CATEQUESE EUCARÍSTICA
É a dupla mesa para a qual somos convidados em cada missa.
Depois de comungar com Cristo-Palavra, somos convidados a comungar com Cristo-Pão.
O pão e o vinho, que se levam ao altar, misteriosamente, converteram-se numa nova realidade: a própria pessoa do Senhor Ressuscitado.
Isto acontece porque:
• o sacerdote invocou sobre eles a acção do Espírito • e porque repetiu as palavras de Jesus: Lc 24,14-20
Eucaristia: comunhão com Cristo
O pão e o vinho humanos alimentam e alegram a nossa vida. Mas Cristo quis dar-Se-nos como alimento e alegria espiritual. Fê-lo com um sinal que todos entendem: comer pão e beber vinho.
Ele disse-nos:
Tomai e comei (...) o Meu Corpo entregue por vós”,
Na Eucaristia, Cristo dá-Se a nós como alimento para a vida. “quem comer a Minha Carne e beber o Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele”,
“o que Me come viverá de Mim como Eu vivo do Pai”.
A comunidade cristã necessita de entrar continuamente em comunhão com Cristo: por isso, é convidada para a Sua mesa pascal, para que:
comendo-O, nos unamos e tornemos semelhantes a Ele; vamos recebendo a Sua própria vida em nós.
A comunhão é o momento culminante da Missa. É o seu gesto principal.
Comungar é receber o próprio Cristo que Se oferece por nós.
Este é o momento em que devemos exprimir o nosso mais profundo respeito e agradecimento Àquele que quis ser o nosso alimento para o caminho.
Eucaristia: constrói a fraternidade
A comunhão tem outra dimensão importante: vai-nos construindo como comunidade fraterna, porque comungamos juntamente com outros.
Recebemos o Corpo de Cristo, para sermos mais claramente o Corpo eclesial do próprio Cristo.
A seguir, Recordou-lhes:
Se desprezavam a comunidade e se envergonhavam dos pobres, o que celebravam não era a Eucaristia, não era a Ceia que o Senhor pensou. 1Cor 11,17-34
A Eucaristia enche-nos de consolo e comunica-nos a vida do Ressuscitado. É urgente a aprender a grande lição de Jesus:
veio para servir; lavou os pés aos discípulos; na Cruz, e agora no sacramento, é, por definição, o “entregue por” os outros. Jo 13,1-15
Não podemos separar o nosso “sim” a Cristo do “sim” ao irmão.
Na Missa, como preparação próxima para a comunhão fazemos uns gestos que exprimem esta dimensão “horizontal” de cada comunhão:
no Pai Nosso além de pedir o “pão de cada dia”, dizemos: “perdoai-nos como nós perdoamos...”
damos uns aos outros a paz antes de ir comungar: não podemos estar em comunhão com Cristo se não estivermos em comunhão com os irmãos
vemos como são partidas as hóstias do pão consagrado e, depois, como são repartidas: um pão partido e partilhado é um bom símbolo da fraternidade e união
vamos à comunhão comunitariamente participando de Cristo que se dá a cada um
Um diálogo expressivo Quando vamos comungar:
o ministro mostra-nos o Corpo (e o Sangue) do Senhor, diz em voz alta: “O Corpo de Cristo” (O Sangue de Cristo”),
nós respondemos claramente Ámen, exprimindo a nossa fé na promessa de Cristo,