D3

  • July 2020
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Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Maria João Filipe

AUTO-AVALIAÇÃO DA BE: RELAÇÃO ENTRE FACTORES CRÍTICOS, INDICADORES E EVIDÊNCIAS

D. Gestão da BE -- D. 3. Gestão da colecção

Indicadores D.3.1. Planeamento da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores.

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos

Factores Críticos de Sucesso  Existe uma política documental definida para a escola/agrupamento.

 “Política Colecção”

de

Gestão

da

 Essa política materializa-se num processo integrado e contínuo de avaliação da colecção ou colecções da escola/agrupamento, na inventariação de necessidades e na actualização sistemática da colecção.

 “Política de Desenvolvimento da Colecção”

 Existe uma Política de Desenvolvimento da Colecção formalizada que defina um conjunto de normas para a selecção, desbaste, aquisição, organização e circulação dos recursos de informação.

 Registos de relatórios/planificações

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação  Existe uma política documental definida para a escola/agrupamento.  O processo de avaliação da colecção acontece de 3 em 3 anos;

 A escola/ agrupamento participa na definição dessa Política que é aprovada pelos órgãos de decisão pedagógica – Conselho Executivo e Conselho Pedagógico -garantindo consistência ao trabalho da equipa e assegurando mais facilmente as exigências de financiamento anuais.  São inventariadas as necessidades de informação decorrentes do Projecto Educativo, de projectos em desenvolvimento na escola e dos perfis curriculares dos diferentes anos/ matérias.

 Inquéritos professores

a

alunos

e

 Actas de CP

 A taxa de renovação da colecção é 0,20 %  Estão definidas as normas para selecção, desbaste, aquisição e circulação dos recursos de informação

 Checklist (CK2)  “Manual de documentais”

 As necessidades de informação são inventariadas com base em: análise curricular, análise dos projectos em desenvolvimento na escola; caracterização dos alunos (idade / sexo / origem étnico-cultural); solicitações dos alunos, solicitações dos professores

procedimentos

 Estão definidas as normas para organização dos recursos de informação  São feitos inquéritos aos alunos e aos professores para definir necessidades documentais;  A PDC é discutida e aprovada em CP  Há reuniões da equipa para seleccionar e adquirir recursos.  Há relatórios de desbaste da colecção  O CE não atribui uma verba anual para desenvolvimento da colecção.

 Estão implementadas práticas de avaliação, de desbaste e de selecção e aquisição de documentação.  É anualmente afecta uma actualização da documentação.

verba

para

1 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Indicadores D.3.2. Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às necessidades curriculares e de informação dos utilizadores.

Factores Críticos de Sucesso  A colecção é equilibrada em quantidade, entre suportes (impresso e não impresso) e entre as diferentes áreas (recreativa e relacionada com o currículo).

Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos  Resultados da avaliação da colecção

 Os recursos de informação são adequados à faixa etária, à curiosidade intelectual e aos interesses dos alunos.  Os recursos de informação respondem às necessidades do currículo, do Projecto Educativo de Escola e dos projectos curriculares da escola/agrupamento.  A selecção dos fundos documentais tem em conta necessidades identificadas junto dos Departamentos e outros utilizadores, de acordo os critérios definidos na Política de Desenvolvimento da Colecção.

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação  A colecção regista: 6,7 títulos por aluno 90% MI / 10% MNI Classe 0 – 9%; Classe 1 – 0,6%; Classe 2 – 2%; Classe 3 – 7%; Classe 5 – 9%; Classe 6 – 9%; Classe 7 – 11%; Classe 8 – 40%; Classe 9 – 13%;  40% das obras são publicadas em data posterior a 2000  A colecção contempla 90% das necessidades do currículo;

 Checklists elaboradas c/ base no currículo

 A BE regista 0,85 requisições domiciliárias por alunos;  83 % dos alunos encontram facilmente os livros ou documentos que procuram;

 Estatísticas de empréstimo

 Registos de requisições pelos Departamentos/ professores  Questionário aos professores (QP3)  Questionário aos alunos (QA4)

