Comunicacao

  • June 2020
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Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição A Faculdade de Educação São Francisco, autorizada pela Portaria nº 1353/2000, de 29/08/2000-MEC, publicada no DOU de 30/08/2000, é uma instituição de ensino privado com fins filantrópicos mantida pelo Colégio São Francisco, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Pedreiras, Estado do Maranhão, com Estatuto inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Cartório de Pedreiras, sob o número de ordem 4.043, do livro 3f, fls.182. A Faculdade de Educação São Francisco (FAESF) está alicerçada em uma história de formação profissional e contribuição na educação na região do Médio Mearim e é oriunda do Colégio São Francisco, entidade mantenedora que tem contribuído, significativamente, para a formação profissional na sua região, notadamente em contabilidade e magistério, no decurso de 30 anos. Contudo, foi a partir do ano 2000, com a implantação do curso de Pedagogia, que veio ganhando espaço no seio da comunidade como uma instituição de ensino superior que oferece educação de qualidade. Progressivamente,

a

FAESF

vem

implantando

cursos

de

graduação e pós-graduação nas mais variadas áreas de conhecimento. Atualmente,

conta

com

cursos

de

graduação

em

Administração,

Enfermagem, Geografia, Letras e Pedagogia e pós-graduação em Gestão Educacional, Docência do Ensino Superior e Programa Saúde da Família, formando recursos humanos para Pedreiras - MA e demais municípios da região. Em busca de sua firmação como instituição que oferece ensino

de qualidade, a FAESF tem plena consciência de que, na atual conjuntura das políticas de desenvolvimento do ensino superior, ações concretas e constantes de melhoria no processo de ensino-aprendizagem são exigidas em todas as dimensões. Por isso, sem perder de vista as suas metas, tem se esforçado para cumprir seu papel perante a sociedade acadêmica e a sociedade de modo geral, procurando reafirmar sua missão, seus princípios democráticos,

seu

comprometimento

com

o

desenvolvimento

e

a

transformação social, econômica, política e cultural.

Inserção Regional A Faculdade

de Educação

São Francisco

– FAESF- está

localizada no município de Pedreiras, região central do Estado do Maranhão, denominada microrregião do Médio Mearim, a 270 km da capital São Luís. Segundo o IBGE, a cidade de Pedreiras possui 37.984 habitantes, uma área territorial de 289 km² e renda per capita de 1.530,88 reais (IBGE-2007). A FAESF está localizada em uma região de negócios e serviços, próxima a vários bancos, empresas, hotéis e órgãos públicos.

Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A Faculdade de Educação São Francisco, no papel de gestora, preza pela excelência no funcionamento institucional, viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos, mediante a participação ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional. Essas políticas compreendem os seguintes compromissos. A FAESF está organizada em instâncias deliberativas que priorizam a garantia da participação dos membros de todos os setores acadêmicos, visando com isso promover o exercício da democracia e a transparência de suas ações. A estrutura organizacional da FAESF é baseada em uma hierarquia e em princípios de formalidade e impessoalidade. A Faculdade de Educação São Francisco, para os efeitos de sua administração, conta com órgãos normativos, consultivos e deliberativos, executivos e suplementares. São órgãos normativos, consultivos e deliberativos da FAESF: I. Conselho Diretor; II. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; III. Conselho Administrativo; IV. Colegiado de Curso.

DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS São órgãos executivos da FAESF: I. Diretoria Geral; II. Vice-Direção Geral; III. Diretoria de Planejamento e Execução; IV. Diretoria de Graduação; V. Diretoria Administrativa e Financeira; VI. Coordenação de Pós-Graduação; VII. Coordenação de Patrimônio; VIII. Coordenação de Cursos de Graduação; IX. Instituto Superior de Educação.

PDI PERFIL INSTITUCIONAL Missão Desenvolver uma proposta educacional que integre o ensino, a pesquisa e a extensão, buscando universalizar o acesso ao ensino superior de qualidade, tendo sempre como referência a promoção, valorização e o desenvolvimento das letras, artes e ciências e a formação do cidadão ético e crítico através de uma formação técnica, científica e humanística capaz de vencer os desafios da sociedade contemporânea e atender às demandas nacionais e regionais.

