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A Matéria perdida do universo. Nestes últimos séculos, astrônomos e cientistas teêm se debruçado sobre seus instrumentos tentando entender as origens do universo. De suas observações e teorias, podemos depreender dois “princípios” (ou campos de forças) antagônicos agindo sobre o universo conhecido. Da prevalência (ou não) de um deles sobre o outro, gira toda a discussão da origem de nosso universo. O primeiro princípio é o campo gravitacional. Sabemos que “a matéria atrai a matéria na razão direta de suas massas e inversa do quadrado das distâncias”. Além de observado em nosso dia-a-dia, este princípio nos é demonstrado nas galáxias em espirais, onde toda a massa galáctica é atraída para seu centro, mais massivo, geralmente mergulhando em um “buraco negro” central, tal como as águas de uma banheira escoam através de um ralo, num vórtice sob a influencia das forças de Coriolis. Ou ainda, através de medições óticas das velocidades galácticas (deslocamento para o azul), podemos afirmar que o “grupo local” de nossa galáxia está sendo poderosamente atraído para o “grupo de Virgem”, um dos mais massivos que se conhece. Grupo local O segundo princípio campo de repulsão.
é
Grupo de Virgem
um
Dele, a ciência ortodoxa nada sabe! Apenas supõe que seja um impulso remanescente de algo como uma grande explosão (daí a teoria do “Big-Bang”).
NGC-104
Galáxia globular
Temos visto as demonstrações deste campo (tratado como “pressão do universo”), em galáxias globulares como por exemplo a NGC104, mostrada acima e também, pelas medições óticas de velocidades galácticas que indicam que, principalmente as mais distantes de nós, estão se distanciando e o mais interessante, acelerando (quanto maior a distância, maior deslocamento para o vermelho). O que significa que este campo está ativo. Ou seja: Sugerem que nosso universo como um todo está em expansão acelerada, (O mais distante anda mais rápido) o que anula a tese de um impulso inicial. Aqui começam as discussões teóricas. Denominou-se Ômega (a razão entre estes dois campos, portanto:
Essa ilustração mostra como a luz dos objetos distantes torna-se avermelhada. O espectro na parte superior é proveniente de uma grande distância. Aquele na parte inferior é da estrela mais próxima.
Campo gravitacional Campo repulsivo
Se > 1, o universo estaria encolhendo, pois o campo gravitacional seria maior que o campo repulsivo. Se = 1, O universo é estático, pois há um equilíbrio dos campos. O de nosso universo foi estimado (arbitrariamente) em 0,3 , o que indica sua tendência para a expansão. O grande problema dos físicos é explicar “racionalmente” a origem do universo. Portanto se fosse igual a 1, teríamos o universo “aristotélico” dos criacionistas, o que o homem sempre admitiu antes do advento da “ciência”, onde tudo é imutável e o universo está em equilíbrio e repouso desde o início dos tempos, ou seja desde a criação ele sempre existiu e sempre será assim. Porém esta hipótese não se aplica, pois nosso universo é uma balburdia de movimentos aleatórios e nossos estudos indicam que ele está se expandindo. Com maior que um, teríamos um universo em compressão, como as galáxias em espiral, com todas as medições óticas de velocidade tendendo para o azul (tal como entre nosso grupo galáctico e o grupo de virgem). Seria um universo bastante racional, regido pelo campo gravitacional e plenamente compreensível pela ciência. Porém isto não acontece e mesmo se acontecesse, qual seria a origem do universo?