 75% dos alunos consideram que existem bons livros de literatura para ler descontraidamente;  85% dos alunos julgam que existem muitos livros para apoio ao estudo e para realização de trabalhos;  37% dos alunos consideram que existe muita documentação variada e em suporte áudio ou DVD, enquanto 44% consideram que existe pouca;  37% dos alunos consideram que existem bons CDs áudio, DVD e jogos, enquanto 51% consideram que são poucos.  75% dos alunos consideram que a informação organizada para aceder online é fraca.  A BE regista 3 requisições para sala de aula por professor  78% dos professores consideram a colecção adequada às necessidades pessoais de documentação e ao trabalho pedagógico com os alunos (4).  82% dos professores consideram que os fundos documentais são actuais.  75 % dos professores classificam a diversidade da colecção em áreas temáticas e em suportes, incluindo recursos organizados online com o nível 3  85% dos professores classificam com 4 a disponibilização de informação relacionada com interesses pessoais/divulgação de iniciativas  79% dos professores classificam com 4 a disponibilização de informação relacionada com o trabalho escolar/currículo.

2 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Indicadores D.3.3. Alargamento da colecção aos recursos digitais online.

Factores Críticos de Sucesso  A colecção inclui recursos online acessíveis através da página web da biblioteca, de uma intranet ou de outro dispositivo online.  São introduzidas e rentabilizadas algumas vantagens que o paradigma digital introduz como o recurso a assinaturas digitais de algumas publicações, a disponibilização de publicações em Open Access, etc.  É disponibilizada informação online e são produzidos conteúdos adequados às necessidades do desenvolvimento do trabalho da BE, do trabalho escolar e da formação dos utilizadores.

Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos  Ambientes, recursos e ferramentas WEB disponibilizados neste âmbito e usados pelos utilizadores

 Não existem ambientes, recursos e ferramentas WEB disponibilizados neste âmbito e usados pelos utilizadores

 Questionário aos alunos (QA4)

 70 % dos alunos consideram fraca Informação organizada para aceder online

 Questionário aos professores (QP3)

 Checklist (CK2)

 85 % dos professores consideram fraca a disponibilização de recursos e de ferramentas web para acesso, produção e difusão de informação

 A integração de recursos online na colecção e a exploração das vantagens e possibilidades que o paradigma digital introduz surgem classificadas com 2.

 A BE não organiza informação digital online nem impressa, relacionada com

 Estão criadas parcerias com outras bibliotecas, no sentido de definir estratégias que facultem uma procura e uma gestão cooperativa destes recursos.  Estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes recursos a incluir na Política de Desenvolvimento da Colecção.

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação

o desenvolvimento curricular, com projectos curriculares ou actividades em desenvolvimento na escola.  “Política de Desenvolvimento da Colecção”

 Não estão definidas políticas de selecção, de organização e de acesso a estes recursos

3 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Indicadores D.3.4. Uso da colecção pelos utilizadores.

Factores Críticos de Sucesso  O empréstimo domiciliário é implementado e os recursos de informação são suficientes para as necessidades da escola/agrupamento.

Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos  Estatísticas de empréstimos

 A equipa produz instrumentos de apoio ao uso da informação e desenvolve competências de investigação junto dos utilizadores.

 A BE regista 0,85 requisições domiciliárias por aluno ao longo do ano;  A BE regista 3 requisições para sala de aula por professor

 Os alunos procuram recursos documentais para se recrearem ou para o trabalho escolar.  Os professores recorrem à documentação para a sua actividade docente e incentivam o uso da documentação, apresentando propostas de trabalho conducentes ao seu uso.

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação

 A BE regista 2,5 presenças autónomas por aluno ao longo do ano lectivo  Trabalhos realizados na biblioteca ou em colaboração com a BE no contexto do uso da informação

 75% das turmas usam a BE pelo menos uma vez ao longo do ano  Cada turma requisitou 17 documentos para uso na sala de aula ao longo do ano.  Foi feita uma sessão para formação de utilizadores para cada turma da escola

 Questionário aos professores (QP3)

 Foram elaboradas e executadas 25 planificações colaborativas de actividades

 Questionário aos alunos (QA4)

 77% dos alunos afirmam já ter participado em sessões de trabalho organizadas pela equipa e destinadas a usar a BE ou a consultar, pesquisar e produzir a informação.  70 % dos alunos afirmam que a equipa os apoia na pesquisa de informação e no apoio à realização dos trabalhos

 Ckecklist (CK2)  76% dos professores classificam com 4 a criação de condições para a promoção da leitura e das literacias.

 Documentos/instrumentos de apoio em diferentes formatos

 68 % dos professores classificam com 4 o trabalho articulado com os docentes e o apoio ao desenvolvimento curricular  Existe um guião de pesquisa de informação;

4 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Indicadores D.3.5. Organização da informação. Informatização da colecção.

