Eros E Sexualidade (fichamento).docx

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  • Words: 1,858
  • Pages: 8
WHITE, J. Eros e sexualidade: uma perspectiva cristã. São Paulo: ABU Editora, 1994. LOCAL Pág. 10

CITAÇÃO

UTILIDADE

O sexo dentro do casamento foi concedido para O propósito da sexualidade. dar fim a solidão humana (Gn 2.18). A reprodução é o seu propósito secundário.

Pág. 12

O pecado sexual, sendo pecado, exige Modo de ajudar pessoas em pecado arrependimento da parte do pecador e perdão da sexual. parte de Deus. Além disso, requer compreensão e ajuda misericordiosa dos cristãos. Levar tais pecadores a uma compreensão da profundeza e da realidade do perdão de Deus, é parte integrante da ajuda. Não devemos pensar que o perdão de Deus é algo fácil, não levando o pecado a sério. O perdão de Deus custou a vida do seu Filho.

Pág. 13

O mundo fez da sensualidade uma deusa, Teologia da sexualidade. cultuando o prazer sexual, em vez de recebê-lo com gratidão. O cristão, reagindo a cultura hedonista, pode cair em um dos dois extremos: ser escravizado ou, temendo a sensualidade, rejeitar o prazer que Deus planejou para ele. Devemos lembrar que Deus fez nosso corpo, com um sistema nervoso projetado para que experimentemos prazeres que prenunciam o que gozaremos um dia num relacionamento de amor com Cristo.

Pág. 23

Alguns optam pelo isolamento, não por Sobre

os

preferirem, mas porque temem a rejeição e a isolamento. alienação. Vivem a ânsia de se expor e o medo de passar vergonha e ser desenhado pelo outro. Mas, se não me expuser, como vou descobrir as maravilhas de ser envolvido por outra pessoa e me perder nela?

que

optam

pelo

Pág. 24

Não é o casamento que faz com que a relação A certidão de casamento não sexual seja algo bom e sadio. Qualquer um dos justifica

todas as coisas

que

dois pode ser insensível e egoísta nas relações acontecem na cama do casal. sexuais. Podemos, até, ser cruéis ou sádicos. Pág. 26

Segundo as orientações da Bíblia, normal é tudo O que é normal e o que é doentio? que cumpre o propósito que Deus planejou para determinada coisa. Assim, qualquer atividade sexual que não se conforme ao seu propósito deve ser anormal.

Pág. 27

O sexo oral é considerado, pela ciência, uma Sobre o sexo oral. "norma estatística", ou seja, que a maioria das pessoas faz. Entretanto, normal e comum não são a mesma coisa. O bom senso nos diz que a vagina é mais bem adaptada para acomodar o pênis do que a boca ou o reto. E, além disso, ainda existe a relação funcional entre eles. A procriação continua sendo um propósito, e nunca vi uma mulher conceber por entre os dentes.

Pág. 32

Quando estamos na fase de "necessidade" em Lei da urgência. nosso ciclo fisiológico, a imagem, o som ou a lembrança de algo que poderia satisfazer nossa necessidade tem um efeito de acrescentar um senso de urgência a ela. Quando surge o suprimento, a necessidade torna-se quase insuportável. É por isso que os antigos torturadores

atormentavam

os

sedentos,

colocando a água à vista, mas fora do alcance deles. Pág. 34

Muitos não querem aceitar, mas existe o que se Sobre o jejum sexual. pode chamar de jejum sexual. Assim como a pessoa em jejum nota que já não anseia comer, enquanto que uma pessoa faminta

é torturada por visões de comida, alguns, quando precisam, são capazes de sentir a paz da abstinência

sexual,

enquanto

outros

se

atormentam. Tudo depende da atitude ou da disposição mental. O menor grau de ambivalência ou vacilação é desastroso. Pág. 39

Masturbação é quando você se estimula Definição de masturbação. sexualmente, manipulando seus próprios órgãos sexuais. Quanto mais estranha a técnica, mais "doentia" a prática.