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Teria eclodido de aglomerados de poeira ou partículas sub-atômicas? Mas poeira ou partículas de que? Esta situação exige a pré-existência de um “outro universo” anterior, que deixasse poeiras ou partículas para recomeçar este universo, o que complica mais ainda uma explicação racional. O ômega menor que um, explica o nosso universo “agora” mas e sua origem? Fica complicado explicar o “big-bang” pois se é e sempre foi menor que um, jamais poderia haver um ponto na história do universo em que toda a massa estivesse concentrada. (Isto só seria possível se em algum “lugar do passado” o fosse maior que um.) Para explicar esta “singularidade”, os físicos alegam que a massa do universo é muito maior do que se pensa (admitindo a existência de “matéria escura” que se colocada no “centro do universo” formaria um campo gravitacional suficientemente poderoso para reunir todo o universo em um só ponto), porém, se isto fosse possível, dentro do conhecimento da atual física, nosso universo seria um imenso e eterno “buraco negro”, cemitério final de toda a matéria. Em suas alegações, chegou-se até a “criar classes diferentes de matéria”, como mostradas ao lado, mas, “beco sem saída”... Porém, tudo isto foi postulado sob o prisma de alguns axiomas:
a - As dimensões físicas consideradas são dimensões naturais, ou seja: 1, 2, 3 ..., números inteiros. b - Considera-se o conceito de “espaço-tempo” lançado por Albert Einstein. c - O campo gravitacional é considerado como possuindo apenas uma “polaridade”, A atração, e como o único campo de forças poderoso o suficiente para “moldar” o universo, o que já demonstramos que não. d - Os conceitos de tempo, nestas coordenadas, são bastante primitivos e o tempo considerado como possuindo um único sentido (do passado para o futuro). Portanto, à luz de novos entendimentos (principalmente dos apologistas do “caos”), faz-se necessária uma revisão de conceitos, antes de voltarmos à discussão e implicações de “nosso ”.
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1.
Caos e Dimensões Fractais.
Não precisa de muita matemática para entender o caos e seus fenômenos “quase mágicos”. Basta apenas tentar entender a natureza. Historicamente o “caos” ou teoria do caos, começou com o advento da fita de Mœbus. Esta fita pode ser obtida a partir de uma tira recortada de papel e colada em anel. Quando o anel é simples, a fita tem três dimensões: Comprimento; Largura; e Espessura. Mas se antes de colarmos as extremidades da fita, dermos uma volta de 180º, na extensão de seu comprimento, colando faces opostas, obtemos então a fita de Mœbus, com as seguintes características: Comprimento = dobro do comprimento original; Largura = largura original; e “Espessura = ???” Embora exista um espaço físico similar à espessura, ela agora separa a superfície, dela mesma, e um orifício através desta “espessura”, nos leva exatamente ao ponto “mais distante” ao longo do comprimento da fita, o que a “descaracteriza” como Espessura. Portanto a dimensão desta fita é Maior que dois e menor que três. Ou seja: Dimensão total = Dimensão 2 + fração de dimensão. Este fato lançou o conceito de dimensão fractal (ou seja: dimensão “fracionária”). Ou ainda: Na natureza os fenômenos ocorrem em infinitas dimensões fractais e não em 3, 4, 12 ou 36 dimensões como a física gostaria fosse.
E aí está o caos e a inexplicabilidade de certos fenômenos através de dimensões naturais (1, 2, 3, etc ...). A natureza, com certeza, não foi à escola e nunca se interessou pelas interpretações da física.
Ela exprime seus fenômenos em dimensões Reais, e talvêz, até em dimensões complexas. Ocasionalmente estas dimensões, num caso muito particular, podem coincidir com as dimensões naturais, como querem nossos físicos.
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2.
O Tempo e as “Fractais complexas”.
As dimensões fractais exigem que você abra sua mente e procure outros caminhos não convencionados pelos “dogmas da ciência”. Se encararmos o tempo, como a humanidade sempre o encarou, um fluxo, com certeza ele fluirá de um ponto de maior potencial para outro ponto de menor potencial, dentro de um mesmo campo “chrônico”. Isto significa liberação e dissipação de algum tipo de energia ao escoar através de seu condutor, para se adequar ao menor nível de potencial (como por exemplo o efeito joule em eletricidade, uma queda d’água na natureza ou a perda de carga em tubulações). Considerando-se que o que se modifica e se desagrega com o “passar” do tempo é a matéria, é lícito aceitar que pelo menos a matéria é um dos “condutores” do tempo. Como a quantidade de matéria, neste trecho do universo em que vivemos é razoável, esta liberação de energia deveria ser notável. E de fato o é.