Objetivos e Metas da Instituição Os objetivos destacados a seguir servem como norte para o desenvolvimento das atividades da FAESF, no período de 2008-2012. No entanto, não está excluída a possibilidade de inclusão de outros objetivos e metas construídos no decorrer da execução deste PDI, pelas instâncias superiores da FAESF, quando considerarem necessário. 1. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem com o meio em que vive; 2. Estimular e articular, na FAESF, a proposição de oferta de cursos em áreas inovadoras do conhecimento, a fim de atender à demanda social relevante e de criar oportunidade de inclusão social; 3. Aproximar a FAESF da sociedade em geral, em um panorama transdisciplinar, apoiado no compromisso com o saber, o fazer e o criar, em constante diálogo com os saberes científicos e não-científicos; 4. Implantar as políticas de pesquisa na FAESF; 5. Envolver os alunos em projetos de iniciação científica, desde os períodos iniciais; 6. Oferecer um ensino de qualidade que contribua com a criação do conhecimento técnico, científico e cultural, com a formação de profissionais preocupados com a sociedade e com o meio ambiente;

7. Desenvolver ações que visem à promoção do bem-estar social, respeitando o desenvolvimento sustentável e a preservação do patrimônio artístico e cultural; 8. Promover a melhoria contínua dos indicadores de qualidade do desempenho acadêmico e institucional;

São prioridades institucionais: 1. garantir que o planejamento geral da FAESF esteja orientado pelo PPI e pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como também com os programas e projetos de pesquisa e extensão; 2. implantar dispositivos institucionais que garantam apoio e assistência ao discente; 3. implantar a política de pesquisa de forma articulada com os ensinos de graduação e pós-graduação; 4. favorecer a contínua qualificação do corpo docente e do quadro técnico-administrativo da FAESF, como forma de reciclar e ampliar seus conhecimentos; 5. garantir a aproximação da FAESF com a sociedade em geral, através dos projetos de pesquisa e extensão, favorecendo o relacionamento entre conhecimentos científicos e populares; 6. ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação em áreas inovadoras, a fim de atender à demanda da região.

Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição A Faculdade de Educação São Francisco é uma instituição destinada à produção, à acumulação e à transmissão de conhecimento. Investiga a natureza e a cultura, incluindo a organização social, a política, e a economia, de modo crítico. Não é neutra quanto a valores indispensáveis à civilização, como a paz, a justiça, a democracia, a solidariedade e os direitos humanos, não se submetendo, portanto, a partidos políticos ou a governos. A Faculdade forma o profissional considerando as necessidades evidenciadas pela sociedade. Também desenvolve produtos e processos, mas não pode tratar o desenvolvimento econômico como se fosse um fim em si mesmo. A Faculdade deve estar também comprometida com a qualidade da formação intelectual de seus alunos, com a qualidade da sua produção científica, artística, filosófica e tecnológica e, principalmente, com o atendimento às necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade, formando profissionais técnica e politicamente competentes que desenvolvam soluções para problemas locais, regionais e nacionais.

A

ORIGEM

DA

UNIVERSIDADE

A origem da Universidade está intimamente ligada à educação teológica. Pelo ano 1200,

alguns ambientes de catequese cristã viraram universidades. A Universidade de Bolônia na Itália foi a primeira a surgir. A Universidade de Paris foi a segunda, depois veio Oxford. Naquele tempo, a Universidade de Paris chegou a ser o centro filosófico e teológico do mundo. Mais adiante, esta chegou a ser a semente do futuro seminário protestante. A educação superior era o âmbito do clero. O erudito era visto como o guardião da sabedoria. A universidade moderna surgiu porque os bispos necessitavam de um lugar para prover treinamento clerical. A teologia era considerada a "Rainha das Ciências" na Universidade. No período entre 1250 até 1500 foram fundadas 71 universidades na Europa. [ http://www.ptmin.org/pagan_spanish.htm#_ftn235] A teologia moderna exercitou-se nas abstrações da filosofia grega. A academia universitária adotou o modelo do pensamento aristotélico, dirigido ao conhecimento e à lógica racional. O instinto dominante da teologia escolástica tendia para a assimilação e a comunicação do conhecimento. É exatamente por isso que o pensamento ocidental sempre foi aficcionado pela formulação de credos, declarações doutrinais e outras abstrações insonsas. Um dos professores quem mais influiram no formato atual da teologia foi Pedro Abelardo (1079-1142). Abelardo foi o responsável, em parte, por dar-nos a "moderna teologia". Seu ensino pôs a mesa e preparou o menu para filósofos escolásticos como Tomás de Aquino (1225-1274). Graças a Abelardo a escola de Paris virou modelo para as demais universidades. Abelardo aplicou a lógica, ou logia, aristotélica da verdade revelada. [ http://www.ptmin.org/pagan_spanish.htm#_ftn236]. Ele também deu à palavra "teologia" o significado que tem hoje. Antes dele, esta palavra era utilizada apenas para descrever crenças pagãs. Seguindo a norma de Aristóteles, Abelardo dominou a arte filosófica da "dialética", a discussão lógica da verdade. Ele aplicou esta arte às Escrituras. Atenas, pois, está no sangue da educação teológica cristã, que nunca mais se recuperou da influência de Abelardo. Aristóteles, Abelardo e Aquino acreditavam que a razão era a porta de acesso à verdade divina. Então, desde o começo, a educação universitária ocidental resultou da fusão de elementos pagãos com elementos cristãos.

