Critica La Times

“Crepúsculo” te faz querer ser um adolescente romântico novamente. E para os adolescentes? Blergh. Por Kenneth Turan. CRÍTICO DE FILMES 21 de Novembro de 2008 Não sou agora nem nunca fui uma garota de 13 anos, mas “Crepúsculo” me fez desejar ser uma, pelo menos por algumas horas, mais para apreciar o filme que tem sido um alvo com aquele tamanho com uma deliciosa mira de uma arma laser. No caso de não haver nenhum adolescente perto de você, “Crepúsculo” é baseado no livro de Stephenie Meyer, o primeiro de um quarteto de livros que vendeu mais de 25 milhões de cópias pelo mundo e foi traduzido para 37 idiomas. Meyer não é exatamente uma grande estilista literária, mas ela trouxe um conceito novo de romance. Mas deixe sua heroína de 17 anos, Bella Swan, amada de Edward Cullen, te explicar: “De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma pare dele e eu não sabia que poder essa parte teria – que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele” Como os fãs de romance sabem, amor precisa de obstáculos para manter nosso interesse, e nessa idade, obstáculos são difíceis de aparecer. O ganhador do Oscar “Ghost” de muito tempo atrás tinha um amante vivo, o outro morto, e a versão “crepúsculo” de que ele é morto-vivo e ela não é tão boa quanto, talvez melhor. Conectando isso com as emoções extremas do mundo adolescente, onde todo momento é crise e o puro romance de almas gêmeas apaixonadas é mais atraente piadinhas dúbias sexuais de maugosto, foi o golpe de mestre que criou o fenômeno.

Tradução | Mariana Cullen