienen especies protegidas o de alto
intensidad (McHARG, 1968).
valor ecológico.
Propuesta de medidas reductoras del impacto
Los principales mecanismos o elementos generadores de impacto que vendrían
Las medidas reductoras se plantean como consecuencia de los impactos detectados y
asociados a la ejecución del proyecto se pueden dividir en las dos fases de las cuales
suponen un conjunto de acciones a desarrollar durante la ejecución de las obras, a fin de
consta el proyecto, Fase de construcción y Fase de funcionamiento y explotación de las
suprimir o atenuarlos. Para la reducción de la intensidad del impacto ambiental hay que
infraestructuras portuarias, y serían los siguientes:
tener en cuenta también las medidas de carácter moderador que normalmente se introducen en el momento de la redacción del Proyecto. En su conjunto, su idoneidad se desprende, también, de la experiencia en proyectos de características similares, en los
Fase de construcción:
que se ha ensayado su eficacia.
Construcción de las infraestructuras portuarias (dique de abrigo, contradique, pantalanes, elementos de fondeo y amarres, etc).
Programa de Vigilancia Ambiental
Construcción de edificios, urbanización y pavimentación de la nueva marina.
Por su parte, el programa de vigilancia ambiental se redacta con el objetivo de controlar
Construcción y adecuación del nuevo paseo marítimo previsto.
la implementación y eficacia de las medidas correctoras y moderadoras, a la vez que se Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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110
Dragados submarinos y acondicionamiento de los fondos para la introducción de los
náutica (avería del surtidor, tanque de almacenamiento, durante repostado, etc), o a
pantalanes, etc).
las operaciones de mantenimiento de embarcaciones e infraestructuras (aceites, combustibles, etc).
Rellenos previstos para la adecuación de espacios y estructuras del nuevo ámbito
mantenimiento de las embarcaciones (varadero, talleres,...).
Ocupación del terreno en la franja litoral y ocupación del medio marino durante las
Incremento de consumos (agua, electricidad, reactivos, combustibles, etc...) por parte de la propia actividad portuaria (embarcaciones, nuevas edificaciones y
operaciones de construcción, demolición y acondicionamiento (maquinaria,
servicios, etc).
materiales y servicios de obra).
Generación de residuos debido a la actividad comercial, a la actividad náutica (sentinas, repostaje de combustibles, etc), y a la actividad industrial asociada al
Movimientos de maquinaria, de embarcaciones y de vehículos de transporte de materiales para llevar a cabo las obras pertinentes.
Generación de vertidos líquidos accidentales o infiltraciones debido a la actividad
nuevos elementos portuarios sobre el lecho marino (dique de abrigo, contradique,
portuario.
Generación de emisiones gaseosas y de ruido procedentes de la maquinaria, de los motores de las embarcaciones y de los vehículos de transporte utilizados en las
Operaciones de dragado de mantenimiento de calados en las inmediaciones portuarias (dársenas, bocana, etc).
obras.
Generación de vertidos líquidos accidentales (hidrocarburos y lubricantes) a través
Durante el período de ejecución de la obra, los diferentes mecanismos que pueden
de los elementos móviles de la obra.
desencadenar perturbaciones presentan, generalmente, un ámbito de influencia local (es
Generación de residuos procedentes de las obras. Saneamiento de los residuos
mayoría de los casos. No obstante, algunos mecanismos se mantienen durante la fase
generados por el personal de las obras.
Construcción de las nuevas redes de servicios y afectación temporal de los servicios existentes y vías de comunicación.
decir limitado a la zona concreta de estudio) y tienen una duración temporal en la de funcionamiento y explotación de las instalaciones. Además, en este período también pueden aparecer nuevos mecanismos perturbadores que tendrían un carácter general y más permanente.
Introducción de materiales externos en el medio para la construcción de las nuevas instalaciones (redes eléctricas, pavimentos, acabados,...).
Teniendo en cuenta por tanto ambas fases del proyecto, los mecanismos o elementos expuestos darán lugar a diversas acciones que se exponen a continuación.
Fase de funcionamiento o explotación:
Fase de obras:
Ocupación del medio marino por las nuevas infraestructuras portuarias (terrenos
Una vez hecha una primera evaluación del proyecto, se puede considerar que dos de los
ganados al mar).
principales mecanismos generadores de impacto durante la Fase de obras es la construcción de las infraestructuras portuarias (principalmente el dique de abrigo, el
Ocupación de la línea de costa y modificación del frente litoral.
Aumento del tráfico portuario en la zona así como del movimiento de vehículos
de dragado del fondo para el acondicionamiento del lecho submarino con objeto de
(accesos al puerto de los usuarios) y de embarcaciones y maquinaria de
colocar las cimentaciones precisas para la construcción de los nuevos diques y muelles y
mantenimiento de las instalaciones e infraestructuras portuarias.
para la instalación de los pantalanes a lo largo de la dársena, debido al tipo de fondos
Generación de emisiones gaseosas y ruido asociada al tránsito de los vehículos y
marinos que existen en la zona de estudio.
contradique, los pantalanes y los elementos de fondeo y los amarres) y las operaciones
de las embarcaciones. Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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112
A) Operaciones de construcción
los diques y los rellenos de las explanadas colindantes a la lámina de agua). Se
Durante las operaciones asociadas a la construcción de las infraestructuras portuarias,
produce afectación sobre las comunidades vegetales y animales sésiles próximas a
se podrían provocar cambios en la calidad fisicoquímica del agua marina y del
la zona de influencia del proyecto como consecuencia del efecto sombra y por un
sedimento marino, debido a las excavaciones submarinas necesarias para la
aumento del grado de sedimentación y el consiguiente aterramiento. Estos efectos
cimentación de las estructuras, ya que se produciría la removilización de los sedimentos
pueden reducirse en las zonas de influencia con el uso de cortinas antiturbidez y
que reposan en el fondo, con la consecuente resuspensión de posibles contaminantes
técnicas de dragado poco generadoras de turbidez.
presentes en el medio, pudiendo dar lugar a alteraciones de la calidad del mismo. La variación del calado actual puede producir cambios en la hidrodinámica propia Con la introducción de los materiales de la obra (sobre todo con los vertidos de
de la zona, en cuanto a variación de intensidad y dirección de las corrientes.
materiales para la formación de los núcleos de los diques y rellenos de explanadas) se podría producir también la dispersión de finos contenidos en estos materiales a verter,
C) Ocupación del espacio terrestre y marino
pudiendo producirse una alteración de la calidad de las aguas como consecuencia del
Se producirá una ocupación temporal de zonas para los parques de hormigón,
aumento de los sólidos en suspensión, presencia de flotantes y otras sustancias que
materiales y maquinaria que una vez finalizada la obra volverán a sus anteriores
pudieran contener los materiales a verter. Asimismo la calidad del agua marina también
usos. Debido al grado de urbanización de la costa afectada, los efectos derivados de
podría resultar alterada por la existencia de fugas o vertidos accidentales provocados
esta ocupación no van a ser significativos. El espacio marino también se ocupará
por las embarcaciones utilizada para la extracción de las arenas y construcción de las
temporalmente con los las obras de instalación de las infraestructuras que formarán
nuevas infraestructuras.
el puerto deportivo, con las embarcaciones, la maquinaria especializada, los materiales y los servicios de obra.
B) Dragado y acondicionamiento de los fondos Con las operaciones de dragado se modificarán las características de la
D) Funcionamiento de las embarcaciones y vehículos de transporte
superficie del lecho marino, tanto a nivel físico (como sería la estructura,
Las embarcaciones y los vehículos de transporte, generan una serie de emisiones
composición y compactación del sustrato) como a nivel biótico (las comunidades
gaseosas a la atmósfera y de ruido (contaminación acústica) procedentes de la
naturales presentes en el área concreta de removilización y extracción del sustrato).
maquinaria y de los motores de las propias embarcaciones y vehículos.
Dado que en este caso se trata de operaciones de dragado de primer
E) Generación de vertidos líquidos accidentales
establecimiento, se prevé una modificación notable del sustrato y sus
Otro factor importante en cuanto a los mecanismos generadores de impacto es la
comunidades. En referencia al tema de las comunidades naturales, en la zona de
posibilidad de generación de vertidos líquidos accidentales a través de los elementos
estudio y de potencial afectación, se han identificado comunidades de fondos blandos
móviles
no vegetados sin destacar por su valor ecológico y carentes de nivel de protección,
acondicionamiento y dragado de los fondos, como durante el transporte y vertido de
con lo que la afección de las mismas debida la extracción y modificación del sustrato
material, y durante las operaciones de construcción de las nuevas infraestructuras,
es poco significativa.
aunque en este caso debe considerarse la baja probabilidad de suceso de fugas
de
la
obra,
que
podrían
producirse
tanto
durante
la
fase
de
accidentales. Otro factor a tener en cuenta durante esta fase es el aumento de la turbidez del agua provocada por la resuspensión de las partículas durante la operación de dragado (también durante las operaciones de vertido de material para los núcleos de
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114
F) Afectación temporal de los servicios y las vías de comunicación
marina actual incidente en el puerto, así como modificación de la dinámica
Durante la construcción de los elementos portuarios se produce un incremento en la
sedimentaria local actuante en la zona de estudio.
frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de la maquinaria que participa en la obra y de los vehículos del personal que accede a las instalaciones. Teniendo
B) Ocupación del medio terrestre
en cuenta los volúmenes de obra, se requerirá del transporte de cerca de 1.000.000
Se producirá una ocupación permanente consistente en la ocupación de zona costera
de toneladas de materiales de cantera (aproximadamente 490.000 toneladas de
para soportar las infraestructuras portuarias dispuestas en tierra. Debido al grado de
escollera y 442.000 m3 de todouno y otros materiales granulares) y de préstamo, lo
urbanización de la costa afectada, los efectos derivados de esta ocupación no van a
cual puede suponer mediante transporte terrestre aproximadamente 50.000 entradas
ser significativos.
de vehículos pesados de transporte (camiones tipo bañera). Para reducir la afectación de las vías de circulación se priorizará el transporte marítimo de los
C) Generación de residuos
materiales de cantera principalmente, proponiendo que se realicen cargas en los
En el caso de la generación de residuos, tales como sentinas, aceites, hidrocarburos,
puertos industriales más cercanos (Puerto de una cementera en Casas de Alcanar y
aguas residuales, se han previsto distintos sistemas de recogida específicos que irán
Puerto de Castellón). El resto de transporte necesariamente terrestre deberá respetar
integrados en la Red de distribución general del puerto.
un número de transportes diarios acordados con las autoridades municipales para
Se ha previsto la instalación de un sistema de recogida de aguas residuales y de
minimizar las molestias a la población.
sentina de las embarcaciones a través de instalaciones fijas (conexiones a una red enterrada para recogida de estos residuos que irán ubicadas en el muelle de espera,
Los materiales de desecho deberán ir a un vertedero autorizado, por lo que se
en la estación de combustible y en los amarres, o a través de instalaciones móviles
produce un incremento de los volúmenes dispuestos en vertederos.
para embarcaciones de esloras más pequeñas. A través de las redes enterradas se conducirán las aguas por gravedad hasta subestaciones de bombeo, que impulsarán
Fase de funcionamiento:
los residuos hasta la red municipal o una EDAR propia del puerto en el caso de aguas
Durante la Fase de Funcionamiento, el mecanismo generador de impacto más
fecales, o hasta depósitos de tratamiento en el caso de aguas de sentina.
importante será la ocupación física del espacio marino, ya que además de modificarse el paisaje submarino presente en la zona, implicaría la desaparición de parte de las
En un puerto deportivo de características y dimensiones similares se realiza una
comunidades naturales existentes en las áreas en las que en un futuro se introducirán
recogida anual de residuos líquidos de aproximadamente 2.100 L de aguas
los nuevos elementos constructivos. A continuación se exponen los principales
hidrocarburadas y de 400 L de aceites. La generación de aguas residuales es muy
mecanismos a los que darían lugar estos elementos generadores de impacto durante la
difícil de valorar en función de los servicios comerciales que implante el proyecto, pero
fase de explotación.
en cualquier caso deberá asegurar el tratamiento de todas las aguas grises generadas en sus instalaciones.
A) Ocupación del medio marino La ocupación del medio marino además de modificar el paisaje submarino
Se establecerán también diversos puntos verdes y otros sistemas específicos de
presente en la zona, implicaría la desaparición de las comunidades naturales
recogida de basuras y residuos asociados al funcionamiento del puerto. En un puerto
existentes en las áreas concretas en las que se prevé construir el puerto deportivo.
deportivo de características y dimensiones similares se realiza una recogida anual de residuos sólidos especiales de aproximadamente 260 kg de envases contaminados
Del mismo modo, y debido a la introducción en el medio de nuevas infraestructuras e
(pinturas, lubricantes), 30 kg de trapos contaminados, y 500 kg de baterías. La
instalaciones portuarias, podrían producirse cambios a nivel local de la dinámica
generación de residuos sólidos urbanos es muy difícil de valorar en función de los
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servicios comerciales que implante el proyecto, pero en cualquier caso se segregarán y
R13
Patrimonio histórico
gestionarán acorde a las normativas municipales y autonómicas.
R14
Sistema económico representado por la pesca
R15
Actividad turística y uso de la playa
D) Afectación de elementos económicos, servicios y vías de comunicación Durante la explotación de las instalaciones portuarias se producirá un incremento en la frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de los vehículos del personal
5.2.3. Mecanismos de producción de impacto
y los usuarios para acceder a las nuevas instalaciones. De la misma manera se
Los elementos generadores de impacto interaccionan con los receptores a través de una
incrementará notablemente la actividad náutica dando lugar al aumento del tráfico
serie de mecanismos, lineales en unos casos y complejos en otros, en general en un
marítimo en la zona. En cuanto a la afectación a elementos económicos y sociales
ámbito territorial reducido. A continuación, se identifican los principales mecanismos a
éstos serían sobre la pesca deportiva y los usos de baño y lúdicos de esta franja
través de los cuales se produce el impacto, referidos exclusivamente al conjunto del
costera.
Proyecto. Sobre el medio abiótico
5.2.2. Elementos receptores de impacto
El medio fisicoquímico constituye el soporte del conjunto de sistemas, por lo que los
Los elementos receptores de impacto están formados por los distintos componentes del
mecanismos de actuación sobre él trascienden a los restantes componentes. Por
medio que pueden resultar afectados directa o indirectamente por la nueva
ejemplo, toda modificación significativa y persistente en la transparencia del agua o en su
infraestructura.
calidad química (concentración de nutrientes, oxígeno disuelto, etc.) implica una alteración en la estructura de las poblaciones naturales que viven en un determinado equilibrio con el medio. Los mecanismos generadores de impacto sobre este medio son:
Medio físico y químico: R1
Dinámica marina
R2
Calidad atmosférica y nivel de ruidos
R3
Calidad química del agua marina
dragado, en una extensión y profundidad que queda definida en el proyecto.
R4
Calidad química de los sedimentos
Deben también contemplarse las actuaciones sobre el suelo biológico.
R5
Balance sedimentario
-
Incremento de la turbidez del agua, puntual por puesta en suspensión de finos.
R6
Estructura del fondo marino
-
Movilización de nutrientes y sustancias contaminantes contenidas en los
R7
Batimetría
materiales de dragado y vertidos accidentales procedentes de las embarcaciones
R8
Suelo biológico
encargadas de la operación de construcción de las obras de defensa.
-
Medio biótico:
Retirada de la capa cobertera del sedimento superficial en toda la zona de
-
Modificación de los fondos en profundidad o composición.
-
Alteración del modelo sedimentario litoral.
-
Generación de vertidos, ruidos y emisiones gaseosas
R9
Comunidades pelágicas
R10
Comunidades bentónicas (composición y estructura)
R11
Recursos pesqueros explotados en la zona
Sobre el medio biológico
R12
Calidad bacteriológica de las playas cercanas
La complejidad de las comunidades bentónicas las convierte en indicadoras de los cambios en el sistema ya que su inmovilidad las hace muy dependientes de las condiciones del entorno y de las modificaciones que la obra pueda introducir. Por otro
Medio socioeconómico:
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lado, el medio litoral sobre el que también se actúa carece de valores ecológicos CRITERIOS DE VALORACIÓN DEL IMPACTO MEDIO ABIÓTICO MEDIO BIÓTICO MEDIO SOCIOECONÓMICO
significativos. -
Calidad actual del medio
Valor ecológico
Calendario obras
Destrucción o perturbación de las biocenosis bentónicas a consecuencia
Balance materiales
Especies protegidas
Valor recurso afectado
fundamentalmente de la ocupación de la capa superficial del sedimento.
Calidad medio receptor
Grado conservación
Grado utilización
Modificación de las comunidades de fitoplancton a causa del cambio en las
Duración temporal
Singularidad
Duración temporal
condiciones físicas (energía) o químicas (nutrientes) del medio.
Grado persistencia
Proximidad
Capacidad restitución
Incorporación al medio de las poblaciones bacterianas indicadoras de
Capacidad sinergia
Capacidad recuperación
Proximidad población
contaminación fecal que pueden acumularse a nivel de sedimento.
Extensión territorial
Espacios protegidos
Medidas correctoras
Modificación de hábitats, con la aparición de comunidades que están actualmente
Medidas correctoras
Medidas correctoras
poco representadas en este sector de litoral (colonización de las obras de defensa).
Para la caracterización de los principales impactos negativos identificados se ha utilizado la siguiente simbología:
Sobre el medio socio-económico El borde litoral representa un medio con condiciones especialmente favorables para el
P: impacto positivo (mejora la situación actual)
N: negativo (pérdida en el valor actual)
desarrollo de la actividad humana en sus múltiples facetas. En consecuencia, se produce una convergencia de usos sobre el medio que tratan de aprovechar los recursos
T: temporal
PR: persistente
ofrecidos. La simultaneidad espacial y temporal de los diversos usos suele generar
S: simple (actúa sobre un único elemento ambiental)
A: acumulativo (aumenta su gravedad en el tiempo)
D: directo (con efecto inmediato sobre un componente)
I: indirecto
RV: reversible (puede ser asimilado)
IR: irreversible
Afectación (en general, de carácter temporal) de recursos económicos situados
RC: recuperable
IC: irrecuperable
en la zona, tanto los relacionados con la pesca como el turismo.
PE: periódico
WP: irregular
-
Riesgo de destrucción de elementos del patrimonio histórico y arqueológico.
CN: continuo
DC: discontinuo
-
Perturbación de la población residente por los vectores de contaminación,
conflictos en razón del grado de compatibilidad entre unos y otros, a través de los siguientes mecanismos de impacto: -
especialmente los asociados al transporte de materiales.
Para valorar la intensidad del impacto se han tenido en cuenta una serie de vectores ambientales que se recogen en la siguiente tabla, y que en parte han sido objeto de caracterización durante la campaña de campo.
5.3.
Descripción de los Impactos
En este apartado se identifican los impactos asociados al Proyecto. En la valoración de los impactos se tienen en cuenta una serie de criterios determinantes para la asignación de una magnitud en relación a una misma acción, que son distintos para cada medio afectado de acuerdo con la siguiente tabla:
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impactos de pequeña magnitud sin posibilidad de ser recuperados sobre recursos de alto FACTORES DETERMINANTES DE LA INTENSIDAD DEL IMPACTO
valor.
