Carla Lopes

  • November 2019
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  • Pages: 5
Instituto Politécnico do Porto Escola Superior de Educação do Porto

A educação física na pré-escola

DISCIPLINA: Expressão Motora DOCENTE: Miguel Nascimento DISCENTE: Carla Lopes CURSO: Educação de Infância, 2º Ano

Introdução: Todas as crianças, independentemente de sexo, raça, cultura ou potencial físico, anomalia mental, têm direito a oportunidades que maximizem o seu desenvolvimento. Uma vez que o movimento tem um papel fundamental no desenvolvimento humano (cognitivo, psicomotor, afetivo-social), a Educação Física na pré-escola deve considerar todos esses aspectos como independentes e interdependentes. O currículo de educação física pré-escolar, nesse sentido, implica em estruturação de um ambiente que auxilie as crianças a incorporar a dinâmica da solução de problemas, do “espírito” de descoberta nos domínios da cultura de movimento. Portanto, necessariamente, refiro-me a um conhecimento que implica uma dimensão simbólica, uma dimensão atitudinal e uma dimensão procedimental.

A- Esquema Corporal •

Aquecimento

Esta actividade relaciona-se com movimentos corporais, em que, individualmente, os meninos (as) deslocam-se de maneiras diferentes, num espaço definido. Estes movimentos são por exemplo, caminhar apressadamente, saltar, rebolar, rastejar, saltar ao pé-coxinho, andar em bicos de pés,andar de cócoras, andar para trás, andar com passos curtos ou compridos, entre outros movimentos que se podem realizar. • Comboio Pega-mos em seis bolas, dividi-mos a turma em dois grupos. De seguida formam-se duas filas de crianças sentadas. Inicia-mos o jogo, os dois elementos da frente de cada fila passam a bola para o colega que está atrás de si. Passa-a por cima da cabeça e sem se virar. Quando a bola chegar ao último elemento de cada fila, este levanta-se e corre para colocar a bola num canto, no outro lado da sala. Cada equipa deve colocar três bolas no seu canto, e a que o fizer primeiro será a equipa vencedora.

B – Orientação Espacio-temporal •

Animais escondidos

Divide-se a turma em duas metades. Cada elemento escolhe um par da outra metade contraria à sua. Escolhem um animal e, um deles fica com os olhos vendados ao passo que o outro vai para o outro lado da sala e tem que fazer o companheiro chegar até si simplesmente imitando o som do animal que escolheram ou então dizendo o nome desse animal. Este jogo fica mais engraçado se ao longo do percurso existirem obstáculos. Se bem que devemos ter muito cuidado devido à idade das crianças. •

O coelhinho perdeu o rabinho

Neste jogo, algumas crianças disfarçam-se de coelhinhos, vestindo uma t-shirt branca e com uma bola de pêlo colada na parte de trás. Cada um dos coelhinhos deve ocupar um círculo desenhado no chão e permanecer no seu interior. Não lhes é permitido saírem do círculo, mas podem rodar ou movimentar-se. Os outros elementos em jogo, os detectives, ao som do apito, devem apanhar um dos rabinhos de coelho que foi lançado ao ar pelo juiz, procurar o respectivo dono e colocá-lo no colete, tudo no tempo-limite imposto pelo juiz (cerca de 2 minutos). Os coelhos, por sua vez, devem impedir que os detectives vejam a parte de trás do seu corpo. Os detectives que conseguirem esse objectivo vão-se transformando em coelhos e ocupam (sentados) o círculo do coelho que se deixou apanhar (eliminado). O jogo decorre até que sobre apenas um coelhinho vencedor.

C- Capacidades Motoras •

Corrida de Tartarugas

O educador terá de marcar linhas de partida e de chegada, dispondo arcos ou círculos de cartolina na linha de chegada e seleccionar um júri rotativo de 2 crianças. O objectivo deste jogo é conseguir sempre um círculo ou arco para descansar (o número de arcos é sempre inferior em uma unidade relativamente aos jogadores). As “tartarugas” alinham-se sobre a linha de partida, de gatas, com uma almofada nas costas. Ao sinal do juiz, todas as tartarugas gatinham o mais depressa que puderem em direcção a um arco. Deve procurar não perder a carapaça. Se isso acontecer, terá de esperar, encolhido, até que o juiz volte a pôr a carapaça nas costas. O jogador que conseguir um arco para descansar, passa à eliminatória seguinte. Ganha quem tiver sempre um arco para descansar no final. •

