1
Existem hoje vários itens que, a
Biometria
partir do corpo humano, podem ser Altino Silveira Sanstos Júnior
[email protected] Cristiano Rafael de Oliveira Cristiano.brahma.yahoo.com.br
mapeados
por
sistemas
particularmente
programados
para
capturar suas peculiaridades e assim
Lúcio Flávio Nunes
[email protected]
diferenciar um indivíduo do outro a fim
Matheus Henrique Rodrigues Correa
[email protected]
retina e da Íris), os dedos das mãos (a
de identificá-los. Os olhos (a partir da partir das impressões digitais), voz,
Ricardo Tertuliano
[email protected]
altura, orelha, rosto, são alguns dos órgãos e membros que permitem a
1. Resumo Com a finalidade de substituir sistemas obsoletos de identificação de indivíduos como cartões e senhas, a tecnologia propõe outras soluções. Abordaremos tecnológica
de
uma
solução
reconhecimento
e
identificação de indivíduo. A Biometria pode ser inserida em sistemas de identificação,
a
partir
da
individualidade
do
universo
de
pessoas que se deseja identificar.
viabilidade de cada uma delas no contexto que se deseja inserir. Porém, neste artigo detalharemos aqueles que possuem maior nível de confiabilidade e aqueles que são utilizados com maior frequência. 2. Sistema Biométrico Num
sistema
os
dados
de
biometria
biométricos
do
universo de pessoas que se deseja
Uma das maiores preocupações geradas pela nova ordem mundial, imposta pelo avanço tecnológico neste século é a segurança. Neste artigo abordaremos uma das diversas formas segurança,
em consideração a aplicabilidade e
padrão,
2. Introdução
de
identificação de um indivíduo, levando
voltada
para
a
identificação de indivíduos através de suas particularidades, a Biometria.
identificar, é previamente coletado e armazenado numa base de dados onde
estará
informações
contida
todas
pertinentes
a
as cada
indivíduo em particular. Desta forma, o sistema
solicitará
a
informação
biométrica do indivíduo que desejar possuir acesso e, suas informações serão
comparadas
aos
dados
previamente cadastrados. O próprio
2
sistema fará a correta confirmação dos
deficientes físicos. (ROSS, Arun, A
dados.
Introdutions to Multibiometrics, 2007,
Existem dois tipos básicos de
p.1)
características biométricas, podendo
Segundo Tendeiro e Pinto
ser classificadas em físicas (retina, íris,
(TENDEIRO, Jorge e PINTO, Bárbara,
impressões digitais, face, altura, etc.) e
ÍRIS – Íris Recognition & Identification
também
System, 2001, p. 1 e 2), existem dois
em
comportamentais
(assinatura,
voz,
dinâmica
digitação).
(CAIADO,
de
Gilmar,
tipos de sistemas de comparação dos dados biométricos:
Biometrics, 2009, p.1). Ao utilizar a biometria,
é
possível
realizar
a
identificação a partir de quem você é e
2.1 – Sistema de Autenticação / Certificação
não a partir do que você possui ou o que você se lembra.
No sistema de Autenticação / Certificação o indivíduo é previamente
Atualmente os sistemas utilizam
cadastrado
e,
apenas um tipo de biometria (uni
identificado
pelo
biométrico), restringindo a identificação
fornecer um dado pessoal (nome,
apenas a partir de um tipo de dado
código) para que suas informações
biométrico.
podemos
possam ser acessadas na base de
encontrar formas de inserir mais de um
dados. Durante o procedimento de
tipo
acesso, o sistema solicita a coleta do
de
Na
literatura
informação
formando
assim
biométrica,
subconjuntos
de
dados que dificultam a possibilidade de fraude e ataque de spoof
1
ao
sistema.
necessitando sistema,
ser
precisa
dado biométrico para confrontar com o código sistema,
previamente realizando
contido
no
assim
a
autenticação de que ele é quem diz
A chamada multi biometria é a capacidade
de
um
sistema
ser, conforme ilustração na figura 2.1.
obter
informação biométrica a partir de tipos diferentes de dados, gerando maior segurança na identificação de um indivíduo, bem como flexibilizando o sistema
para
abranger
possíveis
2.1 – Ilustração de sistema de Autenticação / Certificação Fonte: http://pwp.net.ipl.pt/alunos.isel/24685/post1.html
1
Verbo do inglês que significa enganar, intrujar, ignorar, mistificar.