DINÁMICA MARINA Límite profundidad activa Intensidad dinámica litoral
CALIDAD AGUAS Porcentaje finos Grado contaminación materiales Tiempo de suspensión Vertidos generados Incremento profundidad Exportación contaminantes por la bocana CALIDAD SEDIMENTOS CALIDAD ATMOSFÉRICA Afloramiento nuevas capas Carga emitida de contaminantes Sedimentación finos Calidad actual medio Alteración composición Distancia núcleos habitados Balance de materiales Dispersión COMUNIDADES PELÁGICAS COMUNIDADES BENTÓNICAS Magnitud alteración calidad agua Bentos de las áreas ocupadas Superficie de ocupación Tipo comunidades áreas próximas Condiciones de recolonización Colmatación y aterramiento Estado actual de degradación Capacidad de recuperación Alteración hábitats MEDIO ANTRÓPICO Servicios afectados Usos turísticos comprometidos Patrimonio histórico en zona
Impacto crítico (R): impacto de gran magnitud, sin posible recuperación, en recursos de alto valor.
La tipificación de cada impacto ha sido realizada de acuerdo con los criterios establecidos en el Reglamento de aplicación:
Impacto compatible (C): daños sobre recursos de bajo valor con carácter irreversible o bien sobre recursos de un valor medio con posibilidad de recuperación fácil o incluso impactos de pequeña magnitud en recursos de alto valor con una recuperación inmediata.
Impacto moderado (M): impactos de gran magnitud sobre recursos de valor medio con posibilidad de recuperación a medio plazo, o de valor alto con recuperación inmediata. También se incluyen en esta clase los impactos de pequeña magnitud en recursos de valor medio cuando son irreversibles o en recursos de alto valor cuando son reversibles a medio o largo plazo.
Impacto severo (S): impactos de gran magnitud sobre recursos o valores de alta importancia con posibilidad de recuperación a medio plazo, o bien impactos de magnitud grande sobre recursos de valor medio sin posibilidad de recuperación. También los Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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5.3.1. Impacto sobre el Medio Abiótico IMPACTO: SOBRE LA DINÁMICA MARINA Y LA EVOLUCIÓN COSTERA 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO La incidencia general de una obra marítima sobre estas variables ambientales se asocia fundamentalmente a las obras de defensa (dique y contradique) y puede manifestarse en los siguientes aspectos: - Modificación de la propagación del oleaje: cambios tanto de las pautas de presentación y a su vez la capacidad y/o sentido del transporte sedimentario en las zonas próximas al puerto, perturbando en consecuencia la dinámica evolutiva del entorno. Como consecuencia cabe suponer la formación de playas a resguardo de diques. - El efecto barrera sobre el transito sedimentario: intercepción de la masa sedimentaria transportada a lo largo de la costa. Este fenómeno es el responsable de los efectos que puede producir en la evolución costera la implantación portuaria, incluso a grandes distancias. - Limitación de las tasas de renovación de las aguas abrigadas. 2. ÁMBITOS TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN En el caso concreto del Proyecto analizado ha de tenerse en cuenta que: - Medio marino: durante las fases de construcción y operación - Medio terrestre: no se producen impactos sobre este medio 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN - La profundidad activa alcanzada (6,2 m) por las obras de defensa se realizará sobre fondos inferiores 10 metros: por tanto, a esta profundidad la energía del oleaje será suficiente para movilizar los sedimentos. - El transporte sedimentario del área es relativamente intenso de acuerdo con alguna de las formulaciones aplicadas. El actual puerto pesquero no supone una barrera infranqueable al transporte de sedimentos. - La disposición del tramo de litoral hace que el mayor flujo sedimentario sea externo al área. - La superficie ocupada por las obras de defensa. - Se ha concluido que no se produce modificación de la dinámica marina ya que la ampliación se hace a la sombra del puerto actual y el transporte longitudinal es externo al dique actual. - La eficacia de las medidas moderadoras introducidas a nivel de Proyecto y se relacionan fundamentalmente con el tipo de planta. 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta al medio abiótico - Es de carácter permanente ya que se produce a partir del momento de la construcción de las obras de defensa - Es de carácter irreversible - Este impacto debe considerarse como improbable dada la dinámica de la zona - Admite medidas correctoras 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO Es un impacto que debe considerarse de intensidad moderada ya que afecta a una variable (el balance sedimentario) de gran trascendencia en el mantenimiento de unas condiciones de equilibrio en un tramo de costa. Aunque que no se espera ninguna modificación respecto a la situación actual. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO. Se trata de un impacto de pequeña magnitud en recursos de valor medio cuando son irreversibles Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO.
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7. MEDIDAS CORRECTORAS La medida moderadora más importante ya ha sido introducida a nivel de Proyecto con las siguientes actuaciones: - El dique queda bajo la protección del dique actual del puerto, por lo que no añade un impacto adicional sobre el transporte de sedimentos Además se contemplan las siguientes medidas de carácter específico: - En el caso de acumulación de arenas a levante de la infraestructura, se procederá a su trasvase forzado mediante dragado
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IMPACTO: SOBRE LA CONTAMINACIÓN ATMOSFÉRICA Y ACÚSTICA 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO Fase de Construcción Este impacto es común a cualquier proceso constructivo y se relaciona con las emisiones de contaminantes atmosféricos (óxidos de nitrógeno, monóxido de carbono, hidrocarburos, etc.) y ruidos generados por la maquinaria de la obra. Por otro lado, la circulación de camiones para el transporte de los materiales va a suponer también la emisión de ruidos y contaminantes particulados, especialmente el transporte de escollera y todouno teniendo en cuenta las mediciones. Finalmente si se instala una planta de hormigonado, representará un foco significativo de contaminación acústica y atmosférica. Fase de Explotación La emisión de contaminantes atmosféricos se produce durante esta fase a través del flujo normal de vehículos y los ruidos procedentes de las instalaciones anejas al puerto. En esta fase pueden producirse también emisiones de malos olores a causa del funcionamiento de algunos elementos de la zona de servicios (cocinas principalmente). 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: durante las fases de construcción y operación: en la zona de implantación, en las canteras y en las vías de acceso. - Medio marino: no se producen impactos significativos sobre este medio 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN - Plazo previsto para la ejecución de las obras - Horario de obras - Tipo de maquinaria utilizado - Sistema previsto para el transporte de los materiales de cantera: terrestre y marino - Circulación prevista de camiones. De difícil estimación aunque seguramente durante las obras oscilará entre 50 y 100 camiones día. - Vías de acceso de las obras - Estado actual de la calidad atmosférica y nivel de ruidos en la zona en la zona, que sobrepasan en algunos enclaves a los valores guía de acuerdo con la campaña de mediciones realizadas - Proximidad de núcleos residenciales - Condiciones meteorológicas de la zona, especialmente las referentes al transporte eólico - Características y eficacia de las medidas correctoras propuestas 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta al medio abiótico y antrópico (molestias a la población humana). - Se produce durante la fase de obras ya que la generación de contaminantes y ruidos en la fase de operación ha de considerarse como poco importante teniendo en cuenta las características de la instalación - Los impactos asociados a la fase de obras son de tipo transitorio; en cambio, los de la fase de operatividad son persistentes. - Admite medidas correctoras y moderadoras. 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO Es un impacto de intensidad notable, cuya expresión final depende sobre todo de las medidas moderadoras introducidas a nivel de Proyecto y el sistema elegido para el transporte de los materiales. Hay que tener en cuenta, sin embargo, la proximidad de núcleos residenciales. En el Anexo IV se ha realizado una modelización acústica en la que se constata la no afectación directa sobre los núcleos residenciales próximos. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO.
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7. MEDIDAS CORRECTORAS - Reducción del plazo de ejecución - Limitación en el porcentaje de finos admitidos en el todouno (preferiblemente <5%) - Riego frecuente de los caminos de acceso; en caso de necesidad, deberá procederse a la limpieza de viales - Cubrir la carga de materiales en camiones con lona - Considerar la necesidad de montar una estación de lavado de ruedas de camiones antes de abandonar la obra - Uso de maquinaria poco impactante para el desarrollo de las obras y que esté dotada de medidas anticontaminación. - Planta hormigonado que cumpla los límites de emisión - Vías de acceso que minimicen los efectos sobre la población residente - Limitación en el horario y en el número máximo de camiones/hora. - Alternativas constructivas que minimicen el balance de materiales (por ejemplo, la posibilidad de introducir cajones en determinadas obras de defensa) - Utilización de materiales que procedan de canteras legalizadas - Promover el transporte de al menos una parte de los materiales por vía marítima - Lavado de humos de cocinas en fase de explotación
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IMPACTO: ALTERACIÓN DE LA CALIDAD DEL AGUA 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO Durante las operaciones de dragado se tendrán en cuenta algunos parámetros, como por ejemplo, la resuspensión de materiales debido al propio proceso de extracción de los sedimentos, que implicará un aumento de la turbidez en el medio y la disminución de la transparencia en la columna de agua como consecuencia de esta resuspensión de materiales finos y de la formación de coloides. El aumento de la turbidez es proporcional al contenido de finos en los sedimentos. La calidad del agua marina puede resultar perturbada debido a: En la fase de construcción: - disminución de la transparencia de la columna de agua como consecuencia de la resuspensión de materiales finos y de la formación de coloides en la zona de dragado y extracción de materiales. - incremento del grado de eutrofia a través de la incorporación a la columna de agua de materia orgánica y de nutrientes y del incremento de la concentración de microcontaminantes (orgánicos y metálicos) que pueden estar presentes en el sedimento superficial de la zona de dragado y acondicionamiento de los fondos. - vertidos accidentales al medio marino a través de elementos de la obra. En la fase de funcionamiento: - Un tema a tener en cuenta en la fase de funcionamiento y que en parte estaría relacionado con la ocupación física del medio) sería la posible proliferación masiva de especies colonizadoras del nuevo sustrato incorporado al medio marino, y que pudiera causar problemas de eutrofización en la zona del puerto (disminución en la concentración de oxígeno presente en el medio, siendo este hecho perjudicial para las especies que actualmente se desarrollan en esta zona). La renovación interna de las aguas es un factor muy importante a la hora de establecer la calidad fisicoquímica del medio marino, ya que los indicadores ambientales que implica se relacionan entre sí de forma muy intensa. A pesar de que la renovación de las aguas interiores no será la misma que la situación de aguas abiertas, si existe una tasa de renovación de aguas óptima, no es probable que se produzca la modificación de las aguas marinas de la zona. - alteración de las características fisicoquímicas como consecuencia de vertidos líquidos accidentales al mar generados por las aguas residuales, sanitarias o sentinas, aceites o combustibles. También supone un riesgo añadido el incremento del uso de combustible de las nuevas embarcaciones, como posible ocurrencia de fugas o vertidos inesperados al medio receptor, dando lugar a la afección sobre la calidad fisicoquímica de las aguas marinas. - disminución de la transparencia como consecuencia de la resuspensión de materiales finos y de la formación de coloides en la zona de nuevos dragados para el mantenimiento de calados. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: no se produce impacto sobre este medio - Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN Para la valoración de este impacto se han considerado diversos factores, tales como el posible incremento de la turbidez en el medio, la caracterización granulométrica de los sedimentos a dragar, la posible incorporación de microcontaminantes a la columna de agua y la posibilidad de que se produzca un aumento del grado de eutrofia. En la fase de obras: - El aumento de la turbidez del agua durante el funcionamiento de la draga supone una afección del medio de tipo transitorio y localizada. Como se ha comentado anteriormente, el incremento del grado de turbidez, depende en gran medida del porcentaje de finos del material a dragar. - Respecto a la incorporación de microcontaminantes orgánicos o inorgánicos a la columna de agua que se produciría por la liberación de los mismos al medio durante el proceso de removilización de los sedimentos, se puede considerar que a partir de los resultados
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obtenidos en la analítica, éstos no se encuentran alterados de manera notable y la concentración de compuestos de este tipo en la zona de estudio, está dentro de la normalidad medioambiental en referencia a sedimentos litorales de las mismas características. No se prevé por tanto la incorporación de microcontaminantes a la columna de agua. - Respecto a los resultados obtenidos para los nutrientes disueltos analizados en el agua de mar (NH4+, NO2-, NO3-, y PO43-), se puede decir que la concentración de nutrientes se encuentra dentro de valores normales para las aguas marinas. De esta manera, y teniendo en cuenta que la disponibilidad de nutrientes disueltos en el agua no es elevada, aunque se produjera una mínima incorporación a la columna de agua de posibles nutrientes presentes en el sedimento a la hora de desarrollarse las operaciones de dragado, no es probable que el grado de eutrofia se incremente. Además, los valores de materia orgánica obtenidos en el sedimento también es muy baja, hecho que podría estar relacionado con el bajo contenido en finos de los sedimentos caracterizados (ya que es la fracción del sedimento donde se concentran en mayor medida los compuestos orgánicos e inorgánicos). - En cuanto a los rellenos, tampoco se espera que se liberen contaminantes de los materiales utilizados para la construcción de diques y explanadas, porqué se va a controlar la procedencia y características del material a verter a fin de que éstos estén ausentes de contaminación y no presenten concentraciones elevadas en el porcentaje de finos. - La afectación producida por los medios materiales utilizados durante la ejecución del dragado se manifestará tan solo en caso de posibles fugas o de accidentes inesperados de combustible y lubricantes, y este hecho no es muy probable. En la fase de funcionamiento: - A pesar de que la renovación de las aguas interiores no será la misma que la situación de aguas abiertas, no se prevé la modificación de la calidad de las aguas marinas de la zona debido a este hecho. - Hay que considerar además que se descarta la posibilidad de vertidos de aguas contaminadas que pudieran ser arrastradas por escorrentía en la zona del varadero, ya que se ha previsto un sistema específico para el drenaje del varadero (red de recogida y estación de gestión para estas aguas de escorrentía superficial del varadero). - También se han previsto sistemas de recogida de las aguas fecales y de sentina para las embarcaciones (instalación fija mediante conexiones a una red enterrada para embarcaciones e instalaciones de bombeo móviles para embarcaciones de menores esloras). 4. CARACTERIZACIÓN 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO La intensidad del impacto es mínimo, ya que no es esperable un cambio en la calidad fisicoquímica de las aguas marinas de la zona de estudio. Se ha de tener en cuenta que en todo caso, la situación se recupera en un corto plazo debido la rápida sedimentación y dispersión de los elementos resuspendidos durante la fase de obras dándole a este impacto un carácter temporal. 6. TIPIFICACIÓN COMPATIBLE 7. MEDIDAS CORRECTORAS Como medidas moderadoras del impacto se tendrán en cuenta las siguientes: Calidad física de las aguas marinas Debe asegurarse que los materiales de cantera contengan una concentración baja en finos. Se realizará un control de calidad de los materiales de relleno para el trasdós. Los medios de dragado y transporte han de ser anticontaminantes, evitando en la manera de lo posible la dispersión de finos en el medio. Se considerará. en caso que se estime necesario, el uso de barreras antifinos (cortinas antiturbidez) que eviten la dispersión de estos materiales durante las operaciones que implican la removilización de materiales del fondo, tanto en el área de actuación como áreas adyacentes de posible influencia. Se va a reducir el área de afección por turbidez a un ámbito espacial localizado principalmente en la zona de obras, ya que el riesgo existente a una determinada área de influencia por la dispersión de los sedimentos se descarta por la presencia de la barrera física.
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Calidad física de las aguas marinas Aplicación de todas las medidas ya identificadas tendentes a minimizar la dispersión de los finos, ya que ésta es la principal vía de incorporación de contaminantes en el medio marino. La maquinaria que se utilizará durante ejecución de las obras será revisada con objeto de evitar pérdidas de combustibles, lubricantes, etc. Asimismo, cualquier operación de revisión, lavados de maquinaria o cambios de aceite de los equipos empleados se harán en zonas adecuadas para ello, evitando en todo momento el riesgo de contaminación del medio marino. Estará prohibida cualquier operación de mantenimiento o reparación de maquinaria en la zona de obras. Para mantener la calidad de las aguas marinas dentro de los límites esperados, deberán cumplirse todos los requerimientos en relación a los materiales recibidos en la obra. Se controlará la calidad de los materiales utilizados en el relleno, con una analítica completa (sobre sólido y lixiviado). Las embarcaciones y medios auxiliares utilizados para la ejecución de las obras cumplirán la normativa vigente en cuanto al vertido al mar de sustancias peligrosas desde buques (MARPOL). Al almacenamiento de productos petrolíferos y asfálticos deberá realizarse de modo que minimice cualquier riesgo de afectación al medio. Se instalará un sistema de recogida y tratamiento de aguas sanitarias durante las obras. Evitar realizar las operaciones de dragado durante la época estival, para no alterar la calidad de las aguas de baño. La realización de las operaciones de dragado en época de bajo hidrodinamismo, ya que debido a la profundidad a la que se realizarán las obras, influirán en mayor medida las condiciones climáticas y el clima marítimo reinante en la zona que la estratificación de la columna de agua. Se aconseja el periodo primaveral, en el que las condiciones climáticas e hidrodinámicas son relativamente favorables y así se evitan las afecciones de las obras, más adentrado el periodo estival. Para definir las pautas de comportamiento a seguir en el caso de producirse un vertido accidental de productos, combustible y aguas residuales, sanitarias y sentinas: se implantará un plan de emergencia para evitar daños en el medio receptor (tanto aguas como sedimento marino) en caso de fugas o vertidos accidentales de las embarcaciones y equipos empleados para las obras de construcción y operaciones de mantenimiento posterior de las infraestructuras.