Mata

Desenha-se no solo um rectângulo, num espaço plano e divide-se em dois meios campos iguais. Cada equipa, com pelo menos cinco crianças, vai para o seu meio campo. Um elemento de cada equipa, o piolho, é colocado num corredor, junto à linha final oposta ao seu campo. Depois de sorteada a equipa que começa o jogo, o piolho lança uma bola (pequena, tipo ténis) para o seu meio campo. Se alguma criança a apanhar, devolve-a ao seu piolho. O objectivo é fazer três passes seguidos. Enquanto isso, os adversários tentam apanhar a bola. Se conseguirem fazer os três passes seguidos sem deixar cair a bola, essa equipa passa a ter o direito de ”matar” os adversários, acertando-lhes com a mesma. Pode acertar-lhes a partir do seu piolho ou do seu meio campo. Se deixar cair a bola no chão, depois de já ter feito três passes seguidos, basta fazer um passe entre o piolho e a sua equipa, para ter de novo o direito de” matar”. Entretanto, os adversários tentam apanhar a bola para também adquirirem o direito de matar, fazendo três passes seguidos entre o piolho e os seus companheiros de equipa. Cada vez que uma criança é atingida, vai para o corredor oposto ao seu meio campo, fazendo companhia ao seu piolho. Perde a equipa que primeiro ficar sem crianças no seu meio campo. Se ao ser atingida, a criança apanhar a bola sem a deixar cair no chão, passa para a sua equipa a contagem adversária. Se esta equipa já tiver feito os três passes, tem o direito de “matar” automaticamente.

D – Expressão Corporal •

Mimica Dentro de um saco colocam-se cartões com desenhos de profissões. Em seguida pede-se a cada menino(a) que ritire um cartão. Depois de verem o desenho têm que transcrever a profissão que lhes saiu em sorte mas simplesmente com gestos. Também se pode fazer esta actividade em pares.



Mimica e sons Esta actividade consiste em representar, através da mimica e sons, acções relacionadas com uma actividade habitual no dia-a-dia dos estudantes. Ex.: preparar o pequno almoço: abrir o frigorífico, aquecer o leite, barrar o pão com manteiga, colocar açucar na chávena, etc… Formam-se grupos. Explica-se depois que cada menino vai representar essa actividade, só com gestos e sons, enquanto os outros elementos do grupo vão tentar adivinhar e enumerar a sequência completa das acções representadas. No final, cada grupo escolhe a actividade mais original e procede do mesmo modo, desta vez para os outros grupos.

E - Recreacção •

Coelhinho Sai da Toca Os arcos são espalhados pela área onde se desenvolverá a brincadeira, sem um arco a menos que o número de participantes. Ao sinal " coelhinho sai da toca" que é dado pelo paticipante que não tem nenhum arco,todos os outros e também a criança que deu o sinal deverão procurar um novo arco, ou seja, uma nova toca. Este procedimento deverá se repetido até que as crianças não estejam mais concentradas na brincadeira, neste momento uma nova brincadeira deve ser iniciada.



Leitinho Desenha-se no solo um quadrado com cerca de oito metros de lado dividido (como se vê na figura) em quatro quadrados mais pequenos. As crianças são divididas em duas equipas (uma equipa ataca e outra defende), tendo cada uma até oito jogadores. O objectivo dos elementos da equipa atacante é fazer leitinho, ou seja, percorrer sequencialmente os quatro quadrados sem serem tocados pelos defesas. Os defesas posicionam-se em cima dos riscos do leitinho, quer horizontais, quer verticais. Em cada risco, não se pode colocar mais do que um defesa (guarda). Os guardas podem deslocar-se de um risco para outro imediatamente a seguir, mas só se lá não estiver outro. Nenhum guarda pode deixar de estar em contacto com o risco, nem que seja só com um pé. Estes guardas têm a missão de defender o leitinho, tocando nas crianças da equipa atacante. Cada jogador atacante tenta penetrar num quadrado qualquer, sem ser tocado por um defesa. De seguida, tenta passar para o próximo e assim sucessivamente, até passar pelos quatro quadrados, sem nunca ser tocado pelos defesas. Nesse caso, sai para fora e grita “leitinho”. Ou seja, cada atacante tem como objectivo dar uma volta completa. De referir que após entrar num quadrado, o atacante não pode voltar atrás ou sair, sem passar pelos quatro quadrados. Os atacantes podem entrar, ou não, ao mesmo tempo e por casas diferentes: o que interessa é que passem pelas quatro casas, sequencialmente. O jogo termina quando um atacante fizer o leitinho. Neste caso, recomeça com as equipas nas mesmas funções. Por outro lado, basta um atacante ser tocado pelos guardas para toda a sua equipa perder e passar a defender. De referir ainda que se for detectado um erro por parte do atacante ao

percorrer as quatro casas, a sua equipa perde. Outra penalidade acontece quando um dos atacantes faz leitinho e outro atacante ainda não entrou no leitinho. São igualmente penalizados se um atacante calcar o centro do terreno.

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