ha oc N õ Noções
R
1
Filipe Roch ha - Novembrro 2009
CONTROLO DE POCESSOS
Num sistema industrial há condições de operação que são sujeitas a mudanças ao longo do tempo, por vezes até mesmo variáveis consideradas constantes podem sofrer estas alterações. Para se conseguir um controlo efectivo destas operações é necessário definir alguns parâmetros e também o tipo de controlo a ser efectuado.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Em qualquer sistema industrial à uma necessidade de se controlar as actividades que se vão desenvolvendo. desenvolvendo
oc
ha
INTRODUÇÃO
2
Por exemplo exemplo, podemos achar necessário ou desejável manter o processo sempre próximo de um determinado estado estacionário, mesmo que efeitos externos t ttentem t d desviá-lo iá l desta d t condição. di ã Controlar é fazer com que o sistema actue quando existirem factores externos que tentem provocar o desvio dos valores pré-definidos.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Este E t controlo t l permite it controlar t l ttodo d o processo industrial, ou seja, actuar sobre ele, ou sobre as condições a que ele está sujeito, de modo a atingir algum objectivo.
oc
ha
INTRODUÇÃO
3
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Os instrumentos de medição e controlo permitem manter constantes estas variáveis do processo com o objectivo de melhorar a qualidade, aumentar a quantidade de produto e a sua segurança.
R
Nos processos industriais é necessário controlar e manter constantes algumas variáveis, como: pressão caudal pressão, caudal, temperatura, temperatura ph ph, velocidade velocidade, etc etc.
oc
ha
INTRODUÇÃO
4
No entanto estes processos foram ficando mais complexos com o passar do tempo e foi necessário automatizar os processos passando para um controlo automático. Neste novo sistema o operador deixa de ter uma intervenção directa no processo e passa a controlar t l apenas o sistema. i t
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
No iinício N í i da d era industrial, i d t i l estes t obectivos b ti eram atingidos através do controlo manual destas variáveis, va áve s, utilizando a o instrumentos s e os simples, s p es, po poiss eram processos simples.
oc
ha
INTRODUÇÃO
5
O controlo dos processos industriais passou assim a ser maioritariamente automático. Estes processos podem ser divididos em dois tipos: processos contínuos ou descontínuos. Em ambos os tipos é necessário manter as variáveis nos valores desejados.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Durante o processo de automatização, as variáveis do processo foram-se centralizando e passou a ser possível fabricar produtos até então impossíveis.
oc
ha
INTRODUÇÃO
6
Sistema
Processo
oc
Entrada
R
Actuação
Controlo
Fillipe Rocha - Novembro 2009
ha
INTRODUÇÃO
Saída
Medição
7
INTRODUÇÃO
ha
Processo – M anter um carro na estrada
mede-se a trajetória/ velocidade/ tráfego actua-se sobre volante/ acelerador/ travão controla-se a trajectória
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Processo – Tomar um banho quente
oc
mede-se temperatura/ quantidade de água actua-se sobre as torneiras controla-se a temperatura e quantidade de água
Processo – Controlo do orçamento
mede-se o saldo bancário actua-se sobre desembolsos controla se o orçamento controla-se
R
Processo – Navegação interplanetária
mede-se trajectória/ combustível actua-se t por meio i d de TCM TCMs controla-se a trajectória
Processo – Altitude de voo
mede-se tudo actua-se sobre o painel de controlo controla-se a altitude
8
Sistema
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Conjunto de componentes que actuam juntos com um determinado objectivo (finalidade). (finalidade) Pode ser parte de um sistema maior e pode conter subsistemas.
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Planta
É uma p parte de um equipamento, q p , eventualmente um conjunto de itens de uma máquina, que funciona conjuntamente, e cuja finalidade é desenvolver uma determinada operação. operação
R
9
Processo
Di ú bi (Ruído) Distúrbio (R íd )
É um sinal que tende a afectar adversamente o valor da variável controlada. controlada
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Qualquer operação ou sequência de operações, envolvendo uma mudança de estado estado, de composição composição, de dimensão ou outras propriedades que possam ser definidas relativamente a um padrão. Pode ser contínuo í ou discreto. di
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
10
V iá l d Variável do P Processo
Variável Manipulada
É a grandeza que é operada com a finalidade de manter a variável controlada no valor desejado.