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IMPACTO: EXPORTACIÓN DE CONTAMINANTES POR LA BOCANA 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO Las condiciones de un puerto, con una menor renovación del agua del interior de las dársenas, provoca que se incremente el grado de eutrofia, lo que implica un aumento en la disponibilidad de nutrientes y una mayor producción biológica a partir de esta mayor disponibilidad. La intensidad de esta diferencia dependerá del momento concreto del ciclo hidrográfico, pero probablemente será mayor en primavera. Por otro lado, no debe descartarse que en el interior del puerto se produzcan aportes extraordinarios de contaminantes asociados con la presencia de embarcaciones, la pérdida de hidrocarburos y aceites e incluso la lixiviación de la zona industrial (área técnica) en momento de lluvias. Como consecuencia, cabe esperar una calidad diferencial entre las aguas portuarias y las del entorno, con la posibilidad que la mayor contaminación relativa se exporte a través de la bocana y afecte a las aguas y playas situadas a favor del transporte. Para modelar y con ello prever esta situación haría necesario conocer la calidad previsible en las aguas interiores y la capacidad de intercambio a través de la bocana a partir de mecanismos hidrográficos muy complejos. Para resolver el análisis de este impacto se ha decidido el estudio de escenarios comparativos, de puertos deportivos de características y orientaciones parecidas que ya están implantados sobre el territorio. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: no se produce impacto sobre este medio - Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido: - Tasa de renovación del agua, valorada a través de la relación amplitud de la bocana/superficie abrigada - Diseño de la estructura portuaria en planta - La calidad actual del agua en la zona es normal. - Calidad previsible en el agua en el interior del puerto - Condiciones actuales en escenarios comparativos - Eficacia de las medidas correctoras (sobre todo el control de los vertidos en el interior de las dársenas) 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta al medio abiótico y biótico - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operación - Es de carácter irreversible - Zona de expresión: fundamentalmente en el área cercana situada a favor del transporte - Admite medidas correctoras 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO Es un impacto de baja intensidad a partir de los resultados obtenidos sobre situaciones comparables 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE, ya que afecta con baja intensidad a recursos de valor medio. Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE: afecta a recursos de un valor medio con posibilidad de recuperación
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7. MEDIDAS CORRECTORAS - Eliminar cualquier vertido al interior de las dársenas, para lo que deberá disponerse de una red de colectores y sistemas de tratamiento de aguas eficaces - Vigilancia de las embarcaciones y aplicación del convenio MARPOL - Diseño del puerto favorecedor de la renovación de las aguas interiores a fin de evitar un incremento significativo del grado de eutrofia - Recogida y tratamiento de las aguas pluviales en la zona industrial en el caso que se detecten episodios puntuales de contaminación - En general, todas las medidas enfocadas a mantener la calidad del agua y de los sedimentos - Plan de contingencias frente a emergencias y accidentes
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IMPACTO: ALTERACIÓN DE LA CALIDAD DEL SUSTRATO 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO La construcción de un puerto deportivo produce en general los siguientes impactos genéricos sobre la estructura y composición del sustrato: - Implica en general unas necesidades de dragado (que en el caso que se analiza serán mínimos) para el asentamiento de las obras de defensa o la obtención de calados. - La ocupación de las obras de defensa (dique y contradique) y también los muelles ocupa parcelas del medio litoral que en situación operacional están formadas por sustrato blando y se convierten en sustrato duro. - La aportación de materiales finos junto con el todouno puede incrementar el porcentaje de fangos en los sedimentos superficiales. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: no se produce impacto - Medio marino: durante la fase de explotación y también de operación 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido: - Volumen de materiales implicados - El porcentaje de finos en el todouno: aconsejable inferior a un 5% - La tipología constructiva de las obras de defensa: soluciones en cajón suponen una menor ocupación que las soluciones en dique - El grado de contaminación de los sedimentos actuales: son materiales no contaminados (Categoría I del CEDEX) - La eficacia de las medidas correctoras 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta al medio abiótico y biótico - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad - Es de carácter irreversible - Se produce exclusivamente en la superficie ocupada directamente por la infraestructura - Admite medidas correctoras Impactos positivos: la introducción de un nuevo hábitat (sustrato duro) puede compensar la pérdida de hábitats de la franja costera. 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO Es un impacto de baja intensidad debido fundamentalmente a que no está prevista la necesidad de dragados y la planta escogida reduce la ocupación frente a otras soluciones. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO, ya que afectado con baja intensidad a recursos de valor medio. Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE 7. MEDIDAS CORRECTORAS - Solución constructiva de las obras de defensa que minimice la ocupación de espacio - Construcción de diques de carácter biogénico - Uso productivo de los materiales de dragado, preferentemente en la misma obra, ya que son materiales no contaminados.
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IMPACTO: INCREMENTO DE LA EUTROFIA EN EL AGUA DEL INTERIOR DE LA INSTALACIÓN PORTUARIA 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO La estructura física de todo tipo de puerto implica un abrigo de aguas interiores que quedan protegidas de la dinámica litoral general de la zona y, como consecuencia, una limitación en las tasas de intercambio con las aguas exteriores (en una proporción que varía en función de la superficie del aguas abrigadas y de la amplitud de la bocana, según fórmula matemática expresada por GELONCH & CARRERAS, 1983). A igual aportación de contaminantes, a medida que se reduzcan las tasas de renovación se dará una tendencia al incremento de la eutrofia a causa de una mayor disponibilidad de nutrientes y probablemente un incremento térmico: se incrementará la producción biológica y probablemente disminuirá la transparencia y la disponibilidad de oxígeno. También hay que considerar el efecto sinérgico de los sedimentos sobre la calidad del agua: los excedentes de materia orgánica acumulados en los sedimentos superficiales (que aumentará con el tiempo en función de la eutrofia) se mineralizarán y una parte de los nutrientes se incorporarán a la columna de agua en un proceso de feed-back positivo en el tiempo. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: no existe impacto - Medio marino: exclusivamente durante la fase de operación. No obstante, en la fase de obras pueden producirse vertidos al medio marino 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN - Calidad del agua en la zona de construcción de la dársena - Capacidad de renovación de las aguas - Carga total de contaminación recibida por las aguas abrigadas, que debe considerarse cercana a cero dado que está prevista la construcción de su tratamiento. - La calidad del agua actual, que no muestra una influencia significativa ni por el puerto actual ni por el emisario de aguas residuales existente - La tipología del contradique - La pluviometría de la zona - La eficacia de las medidas correctoras 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta al medio abiótico e indirectamente a las comunidades naturales, especialmente las planctónicas - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad - Es de carácter reversible - Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación aunque puede producirse una explotación a través de la bocana - Es recuperable - Admite medidas correctoras 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO Es un impacto de baja intensidad ya que el proyecto no supone la introducción de nuevos contaminantes al medio marino y tan sólo la reducción del intercambio de las aguas abrigadas. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE: afecta a un recurso de valor medio (ya que el agua en la zona litoral de implantación del proyecto presenta unas características algo alejadas de las naturales) y es de carácter fundamentalmente recuperable. Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE
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7. MEDIDAS CORRECTORAS - Diseño de la instalación que no limite en exceso las tasas de intercambio de aguas con el exterior - Eliminación cualquier vertido al interior de las dársenas - Impermeabilizar todo el sistema de saneamiento de aguas residuales - Dotar al puerto de las instalaciones necesarias para la recogida y gestión de las aguas residuales y residuos sólidos (convenio MARPOL) - Implantar un sistema de drenaje superficial de los muelles y superficies adyacentes que evite la llegada directa del agua de escorrentía a las dársenas - Fosa séptica para la recogida de las aguas residuales del campamento de obras
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5.3.2. Impacto sobre el Medio Biótico IMPACTO: MODIFICACIÓN DE LAS COMUNIDADES NATURALES 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO Las comunidades bentónicas, debido a que mantienen una estrecha relación con el sustrato, resultan afectadas por las actuaciones asociadas al proyecto que significan la modificación de las condiciones actuales del sedimento superficial y obras de abrigo. Estas comunidades ocupan exclusivamente la capa más superficial del sedimento (aproximadamente 10-20 cm iniciales) de modo que el grado de impacto depende directamente de dos factores: a) de la superficie de actuación y b) de la tipología de las biocenosis presentes en el área afectada. Este impacto se relaciona con el que se produce sobre la calidad y estructura del sustrato debido a la dependencia del bentos de las condiciones del medio. Las comunidades bentónicas presentan dos modelos distintos de organización en función de los flujos de materia y energía: comunidades de sustrato blando (cuya estructura depende a su vez de la granulometría del sedimento) y comunidades de sustrato duro. La obra va a suponer: - Sustitución de zonas de sustrato blando por otras de sustrato duro (dique, muelles, etc.); en consecuencia, las poblaciones bentónicas de estas zonas ocupadas serán totalmente distintas de los actuales. - Modificación de las condiciones actuales del sustrato blando por las operaciones de dragado y la aportación de finos junto con el material de cantera. En el tramo terrestre se ocupa una estrecha franja de vegetación costera, mediterránea y propia de zonas acantiladas, sin la presencia de especies protegidas. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: en el tramo de franja costera afectado - Medio marino: durante la fase de construcción y de operación 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN Los criterios que se han tenido en cuenta en la valoración de este impacto han sido: - Superficie ocupada por las explanadas y obras de defensa - Carácter biogénico de las obras de abrigo y muelles: las alternativas en escollera tienen un carácter biogénico del que carecen las variantes constructivas en cajón - Características de las poblaciones bentónicas de la zona (composición, estructura y distribución) - La inexistencia de especies de alto valor ecológico - Eficacia de las medidas correctoras 4. CARACTERIZACIÓN - Afecta exclusivamente al medio biótico - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad - Es de carácter irreversible - Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación al proyecto - Admite medidas correctoras Impactos positivos: ejerce cierta compensación por la pérdida de comunidades de sustrato duro en la franja costera, modera el grado de eutrofia por internalización de los nutrientes. Asimismo, la existencia de la dársena deportiva ordena el fondeo de embarcaciones y evita los impactos físicos sobre las poblaciones bentónicas. 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO La modificación de hábitats implica un cambio en las comunidades bentónicas en el sentido que serán diferentes a las actuales, pero no hay argumentos decisivos para pensar que se trate de un impacto estrictamente negativo. Debido a la tipología de comunidades y el área de afectación se considera de intensidad moderada. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO: afecta a un recurso de bajo valor ecológico, aunque sea con carácter reversible. Hay que tener en cuenta que no afecta a comunidades estructuradas de fanerógamasEstudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE 7. MEDIDAS CORRECTORAS Todas las medidas correctoras que se proponen han sido ya introducidas a nivel de Proyecto Básico: - Diseño adecuado de las estructuras para potenciar su carácter biogénico - La solución propuesta requiere de la realización de dragados mínimos - Balizamiento de la zona de obras - Optimización del diseño en función de la cartografía de detalle de las comunidades
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IMPACTO: ALTERACIÓN DE LAS COMUNIDADES PELÁGICAS Y NECTÓNICAS 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO El plancton está formado por el conjunto de organismos que viven suspendidos en el agua y cuya capacidad de desplazamiento es insuficiente para evitar ser arrastrados por las corrientes, pudiendo controlar únicamente su posición en la columna de agua. Dentro de este grupo existen organismos vegetales (fitoplancton) y organismos animales (zooplancton). Los microorganismos que constituyen estas comunidades (fitoplancton y zooplancton), son el nutriente fundamental y base de la cadena trófica de los ecosistemas marinos. Para la descripción de este impacto, se tendrá en cuenta que el aspecto más importante que podría generar el impacto sobre las comunidades planctónicas es la alteración del hábitat y en menor medida la eliminación directa de organismos. Durante la fase de construcción, las operaciones de dragado podrían provocar cambios en las comunidades pelágicas existentes en el medio marino, a causa del aumento de la turdidez generada por la removilización del sedimento. También podrían afectar a estas comunidades los cambios en la calidad fisicoquímica de las aguas marinas. Los efectos que la extracción de los materiales puede producir sobre las comunidades planctónicas son debidos principalmente a: - El incremento de partículas sólidas en suspensión a lo largo de la columna de agua que reduciría la penetración de la luz en la misma. Este aumento de la turbidez produce una disminución de la transparencia de la columna de agua provocando un efecto perjudicial sobre estas comunidades, debido a la falta de luz. - Las partículas sólidas sedimentables, que dificultan las migraciones ascendentes y descendentes del plancton y provocan una tendencia a arrastrarlo hacia el fondo. - Disolución de sales minerales que contengan los sedimentos, y que enriquecen la columna de agua en substancias nutrientes con el consecuente efecto positivo sobre el fitoplancton, y el correspondiente efecto sobre las redes tróficas. - Incorporación a la columna de agua de posibles componentes contaminantes acumulados en los materiales dragados y que afectarían negativamente a la presencia de estas comunidades. En referencia a las comunidades nectónicas, las operaciones del dragado prácticamente no presentan efectos directos sobre la fauna piscícola, con lo que el principal efecto tiene lugar por vía indirecta a través de la columna de agua (desorientación, alteración en las rutas de migración, estrés en las especies piscícolas...). Algunas especies nectobentónicas podrían sufrir alteraciones en su hábitat a través de la modificación de la litología del fondo, experimentando un desplazamiento geográfico hasta otras zonas próximas. También podrían afectar a estas comunidades los cambios en la calidad físico-química del agua durante las operaciones de dragado. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN - Medio terrestre: sin impacto - Medio marino: durante la fase de construcción y de operación 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN En la valoración del impacto se ha considerado: Fase de construcción: - Los cambios esperados en la calidad de fisicoquímica del agua son mínimos y el tiempo de recuperación de las condiciones iniciales es corto. - En este caso no se prevé un aumento de turbidez suficiente para producir afecciones muy notables sobre las comunidades pelágicas. - La alteración litológica en los fondos concretos donde irán ubicadas las estructuras sumergidas será notable, con lo cual la situación pre-operacional en estos tramos será irrecuperable. Fase de funcionamiento: La mayor problemática que se manifestaría en este sentido, sería la posible aparición de blooms fitoplanctónicos en las zonas circundantes al puerto. Esto es un fenómeno marino asociado al crecimiento descontrolado de algas microscópicas en un corto periodo de tiempo (por ejemplo la
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Alexandrium catenella –dinoflagelado tóxico-) provocado por el aumento de la temperatura y de la concentración de nutrientes. Con la planta diseñada y escogida para la construcción del proyecto, no se prevé el estancamiento de las aguas en la dársena (ya que no existen zonas cerradas), con lo que el riesgo de que aumenten los niveles de eutrofización dentro del puerto no es muy alto porque el intercambio de aguas internas del mismo y la no existencia de áreas cerradas, evitará el aumento de la temperatura en el interior de las instalaciones portuarias. 4. CARACTERIZACIÓN - Es de carácter permanente ya que se mantiene en la fase de operatividad - Es de carácter reversible - Zona de expresión: fundamentalmente en el área de implantación aunque puede producirse una explotación a través de la bocana - Es recuperable - Admite medidas correctoras 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO La intensidad del impacto se considera mínima durante la fase de construcción y la fase de funcionamiento. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE: afecta a un recurso de valor medio (ya que el agua en la zona litoral de implantación del proyecto presenta unas características algo alejadas de las naturales) y es de carácter fundamentalmente recuperable. Con posterioridad a la introducción de medidas correctoras: IMPACTO COMPATIBLE 7. MEDIDAS CORRECTORAS Son de aplicación las mismas medidas moderadoras especificadas para la calidad de las aguas marinas.
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7. MEDIDAS CORRECTORAS Las medidas moderadoras atienden a la minimización de emisión de ruidos mediante la utilización de vehículos y maquinaria que no sobrepasen los límites máximos permitidos. Además, los vehículos utilizados en el mantenimiento de las instalaciones y en la gestión y retirada de los residuos generados por la actividad portuaria actuarán durante las fases horarias que provoquen menos afección sonora a la zona.
5.3.3. Impacto sobre el Medio Antrópico
IMPACTO: ALTERACIÓN DEL MEDIO SOCIOECONÓMICO 1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO La generación de ruidos incide sobre la calidad de vida de la población circundante si la percepción de los niveles de inmisión sonora son elevados para algún sector de población cercano a las instalaciones: personal de las obras o de núcleos urbanos próximos (zona de urbanización). También influye sobre la calidad de vida la gestión de los residuos prevista para cualquiera de las infraestructuras implicadas en el ámbito portuario. Los impactos sobre el patrimonio histórico-artístico se consideran compatibles atendiendo al estudio específico. No se consideran afecciones sobre la pesca, debido a la inexistente práctica en la zona de implantación del proyecto. Así durante la fase de obras se consideran: - los movimientos de maquinaria, de embarcaciones y vehículos de transporte - la generación de emisiones gaseosas y ruido - el saneamiento de los residuos, junto con la influencia visual de las obras. Durante la fase de funcionamiento se considera: - el movimiento de vehículos y embarcaciones asociado al funcionamiento y mantenimiento de las instalaciones e infraestructuras portuarias - la generación de emisiones gaseosas y ruido asociados al tránsito de los vehículos, embarcaciones y materiales de rechazo (generación de residuos durante el funcionamiento de las propias instalaciones tales como orgánicos, papel, latas, aguas de sentina, envases, etc.). 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN Básicamente en medio terrestre. 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN En la valoración del impacto se ha considerado: Fase de construcción: - El ruido generado provendrá de maquinaria y de los vehículos: la maquinaria de obra, no sobrepasará los niveles máximos permitidos y se puede considerar como una afectación transitoria. Fase de funcionamiento: - La accesibilidad a los terrenos estará restringida mediante carteles de aviso, con lo cual, los visitantes tendrán conocimiento de la existencia de estas instalaciones y de los riesgos potenciales de acercamiento. - La frecuentación de vehículos, tanto del personal del puerto como los transportistas y personal de mantenimiento, guardarán unas normas de conducta correctas y de respeto por el entorno. Los niveles de inmisión sonora por parte de los vehículos utilizados en el mantenimiento de las instalaciones y en la gestión y retirada de los residuos generados por la actividad portuaria, no sobrepasará los límites legislativos y actuarán durante las fases horarias que provoquen menos afección sonora a la zona. 4. CARACTERIZACIÓN 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO La intensidad del impacto se ha de considerar mínima. 6. TIPIFICACIÓN COMPATIBLE
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IMPACTO: AFECTACIÓN DE INFRAESTRUCTURAS Y SERVICIOS
5.4.
1. DESCRIPCIÓN DEL IMPACTO Durante la construcción y el funcionamiento de la instalación se produce un incremento en la frecuentación de las infraestructuras viarias por parte de la maquinaria que participa en la obra y de los vehículos del personal que accede a las instalaciones. Los materiales de desecho (sobrantes de excavaciones, residuos sólidos,...) deberán ir a un vertedero autorizado, por lo que se produce un incremento del volumen admitido por dicho vertedero. Durante la fase de funcionamiento se incrementa la demanda de recursos naturales y de consumos; existe incremento del consumo de agua y energía por parte de los nuevos usuarios de los amarres así como de las nuevas infraestructuras que se construyen, un incremento del consumo de combustible de las nuevas embarcaciones así como la generación de residuos debido a la introducción de nuevas instalaciones. Este incremento en la generación de residuos da lugar a la vez a una gestión de vehículos de recogida y transporte que realizan una afección a las infraestructuras e incrementan el consumo de combustible. 2. ÁMBITO TEMPORAL Y ESPACIAL DE EXPRESIÓN Básicamente en medio terrestre. 3. CRITERIOS DE VALORACIÓN En la valoración del impacto se ha considerado: Fase de construcción y fase de funcionamiento: Los vertederos municipales admiten la totalidad de los residuos generados durante la fase de obras. Se fomentará el transporte marítimo de materiales. Las infraestructuras viarias existentes se adaptarán al incremento de tráfico, aunque en alguno de los tramos es posible que se tengan que generar nuevos accesos para la llegada de los transportes pesados de materiales. Se tendrán que construir y adecuar nuevos accesos viarios que se adapten a las nuevas instalaciones portuarias. Las infraestructuras de agua y electricidad se adaptan al incremento de usos asociado con la construcción y funcionamiento del puerto. 4. CARACTERIZACIÓN 5. INTENSIDAD DEL IMPACTO La intensidad del impacto se ha de considerar notable ya que se hace necesaria la construcción de accesos viarios, de infraestructuras eléctricas y de la red de distribución de agua que se adaptará al uso de los servicios urbanos presentes en la zona. Por otra parte, existe un incremento de consumos y de generación de residuos que utilizarán para su gestión, las infraestructuras y servicios de la zona. 6. TIPIFICACIÓN Con anterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO SEVERO: impacto en momentos de gran magnitud, con capacidad de recuperación una vez finaliza la ejecución de las obras. Con posterioridad a la implementación de medidas correctoras: IMPACTO MODERADO. 7. MEDIDAS CORRECTORAS Las medidas moderadoras atienden a la correcta gestión de todos los materiales y residuos generados durante la fase de construcción y la fase de funcionamiento.