Factores Críticos de Sucesso

Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos

 A informação está organizada segundo um sistema de classificação normalizado.

 Registos/relatórios do Programa de Gestão Bibliográfica

 Está implementado um sistema de gestão bibliográfico automatizado que permite a simplificação de um conjunto de processos ligados ao circuito do documento e à difusão e pesquisa da informação.

 Tratamento e organização da informação

 90 % do catálogo está informatizado

 Checklist (CK2)

 O catálogo está à disposição dos utilizadores para pesquisa da informação em todos os computadores da BE e na sala de professores

 O catálogo é pesquisável online e associa recursos digitais.  Existe uma rede partilhada de documentação entre as várias bibliotecas/escolas no agrupamento, com outras bibliotecas a nível local e com a Biblioteca Municipal.

 A informação está organizada de acordo com a CDU

 O catálogo está disponível on-line através do site da RBE; existe uma ligação da página da escola para a página da RBE

 Os utilizadores recuperam a informação manualmente ou através da consulta automatizada do catálogo.

D.3.6. Gestão Cooperativa da Colecção.

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação

 Catálogos informatizados.  Registos e regulamentos que formalizam essa partilha

 São desenvolvidos projectos em colaboração de pesquisa e desenvolvimento de recursos online.

 Instrumentos e trabalhos desenvolvidos neste âmbito

 São implementados projectos comuns na área da divulgação e da organização de recursos e da promoção da leitura e das literacias.

 Actas de reuniões

 Não existe uma rede de partilha de recursos documentais e de pesquisa/ organização de informação relacionada com as necessidades de informação dos utilizadores no agrupamento, com outras bibliotecas e com a Biblioteca Municipal  Existe um projecto para partilha da documentação com outras bibliotecas do concelho e com a Biblioteca Municipal

 Checklist (CK2)

 As normas que regem a partilha de documentação e a gestão cooperativa da colecção estão formalizadas e integram a Política de Desenvolvimento da Colecção.

5 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Indicadores D.3.7. Difusão da informação.

Factores Críticos de Sucesso

Maria João Filipe

Instrumentos de Recolha de Evidências sugeridos

Evidências extraídas dos Instrumentos, a integrar no Relatório de Auto-avaliação

 São realizadas actividades de apresentação/exposição dos livros.

 Documentos/instrumentos de apoio em diferentes formatos

 A BE não desenvolve uma política de difusão da informação, com recurso a diferentes meios e aos novos dispositivos facultados pela WEB.

 São organizadas e difundidas listagens de recursos de informação (livros, recursos digitais e online adequados a temáticas diversas de âmbito curricular ou associadas a determinado projecto.

 Questionário aos professores (QP3)

 É publicado mensalmente o Boletim informativo da BE em papel

 Existem tutoriais sobre assuntos, autores, ou outros…

 Checklist (CK2)  Actas da equipa

 Está em elaboração a página web da biblioteca

 São criados instrumentos de promoção da colecção e de divulgação de recursos de informação: boletim informativo, newsletter, folhetos, guiões de leitura, biografias ou listas bibliográficas de autores, etc.  Recorre-se a estratégias formativas e de interacção com os utilizadores, através de webquest, quizz ou outras ferramentas que desafiem a sua curiosidade acerca de um livro ou assunto.  A página web e a denominada segunda geração de serviços disponibilizados – blogs, wikis, o RSS, o YouTube são usadas com essa finalidade.

Nota Final: Este trabalho baseia-se numa biblioteca imaginária, uma vez que não trabalho directamente em nenhuma biblioteca. O facto de existirem incoerências decorrentes da triangulação das várias questões tratadas, nomeadamente ao nível das percentagens, decorre dessa imaginação. Este trabalho levou-me a concluir que talvez houvesse necessidade de ir um pouco mais longe na homogeneização de procedimentos. De facto, penso que para que se possam fazer comparações a nível nacional (mais difícil) ou mesmo concelhio, há necessidade de saber exactamente que estatísticas se vão recolher e como vai ser feita essa recolha. Talvez fosse interessante que a RBE apresentasse alguma proposta neste âmbito. 16/11/2008 6 UNIDADE 9 O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (Parte II) – Primeira parte TAREFA: Relacionar factores críticos, indicadores e evidências recolhidas

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