Entradas
São as variáveis externas, que servem de referência para o controlo.
R
Saídas
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Qualquer quantidade, propriedade ou condição física medida a fim de se efectuar a indicação e/ou controlo do processo (neste caso caso, também chamada de variável controlada).
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Sã as variáveis São iá i d do sistema i t a serem controladas. t l d
11
Elementos de controlo
Desvio
Representa o valor R l resultante l d da dif diferença entre o valor desejado e o valor da variável controlada.
Ganho
Representa o valor resultante do quociente entre a taxa de mudança na saída e a taxa de mudança na entrada que a causou. Ambas, a entrada e a saída d devem ser expressas na mesma unidade. id d
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Dispositivo capaz de alterar uma variável física.
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
12
S t Point Set P i t ou Set S t Valor V l
Si Sistemas de d controlo l
São dispositivos que baseados em informações (medidas, observações, regras), são capazes de regular as variáveis que vão ser processadas por outros equipamentos
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
É um valor desejado estabelecido previamente como referência do p ponto de controlo no q qual o valor controlado deve permanecer.
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Controlo
Acção de manter uma variável num determinado valor pre-definido
13
Elemento de medida
Elemento de comparação
Elemento de actuação
R
Dispositivo que vai comparar o valor obtido pelo elemento de medida com o Set Valor ((valor de referência).
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Dispositivo responsável por efectuar a medição da variável de saída (variável a controlar). controlar)
oc
ha
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Dispositivo responsável por actuar na variável, em f função ã do d resultado lt d obtido btid no elemento l t comparador. d
14
Controlo manual
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
O operador observa o aparecimento de uma perturbação e o seu valor, valor face do seu conhecimento do processo, actua sobre a variável de entrada por forma a reduzir ou idealmente eliminar o efeito da perturbação b na variável iá l controlada. l d
oc
ha
TIPOS DE CONTROLO
15
Controlo manual
Neste caso caso, está instalado um termómetro na saída do sistema , medindo a temperatura da água quente.
oc
Inicialmente considere o caso em que um operador detém a função de manter a temperatura da água quente num dado d d valor. l
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
TIPOS DE CONTROLO
16
C t l manuall Controlo
Deste modo, o operador é que efectua o controlo através t é d da observação b ã e da d sua acção manual, sendo portanto, um caso de “C t l Manual”. “Controlo M l”
oc
O operador observa a indicação ç do termómetro e baseado nela, fecha ou abre a válvula de controlo de vapor p p para q que a temperatura desejada seja mantida.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
TIPOS DE CONTROLO
17
Na figura abaixo abai o representa representa-se se um caso onde no lugar do operador foi instalado um instrumento capaz de substituí-lo no trabalho de manter a temperatura da água quente num valor desejado.
R
oc
Neste caso, este sistema actua de modo similar ao operador, tendo então um detector de erro, uma unidade de controloe um actuador d jjunto à válvula, ál l que substituem b i respectivamente i os olhos do operador, seu cérebro e seus músculos.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
ha
TIPOS DE CONTROLO
18
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Deste modo, o controlo da temperatura da água quente é feito sem a interferência directa do homem actuando então de maneira automática homem, automática, sendo portanto um caso de “Controlo Automático”.
oc
ha
TIPOS DE CONTROLO
19
Assim como os tipos de variáveis e parâmetros, os controlos dividem-se em: i) controlo contínuo (de variáveis contínuas e analógicas) ii) controlo discreto (de variáveis discretas, muitas vezes binárias). binárias)
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Sistemas de controlo utilizados em indústrias de processo tem enfatizado o controlo de variáveis e parâmetros contínuos. contínuos Por outro lado lado, a indústria de manufatura discreta tem sua ênfase em parâmetros discretos. controlo de variáveis e p
oc
ha
CONTROLO CONTÍNUO VS DISCRETO
20
F t de Factor d comparação ã
ha
CONTROLO CONTÍNUO VS DISCRETO Controlo contínuo em indústrias de processo
Controlo discreto em manufactura discreta
Dimensões, acabamento de superfícies aparência, superfícies, aparência ausência de defeitos, confiabilidade do produto
Variáveis e parâmetros
Temperatura, taxa de fluxo de volume, pressão
Posição, velocidade, aceleração, força
Sensores
Medidor de fluxo,, termopar, p , sensor de pressão
Chave de limite,, sensor fotoelétrico, sensor piezoelétrico Chaves, motores, pistões
oc
Consistência, concentração de solução solução, ausência de contaminantes, conformidade à especificação
R
Medida qualitativa
Actuadores
Constantes de tempo do processo
Válvulas, queimadores, b b bombas Segundos, minutos, horas
Menos de um segundo
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Medidas de peso, medidas de Número de peças, número de volume de líquido, medidas produtos Medida de saída (produto) de volume de sólido
21
Exemplos de processos contínuos:
Controloda saída de uma reação química que depende da temperatura, temperatura pressão, pressão e da taxa de fluxo de entrada de diversos reagentes. Todas estas variáveis/parâmetros são contínuos.
