Camara (aula De Intro

  • November 2019
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  • Words: 1,765
  • Pages: 77
Le Saut dans le Vide (Leap into the Void) Fotografia de performance de Yves Klein (1928-62) Rue Gentil-Bernard, Fontenay-aux-Roses, October 1960. Fotografia de: Harry Shunk

Câmara de visor directo

135 (conhecido como 35mm) - É o formato mais usado por profissionais e amadores, no qual o filme vem enrolado dentro de um chassis metálico ou plástico que o protege da luz. Este filme tem perfurações laterais as quais se destinam, em alguma câmeras, a facilitar o avançar e rebobinar da película. O filme tem o nome de 35mm pois esta é a medida de largura da película. Originalmente destinava-se ao cinema, tendo sido adaptado ao uso fotográfico por volta de 1920. Normalmente produzem-se neste formato fotogramas de 24x36mm, podendo em algumas câmeras produzir formatos de 24x72mm, dando origem a fotografias panorâmicas. É o formato com mais opções de sensibilidade ISO e é a categoria de filme que mais recebe inovações tecnológicas pelos fabricantes. Sendo o mais utilizado, seja por amadores ou profissionais, devido à sua versatilidade e disponibilidade tanto para fotos coloridas em papel ou slides, e em preto-e-branco.

Câmaras de médio formato 120 e 220 - Formato em que a película é enrolada num único pino de plástico juntamente com um papel de protecção a todo o seu cumprimento. Destina-se a fazer fotogramas de 60x45mm, 60x60mm, 60x70mm e 60x90mm normalmente podendo variar consoante o modelo de câmera usado. O filme de 120 permite fazer 12 fotogramas de 60x60mm, o formato de 220 tem o dobro de filme, permitindo ao fotógrafo fazer 24 exposições de 60x60mm. É mais utilizado por profissionais. Costuma ser utilizado nas fotos em estúdio, propaganda e eventos sociais. O número de chapas é determinado pela câmara, sendo mais comum os formatos 6x6 (12 poses) e 4,5x6 (15 poses).

Película em folha / chapa – normalmente usadas em estúdio com câmeras de grande formato, existindo em diversos tamanhos (4’’x5’’, 8’’x10’’, 11’’x24’’). Tem a sua aplicação em trabalhos onde é necessária a máxima qualidade, ou em que não é possível proceder-se a ampliação do negativo, por esta propiciar a diminuição da qualidade final da fotografia. Produzem fotografias de alta nitidez e extremamente precisas. Normalmente demadam cuidados especiais na conservação, sendo utilizados por profissionais da área técnica e publicitária.

A lente (ou objectiva) é formada basicamente de 3 elementos: um corpo, geralmente de metal ou outro material de boa resistência, que envolve e protege os elementos internos; os elementos de vidro, que constituem o elemento óptico da estrutura, ou seja, a lente propriamente dita; e o diafragma, estrutura que controla a quantidade de luz que passa através da lente.

A distância focal (f), medida em milímetros, é a distância entre o centro óptico da lente e a película fotográfica (ou o CCD nas digitais), situada no interior do corpo da câmara. A distância focal define todas as características próprias de cada objetiva.

O tamanho da imagem é proporcional à distância focal. Quando trocamos uma objectiva de 50mm por outra de 100mm numa câmara de 35mm cada parte do objecto irá dobrar de tamanho na imagem.

A abertura (#f = N) é expressa pela relação entre a distância focal (f) da objectiva e o diâmetro da abertura (D) do diafragma que deixa entrar a luz. Assim, uma objectiva de 50mm que deixe passar a luz por uma abertura de 25mm de diâmetro tem um abertura igual à distância focal (f) a dividir por 2, ou seja f /2.

Lentes Normais (distância focal de 40 a 60 mm)

Uma lente normal produz uma imagem muito próxima da visão humana. Estas lentes não apresentam distorção e são normalmente as mais “rápidas” (têm as maiores aberturas). Para uma distância focal igual à diagonal do filme, a perspectiva é igual à da nossa visão. Em filmes de 35mm (onde cada fotograma tem 24mm x 36mm), essa distância “normal” é de 43,27mm.

Lentes Grande Angular (distância focal de 8 a 35 mm)

As lentes grande angulares possuem um amplo ângulo de visão, ou seja, com o uso destas lentes conseguimos enquadrar uma área bastante grande a uma curta distância. Devido as suas características ópticas, as imagens sofrem uma distorção arredondada nos extremos, principalmente se forem feitas muito próximas ao assunto fotografado. Uma característica marcante é a grande profundidade de campo proporcionada por estas lentes, mesmo em pequenas aberturas de diafragma.

Lentes Teleobjetivas (distância focal acima de 80 mm)

As lentes de grande distância focal abrangem um pequeno ângulo de visão. São indicadas para fotos de objetos que estão a uma longa distância, e dos quais não podemos nos aproximar. São muito usadas para fotos de desporto e natureza. As teles de distância focal entre 85 e 135 mm são as mais indicados para fotos de retratos, produzindo imagens sem distorção, guardando as proporções originais do modelo. Ao contrário das grande angulares, as teles possuem uma pequena profundidade de campo. As lentes de 300, 400 e 600 mm são grandes e pesadas necessitando normalmente de um monopé para sua sustentação.

NIKON 1500mm

Lentes "Zoom“

A lente zoom é uma objetiva com distância focal variável, ou seja, numa mesma lente temos várias distâncias focais diferentes. p.ex.: uma lente 35-105 mm dá a possibilidade de trabalhar com uma grande angular (regulada em 35 mm), com uma normal (regulada em 50 mm) bem como com uma teleobjectiva (regulada em 105 mm). Estas lentes são um pouco mais caras que as lentes fixas, um pouco mais pesadas e também menos luminosas.