Assim como quando uma corrente elétrica que percorre um condutor, induz em torno deste condutor um campo magnético, dizemos que quando um “fluxo de tempo” flui por uma massa, induz nesta massa um campo gravitacional. O que estou dizendo, é apenas o prólogo de uma teoria nascente e que ainda vai dar muito que falar.
Observe que por ela, o que anotamos como tempo (horas, dias, anos etc...) não é o verdadeiro “fluxo de tempo”, mas diferenças de potencial dentro do campo “chrônico”. É o que nos demonstra o próximo ítem. 3.
O que conhecemos sobre o campo gravitacional?
Sabemos apenas que a força por ele gerada é diretamente proporcional às massas e inversamente proporcional ao quadrado da distancia entre elas e pode ser escrita: Fg = k.(M1 . M2)/ L2) ou dimensionalmente: Fg = k.M2 / L2 , onde k = cte grav. = 6,67 E-11 N . m2 / kg2 Por outro lado Fg = M * a Ou: Fg = (M.L)/t2 Então podemos escrever: Fg = (M.L)/t2 = k.M2 / L2 Para se conhecer a variação da força, variando-se o espaço, existe um processo matemático (do cálculo infinitesimal) chamado: “Derivação da função em questão (nossa equação) em relação à variável desejada (espaço)”, mostrado abaixo.
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Portanto, derivando ambos os termos em função do espaço (L) e desenvolvendo o resultado algebricamente para se encontrar o valor de “tempo” (t): ((U.V’)-(U’.V))/V2 = ((W.X’)-(W’.X))/X2 ; Onde:
U=M*L V = t2 2 W= k * M X = L2
U’= M V’= 0 W’= 0 X’= 2 * L
f/l = (0-s2. M)/t4 = (2 . k . M2. L-0)/L4
-M/t2 = (2.k.M2)/L3 1/t2 = - (2.k.M)/L3 t2 = - L3/(2.k.M)
t
Encontramos:
1 . L3 . i 2.k .M
Por analogia com a eletricidade, onde : V = R * I e P = R*I2, vamos dizer: k1 = 86580,9 =
1 = constante de condutância chrônica local [kg/N0,2. m] 2.k
2 . k 1,55 E-5 [N0,5m/kg] t = Diferença de potencial chrônica [intervalo de tempo]
k1 Resistência chrônica local = (R); M M Condutância chrônica local = (C); k1 i L3 Corrente chrônica = (Y) (Y2) = - L3 ; Pch =
R.Y2
L3 Potência liberada pelo fluxo da corrente chrônica = k1 . M
Por analogia com: Se encontramos:
V=R*I;
t
e
k1 . i ( L3 ) ; M
e
P = R * I2 ; (Lei de Ohm) Pch = k1 .
L3 ; M
Nota-se que:
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Quanto maior a densidade de massa, maior a condutividade chrônica. A corrente chrônica ocorre num espaço fractal complexo (imaginário). A diferença de potencial chrônica é o que chamamos “intervalo de tempo”. A potência chrônica liberada pela corrente de tempo que atravessa uma massa, em valores absolutos, é diretamente proporcional ao seu volume e inversamente proporcional à raiz quadrada de sua massa. A potência chrônica é um número negativo, portanto valor de reação do fluxo induzido de tempo. Portanto podemos dizer que:
a - Quando uma densidade material corta as linhas de força de um campo gravitacional, que não o seu, gera uma corrente de tempo. b - A direção e sentido do fluxo de tempo, dependem da direção e sentido do corpo que corta as linhas de força do campo gravitacional. c - Quando uma corrente de tempo flui através de uma densidade material, cria em torno dela um campo gravitacional, (similar à regra do saca rolhas) . Este campo é de tal forma que tende a contrariar o fluxo de tempo local, e gera forças antigravitacionais, por indução. (Quando dois corpos se aproximam no espaço, eles não o fazem em linha reta, mas em arcos de espiral, devido à ação deste campo induzido). d - Quando a corrente de tempo flui do que convencionamos chamar, passado para o futuro, o campo gravitacional é atrativo. e - Quando a corrente de tempo flui do que convencionamos chamar, futuro para o passado, o campo gravitacional é repulsivo. f - Ora, num sistema onde o fluxo de tempo e a massa tendem a se manter constantes, há uma dificuldade razoável em alterar sua quantidade de movimento, pois isto implicaria em alterar sua corrente temporal e também o seu campo gravitacional. A esta situação, convencionamos chamar: Inércia, coisa que nunca, até hoje, tinha sido explicado decentemente.