R
Controlo da posição de uma peça em relação à ferramenta de corte numa operação de corte na qual são geradas superfícies curvas complexas.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
O objectivo bj ti do d controle t l contínuo tí é manter t o valor l de uma variável de saída num nível desejado, ssimilar a à operação ope ação dee um sistema s s e a dee co controlo oo realimentado.
oc
ha
CONTROLO CONTÍNUO
22
Estas mudanças são efectuadas seja por consequência de uma alteração do estado do sistema (mudanças comandadas por eventos), seja por determinação de um tempo pré estabelecido (mudanças comandadas por tempo). tempo)
R
As mudanças de valores têm também características discretas tipicamente binárias. discretas, binárias E são definidas antecipadamente através de um programa de instruções
Fillipe Rocha - Novembro 2009
No controlo N t l discreto, di t as variáveis iá i e os parâmetros â t do d sistema são mudados em momentos discretos do tempo.
oc
ha
CONTROLO DISCRETO
23
Sistema de controlo em malha aberta
Sistema de controlo em malha fechada
oc
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Existem dois sistemas de controlo que depois se podem dividir em várias acções de controlo. Esses sistemas de controlo são:
R
ha
SISTEMAS DE CONTROLO
24
Um exemplo claro é a máquina de lavar roupa. Esta continua a trabalhar indefinidamente e o tempo de lavagem é determinado pelo operador.
Os dados de saída, que neste caso seria o grau de limpeza das roupas não é medido nem comparado com os dados de entrada (estado inicial das roupas) para que a máquina seja j ajustada j d no decorrer d do d tempo.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
O sistema i t de d controlo t l em malha lh aberta b t é um sistema i t extremamente simples. A variável de saída não tem efeito sobre a acção de controlo, isto é, na malha aberta, a variável de saída não é medida nem realimentada para comparação com a entrada de referência.
oc
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
25
R
Desta forma, a precisão do sistema depende da calibração do mesmo e na presença de perturbações o sistema não será capaz de desempenhar sua tarefa. Pois não tem capacidade de se adaptar a essas perturbações.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Uma consequência desta característica do sistema de controlo em malha aberta é que a cada entrada de referência corresponde apenas uma condição de operação fixa.
oc
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
26
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
Entrada
Actuador
O controlador vai analisar o sinal de entrada e envia-lo ao actuador que vai coloca-lo na saída. saída De notar que o valor obtido na saída é o valor pretendido. final, mesmo não sendo o valor p
R
Controlador
Saída
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
P t b õ Perturbações
27
Exemplo
Se a corrente da carga variar, a tensão na saída pode variar até algumas dezenas de mV, devido à variação na tensão Vbe.
oc
Uma fonte de alimentação regulada com transistor é, é na realidade, um sistema de controlo de malha aberta;
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
28
Vantagens
Menos dispendioso do que o sistema de malha fechada equivalente
Não há problema de estabilidade
Mais conveniente quando a saída é difícil de medir ou economicamente indisponível
oc
Construção simples e facilidade de manutenção
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
29
Desvantagens
Para manter a qualidade requerida na saída é necessária uma recalibração periódica
oc
Os distúrbios e as variações na calibração acarretam erros e a saída pode ser diferente da desejada
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
SISTEMA EM MALHA ABERTA
30
O sinal de saída é confrontado com a entrada de referência dando origem ao que se chama de sinal erro actuante (que nada mais é do que o resultado da comparação entre os dados de saída e entrada).
R
Neste caso, o sinal de saída (já sob efeito de mecanismo controlador, o qual não existe no sistema em malha aberta) vai ter influência no sinal aplicado ao controlador.