Pág. 41

Às vezes, o princípio de uma doença mental é A masturbação e os problemas acompanhado de um aumento na frequência de mentais. masturbação. Pessoas angustiadas e solitárias, crianças que vivem sob pressão em casa, adolescentes em crise, todos tendem a se masturbar.

Pág. 42-

Se você parar com a masturbação seus impulsos Sobre a masturbação.

43

sexuais não irão explodir, mesmo que seu corpo diga o contrário. Lembre-se do significado do sexo. Seu propósito primário é acabar com a solidão. Por isso a masturbação nunca satisfaz completamente.

Pág. 50-

A masturbação não é uma coisa boa, mas Alguns conselhos práticos sobre

51, 53

também não é um pecado hediondo. A masturbação. masturbação não é capaz de substituir a relação sexual. Quanto mais o prazer erótico vai se impregnando, no padrão de comportamento masturbatório, fica mais difícil remover esse comportamento. Agradeço a Deus pelos seus sentimentos sexuais, mesmo que pareçam incontroláveis como um cavalo selvagem. Agradeça-lhe também

pelo dia em que você terá o controle de seus instintos sexuais. Mesmo que demore, ele virá. Não permita que a masturbação provoca desânimo ou auto-rejeição. É assim que somos, a não ser que o Senhor nos ajude. Pág. 61

Tentar controlar o comportamento sexual Quanto as carícias. desencorajando a intimidade é tão eficaz quanto o mundo de papel contra um temporal.

Pág. 66

Alguns

argumentam

que

a

imoralidade, Sobre os argumentos liberais.

dependendo da circunstância, pode estar correta. Os tais afirmam que o amor é o princípio básico da verdadeira ética cristã, porque o amor é o cumprimento da lei. O amor é o cumprimento da lei. Isso realmente resume a moralidade bíblica. Mas o amor que cumpre a lei não é aquela movimentação das virilhas, cega e ofegante, que encobre nosso bom senso e seduz nossa vontade quando copulamos. Não é o amor que você faz. Pág. 70

O controle não só é sadio como também A importância do autocontrole. necessário

para

meu

desenvolvimento

emocional. Os desejos sexuais foram dados por Deus; não precisamos sentir vergonha, culpa nem medo em relação a eles. Mas, assim como um cachorro, os desejos, às vezes, não querem nos obedecer; mas eles precisam de treinamento, e eu preciso ser o chefe. Se quisermos ter um desenvolvimento sadio, e não sermos desajustados sexuais, precisamos controlar e treinar os impulsos sexuais (como os filhotes de cães policiais) para que ocupem o devido lugar em nossa vida.

Pág. 75

O sexo fora do casamento é pecado. O O sexo pré-marital não equivale a casamento, em si e por si, é santo.

Pág. 82

um casamento.

Não existe justificativa bíblica para dizer que o Sobre o casamento devido pecado sexo pré-conjugal deva ser "corrigido" por meio do sexual. casamento. O casamento pode ser a melhor opção, ou então desastre. Qualquer casamento pode fracassar, mas esses já começam sobrecarregados de dificuldades.

Pág. 94

A relação sexual é boa. São o roubo e o engano Sobre o adultério. que fazem com que o adultério seja mal, não a relação em si. A maçã roubada pode ser doce, e comê-la

pode

ser

uma

experiência

profundamente saudável. Mas tal prazer não justifica a invasão. Eros (atração física) e philadelphia (amor fraternal) - que, combinados, chamam-se "amor" - também não justificam a deslealdade de um adultério. Até que ponto podemos confiar em sentimentos de prazer quando brincamos com a nossa vida e a de outras pessoas? Foi assim que começou todo o problema (Gn 3.6; Pv 14.12). Um adúltero está sendo enganado, traído pelos sentidos. O que é correto provoca, de fato, boas sensações. Mas não se segue que tudo que provoca boas sensações seja correto. Pág. 129