Valoración de los impactos descritos
La asignación de intensidad a cada uno de los impactos identificados se ha realizado en función de una serie de factores, que se han incluido en las fichas descriptivas. Como se demuestra, se huye de asignar un valor a cada impacto con una pretensión de objetividad que la mayoría de las veces carece de fundamento y se ha procurado, en cada caso, atender al conocimiento general acerca del funcionamiento de los ecosistemas litorales. A partir de la información analizada, se han identificado los impactos más significativos sobre cada receptor con los que se ha elaborado la matriz calificadora de los impactos negativos utilizando para ello una simbología acorde con el contenido del Reglamento 1131/1988, adaptada a las condiciones particulares de la obra. En total se identifican diez impactos residuales negativos; seis de ellos afectan a variables del medio abiótico (condiciones físicas y químicas), dos sobre el medio biótico (comunidades naturales) y otros dos sobre el medio antrópico (recursos). De acuerdo con la valoración justificada expuesta anteriormente, puede concluirse: -
Ninguno de los impactos residuales aparece con la calificación de crítico, por lo que la obra analizada (tal como queda descrita en el proyecto) es viable desde el punto de vista medioambiental.
-
Se ha identificado un impacto severo correspondiente al medio socio-económico, relativo a la afectación de infraestructuras y servicios, exclusivamente durante la fase de construcción, y que con la aplicación de medidas reductoras se puede tipificar como moderado.
-
Se han identificado los siguientes impactos moderados: tres en el medio abiótico sobre la dinámica litoral, calidad atmosférica y los ruidos (asociados al trasiego de materiales relacionados con la obra) y calidad del sustrato; y uno en el medio biótico sobre las comunidades naturales.
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Todos los restantes impactos son compatibles con la situación preoperacional y no suponen, en ningún caso, alteración significativa de los valores actuales en el
6. MEDIDAS REDUCTORAS DEL IMPACTO
entorno del proyecto. En general los recursos afectados son de valor bajo o
Las medidas que se presentan en este EsIA son compatibles con las Medidas
medio y en la mayoría de los casos presentan una potencialidad de recuperación.
Ambientales Protectoras y Correctoras que promueve el nuevo Plan General de Ordenación Urbanística de Peñíscola actualmente en fase de aprobación (Estudio de
-
El impacto sobre el patrimonio histórico y cultural se califica como compatible,
Impacto Ambiental el nuevo Plan General de Ordenación Urbanística de Peñíscola).
atendiendo la Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de
El capítulo anterior ha permitido identificar y valorar los principales impactos asociados
Peñíscola, anexa a este estudio.
con la construcción y explotación de un puerto deportivo en Peñíscola, que en su conjunto pueden adscribirse a los siguientes ámbitos:
Existen determinados riesgos potenciales que el análisis demuestra que no se corresponden con impactos reales y, por tanto, no son considerados.
-
La generación de ruidos, contaminantes atmosféricos y vertidos.
-
Cambios en la calidad del agua y del sustrato superficial
En el siguiente capítulo se definen medidas de moderación y corrección del impacto que
-
La alteración y destrucción de las comunidades naturales
garantizan que los impactos residuales son de baja intensidad, junto con un programa de
-
La interacción con la población residente cercana, afectando básicamente
vigilancia ambiental (capítulo 7).
durante la ejecución de las obras en las vías circulatorias.
El conjunto de argumentos manejados permite concluir que la construcción de un nuevo
La intensidad de las transformaciones en el territorio es en general baja o a lo sumo
puerto deportivo en Peñíscola carece de elementos críticos de generación de impacto
moderada, de modo que el impacto ha sido considerado globalmente compatible con la
ambiental y que su desarrollo es compatible con el mantenimiento de la calidad actual en
conservación de las condiciones preoperacionales del sistema. No obstante, con el fin de
este tramo del litoral.
minimizar el impacto residual, se requiere la introducción de una serie de medidas minimizadoras que ya han sido identificadas en cada ficha descriptora de los impactos.
Por otro lado, la alternativa escogida en un medio con cierto grado de artificialización permite moderar alguno de los impactos más importantes asociados a un puerto (como
En este apartado se consideran conjuntamente a base de definir los objetivos que
es la modificación de la dinámica litoral o la alteración del paisaje). La disposición de la
pretende cubrir cada una de ellas y describir brevemente su alcance a nivel de
planta y el bajo volumen de dragados reducen significativamente los potenciales
delineamiento.
impactos. Existen medidas reductoras, unas de carácter moderador (asociadas a la optimización en Finalmente, el hecho de que en la zona no existan comunidades bien estructuradas de
el
especies de alto valor ecológico es un elemento extraordinariamente favorable para la
específicamente en la fase de obras o de explotación). Se trata de un proyecto con un
reducción del grado de impacto residual, a lo que contribuye sin duda el elevado número
grado elevado de corrección si se atiende al número de medidas propuestas. Debe
de medidas moderadoras y correctoras propuestas.
considerarse además que algunas son de carácter múltiple (es decir, que atienden a más
diseño de
la
instalación) y
otras
correctoras
(que
deben
implementarse
de un objetivo).
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
143
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
144
Existen también medidas de carácter moderador que han sido introducidas en la fase de
por lo que las actividades en la zona quedarán visiblemente marcadas para
diseño de las obras.
evitar posibles colisiones con embarcaciones de tránsito.
Durante el período de obra marítima se informará a la Cofradía de pescadores y
La finalidad de este conjunto de medidas es reducir los efectos negativos del Proyecto
al Puerto de Peñíscola del inicio y del final de las operaciones, para que éstas
sobre la calidad del medio. En el caso de algunas variables, los objetivos pueden
avisen a las embarcaciones adscritas de la existencia de buques y de
plantearse claramente de un modo numérico ya que el límite del valor que pueden tomar
maquinaria trabajando en la zona.
se encuentra regulado normativamente. En otros casos este ejercicio resulta imposible al tratarse de parámetros con una importante componente de subjetividad.
Uso de métodos y equipos poco impactantes
En los trabajos se utilizarán equipos modernos. La maquinaria de las obras y el
Es interesante, por tanto, que los objetivos de las medidas correctoras tengan en lo posible
resto de los elementos mecánicos, cumplirán los requerimientos técnicos y las
un carácter cuantitativo ya que ello facilita además el seguimiento del grado de
revisiones necesarias para evitar la contaminación al medio (ya sea terrestre o
cumplimiento. Hay que tener en cuenta que algunas de estas variables disponen de un
marino) por ruidos o vertidos de líquidos (combustibles, lubricantes u otros
marco normativo (como es el caso de la contaminación atmosférica en inmisión o la
productos de rechazo).
contaminación acústica) mientras que en otras (calidad del agua, por ejemplo) no existe ninguna legislación que establezca unos límites respecto a parámetros como la concentración de oxígeno disuelto o de clorofila, básicos para el seguimiento del grado de
Planificación de un calendario adecuado
eutrofia de una instalación náutica.
En un principio y de manera general, en la ejecución de proyectos que implican operaciones de dragado tanto de sedimentos marinos como de substrato rocoso en el medio marino, se tienen en cuenta una serie de criterios. En el
6.1. Las
Medidas moderadoras medidas
moderadoras
específicas
caso de operaciones de dragado a determinadas profundidades, el período más para
cada
impacto,
se
han
descrito
recomendable para la realización de las extracciones, sería durante la época de
progresivamente en el apartado de tipificación y valoración de impactos, dentro de cada
mínima estabilización de la columna de agua (finales de invierno, principios de
uno de los ámbitos descritos: medio físico, medio biótico y medio socio-económico. No
primavera), ya que debido a la ausencia de la termoclina estacional, existe una
obstante, se recopilan a continuación.
homogeneización del medio con el cual la dispersión de los materiales resuspendidos se verá favorecida. Se desaconseja el dragado durante la
En primer lugar, se exponen una serie de medidas moderadoras de carácter general que
temporada de baños para evitar así la posible alteración de la calidad de las
sería conveniente adoptar durante la fase de obras y durante la fase de funcionamiento:
aguas de baño en época de máxima afluencia de usuarios a las playas.
6.1.1. Medidas moderadoras de carácter general
transporte de materiales de relleno, para reducir en la manera de lo posible el
Delimitación del área de actuación
tiempo de intervención de las embarcaciones y la maquinaria sobre el medio
Durante el período de desarrollo de las obras, las actividades en la zona quedarán visiblemente marcadas y la zona de trabajo estará debidamente
Es importante también planificar la duración de las operaciones de dragado y
marino y litoral.
Del mismo modo, para las obras en la zona terrestre de construcción, se
señalizada para evitar posibles daños a personas que frecuenten la zona.
realizará una planificación de las mismas muy controlada, de forma que se
Mientras duren las operaciones de dragados y ejecución de las construcciones,
reduzca lo máximo posible el tiempo de intervención de la maquinaria en el
tanto la draga como las embarcaciones auxiliares estarán debidamente
medio.
señalizadas tal y como determinan las normas internacionales de navegación,
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
145
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
146
Aplicación de buenas prácticas ecológicas
Se recomienda el uso de lonas u otro tipo de materiales para evitar la
La obra se planificará y desarrollará de forma que, a causa del tratamiento de
producción de polvo durante el transporte y manipulación de los materiales,
los materiales y de los elementos que intervienen en la obra, no se produzcan
principalmente en las zonas cercanas a núcleos residenciales. Esta medida es
impactos negativos innecesarios o no contemplados en el presente estudio,
específica para el transporte de materiales granulares (en caso de que se
aunque éstos sean considerados de tipo transitorio.
realice).
Las zonas de acopio de materiales utilizados en las obras, deberán ser
6.1.2. Medidas moderadoras sobre el medio físico
convenientemente rociados o cubiertos para reducir al máximo la emisión de
Las medidas moderadoras de los impactos sobre la calidad del medio físico (atmósfera,
partículas y polvo a la atmósfera.
sustrato, sedimento marino y aguas marinas) tienen por objeto disminuir la intensidad de
las perturbaciones producidas en el entorno y, al mismo tiempo, procurar que sean lo más transitorias posible.
Del mismo modo se debe evitar la manipulación de materiales en días de viento intenso o desfavorable.
Se realizará una correcta gestión de los residuos y las aguas residuales que se generen durante la fase de ejecución de las obras y durante la explotación de las instalaciones deportivas, para evitar problemas de malos olores.
Moderación de los impactos sobre la calidad atmosférica e Incremento de la contaminación acústica En este caso se consideran suficientes las medidas moderadoras propuestas en el correspondiente apartado sobre los cambios de composición y calidad del aire que se
Sobre la contaminación acústica: nivel de ruido y vibraciones
Procurar un mantenimiento adecuado de las vías de acceso para evitar ruidos y
relacionan básicamente con las características y el uso de la maquinaria utilizada
vibraciones, principalmente en las proximidades del núcleo de población.
durante la fase de obras y la fase de funcionamiento de la obra y resto de instalaciones y
Asimismo, estas vías deben estar acondicionadas permanentemente para
edificaciones.
reducir la producción de polvo o barro, en función de las condiciones climáticas.
También es necesaria una gestión adecuada de los residuos y aguas residuales que se
Regular los horarios de actividad para evitar interferencias con la población cercana. Controlar la frecuencia máxima de camiones/día.
generen durante la fase de obras y fase de funcionamiento. De esta forma se tendrán en
Situar la fase más intensa de obras fuera de los meses de verano.
cuenta las siguientes consideraciones:
Toda la maquinaria utilizada en la obra deberá disponer del certificado de homologación CE y certificado de conformidad CE, además de la indicación del nivel de potencia acústica o nivel de presión acústica de acuerdo con las
Sobre la contaminación atmosférica: composición y calidad del aire
Fomentar el transporte marítimo para reducir los impactos sobre el medio terrestre.
Utilización
de
equipos
insonorizados
en
sus
elementos
principales
El uso de equipos poco contaminantes (correcta puesta a punto de motores),
(silenciadores) y de materiales de construcción aislantes sobre los elementos
así como también se recomienda la adopción de medidas para controlar la
emisores de origen mecánico, para conseguir un nivel de inmisión sonora de 65
emisión de gases por parte de los vehículos y maquinaria: realizando los
dB(A) a 10 metros de las edificaciones.
cambios de filtros pertinentes, revisiones periódicas, etc.
normativas comunitarias.
El nivel de inmisión sonora de la maquinaria deberá de ajustarse a las
Movimientos controlados de la maquinaria (se aplicarán riegos diarios a los
prescripciones que establece la normativa de la Unió Europea (“Directiva
accesos y áreas donde se den movimientos de tierra que generen polvo, sobre
2000/14/CE del Parlamento Europeo y del Consejo, de 8 de mayo de 2000,
todo en las zonas habilitadas para la llegada del material pertinente (escollera,
relativa a la aproximación de las legislaciones de los Estados miembros sobre
material de cantera, de relleno, etc.), para evitar su proyección a la atmósfera.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
147
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
148
emisiones sonoras en el entorno debidas a las máquinas de uso al aire libre.
D.O. nº L162 de 03-07-2000”).
Moderación de los impactos sobre el sedimento marino
Se realizarán revisiones periódicas de la puesta a punto de los elementos
Las medidas protectoras o moderadoras sobre los sedimentos marinos se relacionan con
mecánicos.
una correcta gestión de los procesos de movilización de los mismos, es decir, provocando las mínimas perturbaciones posibles en el medio marino receptor.
Moderación del impacto sobre la morfología y naturaleza del sustrato El impacto sobre el sustrato requiere medidas moderadoras para evitar afectar a más
Las medidas protectoras de impacto consisten en realizar las operaciones de manera
terreno del estrictamente necesario, sobre todo durante las fases que implican una
que se resuspenda la menor cantidad posible de materiales y utilizando medios
actuación sobre el fondo con equipos y estructuras específicas. También se deben evitar
adecuados que limiten el movimiento de partículas sólidas.
las fugas o vertidos accidentales de aceites, hidrocarburos, etc., procedentes de la
En este sentido, se recomienda que las operaciones de dragado y de relleno
maquinaria necesaria para el movimiento de tierras y construcción de estructuras para
coincidan con los periodos de más baja hidrodinámica (principio de la situación
impedir que se produzcan cambios en la calidad y composición del suelo.
estival), aunque sin coincidir con la época de baños.
Como medidas protectoras de este impacto se tendrán en cuenta las siguientes:
Es importante planificar la duración de las operaciones de dragado para reducir en la medida de lo posible el tiempo de intervención de las embarcaciones y la
Señalización de los caminos y zonas de obra.
No afectar a más terreno del estrictamente necesario.
Se utilizarán medios adecuados (maquinaria y técnicas) que minimicen la
material), que provoquen la menor resuspensión posible de sedimentos al
movilización de material en el proceso de movimiento de tierras.
medio. En general, tanto el dragado como el vertido de materiales se realizarán
Localizar un parque de maquinaria.
con aquellas técnicas y medidas que minimicen al máximo la dispersión de los
Uso de material resistente en todas las nuevas tuberías, depósitos y bases,
finos en el medio.
maquinaria sobre el medio marino y litoral.
para evitar vertidos accidentales.
Utilización de medios adecuados (sistema de dragado y extracción del
Asimismo se garantizará que los materiales de préstamo a verter tanto en la
Revisiones periódicas de la estanqueidad del depósito y conducciones de
construcción de los diques como en las explanadas, estén ausentes de
productos, combustible y aguas residuales, sanitarias y sentinas.
contaminación química y microbiológica y su contenido en finos no supere un
Correcta manipulación de los reactivos en su traspaso desde los vehículos de
porcentaje límite para evitar en la medida de lo posible la contaminación por
transporte que lleguen a las instalaciones hasta el sistema de almacenaje para
sustancias ajenas a las condiciones naturales del medio.
evitar la contaminación del suelo.
En el caso de la existencia de zonas en las cuales el lecho marino se encuentre
Moderación de los impactos sobre la calidad de las aguas marinas
contaminado, se definirán estas áreas, extremando las precauciones para evitar
Calidad física de las aguas marinas
su movilización.
baja en finos.
Las operaciones de construcción de las infraestructuras portuarias, se realizarán en el menor tiempo posible, respetando el calendario diseñado para
Se realizará un control de calidad de los materiales de relleno para el trasdós.
la ejecución del proyecto, con el fin de minimizar los efectos de alteración del
Los medios de dragado y transporte han de ser anticontaminantes, evitando en la manera de lo posible la dispersión de finos en el medio.
fondo submarino.
Debe asegurarse que los materiales de cantera contengan una concentración
Los restos y desperdicios que se vayan generando serán retirados de las zonas
Se considerará. en caso que se estime necesario, el uso de barreras antifinos (cortinas antiturbidez) que eviten la dispersión de estos materiales durante las
de operación de forma sistemática.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
149
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
150
operaciones que implican la removilización de materiales del fondo, tanto en el
área de actuación como áreas adyacentes de posible influencia. Se va a reducir el área de afección por turbidez a un ámbito espacial localizado principalmente
Evitar realizar las operaciones de dragado durante la época estival, para no alterar la calidad de las aguas de baño.
La
realización
de
las
operaciones
de
dragado
en
época
de
bajo
en la zona de obras, ya que el riesgo existente a una determinada área de
hidrodinamismo, ya que debido a la profundidad a la que se realizarán las
influencia por la dispersión de los sedimentos se descarta por la presencia de la
obras, influirán en mayor medida las condiciones climáticas y el clima marítimo
barrera física.
reinante en la zona que la estratificación de la columna de agua. Se aconseja el periodo primaveral, en el que las condiciones climáticas e hidrodinámicas son relativamente favorables y así se evitan las afecciones de las obras, más
Calidad física de las aguas marinas
Aplicación de todas las medidas ya identificadas tendentes a minimizar la
adentrado el periodo estival.
dispersión de los finos, ya que ésta es la principal vía de incorporación de
contaminantes en el medio marino.
6.1.3. Medidas moderadoras sobre el medio biótico
La maquinaria que se utilizará durante ejecución de las obras será revisada con
El objetivo de las medidas moderadoras de impacto sobre el medio biótico es disminuir la
objeto de evitar pérdidas de combustibles, lubricantes, etc. Asimismo, cualquier
intensidad de los impactos directos (por destrucción de las comunidades) e indirectas (a
operación de revisión, lavados de maquinaria o cambios de aceite de los
través de la alteración de las condiciones del medio) procurando, además, que se reduzcan
equipos empleados se harán en zonas adecuadas para ello, evitando en todo
los tiempos necesarios para la recuperación de las condiciones preoperacionales.
momento el riesgo de contaminación del medio marino.
Estará prohibida cualquier operación de mantenimiento o reparación de
Moderación de los impactos sobre las comunidades naturales marinas
maquinaria en la zona de obras.
En general, se definen las mismas medidas moderadoras especificadas para el impacto
Para mantener la calidad de las aguas marinas dentro de los límites esperados,
sobre la calidad de los sedimentos y de las aguas marinas. Como uno de los principales
deberán cumplirse todos los requerimientos en relación a los materiales
problemas que presenta la ejecución de dragados es la resuspensión y dispersión de
recibidos en la obra.
sedimentos en el medio una medida moderadora a tener en cuenta es el empleo de
En el caso de que fuese necesario incorporar algún material susceptible de
sistemas antiturbidez (cortinas) para impedir la afección de las comunidades naturales
utilizarse como vertido de escollera, será necesario su lavado para evitar la
circundantes a los fondos objeto de estudio.
incorporación al medio marino de los finos asociados a estos materiales, minimizándose el impacto que sobre la calidad de las aguas tendría la
6.1.4. Medidas moderadoras sobre el medio socioeconómico
construcción de las nuevas infraestructuras sumergidas.
Se controlará la calidad de los materiales utilizados en el relleno, con una
Moderación de los impactos sobre la alteración del medio socioeconómico
analítica completa (sobre sólido y lixiviado).