Este erro é realimentado no controlador de maneira a manter a saída do sistema no valor desejado.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Um sistema U i t d de controlo t l em malha lh ffechada h d é aquele l no quall o sinal de saída possui efeito directo na acção de controlo. Também são conhecidos como sistemas de controlo realimentado.
oc
ha
SISTEMA EM MALHA FECHADA
31
ha
SISTEMA EM MALHA FECHADA
Controlador
R
Somador
Sensor
Actuador
Realimentação ç
Saída
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Entrada
oc
Perturbações
32
Vantagens
Pode utilizar componentes imprecisos e baratos na malha de controlo
oc
A realimentação reduz a sensibilidade a variações em parâmetros e distúrbios
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
SISTEMA EM MALHA FECHADA
33
Desvantagens
Necessita de um maior número de componentes do que um sistema em malha aberta equivalente
Mais caro
oc
Possui grandes problemas de estabilidade
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
SISTEMA EM MALHA FECHADA
34
ha
OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE CONTROLO A acção de controlo é necessário para se atingir um dado objectivo, como por exemplo:
oc
Mudança do ponto de operação da planta:
Manobras de posicionamento de um satélite de comunicações Mudança da rota para aproximação de uma nave espacial
Aumentar ou diminuir a produção de uma planta química
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
35
ha
OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE CONTROLO A acção de controlo é necessário para se atingir um dado objectivo, como por exemplo:
oc
Compensar as perturbações que ocorrem nas plantas reais:
Efeitos acumulativos em altitude e órbita de satélites
Rajadas de vento em aviões
Alterações na qualidade das matérias primas que serão processadas (acidez da laranja)
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
36
Estabilizar uma planta ou sistema naturalmente instável:
Asas dos aviões (melhorar manobrabilidade)
R
Navio petroleiro (não anda em linha recta)
Fillipe Rocha - Novembro 2009
A acção de controlo é necessário para se atingir um dado objectivo, como por exemplo:
oc
ha
OBJECTIVOS DA ACÇÃO DE CONTROLO
37
Informação de desvio ou erro, que por sua vez, depende da:
Medida da variável (ou variáveis) a ser comparada. Tempo (ou evento) para malha aberta e instrumentação (ou sensores) para malha fechada
R
Referência externa (entrada), variável ou não
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Os requisitos para gerar uma acção de controlo sobre um sistema ou planta são:
oc
ha
REQUISITOS PARA A ACÇÃO DE CONTROLO
38
Estratégia ou lógica de controlo que define a forma como o erro será utilizado pelo actuador. actuador É a parte “inteligente” do sistema.
Actuadores que desenvolvem a acção de controlo sobre a planta. Representam o hardware adicional sobre o sistema. sistema
oc
Exemplos: motores eléctricos, actuadores hidráulicos, actuadores pneumáticos, etc.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Os requisitos para gerar uma acção de controlo sobre um sistema ou planta são:
R
ha
REQUISITOS PARA A ACÇÃO DE CONTROLO
39
As estratégias mais comuns de controlo de um sistema industrial são o controlo: •
Proporcional (P)
•
Integral (I)
•
Proporcional p + Integral g ((PI))
•
Proporcional + Derivativo (PD)
•
Proporcional + Integral + Derivativo (PID)
oc
Liga-Desliga (on-off)
Fillipe Rocha - Novembro 2009
•
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
40
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo liga - desliga (on - off):
R
oc
O controlador compara o sinal de entrada, que indica o valor actual da grandeza ( PV ), com o valor determinado como p ponto de controlo,, conhecido como Set Point ( SP ), se o valor actual supera o Set Point, desliga o actuador, se o Set Point supera o valor actual liga o actuador, actual, actuador considerando considerando, por exemplo exemplo, um controlo de aquecimento.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
41
Controlo liga - desliga (on - off):
Ao desligar, a influência da temperatura ambiente faz com que haja uma tendência de baixar a temperatura do processo, fechando o contacto e ligando o actuador novamente, e assim sucessivamente sucessivamente.
oc
Ex.: N E Nos fornos f eléctricos, lé t i a resistência i tê i é controlada t l d por um termóstato, que é um controlador liga desliga com par bimetálico (um dos metais se dilata mais que o outro, causando uma pequena torção numa lâmina, que abre o contacto eléctrico).