2.2 – Sistema de Identificação
3
de dados biométricos que podem Da sistema
mesma anterior,
forma no
que
no
trazer um alto custo ao sistema sem
sistema
de
necessidade, desvirtuando assim o
Autenticação os dados biométricos do
objetivo
que
se
deseja
alcançar.
indivíduo são previamente cadastrados
(TENDEIRO, Jorge e PINTO, bárbara,
no sistema, mas a diferença está na
ÍRIS – Íris Recognition & Identification
forma de comparação. Após a coleta
System, 2001, p. 1 e 2)
da informação biométrica, o dado é comparado contidos
a na
todos
os
códigos
base
de
dados,
3. Identificação biométrica da Retina
pretendendo-se identificar quem é o utilizador.
Segundo
o
site
Toda
Biologia.com (Site Toda Biologia.com,
Como a relação de comparação
Retina: Saiba mais sobre a retina,
é de 1 para N, tendo uma base de
função, olho, imagem, localização, p.
dados
1):
extensa,
a
dimensão
de
comparação será elevada e, por isso,
“a retina é uma membrana
é necessário implementar técnicas que
situada no segmento posterior
limitem o número de comparações
do
efetuadas
transformar
conforme
ilustrado
pela
figura 2.2.
olho,
cuja
função
um
luminoso
em
nervoso.
As
é
estímulo
um
estímulo
terminações
nervosas do olho se estendem desde o nervo óptico até a 2.2 – Ilustração de um sistema de Identificação Fonte: http://pwp.net.ipl.pt/alunos.isel/24685/post1.html
pupila”. A figura 3.1 nos oferece uma
É necessário levar em conta a
ilustração bem detalhada do olho
aplicação do sistema para eleger o tipo
humano,
de dado biométrico a ser coletado,
identificar a retina.
para dinamizar o processo e atender a necessidade prevista, uma vez que existem tipos de dados que trazem menor confiabilidade, podendo gerar inconsistência
e
insegurança
ao
sistema. De outra forma, existem tipos
nos
permitindo
assim
4
3.1 – Corte do globo ocular humano
Em seu registro, Sardinha diz
Fonte: Biometria: Processamento de Imagem para
ainda que a utilização da retina como
reconhecimento de padrões na Íris (2005, p.1).
meio de identificação biométrica é uma Pesquisando
o
trabalho
de
das
mais
seguras
formas
de
Roosevelt de Lima Sardinha, é na
reconhecimento devido a sua posição
retina que se encontram as células
estável, por isso não suscetível a
chamadas
que
mudanças ao longo do tempo, dando
recebem a imagem que será levada ao
assim um alto grau de confiabilidade a
cérebro, nos dando assim a sensação
tecnologia, desde que utilizada de
da visão.
forma adequada.
fotoreceptoras,
e
Segundo Sardinha (SARDINHA,
Existem
doenças,
como
a
impedir
o
Roosevelt de Lima, Disciplina: Redes
catarata,
de
reconhecimento de um indivíduo pela
Compudadores
I,
p.
2),
por
permanecer em local onde não recebe exposição direta ao ambiente externo,
que
podem
retina. Outra
característica
deste
a retina permanece extremamente
método de identificação que o torna
estável com o passar do tempo e, por
seguro
situar-se
às
aparatos que possibilitem uma pessoa
terminações nervosas, possui grande
se passar por outra, tornando este
concentração de capilares sanguíneos.
método
em
local
próximo
Em 1935, os Oftalmologistas
é
(SARDINHA,
a
dificuldade
bastante Roosevelt
de
criar
confiável. de
Lima,
Dr. Carleton Simon e Dr. Isodore
Disciplina: Redes de Compudadores I,
Goldstein
p. 2 a 4)
descobriram
que
a
disposição dos vasos sanguíneos em
Para obtenção deste tipo de
uma retina servem para identificar um
dado biométrico é necessário um
indivíduo. Em 1950 o Dr. Paul Tower
aparelho que faça a varredura da
estudava formas de identificação de
retina (scanner) e armazene na base
gêmeos idênticos e, ao estudar a
de dados do sistema.
retina,
concluiu
sanguíneos
vasos
certo inconveniente aos usuários que deverão ter seus dados coletados,
diferenciada, tornando assim possível
uma vez que durante a varredura,
a identificação entre os gêmeos.