Portanto, dentro deste novo ponto de vista, o fluxo de tempo pode ter infinitas direções e sentidos, sendo que o que chamamos de sentido “do passado para o futuro” é o resultado do fluxo de tempo induzido pelo campo gravitacional resultante local, sobre uma massa que se desloca dentro deste campo, com a quantidade de movimento de nossa galáxia. Com estes novos conceitos, podemos então voltar à discussão do nosso Olhando o universo sob o enfoque do caos, vemos um panorama bem diferente, aliás, dois panoramas lógicos e complementares: 4.
O universo como um todo.
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A massa do universo, como um todo, é uma constante, independentemente de estar sob qualquer forma de matéria ou de energia. Não existe matéria nova ou energia nova sendo criada ou destruída. O que pode haver são conversões de uma em outra e vice-versa. Observando a fórmula da potência chrônica: Pch = k1 .
L3 ; Podemos dizer que: M
k1 k 2 cons tan te ; então : Pch = - k2 . L3; M
Ou seja: a potência chrônica aplicada sobre a massa é proporcional ao volume ocupado pela matéria e devido ao seu sinal, contraria o fluxo de tempo local, induzindo um campo gravitacional contrário ao dominante naquele espaço.
Se a matéria está se concentrando num ponto como por exemplo em um “buraco negro”, significa que o universo está em implosão (>1). Como a densidade material tende para infinito neste momento, a corrente de tempo também tende para infinito naquele ponto. É como um curto-circuito, pois a condutância chrônica local é:
M ; k1
Como neste ponto a potência tende para zero (proporcional a um volume desprezível), A corrente de tempo induzida (do futuro para o passado), em determinada densidade da matéria, passa a ser dominante. Então o campo “antigravitacional” induzido força a expansão do universo, invertendo o sentido de para explosão (<1). Quando o universo entra em explosão (<1) e se expande ao limite, apesar da corrente de tempo total ser a mesma (a massa do universo é constante), sua componente que passa pelas partículas espalhadas é ínfima, sua indução também é desprezível (ambas tendem para zero) mas como o aumento do volume universal tende ao infinito, a potencia chrônica também tende ao infinito e inverte o sentido do campo gravitacional, tornando-o novamente atrativo (>1) e o ciclo se repete indefinidamente. Portanto não temos apenas um “big-bang” para o universo como um todo, mas pelo menos uma série deles. É com certeza um caso a ser estudado mais profundamente. 5.
O universo particular das galáxias:
Galáxias são “ilhas de matéria e/ou energia” dispersas em um entorno particularmente pobre e limitado de matéria. Cada uma delas com sua quantidade limitada de matéria e/ou energia e com sua componente local de fluxo de tempo particular.
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Os mesmos mecanismos que atuam para o universo como um todo, também atuam no universo particular das galáxias, com suas massas e componentes particulares de fluxo de tempo, gerando singularidades locais e gerando galáxias em expansão (galáxias globulares) e galáxias em implosão (galáxias em espiral). Tais singularidades podem ser notadas pela profusão de “buracos negros”, “super novas”, Quasers, pulsars e “mega-supernovas” encontradas pelo universo afora, criando “pulsações” regionais, como atividades dentro de outra atividade maior, tal como sempre ocorrem nas simulações das dimensões fractais. Portanto, além de uma série de “big-bangs” e “big-crunchs” gerais, também temos uma série de “litle-bangs” e “litle-crunchs” locais permeando o nosso universo. O que também ainda não explica sua origem, mas permite um mecanismo racional mais inteligível da manutenção de seus movimentos, aproximandose mais do que parece ser a realidade de nosso universo, como o faz toda nova teoria “científica”. Paulo F.C. Pereira
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