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
42
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo liga - desliga : V t Vantagens Simplicidade Baixo custo
oc
Desvantagem
A oscilação da saída em torno do Set Point do controlador, a chamada histerese, não garantindo precisão, apenas uma proximidade do valor do processo ao valor programado, o que pode d causar desgaste d do d actuador, d d devido id aos accionamentos frequentes. Além do termóstato, sistema bastante antigo, existem actualmente controladores deste ti microprocessadores tipo i d com iindicação di ã di digital. it l
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
43
Controlo liga - desliga :
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
44
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo liga - desliga : Características básicas
A correcção é independente da intensidade do desvio O ganho é infinito Provoca oscilações no processo Deixa sempre erro de off-set
R
oc
Fillipe Rocha - Novembro 2009
45
ha
ACÇÃO DE CONTROLO C t l liga-desliga Controlo lig d lig : Conclusão
O controlo através da acção em duas posições é simples e, ainda, económico, sendo portanto muito utilizado actualmente.
oc
No entanto, apresenta certas desvantagens como provocar oscilações e “off-set” e, principalmente, quando provoca um tempo morto muito grande, os resultados obtidos com estes p tornam-se inadequados. q controlos simples
R
Principalmente, no controlo de temperatura dos fornos eléctricos pequenos, fornos de secagem, etc.
Assim, quando não é possível utilizar este tipo de controlo, recorre-se a outros tipos de controlo mais complexos, mas que eliminam estes inconvenientes. inconvenientes
Fillipe Rocha - Novembro 2009
46
C Controlo l proporcional i l - P: P
Se não houver diferença entre estes valores, erro nulo,, significa g que q ag grandeza a ser controlada está estabilizada, não necessitando, de nenhuma actuação do controlador.
oc
Neste tipo de controlador a resposta, resposta ou sinal de saída, do controlador é proporcional ao erro existente entre o valor desejado e o valor medido.
A partir do momento em que exista diferença, o controlador actua, com um valor tanto maior quanto maior for o erro. erro
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
47
C Controlo l proporcional i l - P: P
Mesmo q quando atinge g op ponto de estabilidade,, este tipo p de controlador pode apresentar o chamado erro de regime permanente, com a tendência do valor permanecer pouco abaixo do ponto de controlo, prejudicando a precisão desta estratégia. é i
oc
Este tipo de controlador é, ainda, relativamente simples e de baixo custo, porém em alguns casos, dependendo do processo a ser controlado, pode não atingir a estabilidade desejada, pode mesmo gerar uma oscilação permanente, conforme ajuste de seu ganho.
Ex.: Esta estratégia de controlo é utilizada em alguns sistemas de controlo de velocidade de motores.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
48
C Controlo proporcional - P:
R
Neste tipo de controlo o sinal de saída é relacionado com o controlador através de uma constante de proporcionalidade kd denominada i d ffactor t de d amplificação lifi ã do d erro actuante t t e que nada mais é do que uma constante que diz o quanto o sistema é sensível às variações externas através de uma maior, i ou menor, amplificação lifi ã do d erro verificado. ifi d
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
49
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo proporcional - P: C Características t í ti básicas bá i
Correcção proporcional ao desvio Existência de uma realimentação negativa Deixa erro de off-set após uma variação de carga
R
oc
Fillipe Rocha - Novembro 2009
50
ha
ACÇÃO DE CONTROLO C Controlo proporcional - P: Conclusão
A introdução da acção proporcional, consegue eliminar as i inconvenientes i t oscilações il õ provocadas d pelo l controlo t l “ON-OFF”. “ON OFF”
oc
Assim, sistemas de controlo apenas com acção proporcional só devem ser utilizados em processos onde grandes variações de carga são improváveis, que permitem pequenas incidências de erros de off-set off set ou em processos com pequenos tempos mortos. mortos
R
No entanto não consegue manter o sistema em equilíbrio sem provocar o aparecimento i do d erro de d off-set ff caso haja h j variação i ã na carga.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
51
C t l Integral Controlo I t g l - I: I
Esta operação matemática, numa análise geral, pode ser comparada a um somatório, ou seja, o valor de saída do controlador aumenta enquanto o erro existir, até atingir o valor máximo na saída, e quanto maior o erro mais rápido será este aumento.