Las medidas moderadoras atienden a la minimización de emisión de ruidos mediante la
Las embarcaciones y medios auxiliares utilizados para la ejecución de las obras
utilización de vehículos y maquinaria que no sobrepasen los límites máximos permitidos.
cumplirán la normativa vigente en cuanto al vertido al mar de sustancias
Además, los vehículos utilizados en el mantenimiento de las instalaciones y en la gestión y
peligrosas desde buques (MARPOL).
retirada de los residuos generados por la actividad portuaria actuarán durante las fases
Al almacenamiento de productos petrolíferos y asfálticos deberá realizarse de
horarias que provoquen menos afección sonora a la zona.
modo que minimice cualquier riesgo de afectación al medio.
Se instalará un sistema de recogida y tratamiento de aguas sanitarias durante las obras.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
151
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
152
Moderación de los impactos sobre las infraestructuras y servicios Las medidas moderadoras atienden a la correcta gestión de todos los materiales y
7. PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL
residuos generados durante la fase de construcción y la fase de funcionamiento. El estudio de impacto ambiental ha de incluir necesariamente un programa de vigilancia
6.2.
Medidas correctoras
para aquellas alteraciones, sobre todo negativas y significativas, cuya finalidad es la de
El objetivo de las medidas correctoras es disminuir el impacto que la obra genera al entorno
controlar la eficacia de las medidas correctoras, a la vez que se comprueba el grado de
y que no puede minimizarse en la fase de proyecto, de acuerdo con la discusión realizada
ajuste del impacto real al previsto a nivel de la evaluación.
en el capítulo anterior. Por tanto, el Programa de Vigilancia Ambiental ha de contener una serie de controles para asegurar que el proyecto cumple los términos medioambientales y condiciones
Medidas correctoras de impactos al sustrato, aguas marinas
En el caso de producirse un vertido accidental de productos, combustible y
aplicadas por la administración competente. Se trata, también, de promover reacciones
aguas residuales, sanitarias y sentinas se procederá al lavado y restitución de
oportunas a desarrollos no esperados o cambios de diseño imprevistos con
suelos contaminados.
implicaciones medioambientales.
En el caso de fugas en el suelo: recoger los restos de combustible derramados en el suelo con trapos absorbentes y después depositarlos en los contenedores
7.1.
Objetivos
correspondientes para que el gestor autorizado los recoja.
En el contexto de los objetivos generales en cualquier Programa de Vigilancia Ambiental
En el caso de un derrame de mayor consideración, ponerse en contacto con
(PVA) se definen los siguientes:
capitanía. Gestión del derrame según el plan de contingencia establecido.
Se implantará un plan de emergencia para evitar daños en el medio receptor (tanto aguas como sedimento marino) en caso de fugas o vertidos accidentales
Generales -
de las embarcaciones y equipos empleados para las obras de construcción y operaciones de mantenimiento posterior de las infraestructuras.
Analizar el grado de ajuste entre el impacto que se ha previsto y el que realmente se producirá durante la ejecución de las obras
-
Introducir durante la ejecución de las obras todas aquellas medidas que se consideren necesarios para minimizar el impacto
-
Seguir la evolución en el tiempo del comportamiento de los vectores ambientales
Particulares -
Control del cumplimiento de los condicionados de la Declaración de Impacto Ambiental que en su momento se emita.
-
Control del cumplimiento de las condiciones que imponga la Dirección General de la Marina Mercante (Capitanía Marítima) y/o la Dirección General de Costas en permisos de vertido.
-
Control de la realización de la obra y demás aspectos que puedan contemplarse en el Pliego de Prescripciones Técnicas Particulares del Proyecto, con el fin de dar cumplimiento al Programa de Vigilancia Ambiental.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
153
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
154
-
Realización de otros controles complementarios con el fin de garantizar la inocuidad de los efectos medioambientales de la obra.
7.3.
Metodología
-
Prever las reacciones oportunas frente a impactos inesperados.
En este apartado se describe la metodología a aplicar al Programa de Vigilancia
-
Informar puntualmente de los resultados del PVA tanto al Promotor de la obra
Ambiental, adaptada al contenido previsto en este informe que puede verse modificado a
como a la Administración, a través de una serie de informes periódicos además
consecuencia de una serie de actos administrativos (declaración de impacto ambiental,
de la comunicación inmediata de cualquier incidencia que se considere relevante.
autorizaciones de dragado y vertido, etc.). La metodología a emplear en esta fase deberá mantener los protocolos analíticos y métodos de muestreo empleados en el EsIA, para
7.2.
Fases de desarrollo
que los resultados puedan ser comparables en todo el proceso.
El Programa de Vigilancia Ambiental debe adaptarse al Plan de Trabajos de la obra de modo que en cada hito principal, las tareas a desarrollar son distintas, tal como se indica en la siguiente tabla.
7.3.1. Fase previa Esta fase previa se inicia a partir del momento de la adjudicación de la obra. Todos los trabajos contemplados en esta fase deben finalizarse con anterioridad al inicio de los
Tabla 20. Fases en el desarrollo de la vigilancia ambiental. -
Fase Previa
Corto Plazo
Largo Plazo
Antes del inicio de las obras
Durante las obras
trabajos en la zona. Es posible, además, que en la Declaración de Impacto se impongan
impactos
condicionados adicionales que deberán cumplirse.
-
Redacción PVA definitivo
-
Descripción del estado cero
Revisión del Proyecto Constructivo
-
Definición de valores de referencia
Se procederá a revisar el Proyecto Constructivo definitivo y las soluciones constructivas
-
Revisión planes de gestión ambiental
propuestas para ejecutar el mismo, con la finalidad de determinar si incluye todas las
-
Organización de la asistencia
-
Validación canteras y vías de acceso
-
Edición documentos previos
-
Seguimiento de la obra
-
Programa específico durante la fase de dragado
-
Edición informes de seguimiento
-
Edición informe final fase de obras
Redacción del Programa de Vigilancia Ambiental definitivo
Seguimiento determinados vectores ambientales
Es muy probable que la Declaración de Impacto Ambiental que el Órgano Ambiental
Edición documentos de seguimiento
competente emitirá al final del proceso reglado, determine una serie de condiciones
Una vez finalizadas las obras
Revisión del Proyecto Constructivo y validación
-
medidas correctoras que se desprenden del estudio de impacto ambiental así como las medidas constructivas y de prevención y control adicionales incluidos en la Declaración de Impacto Ambiental. Asimismo, cabe plantear que durante la ejecución de las obras aparezcan nuevos impactos no identificados anteriormente.
complementarias que deba cumplir el Promotor del Proyecto, como es la responsabilidad En consecuencia, cada fase corresponde a un determinado momento de la obra y plantea
de la ejecución del Programa de Vigilancia Ambiental (que deberá contar con una
una serie de actuaciones distintas, que van acompañadas de la emisión de un conjunto de
Dirección Ambiental) y la elaboración de determinada documentación antes del inicio de
documentos, tanto para actualizar el alcance de los trabajos como para el seguimiento de
las obras, en concreto un Programa de Vigilancia Ambiental detallado con la
la obra y la valoración ambiental final de la misma.
incorporación de los controles que se establecen en la declaración. En esta medida, completará el Programa descrito en este informe. Descripción del estado cero
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
155
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
156
Con anterioridad al inicio de las obras, se llevará a cabo una primera fase del Programa
muy afectadas por la heterogeneidad propia del sistema: los resultados pueden ser
de Vigilancia Ambiental con el objetivo fundamental de obtener una caracterización del
muy distintos si no coinciden exactamente en el mismo punto de muestreo.
estado cero de la zona con relación a los parámetros considerados más relevantes en la
-
evaluación del impacto ambiental.
El comportamiento de algunas variables para las que se pretende definir un valor de referencia (como el nivel de ruidos o la concentración de partículas en suspensión) están influenciadas por factores ajenos a las obras y también de modo diferente en
Definición valores de referencia
el tiempo. En consecuencia, resulta prácticamente imposible definir un valor de
Los resultados de las analíticas de muestras tomadas antes del inicio de las obras junto con
referencia puntual ya que depende de determinaciones no controladas.
los datos del EsIA permitirán definir unos valores de referencia que constituirán la
-
caracterización del medio en estado preoperacional. Dichos valores se considerarán los
No todas las variables para las que se pretende definir un valor de referencia disponen de normativa legal que ampare una situación preoperacional.
valores de referencia para establecer las comparaciones necesarias que permitan evaluar la suficiencia o insuficiencia de las medidas correctoras aplicadas. Las
Revisión de los Planes de Gestión Ambiental del Contratista
desviaciones entre dichos valores de referencia y los obtenidos durante la fase de control
Con anterioridad al inicio de las obras, el Contratista debe redactar y entregar a la
ambiental (seguimiento de los vectores ambientales) se detectarán mediante
Dirección de Obra y a la Dirección Ambiental de Obra la primera versión del Plan de
comparación entre ambos valores, teniendo en cuenta los valores máximo y mínimo que
Gestión Ambiental (PGA). El Plan tiene por objetivo asegurar la ejecución de la obra con
definen los rangos aceptables, según los métodos de análisis aplicados.
la mayor garantía ambiental, y para ello debe contemplar al menos doce aspectos ambientales principales, para los cuales se elaborará un plan de gestión específico. Se trata de los siguientes aspectos:
En consecuencia: -
-
-
Los valores de referencia tienen la voluntad de que sirvan de descripción del estado del medio antes del inicio de las obras.
-
Canteras
La eficacia de las medidas correctoras implementadas se establecerá en función del
-
Gestión de accesos
comportamiento de los controles realizados durante la obra sobre estos valores de
-
Ocupaciones temporales
referencia
-
Transporte de materiales
Los valores de referencia han de tener en cuenta la legislación vigente que les
-
Préstamos
afecta.
-
Generación de residuos
-
Dragados
-
Parque de maquinaria
La mayoría de las variables consideradas como valores de referencia carecen de
-
Instalaciones de obra
una calidad fija. Por ejemplo, el Mediterráneo es un mar de carácter claramente
-
Control de emisiones (gases y polvo)
estacional y una campaña preoperacional no basta para definir todo el entorno de
-
Control de efluentes líquidos
variabilidad; la concentración absoluta de oxígeno en el agua de mar es más alta en
-
Ruidos y vibraciones
No obstante, este planteamiento presenta los siguientes puntos débiles: -
invierno que en verano. Para esta variable no existe un valor único de referencia, El contenido indicativo para el PGA es el que se indica en la siguiente tabla:
sino un rango en cuyo interior se sitúa “la normalidad del sistema. -
Las variables relacionadas con el sedimento (tanto físicas, químicas como biológicas) a pesar que tienen un grado mucho mayor de estabilidad temporal, están
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
157
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
158
de los aspectos para dar cumplimiento a las determinaciones tanto del estudio de impacto ambiental como de la declaración. 1. INTRODUCCIÓN A consecuencia de estos trabajos, emitirá un informe dirigido a la Dirección de Obra en la
1.1. Objeto del Plan 1.2. Estructura del Plan 1.3. Descripción del ámbito Plan
que se propondrán las mejoras y ampliaciones que se consideren necesarias, previa la aprobación del Plan, que deberá incluir la planificación de las revisiones y
2. SISTEMA DE GESTIÓN MEDIOAMBIENTAL
actualizaciones necesarias a introducir cada vez que se abra una nueva etapa del plan de obras no contemplada en el índice inicial.
2.1. Introducción 2.2. Componentes del SGMA 2.3. Sistema de gestión documental 2.4. Prácticas operacionales: Medidas correctoras 2.5. Modelo de impactos potenciales
Una vez subsanados los defectos, la Dirección de Obra procederá a la aprobación del PGA que constituirá la norma a tener en cuenta para la ejecución de la obra en condiciones de respeto al medio ambiente.
3. MEDIDAS EN FASE PREVIA DE OBRA 3.1. Comisión de seguimiento ambiental 3.2. Personal implicado 3.3. Formación del personal 3.4. Ubicación de accesos 3.5. Ubicación de instalaciones auxiliares 3.6. Ubicación de préstamos, vertederos y zonas de acopio 3.7. Balizamiento de espacios sensibles y protegidos 3.8. Documentación de elementos catalogados
Organización de la asistencia La organización de la asistencia de vigilancia ambiental en obra incluirá las siguientes acciones: ACCIÓN Constitución equipo de trabajo y coordinación con la Dirección de Obra Adquisición de los equipos de medida e instalación oficina en obra
4. MEDIDAS EN FASE DE OBRA
Planificación metodológica del funcionamiento de la asistencia técnica
4.1. Seguimiento ambiental 4.2. Medidas preventivas 4.3. Medidas correctoras de protección del medio
Planificación durante la fase de dragado Revisión de la propuesta inicial de programación
5. GESTIÓN DE RESIDUOS
Validación de las canteras y vías de acceso El proyecto constructivo y la propuesta del Contratista deberán contener:
5.1. Introducción 5.2. Gestión de residuos de envases industriales 5.3. Gestión de residuos tóxicos y peligrosos 5.4. Residuos sólidos urbanos 5.5. Sistema de clasificación de residuos
-
Estudio y elección de las canteras que cumplan la legislación vigente
-
Planes de restauración y recuperación ambiental
-
Caracterización de las canteras suministradoras con las características de los materiales, volúmenes y periodos de suministro
6. MEDIDAS EN FASE DE CLAUSURA 6.1. Clausura y restauración de prestamos y vertederos 6.2. Restauración de caminos de acceso 6.3. Restauración zona de instalaciones auxiliares
-
Planificación temporal de las necesidades de material de obra
-
Localización de áreas de acopio por si fueran necesarias
La Dirección Ambiental determinará la idoneidad de las medidas propuestas y, en su La Dirección Ambiental de Obra procederá a la revisión de toda la documentación
caso, establecerá las recomendaciones que se estimen convenientes, que serán de
referente a la gestión ambiental del contratista, y deberá validar si contiene la totalidad
obligado cumplimiento para el Contratista.
Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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El contratista aportará asimismo a la Dirección Ambiental información de la entrada y
-
salida de los materiales de obra en relación a los siguientes aspectos:
Se diseñan las vías de acceso considerando la mínima afectación al entorno y se señalizan de forma correcta. Se aprovechan al máximo vías y caminos ya
-
Vías de acceso
existentes.
-
Horario de paso de camiones
-
Se barren y limpian las zonas de acceso asfaltadas con la frecuencia adecuada.
-
Frecuencia máxima diaria de camiones
-
Los vehículos que transportan al exterior áridos y tierras llevan cubierta en el
-
Características de los camiones a utilizar en la obra
-
Acondicionamiento de los viales de acceso
-
Los focos de ruido son conocidos y su intensidad no supera lo previsible.
-
Mantenimiento propuesto de caminos y viales
-
Los niveles de polvo generados en la obra son moderados y no tienen especial
volquete y en caso necesario se limpian las ruedas.
incidencia en la calidad del aire en el entorno. La Dirección Ambiental decidirá, con anterioridad al inicio de las obras, si la propuesta
-
El parque de maquinaria dispone de cubetos impermeables de retención de
cumple los requerimientos necesarios para tratar de minimizar los riesgos e impactos
aceites, combustible y otros productos de riesgo para el entorno, y no se realizan
sobre la salud y bienestar de la población residente cercana. Elaborará un informe con
operaciones de mantenimiento que supongan riesgo para el medio ambiente.
las medidas recomendadas para adecuar esta acción a lo que prevé el PVA, medidas
-
que el Contratista deberá cumplir durante toda la obra y que serán objetos de control.
Se respeta escrupulosamente la zona de vegetación y no se invade el área cercada por la valla perimetral.
-
El personal de la obra, y especialmente los conductores de las máquinas
Edición documentos previos
implicadas en el movimiento de tierras, son conocedores de la necesidad de
Con anterioridad al inicio de las obras se emitirán los siguientes informes:
respetar las áreas con algún tipo de sensibilidad.
-
Plan de Vigilancia Ambiental definitivo.
-
Informe del Plan de Gestión Ambiental del Contratista, con propuesta justificada
-
de modificación y/o aprobación elevada a la Dirección de Obra. -
fauna en la zona, deben entregarlos al equipo de vigilancia ambiental. -
se han tomado las medidas de precaución adecuadas para reducir su
de referencia para el seguimiento en el tiempo de los impactos ambientales.
probabilidad de ocurrencia o/y su minimización del daño en su caso.
-
Incluirá todos aquellos vectores tanto de medio terrestre como del marino que puedan verse afectados por las actividades de las obras, con el objeto de comprobar que: -
El Contratista aplica los sistemas de gestión ambiental definidos.
-
Se
realiza
Se realiza una buena gestión de las aguas residuales generadas por el personal de obra.
7.3.2. Corto Plazo
-
Los escenarios de situación de emergencia más previsibles están contemplados y
Descripción del estado cero antes del inicio de las obras y propuesta de valores
-
-
El personal de la obra es conocedor de que en caso de hallar ejemplares de
una
correcta
gestión
de
los
residuos
de
obra,
materiales no aptos. Cumplimiento de las condiciones para la gestión de tierras. -
trazable
Control de la deposición de correcta de los excedentes de tierras y de los Control y seguimiento de la calidad de los materiales aportados para el relleno.
Además, se tendrá en cuenta:
documentalmente.
-
Mantenimiento de la red de adquisición de datos definida en el estado cero.
Los acopios de tierras se hacen en lugares resguardados del viento, cuando sea
-
La prohibición de realizar mantenimiento de maquinaria en la zona de obras.
posible.
-
El balizamiento adecuado de la zona de obra a medida que avancen los tajos.
Se riegan con la frecuencia e intensidad adecuada las zonas de trabajo susceptibles de producir polvo así como los viales. En su caso se recurre a la
Los trabajos y la frecuencia de los mismos se resumen en la siguiente tabla:
aplicación de agentes humectantes.
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162
-
CALENDARIO DE ACTUACIONES EN LA FASE DE OBRA
(persistencia y dirección) diaria.
DIARIAMENTE -
Visita a las obras Control del origen y calidad de los materiales de excavación y obra Control del estado de los caminos de acceso a la obra Verificar las maniobras de descarga Control de los volúmenes vertidos Control de las operaciones de transporte Control del aforo de vehículos Control de la implementación de medidas correctoras Control de que las operaciones se realizan en todo momento dentro del área balizada y que se impide el vertido clandestino a la parcela de materiales ajenos a la obra Control de que no se realizan labores de mantenimiento de maquinaria en la obra y en el caso de que se disponga de una zona para ello, que ofrezca las garantías suficientes Redacción del informe diario del PVA (libro de obra) En fase de dragado control de dispersión de la pluma de turbidez y seguimiento de la calidad de los materiales dragados
SEMANALMENTE -
-
-
Seguimiento de las operaciones de dragado, carga de la cántara (o del gánguil), transporte y vertido con un control ambiental por parte de un técnico y con una frecuencia semanal. Toma de muestras de cada ciclo.
-
Seguimiento de la evolución de la calidad del agua con un muestreo en un punto, con periodicidad semanal.
-
Comprobación de que no se producen pérdidas de materiales durante el transporte (estanqueidad del gánguil/cántara).
-
Comprobación de que las rutas de transporte no se sitúan sobre comunidades de mayor fragilidad.