Lentes Macro

As lentes macro são usadas para fazer microfotografias, ou seja, fotos de objetos muito pequenos. São muitos utilizadas em fotografia médica, científica, natureza e reproduções. Como temos que nos aproximar muito do objeto, as macrofotografias tem sempre uma pequena profundidade de campo, que pode ser compensada pelo uso de aberturas mínimas (f11, f16). As lentes macro tem distância focal de 50, 100 e 200 mm. Quanto maior a distância focal, maior a distância do objecto fotografado.

O tempo de exposição é expressa em segundos e fracções de segundo que correspondem ao tempo durante o qual o obturador abre para deixar passar a luz para o filme. A maior parte das máquinas fotográficas permite utilizar os seguintes tempos de exposição: 1 segundo, 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500 e 1/1000 de segundo. Estes tempos de exposição são usualmente apresentadas de forma abreviada, mostrando apenas o denominador da fracção (1, 2, 4, 8, 16, 30, 60, 125, 250, 500 e 1000).

Tempo de exposição ½

¼

1/8 1/16 1/30 1/60

32

22

16

11

8

5.6

1/125

1/250

1/500

1/1000

4

2.8

2

1.4

Abertura

Em ambas as escalas cada valor deixa passar metade da luz do que o precedente, pelo que se pode fazer uma tabela de conjugações de abertura e tempo de exposição para se obter exactamente a mesma exposição.

A sensibilidade das películas é expressa numa escala ISO (International Organization for Standardization, anteriormente designada ASA). Também esta

escala é logarítmica, pelo que um filme com uma sensibilidade de 400 ISO precisa de metade da luz do que um rolo de 200 ISO para produzir a mesma exposição. Usando filmes mais sensíveis (mais “rápidos”) podemos usar menores aberturas para obter maiores profundidades de campo. No entanto, quanto maior for a sensibilidade de um filme menor será a sua definição (grão maior). A menor definição e o grão serão tanto mais visíveis quanto mais se ampliar a imagem.

Fotómetro Todos os fotómetros dão a exposição correcta no caso de estarmos a fotografar um cartão cinzento que reflecte 18% da luz que nele incide, o tom médio perfeito. (Para comprovar, basta seleccionar o modo de exposição automática, colocar frente à máquina, cobrindo todo o enquadramento, uma folha cinzenta e fotografar. Em seguida fotografa-se uma folha branca e depois uma folha preta. Depois de revelado o filme, pode-se constatar que a máquina fez com que as três folhas parecessem iguais: expondo correctamente a cinzenta, subexpondo a branca e sobrexpondo a preta.)

Os fotómetros medem a luz que é reflectida pelos objectos que estão dentro do enquadramento, dando frequentemente uma ponderação de 60% ou 75% da leitura ao círculo central do visor. Como uma superfície branca reflecte mais luz do que uma área escura, temos que tomar isso em consideração quando tomamos decisões baseadas na leitura da luz reflectida. Por exemplo, se fotografarmos uma paisagem coberta de neve branca não podemos utilizar simplesmente a exposição sugerida, porque obteríamos uma neve cinzenta na fotografia. Temos que compensar essa leitura aumentando um ponto a abertura ou o tempo de exposição. Da mesma forma, se quisermos que uma fotografia tirada depois do pôr do Sol capte a atmosfera escura que se vê temos diminuir em cerca de um ponto a exposição sugerida.

Uma forma simples de obter uma exposição correcta é fazer a leitura de exposição apontando para algo que se queira que fique registado como tom médio e que esteja a receber a mesma luz do que o assunto que vamos fotografar. Por exemplo, para fotografar uma paisagem com iluminação uniforme podemos fazer a leitura de exposição apontando para as erva verde do chão, um exemplo clássico de tom médio, após o que podemos enquadrar e fotografar. Como a palma da nossa mão é cerca de um ponto mais clara do que o cinzento de 18%, quando não houver um tom médio que se possa utilizar podemos colocar a nossa mão à frente da objectiva (desde que receba a mesma luz do que o assunto a fotografar) bastando depois aumentar em um ponto a exposição sugerida, aumentando a abertura ou o tempo de exposição.

f/22 ISO 100 - Speed 1/60 ISO 200 - Speed 1/125 ISO 400 - Speed 1/250

f/16 f/11 ISO 100 - Speed 1/125 ISO 100 - Speed 1/250 ISO 200 - Speed 1/250 ISO 200 - Speed 1/500 ISO 400 - Speed 1/500 ISO 400 - Speed 1/1000

f/8 f/5.6 ISO 100 - Speed 1/500 ISO 100 - Speed 1/1000 ISO 200 - Speed 1/1000 ISO 200 - Speed 1/2000 ISO 400 - Speed 1/2000 ISO 400 - Speed 1/4000

Existe uma situação em que se pode dispensar o fotómetro. Quando fotografamos algo que esteja a receber a luz directa do Sol num dia sem nuvens, um tempo de exposição igual ao inverso da sensibilidade da película para uma abertura de f/16 resulta numa exposição que capta as tonalidades tal como se vêem. Por exemplo, utilizando um filme com uma sensibilidade de 100 ISO podemos utilizar uma exposição de 1/125 (o ponto mais próximo de 1/100 na escala de tempos de exposição) para uma abertura de f/16 ou qualquer exposição equivalente: 1/250 para f/11, 1/500 para f/8 ou 1/60 para f/22.

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