Como a saída C íd depende d d também t bé do d tempo, t durante d t o quall houve erro, este controlador elimina o erro de regime constante, porém apresenta a característica de resposta lenta.
oc
Esta estratégia de controlo utiliza a operação matemática chamada h d iintegração, ã que produz d uma saída íd nula l quando d não houver erro, ou um valor que será tanto maior quanto maior for o tempo de existência do erro.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
52
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo Integral - I:
Características básicas
A correcção depende não só do erro mas também do tempo em que ele perdurar. Ausência do erro de off-set. Quanto Q maior i o erro maior i será á velocidade l id d d de correcção. ã
R
oc
Fillipe Rocha - Novembro 2009
53
ha
ACÇÃO DE CONTROLO C t l Integral Controlo I t g l - I: I Conclusão:
A acção integral elimina o erro de off-set deixado pela acção proporcional, actuando então, até que o desvio volte a ser nulo.
oc
Um outro factor importante quando se usa este tipo de acção, é que enquanto o desvio não mudar de sentido, a correcção não mudará de sentido p podendo p provocar instabilidade no sistema.
R
No entanto, como ela é uma função do tempo, sua resposta é lenta e por isto, desvios grandes em curtos espaços de tempo não são devidamente corrigidos.
Tipicamente, a acção integral não é utilizada sozinha, vindo sempre associada à acção proporcional, pois deste modo tem-se o melhor das duas acções de controlo. controlo
Fillipe Rocha - Novembro 2009
54
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo proporcional e integral - PI:
R
oc
É a combinação bi ã d das d duas estratégias t té i d de controlo t l anteriores, pois, a utilização do controlador integral elimina um dos problemas presentes no controle proporcional, que é o erro de regime constante, tornando este conjunto mais preciso que as opções analisadas anteriormente
Fillipe Rocha - Novembro 2009
55
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo proporcional e integral - PI:
R
oc
É a combinação bi ã d das d duas estratégias t té i d de controlo t l anteriores, pois, a utilização do controlador integral elimina um dos problemas presentes no controle proporcional, que é o erro de regime constante, tornando este conjunto mais preciso que as opções analisadas anteriormente. anteriormente
Fillipe Rocha - Novembro 2009
56
Controlo proporcional e integral - PI:
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
57
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo proporcional e integral - PI: Conclusão
Através da combinação das acções proporcional e integral, integral consegue-se eliminar as oscilações e o desvio de off-set, é por isto que esta associação é muito utilizada em Controlo de Processos. Processos
oc
No entanto, deve-se estar atento ao utilizar a acção integral, pois i se o processo é caracterizado t i d por apresentar t mudanças d rápidas, esta acção pode vir a introduzir oscilações que implicaria na instabilidade do sistema.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
58
C t l proporcional Controlo i led derivativo i ti - PD: PD
Se, por exemplo, o erro cresce rapidamente, sua saída será um valor grande e se o erro cresce lentamente, sua saída apresentará um valor menor. Este resultado indica a tendência de variação da grandeza a ser controlada. Tem a característica de responder rapidamente a qualquer variação da grandeza em relação ao Set Point.
oc
Combinação entre o controlo proporcional, e o derivativo. E Este tem como b base a operação ã matemática á i chamada h d de d derivada. De forma simplificada, esta pode ser entendida como a taxa de variação do erro em relação ao tempo.
O controlo apenas derivativo não seria viável na prática, pois, está ligado à tendência de variação e não ao valor absoluto do erro.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
59
Controlo proporcional e derivativo - PD:
Se este tipo de controlo for aplicado a um processo cuja resposta natural é rápida, o sistema poderá ficar instável, por exemplo, nos sistemas de controlo de pressão que usualmente apresenta uma resposta rápida com a acção do actuador. actuador
oc
Esta acção somada ao controlo proporcional resulta num controlador com resposta rápida no momento do surgimento g do erro,, entregando g um valor alto de energia ao processo, o qual se reduz à medida que o erro se reduz.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
60
Controlo proporcional e derivativo - PD:
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
61
Controlo C l proporcional, i l iintegrall e d derivativo i i - PID:
A proporcional elimina as oscilações, a integral elimina o desvio de off-set, enquanto a derivativa fornece ao sistema uma acção de antecipação .