Lionel Ovesey (The Homossexual Conflict, 1953) Tipos de homossexualismo. inventou o termo pseudohomossexual (aquele que teme ser homossexual, possui a aparência, mas não é) e descreveu vários graus ou estágios de homossexualidade nos homens, desde os exclusivamente heterossexuais; passa pelos que



tiveram

relações

homossexuais

ocasionais, mas sua modalidade preferida é o

heterossexualismo; até os que nunca tiveram relações

que

não

fossem

homossexuais

(exclusivamente homossexuais). Pág. 131

Não

existe

uma

causa

única

para

a Causas da homossexualidade.

homossexualidade. Algumas das principais teorias afirmam que os vilões são uma mãe dominadora e um pai passivo, ausente. Pág. 133

Sua capacidade de atender às necessidades Como se dá o processo frustrante do emocionais da mãe é compensador e gratificante. filho preferido. Mas como nunca pode lhe dar o que ela realmente (inconscientemente) procura (no sentido emocional, o marido que ela nunca teve), ele se vê preso a uma relação que deixa os dois frustrados. Ele aprende a ser passivo quando devia

aprender

a

ser

agressivo.

Sua

agressividade masculina deve ser anulada quando se trata de ir contra ela. Seus impulsos sexuais precisam ser ocultados. Quando cresce, descobre que é menos competente com as garotas do que os outros rapazes de sua idade. Por isso sente-se melhor acompanhado de rapazes mais quietos e introvertidos, mas se vê atraído pelos jovens fortes e decididos. Este

não

é

homossexual,

mas

é

o

pseudohomossexual. Contudo, ele é mais vulnerável a tentação homossexual do que os outros jovens. Pág. 147

A quem o homossexual cristão poderia recorrer se Como os cristãos devem encarar a quisesse ajuda? Os "normais" ou o rejeitam ou homossexualidade. ficam embaraçadas com sua presença. Os gays estão de braços abertos para ele.

Simpatia pelos homossexuais não significa promoção da homossexualidade. Pág. 154

O casamento por si só nunca "cura" a O homossexual e o casamento. homossexualidade. Isso pode aumentar a frustração do homossexual, além de desnortear e humilhar a pessoa com quem ele se casa. Por isso o casamento deve ser pensado com muita seriedade e cuidado, e não como um jeito fácil de escapar dos desejos homossexuais. Nesse caso as dificuldades são as emocionais, e exigem comunicação clara e franca entre os parceiros.

Pág. 159-

O consolo que recebemos de Cristo precisa ser Sobre 2 Coríntios 1.3-4, 7.

160

passado adiante. Os sofrimentos de Cristo são aqueles que suportamos em razão da nossa fidelidade a ele. Assim como todos os outros sofrimentos, podem se acumular e ser pesados e tumultuados. Mas o peso deles será compensado por um consolo ainda maior.

Pág. 176

As responsabilidades da igreja em relação aos O que devemos lembrar ao tratar pecados sexuais não podem ser separadas de pecados sexuais. suas outras falhas (vontade própria, luta pelo poder, falha dos pais, preocupação em agradar homens, tentativa de salvar as aparências).

Pág. 182

Para nós, as palavras soam esotéricas e Sobre o ligar e desligar de Mateus misteriosas, coisas ligadas e desligadas no céu. 18.10-15. Mas pelo halakah, a tradição moral dos judeus, e pela forma como eram empregadas nas Escrituras, vemos que as palavras possuem duas dimensões. Ligar significa negar amizade, desligar significa perdoar. Mas há um significado secundário, mais

comum no halakah. Ligar era proibir ou ordenar declarar o que era ou não era permitido. Desligar era permitir, dar liberdade de escolha. Pág. 188,

O método de Cristo primeiro, sugere uma Método disciplinar de Jesus em

190, 192

conversa particular evitando falatórios. Deve ser Mateus 18. você porque seu conhecimento, ou suspeita, lhe dá essa responsabilidade. Pecados ocultos podem ser tratados em particular e perdoados em particular. Com os pecados conhecidos é diferente. Qualquer que seja a forma de disciplina adotada, o objetivo deve ser a cura e a reconciliação; e por mais complicado que seja o processo, a disciplina nunca funcionará, a não ser que pelo menos uma pessoa esteja disposta a pôr a mão no fogo.

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