Trabalho: Determinismo e Livre-arbítrio
Texto complementar 2: 1. O problema que se encontra no texto é a questão do sermos ou não responsáveis pelas nossas acções. Fala do determinismo radical.
2. O determinismo defende que todos os acontecimentos são causalmente determinados por acontecimentos anteriores. A determinação das acções não depende da sua vontade, mas sim de causas externas e internas. Já o indeterminismo diz que alguns acontecimentos não têm causa; limitam-se a acontecer e nada há no estado prévio do mundo que os explique.
3. “Esta explicação parece querer dizer que aquilo que fizeste estava, afinal, determinado à partida.” O autor fala no determinismo radical e utiliza como argumentos o facto de que a determinação causal, por si só, não ameaça a liberdade; apenas um certo tipo de causa o faz: “Se pegasses no bolo porque alguém te obrigou, então a escolha não teria sido livre.”
4. O autor dá o benefício da dúvida, e “sugere”, supõe, que o sentimento de que pudéssemos ter feito outra escolha possa ser apenas uma ilusão, e que mesmo que eu tivesse escolhido tanto um como outro, pensaria sempre da mesma forma.
Texto complementar 3: 1. O compatibilismo, também conhecido por determinismo moderado, defende que as crenças no livre-arbítrio e no determinismo são compatíveis, ou seja, são ambas verdadeiras. O compatibilismo aceita a proposição 1 (Escolhemos e agimos determinados por causas anteriores), rejeita a proposição 2 (Se agimos determinados por causas anteriores não podemos ser responsabilizados pelo que fazemos) e aceita a proposição 3 (Somos moralmente responsáveis). Este então aceita haver acções causalmente determinadas e responsabilidade moral. 2. “A liberdade é o oposto de constrangimento, coacção e compulsão, mas não é o oposto de determinismo”. “É um erro 1
pensar que as acções não são livres, simplesmente porque são causadas.”
Texto complementar 4: 1. A tese, ou seja, a ideia principal que o autor refere no texto é a questão do sermos ou não realmente livres. De acordo com a leitura do texto, percebe-se que este defende o determinismo radical e, por isso, critica o facto de os homens mesmo constatando que não existem duas possibilidades, continuarem a acreditar que têm liberdade de escolha.
Texto complementar 5: 1. O problema retratado no texto é a liberdade; a crença de um filósofo romano no livre-arbítrio (libertismo) que tenta fazer perceber ao seu amigo (determinista radical) que de facto existe liberdade de escolha, sendo que este se recusa a acreditar nessa teoria. Para provar que é livre, o filósofo começa a bater no seu amigo. O seu amigo diz-lhe para parar, mas este não lhe obedece e só pára quando o amigo percebe que ele tinha razão. O ser humano, de facto, é livre, pois o filósofo só parou quando realmente assim decidiu. Marcos
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