oc
É a combinação da estratégia anterior com o controlo integral. O resultado apresenta as vantagens dos três ti tipos d de controladores, t l d podendo d d cada d uma d das variáveis ser ajustada independentemente conforme as características do processo a ser controlado. Assim, obtém-se bté um controlo t l com resposta t rápida, á id e com condição de minimizar o erro de regime permanente.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
62
Controlo proporcional, integral e derivativo C PID:
Esta é, hoje em dia, a estratégia de controlo mais utilizada, pois, apresenta grande versatilidade de soluções, facilitando sua produção em série, com a condição de controlar praticamente qualquer processo. processo
oc
Nos controlos mais actuais, microprocessados, um programa ajusta estes parâmetros automaticamente através é de d uma rotina i chamada h d auto-sintonia, i i que é feita f i com o controlador instalado no processo, para que este “aprenda” o seu comportamento, relativamente às variáveis, como inércia térmica, por exemplo.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
63
Controlo proporcional, integral e derivativo – PID:
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
64
Controlo proporcional, integral e derivativo – PID:
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
65
Controlo proporcional, integral e derivativo – PID:
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
oc
ha
ACÇÃO DE CONTROLO
66
ha
ACÇÃO DE CONTROLO Controlo proporcional, integral e derivativo – PID: Conclusão
A associação das três acções de controlo permite obter um tipo de controlo que reúne todas as vantagens individuais de cada um deles e por isto, virtualmente, pode ser utilizada para controlo de qualquer condição do processo.
oc
Na prática, no entanto, esta associação é normalmente utilizada em processos com resposta lenta (constante de tempo grande) e sem muito ruído, tal como ocorre na maioria dos controlos de temperatura.
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
67
R
Dependendo da aplicação, o transdutor pode ser um elemento primário, um transmissor ou outro dispositivo.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Transdutor: dispositivo que converte uma forma de energia noutra, um instrumento que recebe informações na forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica, caso necessário, ç e fornece um sinal de saída estas informações resultante.
oc
ha
TRANSDUTORES
68
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Transdutor eléctrico converte grandezas não eléctricas (pressão, temperatura, etc) em sinais eléctricos e vice-versa. vice versa
oc
ha
TRANSDUTORES
69
oc
ha
Fillipe Rocha - Novembro 2009
70
R TRANSDUTORES
Exemplos:
Termopar: e opa : Gera Ge a uma a tensão e são eeléctrica éc ca q quando a o submetido a uma temperatura.
Tacogerador: Gera uma tensão proporcional a velocidade ao qual é submetido.
oc
Termoresistor (Pt100): Varia sua resistência de acordo com a temperatura. temperatura
Célula de Carga: Varia sua resistência de acordo com a força que lhe é aplicada.
Fillipe Rocha - Novembro 2009
R
ha
TRANSDUTORES
71
T Transdução d ã resistiva i ti
Transdução foto resistiva
Condutividade eléctrica do material depende da intensidade luminosa que neles incide (LDR – Light Dependent Resistor)
Transdução potenciométrica
Resistência eléctrica varia por variação de um contacto
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Resistência eléctrica varia com a temperatura (RTD – Resistance Temperature Detector)
oc
ha
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
Transdução de galga extensométrica:
Resistência eléctrica de um fio condutor varia devido ao efeito de uma força.
72
Transdução capacitiva:
Transdução indutiva:
Variação da auto-indução de uma bobina por variação externa t do d fluxo fl ou variação i ã de d núcleo ú l
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Variação da capacidade por alteração no posicionamento dos eléctrodos ou por alteração do dieléctrico
oc
ha
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
73
R
Transdução da relutância magnética por variação d núcleo do ú l
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Transdução electromagnética: por variação fluxo magnético por variação do núcleo
oc
ha
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
74
Transdução piezoresistiva:
Transdução piezoeléctrica:
Transdução ç fotocondutiva:
Variação da tensão por variação da incidência de luz
R
Variação da tensão eléctrica quando sujeitos a uma força ç de compressão p ou tensão
Fillipe Rocha - Novembro 2009
Variação da carga quando sujeitos a uma força de compressão ou tensão
oc
ha
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
75
Transdução fotovoltaica:
Transdução ç termoeléctrica:
força electromotriz num circuito fechado constituído por dois metais diferentes se os pontos de junção estiverem ti a ttemperaturas t dif diferentes. t
R
Fillipe Rocha - Novembro 2009
variação da tensão na junção VD por variação da incidência de iluminação. iluminação
oc
ha
TIPOS DE TRANSDUÇÃO
76