En la zona de aportación se llevarán a cabo una serie de controles y comprobaciones
Comprobación de itinerarios Control de niveles acústicos Calidad de las aguas en fase de dragado
que son paralelos a los determinados para la zona de dragado. No obstante, su contenido será variable en función del destino de los materiales. Los principales controles a realizar son:
MENSUALMENTE -
Control de la pluma de dispersión de finos durante las maniobras de dragado
Control de que toda la maquinaria utilizada en la obra cumple las especificaciones comunitarias en cuanto a emisión de contaminantes y ruidos Integración de la obra en el medio Validación de procedimientos ambientales aplicados Edición del informe mensual Control de las partículas sedimentables Control de los usos de agua Control de los residuos generados en la obra y su correcta gestión Cumplimiento de las condiciones para la gestión de tierras Control de porcentaje de finos en los materiales de cantera Calidad de las aguas Calidad de sedimento y comunidades bentónicas (trimestral)
-
Comprobación de que la zona ha sido balizada con anterioridad al inicio de las operaciones.
-
Control de que la totalidad de la descarga se realiza en el interior de la zona destinada a albergar el material, procurando la máxima uniformidad en el curso de la operación. Anotación de la hora y la posición tanto de inicio como de final de la descarga.
-
Seguimiento de la evolución de la pluma de turbidez (persistencia y dirección).
-
Si se elige como alternativa de vertido la tubería, deberá comprobarse la completa estanqueidad de la misma.
La fase de dragado es una etapa especialmente sensible de la obra, en la que los impactos más importantes se asocian a la resuspensión de la fracción de finos. En este proyecto, en caso de requerir dragado, se prevé que sea de poca entidad dado los volúmenes moderados a gestionar.
El contenido del programa a largo plazo no es definible en este momento, ya que su contenido dependerá de los resultados del programa aplicado durante las obras.
Controles específicos en la zona de dragado: -
7.3.3. Largo plazo
Referencia de cada operación o ciclo de dragado (número de viaje, fecha,
Probablemente se relacionará con:
volumen). -
Identificación de la operación (hora inicial y final).
-
Referencia de polígono de dragado (coordenadas inicio y final de la carga).
-
Profundidad de dragado (inicial y final). Estudio de Impacto Ambiental de un puerto deportivo en Peñíscola
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-
Seguimiento de la dinámica litoral una vez ejecutado el proyecto.
-
La calidad del agua en el entorno de la nueva infraestructura.
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164
En todo caso, los objetivos generales a cumplir son los que se plantean a continuación
tomar alguna medida correctora debidamente justificada que ponga fin a la
con carácter general:
desviación.
-
-
-
Integrar las consideraciones medioambientales en los procesos de planificación,
-
Informes mensuales, en los que se incluirán los informes diarios y otros
ordenación, gestión y conservación del puerto.
semanales, junto a los datos analíticos, y su valoración, generados en el período
Analizar y evaluar sistemática y periódicamente las actividades, productos y
anterior. Se incluirán, asimismo, los comentarios oportunos acerca del
servicios de la empresa que puedan interactuar con el medio ambiente.
cumplimiento de las medidas establecidas para minimizar los impactos negativos
Racionalizar el consumo de recursos naturales y energía y fomentar el uso de
en el entorno.
tecnologías limpias y buenas prácticas ambientales. -
Dar cumplimiento a los requisitos legales ambientales que sean de aplicación.
Informe final
-
Establecer una estructura y programas específicos, incluida la educación
Se emitirá tras la finalización de la obra y e incluirá:
ambiental, para desarrollar la política planteada y alcanzar los objetivos
-
propuestos.
Recopilación de toda la información y datos generados durante el desarrollo del Programa de Vigilancia Ambiental con el fin de comprobar la aplicación correcta de la técnica de gestión propuesta.
7.4.
Emisión de informes
-
perturbación introducida en las variables ambientales.
El Programa de Vigilancia Ambiental contará con un Plan de Comunicación Interno en el que está prevista la preparación de una serie de informes periódicos que permitan el
Valoración de los efectos ambientales de la obra, teniendo en cuenta la
-
Análisis de la situación en relación a las previsiones contenidas en el Estudio de
seguimiento ambiental de la obra por parte del Promotor y de la Administración
Impacto Ambiental para comprobar el ajuste del impacto real al previsto a nivel de
competente.
hipótesis. -
Propuesta razonada de un Programa de Seguimiento a largo plazo.
Fase previa -
Programa de Vigilancia Ambiental definitivo, con la evaluación de impactos,
7.5.
Responsabilidad
propuesta de valores de referencia y descripción detallada del alcance de los
La responsabilidad de ejecución del PVA corresponde al Promotor, que contará con una
trabajos de obra. Se acompañará con una cartografía de la situación de las
Dirección Ambiental a la que encargará su desarrollo.
estaciones de control y de los puntos de mayor sensibilidad ecológica. -
-
Informe del Plan de Gestión Ambiental del Contratista, con propuesta justificada
7.6.
de modificación y/o aprobación elevada a la Dirección de Obra.
Para valorar el coste material para la ejecución del Programa de Vigilancia Ambiental se
Descripción del estado cero antes del inicio de las obras y propuesta de valores
realiza una estimación de los principales trabajos a desarrollar, principalmente los de
de referencia para el seguimiento en el tiempo de los impactos ambientales
carácter permanente al ser los únicos cuantificables.
Fase de obras -
Presupuesto
Entre los principales conceptos a valorar, se requiere de la participación de un
Informes de no conformidad. Se emitirá en caso de desviación grave o de
responsable del desarrollo del PVA a pie de obra con suficiente experiencia, con un perfil
desviación leve pero continuada y se dirigirá también a la Dirección de Obra y al
de ingeniero o licenciado en biología, geología, ciencias ambientales, ciencias del mar.
Promotor. Este informe será remitido de forma inmediata por vía electrónica o
Para desarrollar las funciones de Director ambiental de obra se requerirá de un perfil
telefónica a los mismos destinatarios. El informe de no conformidad obligará a
titulado similar pero con mayor experiencia y conocimiento de las relaciones con la administración y los distintos actores implicados en el proyecto.
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Asimismo habrá que contar con una partida alzada para desarrollar los distintos ensayos analíticos para el seguimiento de los vectores ambientales. Se considera que la mayoría de medidas correctoras a implantar durante el transcurso de la obra no serán de gran entidad, y pueden ser asumidas por el contratista que ejecute el proyecto. La estimación presupuestaria se incluye en la siguiente tabla, considerando una duración de las obras de 28 meses:
ACCIÓN
Precio Unidad (€)
Núm. Unidades
SUBTOTAL (€)
Técnico superior responsable del PVA y Director ambiental
9.000 €/mes
28 meses
252.000
Partida alzada para equipos de control de vectores ambientales
30.000 €
-
30.000
Partida alzada para ensayos analíticos
60.000 €
-
60.000
TOTAL PRESUPUESTO
342.000
IVA (16%)
54.720
TOTAL PRESUPUESTO EJECUCIÓN POR CONTRATA
396.720
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ANEXOS
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ANEXO I: CARTOGRAFÍA
ANEXO II: Memoria de los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las afecciones sobre el patrimonio del proyecto: puerto deportivo de Peñíscola.
MEMORIA DE LOS TRABAJOS DE PROSPECCIÓN ARQUEOLÓGICA SUBACUÁTICA PARA VALORAR LAS AFECCIONES SOBRE EL PATRIMONIO DEL PROYECTO: PUERTO DEPORTIVO DE PEÑISCOLA.
MEMORIA.
1- Número de referencia del permiso:
2Denominación intervención:
del
---
4- Municipio:
Bien de Dominio Público Marítimo Terrestre. Ministerio de Medio Ambiente. El T.M. más próximo es el de Peñiscola
Co-Director:
Investigación y Técnicas Subacuáticas S.L.
[email protected] Torralba del Pinar 16. 12003 Castellón 964220598
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de Puerto Deportivo de Peñiscola
3- Denominación del yacimiento:
5- Datos del Co-Director:
Agosto 2008 Codirectores de la intervención: C. de Juan J.S. Miralles
área
2008/0706-V
Nombre:
Carles de Juan
Titulación
Llicenciat en Historia
Dirección :
Cadiz nº 350 Torre de Portacoeli
Municipio:
Serra
C.P.
46118
Teléfono:
649539283
Fax:
963354301
E.mail:
[email protected]
Nombre:
Juan Sebastian Miralles Roda
Titulación
Llicenciat en Historia
Dirección :
Salinas-B nº23
Municipio:
Vinaroz
C.P.
12500
Teléfono:
616329069
Fax:
--
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E.mail:
[email protected] Salta a la vista que la zona de estudio se encuentra muy próxima al conjunto histórico de la península de Peñiscola, con un castillo construido sobre la alcazaba islámica en el s. XIII y con un conjunto de murallas del s. XVI, construidas por la presión de la piratería berberisca en las costas del levante peninsular.
6- Descripción de los trabajos:
Los trabajos de prospección arqueológica subacuática para valorar las afecciones sobre el Patrimonio del proyecto de construcción del PD de Peñiscola se realizaron entre los días 14/07/08 y 11/08/08. Los trabajos se han desarrollado con normalidad, a pesar del inconveniente del mar de fondo sufrido durante prácticamente todos los días de la actuación, hecho este que ha ralentizado la ejecución de los sondeos, tanto por las corrientes costeras, como por la falta de visibilidad subacuática.
Figura 2.-Área de estudio en rojo, al Sur del conjunto histórico de Peñiscola.
Figura 1.-Vista de Peñiscola desde la zona de trabajos. Fotos ejemplo del estado del mar durante la mayoría de las jornadas de trabajo.
6.1.-Análisis del entorno desde la arqueología náutica. Desde nuestro punto de vista, el primer paso para una correcta aproximación a la problemática arqueológica subacuática del enclave objeto de estudio, pasa por analizar el paleopaisaje de Peñiscola y su interacción con los modelos de intercambio y comercio marítimo.
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Figura 3.-Vista de las murallas y castillo de Peñiscola.
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Sin embargo la continuidad en el hábitat, tanto en la península como en el tómbolo, hasta la actualidad ha desdibujado enormemente su configuración original, sin que sea posible el análisis del periodo antiguo, en el que la península, con total seguridad, jugó un papel decisivo en la navegación arcaica, helenística y romana en este tramo costero. Basamos esta afirmación en el conocimiento de su paleopaisaje, de la corriente general del Mediterráneo, los vientos dominantes del primer cuadrante y la orografía costera del territorio. Podemos señalar que Peñiscola tiene todos los elementos para poder ser desde el periodo arcaico un puerto de redistribución, statio y aguada, si bien hasta la fecha la arqueología no ha documentado vestigios anteriores al periodo medieval.
Figura 5.-Hipótesis de la potencialidad arqueológica subacuática de Peñiscola al sur del tómbolo.
El primer modelo de asentamiento portuario es el que antes de la erección de cualquier infraestructura, aprovecha la orografía natural del enclave, como atestigua el Cerro de las Balsas o Lucentum en la Bahía de la Albufereta, o el Grau Vell en Sagunto. Este tipo de asentamiento que aprovecha la geomorfología de las zonas lagunares para el intercambio comercial marítimo, lo encontramos en todo el Mediterráneo Occidental, destacando por sus características portuarias la Narbo romana. En Peñiscola, todavía quedan vestigios del paisaje antiguo, con una pequeña gola antropizada, que une mar y zona lagunar. Gracias a los estudios de arquitectura naval, sabemos que las naves del periodo arcaico (SS. VII-III a.C.), de fondos redondeados podrían transitar fácilmente por este tipo de entornos lagunares.
Figura 4.-Hipotesis de la zona de albufera y marjales al norte del tómbolo de Peñiscola.
6.1.1.-Paleopaisaje Peñiscola en la antigüedad era una península, unida periódicamente a tierra por un tombolo de arenas y gravas que motivo su nombre, que probablemente recoge Estrabón en el s. I, como Quersoneso ( ), cuya traducción significa península (pene iscola en latín vulgar). Estaba rodeada por un paisaje lagunar de albuferas y marjales hacia su vertiente norte (Fig. 4). El islote rocoso proporciona sombra de los vientos dominantes del primer cuadrante, lo que permite a las embarcaciones a vela refugiarse tras él, con la posibilidad añadida del aprovechamiento de la zona lagunar interior, con agua dulce, aves y pesca.
6.1.2.-Hipótesis de potencialidad arqueológica del enclave. Este análisis del territorio costero nos sugiere la posibilidad de presencia de yacimientos arqueológicos subacuáticos en las proximidades del tómbolo, bajo la actual playa sur, por debajo de 2-3 m de potencia de sedimentos en la actual zona marina y de 6 m en la terrestre. El registro arqueológico estaría basado en la presencia de materiales heterogéneos en cuanto a procedencia, funcionalidad y cronología, fruto de los desechos propios de la vida a bordo, cuando la embarcación se encuentra fondeada en la statio, a la espera de condiciones propicias, así como la posibilidad de la presencia de pecios, (naufragados cuando dentro de la statio han sufrido un repentino giro de los vientos y el mar con componente SE-S o incluso cascos de naves abandonadas por viejas). Muy probablemente, la construcción del puerto pesquero, con el dragado de la dársena destruyó patrimonio. (Fig. 5) Con esta argumentación vemos que la zona de actividad náutica en la antigüedad no coincide con la que es objeto de nuestro estudio arqueológico, hecho éste que nos lleva a argumentar a priori que la probabilidad de presencia de pecios en la futura zona de construcción del puerto deportivo no es muy alta. 6.2.-Metodología de prospección La zona de estudio arqueológico subacuático se sitúa en la parcela marina de futura construcción del Puerto Deportivo de Peñiscola, al Sur del actual puerto pesquero, junto a una costa de
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acantilados rocosos. Se trata de enclave en el que predominan los fondos sedimentarios, con posibilidad de aparición de un nivel rocoso a cotas no muy profundas bajo el lecho marino, tal y como se desprende de la cartografía bentónica realizada con motivo de los estudios ambientales, que caracteriza el fondo como sedimentario.
Figura 7.-Cartografía de bentos en la zona de estudio. Presencia completa de fondo sedimentario. (Cortesía:Tecnoambiente)
Figura 6.-Diseño de la ampliación portuaria a ejecutar. (Cortesía:Tecnoambiente) El proyecto de ampliación portuaria y el área de estudio arqueológico quedan enmarcados en un polígono con las siguientes coordenadas: 1 X279153 Y4470615
2 X279077 Y4470497
3 X278524 Y4469907
4 X278465 Y4470271
Tabla 01.-Proyección UTM Huso 31,Datum ED-50
Figura 8.-Fondo sedimentario de la zona de estudio.
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6.2.1.-Muestreo sistemático del fondo marino. La metodología para valorar las afecciones sobre el Patrimonio Arqueológico Subacuático de la zona de estudio consiste en la ejecución de catas de sondeo arqueológico distribuidas a modo de retícula de puntos, con equidistancia de 25 m y una potencia máxima de 1.5 m, a desarrollar en las hectáreas en las que la afección de la obra será irreversible (rellenos y dragados). Para las hectáreas en las que la afección es compatible o nula, se propone únicamente una revisión superficial somera realizada mediante recorridos con aquaplano (transeptos visuales). Si atendemos a la superficie en m2 que ocupa un yacimiento arqueológico, como un pecio con su cargamento disgregado por el oleaje (la zona de estudio del proyecto del Pto. De Peñiscola tiene como cota batimétrica máxima los -6 m, por lo que en el caso de existir un yacimiento, tendrá estas características), independientemente de su cronología, podemos afirmar que la superficie ocupada2 puede estar comprendida entre los 180- 400 m2, si no más, con una dispersión de restos alineada con la corriente submarina dominante. Por ello desde un punto de vista arqueológico, consideramos que un muestro consistente en ejecutar catas distribuidas en una cuadricula con una equidistancia de 25 m es representativa para localizar un yacimiento, tipo pecio o fondeadero, en la zona de estudio, donde la afección de la obra será irreversible.
Figura 9-Fondo rocoso del tramo costero. Las profundidades de prospección oscilan entre la misma línea de playa hasta la cota batimétrica de -6m. Este dato es de gran importancia, no solo para la planificación de los rendimientos de las 1 inmersiones sino que al encontrarnos en un fondo de ola activa en el caso de existir yacimientos arqueológicos en la zona, estos presentarán sus elementos constitutivos fragmentados y sin volúmenes, quedando enterrados/desenterrados según la acción del oleaje. La prospección a los pies de los acantilados puede aportar información arqueológica, ya que en el caso de existir un pecio en las proximidades, el mar habrá lanzado hacia las piedras costeras pequeños fragmentos cerámicos rodados y erosionados por el mar, que son indicativos de la presencia de yacimientos.
2
Figura 10.-Batimetría de la zona de estudio arqueológico. (Cortesía:Tecnoambiente) De interés para el desarrollo metodológico del estudio arqueológico es que al ser el calado actual suficiente para la entrada de todo tipo de embarcaciones, en el proyecto de construcción no se señala la necesidad de realizar dragados en la dársena, salvo en la zona más próxima a tierra hasta la isobata de -3 m. Por ello queda una gran superficie abrigada que no va a sufrir el impacto de dragados y rellenos. Esta zona únicamente se ve afectada por una serie de pesos muertos que se situarán en el nivel superficial del fondo marino, para dar sustento a los pantalanes flotantes del puerto.
1
Entre las crestas de las olas, existe una distancia que es variable denominada longitud de onda del oleaje, expresada en metros. Cuando el fondo marino está a una profundidad igual o inferior a la mitad de la longitud de onda, la dinámica del oleaje incide en el fondo, acentuándose progresivamente dicha acción, cuando para una misma longitud de onda va disminuyendo la profundidad. El fondo marino que sufre la acción de la energía del oleaje es denominado fondo de ola activa. La ola, al sufrir un rozamiento sobre el fondo, pierde parte de su energía, erosionando, fragmentado y desplazando, tanto el sustrato marino como los materiales arqueológicos superficiales.