A importância do aperfeiçoamento profissional Publicidade

ARMANDO Colaboração para

DAL a

Folha

COLLETTO Online

Atualização profissional, no passado, já foi disciplina optativa. Há algumas décadas, quem se graduava em curso superior considerava que a fase de estudos estava concluída e que, daí em diante, teria início a fase do trabalho e da experiência. Havia ainda, inclusive, aqueles que pulavam parte do estudo e imergiam direto no mundo profissional, sem uma formação específica. Os profissionais não tinham prazo de validade determinado. Ninguém ousava perguntar a um médico ou a um engenheiro se ele tinha feito cursos de atualização profissional visando aprimorar seus conhecimentos. A velocidade da ciência e da pesquisa era baixa em comparação aos dias de hoje e não havia tanta pressa em se atualizar. As oportunidades eram diferentes e o conhecimento adquirido durava mais. Mas este panorama mudou muito desde então. A velocidade das mudanças, a famosa globalização e o desenvolvimento tecnológico transformam incessantemente o ambiente de trabalho, de forma que hoje não há dúvidas de que "estudo" e "formação" não são apenas uma etapa da vida, mas uma constante ao longo de toda a carreira. Assim, a atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também uma condição e uma necessidade dentro do exercício da profissão. Isso se manifesta tanto como iniciativa de aperfeiçoamento do currículo dentro de um ambiente cada vez mais concorrido quanto por exigência natural do mercado, onde a todo instante se vêem antigos meios e conceitos sendo aperfeiçoados ou superados. Os profissionais que atuam há 20 anos na área de tecnologia, por exemplo, iniciaram a carreira transitando entre gigantescos mainframes, que tinham capacidade menor que qualquer notebook atual e usavam sistemas operacionais, linguagens de programação e banco de dados, hoje totalmente obsoletos. Atualmente lidam com conceitos como Grid Computing, Redes sem Fio, Etiquetas RFID, Datawharehouse e outras inúmeras siglas desse jargão que nem de perto foram ensinadas em seus cursos de graduação. Com maior ou menor intensidade, esse fenômeno pode ser percebido em todas as áreas,

o que torna inevitável que o profissional não interrompa nunca sua formação se quiser manter sua empregabilidade. Ele deve estar atento às novidades e às oportunidades de aplicação de sua experiência e competência e entender claramente quais são as competências valorizadas na área em que atua. Vê-se então a necessidade de procurar um processo rápido, eficaz e específico para aquisição dos conhecimentos que quer aprofundar ou adquirir. É a isso que vão de encontro direto os programas de atualização profissional. São cursos de curta duração que se prestam a aplicar algum conceito recente e pontual que profissionais já atuantes não tiveram a oportunidade de aprender anteriormente ou conceitos que, de tão específicos, encontram nesse formato de curso a sua melhor forma de ensino e aplicação, pois já são voltados especialmente para aqueles que necessitam e procuram por eles. Esse mecanismo, no entanto, é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que os profissionais devem estar antenados às novas demandas de sua área, as instituições de ensino devem fazer o mesmo: perceber o que está mudando no mercado para estruturar seus cursos de acordo com o cenário em que está inserida. Desta maneira, as próprias instituições, ao se preocuparem em oferecer cursos de extensão e aprimoramento educacional, ajudam a acabar com os resquícios do velho estigma que deve e está sendo combatido: o de que o estudo acaba na escola. O profissional, agora, entende que sua atualização é uma disciplina obrigatória e seu conteúdo dependerá de seus objetivos de desenvolvimento de carreira, das oportunidades de mercado e da sua auto-realização. Lembrando-se sempre de Paulo Freire, que diz em uma de suas obras: "Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em quem aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito".

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