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Bibliografía Charlin, G & Gassend, J.-M. & Lequément, R et alli (1978). L´épave antique de la baie de la Cavaliere, Archeonautica 2.9-93 Colls, D.;Étienne, R.; Lequément, R. (1977): L’épave Port Vendres II et le commerce de la Bétique à l’époque de Claude. Archeonautica 1.Marsella. Dumontier, H.; Joncheray, J. P.(1991): L’épave romaine du Miladou. Cahiers d´archéologia Subaquatique X, 109-138. Frejus. Gassend, D., Liou, B. Ximenès, S. (1989): L´épave 2 de L´Anse des Laurons (Martigues, Bouches-du-Rhône). Archeonautica 4. Paris. Gianfrotta, P., Nieto, X., Pomey, P., Tchernia A. (1997): La navigation dans l´antiquité, Aix-en-Provence. Joncheray, J.P. (1975). L’épave C de la Chrétienne. Cahiers d´archéologia Subaquatique 1er suplemento. Frejus Joncheray, J. P.(1997): Bénat 2, une épave à dolia du 1er siècle avant J.C. Cahiers d´archéologia Subaquatique XIII, 97-136. Frejus. Joncheray, J. P.(1997): Deux épaves du bas-empire romain: l’épave héliopolis 1. Cahiers d´archéologia Subaquatique XIII, 137164. Frejus. Joncheray, J. P.; Joncheray, A .(1997): Dramont I,description et etude de la coque d’une épave de marbres Cahiers d´archéologia Subaquatique XIII, 172-195. Frejus. Joncheray, J. P.; Rochier, R. (1976): L’épave de la Roche Fouras, coque du navire, estampilles sur amphores. Cahiers d´archéologia Subaquatique V, 167-180. Frejus. Joncheray, J. P. (1989): L’épave du cap gros. Cahiers d´archéologia Subaquatique VIII, 57-84. Frejus. Liou, B; Gassend, J.-M. (1990): L’épave Saint Gervais 3 à Fos-Sur-Mer (milieu du 1er siècle ap. J. C.). Inscriptions peintes sur amphores de Bétique. Vestiges de la coque. Archeonautica 10. 157-264. Marsella. Nieto Prieto, X. (1988): Cargamento principal y cargamento secundario. Cahiers d’Historie XXXIII. 3-4. pp 379-395. Marsella. Pomey, P; Tchernia, A. (1978): Le tonnage maximum des navires de comerse romains. Archeonautica 2. Marsella. Ximénès, S.;Moerman, M. (1987): Les épaves I,II,IV de l’Anse des Laurons. Cahiers d´archéologia Subaquatique VI, 171-182. Frejus. Santamaria, C. (1995): L´épave Dramont E a Saint Rafael. V siècle ap. J.-C. Archeonatica 13. Aix-en-Provence. 3
Con un error motivado por la misma maniobra de fondeo de las boyas, despreciable en el tipo de prospección que realizamos. En la versión digital para la Dirección General de Patrimonio Cultural Valenciano se incluye el archivo de la navegación y waypoints de la campaña de prospección. 4
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Figura 11.-Figura que describe la metodología (C. de Juan) Al encontrarnos en una zona sedimentaria de poco calado, la probabilidad de enterramiento/desenterramiento de los restos arqueológicos, por la dinámica marina es muy alta, por ello consideramos necesario investigar en los primeros niveles enterrados (entre 1-1.5 m).
Figura 12.-Distribución de las catas de sondeo y transeptos teóricos en la zona de estudio.
Figura 13.-Sección teórica fijación pantalanes flotantes
6.3.-Desarrollo de los trabajos Los trabajos se inician con el traslado de todo el material de buceo y embarcación desde Pto. Las Fuentes en Alcossebre hasta Peñiscola, dando el celador del muelle deportivo de la Generalitat Valenciana en Peñiscola entrada a la embarcación neumática de trabajo el día 14/07/08. El amarre
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entre los días 14/07/08 y el 14/08/08 en el pantalán público de la Generalitat Valenciana ha sido cortesía de la División de Puertos, Aeropuertos y Costas.
Figura 14.-Embarcación de trabajo La cartografía digital facilitada por la División de Puertos, Aeropuertos y Costas presenta una proyección UTM pero un Huso “forzado” 30 y no en 31T como es el preceptivo a Peñiscola. Ello es debido a la planificación en un único huso de toda la cartografía costera digital en sistema CAD. Ello nos ha obligado a la conversión diaria de las coordenadas de trabajo, del huso 30 al 31T. Para la situación submarina del emplazamiento de cada uno de los sondeos a ejecutar, hemos recurrido a la utilización de un cabo guía de 100 m con marcas cada 25.
Figura 15.-Preparación en Alcossebre del cabo guía utilizado en la prospección Mediante el fondeo de balizas cada 100±4 m utilizando un posicionamiento mediante GPS de 12 canales con corrección WAAS3, posicionábamos el inicio y final de cada una de las líneas de 100 m de longitud (5 sondeos marcados). El cabo guía era situado físicamente en el fondo mediante varas de hierro corrugado para la ejecución de cada 5 catas y permitiendo el método el desarrollo de los trabajos en condiciones de visibilidad deficientes. Mediante la planificación diaria de los trabajos se han elegido las líneas de 5 sondeos a trabajar por día, en función del viento y el oleaje. La característica general de los sondeos es que han sido estériles, arqueológicamente hablando, habiéndose descartado o ejecutado con mucha velocidad algunos de los sondeos (41 de 300, el
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13,6%) ya que ha aparecido un sustrato de roca subyacente en toda la franja mas costera y próxima a los acantilados bajos, posibilidad ya contemplada en el proyecto de solicitud de la intervención.
Figura 17.-Foto ejemplo de la preparación de la manga de succión por agua.
Figura 16.-Ejemplo del cabo guía tendido en el fondo
La inestabilidad del clima marítimo ha motivado un registro fotográfico no muy extenso debido a la turbiedad constante de las aguas en la zona de estudio.
Figura 18.-Realización de un sondeo.
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Figura 19.-Durante la ejecución de un sondeo.
Figura 21.-Sondeo situado en la marca de posición en el cabo guía.
Figura 22.-Vista de un sondeo estéril. Figura 20.-Sondeo en ejecución
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Figura 23.-Sondeo estéril finalizado.
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Figura 24.-Inicio de un sondeo.
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Figura 25.-Vista del corte del un sondeo en fondo sedimentario con resultado estéril.
Presentamos ahora la tabla de situación y resultado de cada uno de los sondeos realizados en la presente campaña. Numero 001 002 003 004 005 006 007
X 788647.9126 788635.9848 788624.0571 788612.1294 788600.2016 788588.2739 788576.3461
Y 4472253.8038 4472231.8327 4472209.8616 4472187.8905 4472165.9194 4472143.9483 4472121.9772
Fondo Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario
Resultado Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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788564.4184 788552.4906 788540.5629 788673.6525 788661.7247 788649.7970 788637.8692 788625.9415 788614.0138 788602.0860 788590.1583 788578.2305 788566.4347 788554.3750 788542.4473 788530.5195 788518.5918 788506.6641 788494.7363 788482.8086 788675.5369 788663.6091 788651.6814 788639.7536 788627.8259 788615.8981 788603.9704 788592.1248 788580.1149 788568.1872 788555.8838 788544.3317 788532.4039 788520.4762 788508.4829 788496.6207 788484.3864 788472.7652 788460.8375 788448.9097 788436.9129 788425.1339 788677.4213 788665.4935 788653.5658 788641.3807 788629.7103 788617.5587 788606.4483 788438.8664 788427.1686 788415.3742 788403.2588 788391.1554 788379.7342 788679.8845 788667.3779 788655.1132
4472100.0062 4472078.0351 4472056.0640 4472353.6159 4472331.6448 4472309.6737 4472287.7026 4472265.7315 4472243.7605 4472221.7894 4472199.8183 4472177.8472 4472155.7747 4472133.9050 4472111.9339 4472089.9628 4472067.9917 4472046.0206 4472024.0495 4472002.0784 4472409.4858 4472387.5148 4472365.5437 4472343.5726 4472321.6015 4472299.6304 4472277.6593 4472255.5378 4472233.7171 4472211.7460 4472189.4666 4472167.8038 4472145.8327 4472123.8616 4472102.0422 4472079.9195 4472058.1027 4472035.9773 4472014.0062 4471992.0351 4471969.7850 4471947.5942 4472465.3558 4472443.3847 4472421.4136 4472399.3319 4472377.4714 4472355.3375 4472333.1376 4472025.9339 4472003.7952 4471981.5529 4471960.0345 4471938.0495 4471916.4336 4472520.629 4472499.2546 4472477.2423
Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario
Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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788643.5224 788631.5731 788619.9536 788393.1779 788381.1121 788369.2076 788357.4178 788345.1509 788333.4011 788669.8053 788657.3346 788645.4068 788633.4791 788621.5638 788347.2132 788335.5225 788323.3577 788311.4658 788300.0970 788671.1467 788659.219 788647.3923 788635.7868 788623.2844 788611.5080 788599.7118 788325.5178 788313.3144 788301.5708 788289.3599 788277.5584 788265.3593 788661.1034 788649.1756 788637.2479 788625.1125 788613.3924 788601.4324 788589.5369 788577.8599 788315.1988 788303.9791 788291.5271 788267.4878 788255.6748 788243.9514 788651.0600 788639.5542 788627.2045 788615.2768 788603.3490 788591.9300 788579.3349 788567.3028 788555.6381 788293.2277 788281.2999 788269.9885
4472455.3124 4472432.4497 4472410.9604 4471993.7084 4471971.9484 4471950.0871 4471927.7917 4471905.8670 4471884.0640 4472554.7843 4472533.1535 4472511.1824 4472489.2113 4472467.8854 4471961.9050 4471940.4118 4471917.9629 4471896.1916 4471874.3169 4472610.9945 4472589.0234 4472566.6351 4472544.7062 4472523.8076 4472501.1390 4472480.1503 4471973.4835 4471951.8617 4471930.0555 4471907.5497 4471886.1691 4471863.8001 4472644.8933 4472622.9222 4472600.9511 4472579.1166 4472557.0089 4472535.5819 4472513.0668 4472491.9245 4472007.7316 4471985.5876 4471963.7330 4471919.8472 4471897.6640 4471875.4442 4472678.7921 4472656.0126 4472634.8500 4472612.8789 4472590.9078 4472568.5214 4472547.3561 4472525.3088 4472503.0234 4472019.6594 4471997.6883 4471975.1646
Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario
Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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4472734.6621 4472712.691 4472690.7199 4472668.7488 4472646.7777 4472624.8066 4472602.8355 4472580.8644 4472558.8933 4472536.9222 4472514.7049 4472009.5079 4472768.5609 4472746.5898 4472724.6187 4472702.6476 4472680.6765 4472658.7055 4472636.7344 4472614.7633 4472592.7922 4472570.8211 4472548.8500 4472526.8789 4472504.9078 4472482.9367 4472460.9656 4472438.9945 4472417.0234 4472395.0523 4472372.8732 4472351.1102 4472329.1391 4472307.1608 4472285.1969 4472263.2258 4472241.2547 4472219.2836 4472197.3125 4472175.3414 4472714.5754 4472692.6043 4472670.6332 4472648.6621 4472626.6910 4472604.7199 4472582.6164 4472561.0063 4472538.8066 4472516.8355 4472494.8645 4472472.8934 4472450.9223 4472428.9512 4472406.9801 4472385.0090 4472363.0379 4472341.0668
Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario
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788370.4473 788358.5196 788346.5918 788334.6641 788322.7364 788310.8086 788298.8809 788551.2479 788539.3201 788527.3924 788515.4647 788503.4441 788491.6092 788479.6814 788467.5329 788456.1821 788529.2768 788517.3491 788505.5142 788493.4936 788481.5658 788469.6381 788457.1152 788445.7826 788207.2277 788195.3000 788483.4502 788471.5225 788459.5947 788447.6670 788435.7392 788423.8115 788185.2566 788173.3289 788449.5514 788437.6236 788425.6959 788413.7682 788401.8404 788306.4185 788294.4907 788282.5630 788270.6352 788258.7075 788246.7797 788234.8520 788222.9242 788210.9965 788199.0688 788187.1410 788175.2133 788163.2855 788151.3578 788427.5803 788415.6525 788403.7248 788391.7971 788379.8693
4472319.0957 4472297.1246 4472275.1535 4472253.1824 4472231.2113 4472209.2402 4472187.2692 4472704.532 4472682.5609 4472660.5898 4472638.6188 4472616.4379 4472594.6766 4472572.7055 4472550.5183 4472528.7708 4472716.4598 4472694.4887 4472671.8100 4472650.5465 4472628.5754 4472606.6043 4472584.4270 4472562.6621 4472123.2403 4472101.2692 4472684.4453 4472662.4742 4472640.5031 4472618.5321 4472596.5610 4472574.5899 4472135.1680 4472113.1969 4472674.4020 4472652.4309 4472630.4598 4472608.4887 4472586.5176 4472410.7489 4472388.7778 4472366.8067 4472344.8356 4472322.8645 4472300.8934 4472278.9223 4472256.9512 4472234.9801 4472213.0090 4472191.0379 4472169.0668 4472147.0958 4472125.1247 4472686.3297 4472664.3586 4472642.3875 4472620.4164 4472598.4454
Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Roca subyacente Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Roca subyacente Roca subyacente Sedimentario Sedimentario Sedimentario
Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298
Página 25
788356.0138 788344.0861 788332.1583 788320.2306 788308.3028 788296.3751 788284.4474 788272.5196 788260.5919 788248.6641 788236.7364 788224.8086 788212.8809 788200.9532 788189.0254 788177.0977 788165.1699 788153.2422 788141.3144 788129.3867 788369.8260 788357.8982 788345.9705 788334.0427 788322.1150 788310.1872 788298.2595 788286.3318 788274.4040 788262.4763 788250.5485 788238.6208 788226.6930 788214.7653 788167.0543 788131.2711 788119.3433 788107.4156 788323.9994 788312.0716 788300.1439 788288.2161 788276.2884 788264.3607 788252.4329 788240.5052 788228.5774 788217.1246 788290.1005 788278.1728 788266.2451 788254.3173 788242.3896 788230.4618 788218.5341 788206.6063 788232.3462 788220.4185
4472554.5032 4472532.5321 4472510.5610 4472488.5899 4472466.6188 4472444.6477 4472422.6766 4472400.7055 4472378.7344 4472356.7633 4472334.7922 4472312.8211 4472290.8501 4472268.8790 4472246.9079 4472224.9368 4472202.9657 4472180.9946 4472159.0235 4472137.0524 4472632.3442 4472610.3731 4472588.4020 4472566.4309 4472544.4598 4472522.4887 4472500.5176 4472478.5465 4472456.5755 4472434.6044 4472412.6333 4472390.6622 4472368.6911 4472346.7200 4472258.8356 4472192.9223 4472170.9512 4472148.9802 4472600.3298 4472578.3587 4472556.3876 4472534.4165 4472512.4454 4472490.4743 4472468.5032 4472446.5321 4472424.5610 4472402.3321 4472590.2864 4472568.3153 4472546.3442 4472524.3731 4472502.4020 4472480.4309 4472458.4598 4472436.4888 4472536.3009 4472514.3298
Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Sedimentario Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente En tierra Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente Roca subyacente
Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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299 300
788208.4907 788196.5630
4472492.3587 4472470.3876
Roca subyacente Roca subyacente
Estéril Estéril
Los trabajos de sondeo realizados han permitido obtener un muestreo arqueológico del fondo marino, 100% representativo, lo que nos permite argumentar que no hay pecios u otros yacimientos arqueológicos en toda la zona de futura actuación portuaria. La prospección realizada, con la metodología descrita no permite detectar objetos aislados situados entre cada una de las catas, si bien el interés de objetos aislados y descontextualizados puede ser relativizado. La revisión superficial de la zona en la que la afección en el fondo marino es nula y totalmente compatible con el Patrimonio (Fig. 12), puesto que no se van a realizar dragados, ha consistido en la realización de toda una serie de transeptos, visuales con una equidistancia teorica de 10 m, que puede parecer en principio exagerada, pero que si tenemos en cuenta la dificultad de mantener rumbos perfectos y lineales en el mar (viento, oleaje, corriente, remolque…), junto con la deficiente visibilidad de la zona, esta exhaustividad teórica nos permite valorar correctamente el fondo marino en el que se instalaran los de pantalanes flotantes (Fig. 13). Siendo este tipo de prospección la más análoga a la prospección superficial terrestre hemos considerado oportuno grabar el track de navegación del GPS utilizado en la embarcación que remolcaba al arqueólogo.
Figura 27.-Preparación de una línea de prospección visual, remolcando al arqueólogo.
Figura 26.-Tabla de acuaplano utilizada en la prospección visual.
Figura 28.-Arqueólogo antes de iniciar la inmersión, utilizando ya el acuaplano.
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AD Línea A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U W X Y Z AA AB AC
Inicio 788615.999 4472318.8483 788605.5511 4472318.0232 788600.5517 4472327.2344 788626.5825 4472393.6037 788617.0902 4472394.5389 788611.1351 4472401.9898 788628.3755 4472452.167 788620.1625 4472455.4587 788611.9986 4472458.8407 788604.3902 4472463.2461 788596.5513 4472467.2268 788589.2679 4472472.2309 788582.0336 4472477.3253 788574.5984 4472482.0498 788566.7092 4472485.9379 788559.3328 4472490.7707 788551.2619 4472494.324 788543.7038 4472498.822 788535.6916 4472502.4836 788527.4786 4472505.7753 788519.3146 4472509.1573 788511.7062 4472513.5627 788314.3587 4472168.4656 788306.4965 4472172.4035 788298.9114 4472176.8517 788291.0492 4472180.7896 788462.854 4472515.677 788454.942 4472519.5231
Fin 788455.9214 4472023.9829 788450.4741 4472032.369 788440.4741 4472032.369 788410.8421 4471996.2065 788405.3948 4472004.5926 788395.3948 4472004.5926 788370.9685 4471978.0192 788359.9644 4471976.1696 788351.7254 4471979.4134 788342.2167 4471980.3185 788336.278 4471987.7995 788329.0697 4471992.9418 788324.6265 4472003.1775 788318.4825 4472010.2803 788315.1486 4472022.5593 788307.1898 4472026.3192 788299.7012 4472030.9454 788287.5878 4472027.0525 788278.2845 4472028.3358 788267.2804 4472026.4862 788254.1228 4472020.6698 788224.7005 4471984.8936 788220.3946 4471995.3822 788211.2109 4471996.8858 788204.9472 4472003.7683 788195.7636 4472005.2719 788189.4999 4472012.1544 788180.3162 4472013.658
Resultado Estéril
AE
Estéril
AF
Estéril
AG
Estéril
AH
Estéril
AI
Estéril
AJ
Estéril
AK
Estéril
AL
Estéril
AM
Estéril
AN
Estéril
AO
Estéril
AP
788447.7544 4472524.7036 788450.4799 4472548.1441 788442.1904 4472551.2949 788434.4386 4472555.4362 788427.0775 4472560.2969 788419.5277 4472564.8102 788411.6925 4472568.7978 788404.0803 4472573.1963 788396.1828 4472577.0691 788388.0967 4472580.5945 788380.7355 4472585.4552 788373.1857 4472589.9685 788365.2882 4472593.8413
788172.9235 4472018.4606 788219.5786 4472122.8202 788215.1548 4472133.0917 788206.8877 4472136.2837 788197.6054 4472137.6057 788192.766 4472147.1117 788185.7805 4472152.6644 788177.3187 4472155.4978 788309.7699 4472417.8951 788303.5561 4472424.8695 788294.3226 4472426.2812 788356.9995 4472560.1534 788346.9995 4472560.1534
Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
Estéril Georeferenciación de los transeptos teóricos (Proyección UTM Huso 30 Ed-50) Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril Estéril
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9.- Acta de depósito: No ha lugar
10.- Documentación gráfica: - Plano de situación: Fig. 2 y 6
- Plantas: Fig. 12 y cartografía adjunta - Secciones: No ha lugar - Material: No ha lugar 11- Inventario: No ha lugar
Firma .
Figura 29.-Track del GPS de trabajo para la campaña4.
Fdo. Carles de Juan Fuertes
Fdo. Juan Sebastián Miralles Roda
7- Descripción de los hallazgos:
Los trabajos submarinos descritos han permitido analizar desde un punto de vista arqueológico la parcela marina en la que se erigirán las infraestructuras portuarias. Se ha comprobado que todos los sondeos/muestreos han dado como resultado la no presencia de restos de interés arqueológico. Todos los restos localizados en la presente campaña son de época contemporánea y están relacionados con las actividades pesqueras (cadufos, líneas, artes…) y con la navegación recreativa. 8- Interpretación: Tras los trabajos arqueológicos descritos en la presente memoria poseemos la información suficiente para argumentar que no hay ningún resto de interés arqueológico o patrimonial en el área de afección estricta del proyecto ni en las inmediaciones, de acuerdo a la cartografía facilitada por la División de Puertos, Aeropuertos y Costas de la Generalitat Valenciana. Por ello, desde un punto de vista arqueológico, el proyecto de construcción de un Puerto Deportivo en Peñiscola no presenta ninguna interacción ni afección en el Patrimonio Arqueológico Subacuático.
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ANEXO III: INFORME DE LABORATORIO
NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
INFORME DE ENSAYO
12 Véase tabla de resultados Agua de mar EsIA Peñíscola
__________________________________________ DETERMINACIONES
Determinación Nitrógeno amoniacal (Amonio). Método Koroleff
Métodos PNT LAB-24
Fosfatos
PNT LAB-16
Materias en suspensión (MES)
PNT LAB-01
Nitratos
PNT LAB-17
Nitritos
PNT LAB RES-34
Turbidez pH
PNT LAB-23 Electrometría
Mercurio
A.A. vapor frío
Cadmio
A.A. horno de grafito
Cobre
A.A. horno de grafito
Hidrocarburos
Gravimetría
Página 1 de 2 El presente dictamen da fe únicamente de las muestras recibidas y analizadas en nuestro laboratorio. Las incertidumbres asociadas a cada método analítico están a disposición del Cliente. Prohibida la reproducción parcial de este informe.
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA, RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA, RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)
INFORME DE ENSAYO NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
12 Véase tabla de resultados Agua de mar EsIA Peñíscola
__________________________________________
A1 Parámetro Unidades S M mg/L <0,05 <0,05 Fosfatos μg/L <500 <500 Hidrocarburos mg/L <0,10 <0,10 Nitritos unid. pH 8,1 8 pH mg/L <0,05 <0,05 Cadmio mg/L <0,05 <0,05 Cobre mg/L <0,005 <0,005 Mercurio mg/L 0,08 0,05 Amonio mg/L 0,44 0,44 Nitratos FTU 5 3,5 Turbidez mg/L 2 2 MES
F <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,05 0,44 4 2
S <0,05 <500 <0,10 8 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 0,44 3,8 <2
A2 M <0,05 <500 <0,10 8 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 0,88 4 4
F <0,05 <500 <0,10 8 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 <0,10 3 <2
A3 M <0,05 <500 <0,10 8 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 0,44 3 <2
F <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,15 <0,10 4 <2
S <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 <0,10 3,2 5
A4 M <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 0,44 7,5 12
F <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,07 0,44 9,1 8
Parámetro
Unidades
Fosfatos Hidrocarburos Nitritos pH Cadmio Cobre Mercurio Amonio Nitratos Turbidez MES
mg/L μg/L mg/L unid. pH mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L FTU mg/L
S <0,05 <500 <0,10 8,1 <0,05 <0,05 <0,005 0,06 <0,10 2,8 <2
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NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Determinación
Métodos
Perfil granulométrico
Tamizado ASTM
Pérdida a 500 ºC
Calcinación y gravimetría
Potencial redox
Electrodo selectivo
Cadmio Cobre Cromo Mercurio Plomo Níquel Zinc
Digestión ácida y determinación por absorción atómica en horno de grafito Digestión ácida y determinación por absorción atómica en horno de grafito Digestión ácida y determinación por absorción atómica en horno de grafito Digestión ácida y determinación por absorción atómicavapor frío Digestión ácida y determinación por absorción atómica en horno de grafito Digestión ácida y determinación por absorción atómica en horno de grafito Digestión ácida y determinación por absorción atómica de llama
PCB’s
Extracción y determinación por HRGC-MS (SIM)
PAH’s
Extracción y determinación por HRGC-MS (SCAN)
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INFORME DE ENSAYO HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA, RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)
HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA, RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)
INFORME DE ENSAYO NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Perfil granulométrico Tamaño Gravas Arena Muy Gruesa Arena Gruesa Arena Media Arena Fina Arena Muy Fina Finos Moda D50
Unidades % % % % % % % Adimensional mm
Tamaño Gravas Arena Muy Gruesa Arena Gruesa Arena Media Arena Fina Arena Muy Fina Finos Moda D50
Unidades % % % % % % % Adimensional mm
S1 2,59 1,41 0,91 2,17 56,13 29,23 7,58 AF 0,14
S2 0,92 1,27 0,94 1,99 70,9 18,12 5,86 AF 0,15
S3 1,09 1,08 0,64 1,24 65,31 12,35 18,28 AF 0,14
S4 3,65 2,08 1,64 4,05 78,85 8,87 0,86 AF 0,17
S5 1,96 1,33 0,46 0,93 61,67 26,88 6,77 AF 0,14
S7 0,76 0,79 0,63 1,13 70,54 21,67 4,47 AF 0,14
S8 2,58 1,08 0,78 3,01 57,47 28,81 6,27 AF 0,14
S9 0,45 0,63 0,72 0,97 72,62 18,71 5,9 AF 0,14
S 10 4,1 1,81 1,08 3,33 66,37 18,93 4,38 AF 0,15
Perfil granulométrico S6 1,22 1,28 0,79 1,46 58,39 28,92 7,94 AF 0,13
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NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
INFORME DE ENSAYO
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Parámetro Potencial Redox Materia Orgánica Cadmio Cobre Cromo Mercurio Níquel Plomo Zinc
Parámetro Potencial Redox Materia Orgánica Cadmio Cobre Cromo Mercurio Níquel Plomo Zinc
Unidades mV % mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
Unidades mV % mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
S1
S2
S3
S4
S5
214 309 331 214 340 1,6 1,7 1,7 1,9 1,7 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 3,1 2,6 2,8 3,5 2,8 5,8 6,6 6,1 6,9 6,6 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 5,9 6,7 6 7,1 5,9 5,7 3,5 <2,5 4,8 <2,5 17 20 17 18 19
S6
S7
S8
S9
S 10
393 371 262 348 315 1,8 1,5 2 1,3 1,7 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 <0,10 2,5 2,9 32 2,9 3,3 6,1 7 7,6 6 7 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 <0,25 5,8 6,3 7,4 6 6,6 <2,5 <2,5 10 <2,5 8,5 19 19 120 20 20
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HOMOLOGADO POR LA AGÈNCIA CATALANA DE L’AIGUA (GRUPO A), ACREDITADO POR LA AGÈNCIA DE RESIDUS DE CATALUNYA Y POR EL DEPARTAMENT D’AGRICULTURA, RAMADERIA I PESCA, ENTIDAD COLABORADORA DEL DEPARTAMENT DE MEDI AMBIENT I HABITATGE, DEPARTAMENTOS Y AGENCIAS DE LA GENERALITAT DE CATALUNYA. ENTIDAD COLABORADORA DEL MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE (GRUPO 3). PERTENECE A AELI/UILI. CERTIFICACIÓN NORMA UNE-EN-ISO 9001:2000 E ISO 14001:1996. ACREDITADO SEGÚN NORMA UNE-EN-ISO/IEC 17025 (DOCUMENTO DE ACREDITACIÓN 479/LE1035)
INFORME DE ENSAYO NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Determinación PCB (BZ-28) PCB (BZ-52) PCB (BZ-101) PCB (BZ-118) PCB (BZ-153) PCB (BZ-138) PCB (BZ-180)
Determinación PCB (BZ-28) PCB (BZ-52) PCB (BZ-101) PCB (BZ-118) PCB (BZ-153) PCB (BZ-138) PCB (BZ-180)
Unidades
S1
S2
S3
S4
S5
µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
Unidades
S6
S7
S8
S9
S 10
µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg µg/kg
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
<4 <4 <4 <4 <4 <4 <4
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NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
INFORME DE ENSAYO
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Determinación
Unidades
S1
S2
S3
S4
S5
Naftaleno Acenaftileno Acenafteno Fluoreno Fenantreno Antraceno Fluoranteno Pireno Benzo (a) antraceno Criseno Benzo (b) fluoranteno Benzo (k) fluoranteno Benzo (a) pireno Indeno (1,2,3,cd) pireno Dibenzo (a,h) antraceno Benzo (g,h,l) perileno
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
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INFORME DE ENSAYO NÚMERO DE MUESTRAS IDENTIFICACIÓN MUESTRAS TIPO DE MUESTRA ESTUDIO
: : : :
10 Véase tabla de resultados Sedimento marino EsIA Peñíscola
__________________________________________
Determinación
Unidades
S6
S7
S8
S9
S 10
Naftaleno Acenaftileno Acenafteno Fluoreno Fenantreno Antraceno Fluoranteno Pireno Benzo (a) antraceno Criseno Benzo (b) fluoranteno Benzo (k) fluoranteno Benzo (a) pireno Indeno (1,2,3,cd) pireno Dibenzo (a,h) antraceno Benzo (g,h,l) perileno
mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
<0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1 <0,1
La metodología a seguir en cuanto a la preparación de la muestra (recomendaciones CEDEX) para las determinaciones de metales pesados, PCB’s y PAH’s ha sido la siguiente: • Separación de la fracción inferior a 60 micras: Se ha pasado la muestra húmeda por un tamiz ASTM de 60 micras de luz con lavados sucesivos con agua destilada. • Secado: La muestra se ha secado a 55 ºC durante 24 horas. • Digestión ácida con ácido nítrico concentrado, en el caso de la determinación de metales pesados y extracción con disolvente en el caso de la determinación de PCB’s y PAH’s. La determinación del carbono orgánico total se ha realizado sobre la fracción menor a 2 mm. Confidencialidad: Se mantendrá una estricta confidencialidad de todos los trabajos efectuados. Conservación de muestras, informes y registros: Salvo indicación expresa del Cliente, las muestras se conservarán por un período de diez días. Los informes y registros se conservarán durante un año.
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ANEXO IV: ESTUDIO DE MODELIZACIÓN ACÚSTICA
1
1.2
CAMPO SONORO DIRECTO Y REVERBERANTE
En el presente Anexo se procede a la explicación de una serie de conceptos teóricos
Un elemento que interviene en la acústica de un ambiente es cómo se distribuye en él el
necesarios para el correcto entendimiento de los cálculos realizados durante el presente
campo sonoro. Por campo sonoro se entiende el valor que adquiere la presión sonora en
estudio acústico.
cada punto del espacio. A los efectos del análisis, el campo sonoro se divide en dos componentes: el campo directo y el campo reverberante. El campo directo contiene la parte
1.1
del sonido que acaba de ser emitido por la fuente, y que por lo tanto aún no experimentó
PROPAGACIÓN DEL SONIDO EN CAMPO ABIERTO
ninguna reflexión, y el campo reverberante, en cambio, incluye el sonido después de la
Supongamos una fuente sonora omnidireccional que emite ondas esféricas en todo el
primera reflexión.
espacio. Estos dos componentes tienen comportamientos muy diferentes. El campo directo Conociendo la potencia acústica de la fuente, podremos determinar la intensidad y presión sonora propagada, suponiendo que estas ondas sonoras se propaguen en el aire cuya impedancia acústica Z se conoce (Z = 415 rayls).
disminuye con la distancia a la fuente, y lo hace a razón de 6 dB por cada duplicación de distancia. Así, si a 1m de una fuente sonora se mide un nivel de presión sonora de 80 dB, a 2m tendremos 74 dB; a 4m habrá 68 dB; a 8m existirá un campo directo de 62 dB, y así sucesivamente. En campo abierto, donde el sonido puede propagarse libremente sin que se produzcan
De donde se deduce:
reflexiones, sólo existe componente de campo directo. Por esta razón, el nivel de presión sonora disminuye rápidamente con la distancia. En un ambiente cerrado, en cambio, si bien cerca de la fuente predomina el campo directo, a cierta distancia predomina el campo reverberante.
A partir del conocimiento de la presión sonora, podemos determinar el nivel de presión en dB a una determinada distancia r:
En la figura siguiente se ilustran ambas componentes de la presión sonora y el campo resultante de la superposición de ambas. Existe una distancia crítica que limita las regiones en las que predomina uno u otro campo. Para distancias menores de la distancia crítica, predomina el campo directo, y para distancias mayores el campo reverberante. Por esta razón se suele denominar también campo cercano y campo lejano a las componentes directas y reverberantes.
Ecuación en donde se ha sustituido por sus valores:
1
2
Una característica del campo directo es que es bastante direccional, mientras que el campo reverberante es difuso, adireccional.
2. NIVELES SONOROS DE RECEPCIÓN 2.1
Al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo en periodo
NIVELES DE RECEPCIÓN EXTERNOS
Los niveles máximos de recepción externos, al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, en periodo día (7:00 a 19:00) serán de 55 dB(A), en periodo tarde (19:00 a 23:00) de 55dB(A) y periodo noche (23:00 a 7:00) de 45dB(A).
día es de 65 dB(A), en periodo tarde de 65dB(A) y periodo noche de 55dB(A). Según el artículo 24, de Valores límite de inmisión de ruido aplicables a nuevas infraestructuras portuarias y a nuevas actividades, “toda nueva actividad portuaria deberá adoptar las medidas necesarias para que no transmita al medio ambiente exterior de las
RD 1367/2007
correspondientes áreas acústicas niveles de ruido superiores a los establecidos como
Según el artículo 14, de Objetivos de calidad acústica para ruido aplicables a áreas
valores límite en la tabla B1, del anexo III”.
acústicas, “en las áreas urbanizadas existentes se establece como objetivo de calidad acústico para ruido la no superación del valor de la tabla A, del anexo II, que le sea de aplicación”.
3
4
Al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo en periodo día es de 55 dB(A), en periodo tarde de 55dB(A) y periodo noche de 45dB(A).
Estación
LAeq Horario de actividad
Horario de no actividad
El ruido máximo a transmitir será conforme a lo establecido en los artículos 12 y 13 de la Ley
R1
58,5
51,8
7/2002, de la Generalitat Valenciana de Protección contra la contaminación acústica.
R2
55,1
50,7
R3
63,3
59,2
R4
67
61,8
R5
64,2
62,5
Se consideran cinco puntos representativos. Ante la uniformidad de las mediciones obtenidas se consideró no realizar más mediciones.
Por ello, al tratarse de una actividad en uso dominante residencial, el nivel sonoro máximo diurno será de 55 dB(A) y el máximo nocturno será de 45dB(A).
Las mediciones se realizaron con el sonómetro dispuesto sobre trípode a una altura de 1,5 m, con una duración de 10 minutos por la uniformidad del ruido, considerándose éstas como representativas. Así pues, se estima que el ruido en la zona de afección, antes de la actuación de
3. ESTADO DE LA ZONA DE INFLUENCIA
construcción, ronda los 55-67 dB en el horario de máxima actividad, y de 50-62 dB en el 3.1
EQUIPO UTILIZADO EN LA MEDICIÓN
horario de no actividad.
El nivel sonoro se midió con un equipo de funcionamiento manual constituido por un sonómetro integrador Brüel & Kjaer 2238 Mediator que dispone del certificado de verificación
Respecto a las vibraciones, durante la medición, no se observaron vibraciones con entidad
primitiva nº 3249-VP, de acuerdo la Orden Ministerial de 16 de Diciembre de 1998, Anexo I y
suficiente para ser consideradas.
II. Este instrumento se calibró previamente y posteriormente a las medidas con un calibrador de la marca Brüel & Kjaer, Tipo 4226. El sonómetro y el calibrador cumplen con lo establecido en la Orden de 30 de junio de 1999 (DOGC 2928, de 12-07-99), por la cual se
4. FASE DE CONSTRUCCIÓN
regula el control meteorológico sobre los instrumentos destinados a medir los niveles
Se controlará el ruido generado por los vehículos dentro de la obra, tanto de los que
sonoros audibles.
acceden al puerto como de los que operan en el permanentemente, mediante su correspondiente ficha ITV. También se controlará el ruido de la maquinaria que opera en la
3.2
MEDICIÓN
zona mediante el control documental del mantenimiento preventivo.
El estado de la zona de estudio se elaborará con los datos obtenidos por el sonómetro comentado anteriormente.
Es importante que en este sentido las medidas se cumplan con rigidez ya que involucran el confort de la población. El paso de camiones y maquinaria pesada, el ruido y las vibraciones producidos por la ejecución de la obra en sí, ejercen un impacto compatible, debido a la
Las mediciones encontradas en el ámbito de estudio se presentan en la tabla siguiente:
reversibilidad del efecto ya que al terminar la construcción del dique el medio se recuperará prácticamente de inmediato.
5
6
Es en esta fase cuando las vibraciones pueden provocar las mayores molestias, debido a
Las embarcaciones del puerto de Peñíscola serán de pequeño tamaño, la mayoría con una
los trabajos propios de la construcción y de operación en la zona de implantación, en las
potencia inferior a 10kW y algunas de ellas de hasta 40kW.
canteras y en las vías de acceso del puerto. Los mayores impactos (también indicados en la matriz de impactos del Estudio de Impacto Ambiental) en la fase de construcción se producen en las operaciones de explanación (relleno y extendido), derribos, demoliciones, tráfico terrestre y tráfico marítimo.
Potencial (kW) PN ≤ 10 10 ≤ PN ≤ 40
Lpdmax
Lpemax
Lpnmax
(7:00 a 9:00)
(19:00 a 23:00)
(23:00 a 7:00)
67 72
67 72
-----
Así pues para una embarcación, el nivel de presión sonora decrecerá al aumentar la distancia según la siguiente fórmula:
5. FASE DE FUNCIONAMIENTO Las fuentes principales de ruido en el puerto, serán las producidas principalmente por los motores de las embarcaciones de recreo, de pequeño tamaño, que harán uso de él. Según el artículo 20 del RD 1367/2007 la emisión de ruido de embarcaciones de recreo y motos náuticas no deben superar los valores límite de emisión sonoro que se establecen en
Se han realizado los cálculos para una fuente con motor de potencia nominal superior a 40
el RD 2127/2004, de 29 de octubre, por el que se regulan los requisitos de seguridad de las
kW, equivalente a un nivel de presión sonora de 75 dB (LpASmax).
embarcaciones de recreo, de las motos náuticas, de sus componentes y de las emisiones de El decrecimiento del nivel de presión sonora en función de la distancia a la fuente se
escape y sonoras de sus motores.
muestra en la siguiente tabla. Se trata únicamente de los valores producidos por la fuente, Según el RD 2127/2004, “las embarcaciones de recreo con motores intraborda o mixtos sin
sin tener en cuenta otras fuentes ni reflexiones.
escape integrado, las motos náuticas, los motores fueraborda y los motores mixtos con escape integrado deberán diseñarse, construirse y montarse de manera que las emisiones
Presión sonora (dB)
Distancia (m)
sonoras no superen los valores límite que se ofrecen el cuadro siguiente, calculadas con
70 65 60 55 50 45 40
6,02 10,67 18,97 33,73 59,98 106,66 189,67
arreglo a las pruebas definidas en la norma UNE EN ISO 14509 cuando sea armonizada”.
De esta manera se constata que los niveles de presión sonora de 55 dB (límite permitido en horario diurno para zona residencial) se alcanza a una distancia aproximada de 34 m de la fuente de ruido, y que los niveles de presión sonora de 45 dB (límite permitido en horario nocturno para zona residencial) se alcanza a una distancia aproximada de 107 m de la Para las unidades de motor doble y de motor múltiple compuestas de todo tipo de motores
fuente de ruido. Las residencias situadas a mayor proximidad no recibirán un impacto
podrá aplicarse un margen de tolerancia de 3 dB.
acústico superior al establecido por la legislación generado por la actividad portuaria.
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