devem olhar fixamente para um ponto
forma
órgão
O equipamento utilizado gera
totalmente
de
tal
os
se
dispunham
em
que
de luz central. Pois, segundo Hill
5
( HILL, Robert, 6 Retina Identification,
atrapalha por que, além de serem
p.
fixas, a reflexão da luz causada por
5
e
6),
percebemos
que
no
momento em que o dado é coletado
elas
não
chegam
a
danificar
a
para armazenamento na base de
autenticação conforme demonstrado
dados, o dispositivo realiza várias
pela figura 3.3.
varreduras, a fim de que o usuário consiga se autenticar e também para que não haja confusão com dados de outros
indivíduos.
Este
teste
do
sistema é necessário em casos de banco
de
informações
dados de
que
muitos
contêm usuários,
conforme ilustrado pela figura 3.2.
3.3 – Exemplo da utilização prática de um equipamento Fonte: http://www.coroflot.com/user_files/company_files/18144_P
3.2 – Antigo esquema de um scanner de retina
zbBsPGiyJ6hmsk39o6tC3LP2.jpg
Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/07_2/eric/SistemadeIdentificaod
Diante do exposto, podemos
eRetina.html
Desta forma, é necessário que haja
cooperação
por
parte
dos
usuários que deverão se submeter à varredura do equipamento, todas as vezes que necessitarem utilizar o sistema. A
utilização
de
acessórios
pessoais como óculos não é permitida durante o procedimento de varredura, uma vez que as lentes refletem a luz emitida pelos LED do equipamento, atrapalhando a autenticação. Já a utilização de lentes de contato não
perceber que a inserção deste método de biometria é de alto custo e pouco dinâmico, apesar de possuir um alto grau de confiabilidade diante de outros métodos biométricos. 4. Identificação biométrica da Íris A figura 4.1 ilustra a definição de íris, de acordo com o artigo de Vale (MALTEZ, João e VALE, Leandro do, Biometria: Processamento de Imagens para Reconhecimento da Íris, 2005, p.1), e complementado por Robson
6
(ROBSON, José, Site Grupo Escolar -
após
A
desenvolvimento
Íris
do
Olho,
acessado
em
o
nascimento. se
dá
Seu quase
17/05/2009), através do site Grupo
totalmente de forma aleatória e por
Escolar, definindo a íris como:
isso a probabilidade de um indivíduo
“A parte do globo ocular
adquirir uma íris idêntica a de outro é
que separa a pupila (centro do
de aproximadamente 1 em 1072, ou
olho) da esclerótica (parte
seja, quase nula.
branca do olho)”. “A
íris
músculos
é
Valadão acrescenta ainda que,
formada
lisos
e
por fibras
assim como a retina, a íris também é estável,
ou
seja,
não
sofre
radiadas e circulares, cuja
modificações ao longo da vida, o que
contração e o relaxamento
torna
controlam a quantidade de luz
biométrico
que penetra no olho”.
confiabilidade
sua
utilização de para
alto
como
dado
grau
identificação
de e
certificação de um indivíduo. Porém, há a necessidade de cooperação do usuário para a coleta do dado biométrico, uma vez que o indivíduo precisa posicionar-se diante de um aparelho que coleta da imagem de sua íris, a fim de o que o sistema realize os procedimentos necessários para a sua identificação. Desta forma, o procedimento de aquisição do dado biométrico da íris
4.1 – Foto da íris de um olho humano Fonte: http://www.grupoescolar.com/materia/a_iris_do_olho.html
para comparação resulta em perda de dinamismo em relação a outros tipos
Tendo como referência o artigo de
Valadão
Bernardo,
(VALADÃO,
Renan
Biometria
–
Reconhecimento da Íris, acessado em 16/05/2009),
a
unicidade
da
íris
acontece na gestação e o único padrão genético é a cor que se define
de biometria conforme demonstrado na figura 4.2.
7
Recognition & Identification System, de 21/05/2001)
4.3 – Ilustração de um sistema de reconhecimento da Íris Fonte: http://pwp.net.ipl.pt/alunos.isel/24685/post1.html
5. Identificação biométrica da Digital
4.2 – Aparelhos de coleta de imagem da Íris Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/iris/index.html
Segundo Com
base
nos
princípios
Sá
(SÁ,
Gustavo
Ferreira Cardoso de, Melhorias no
criados pelo primeiro algorítimo de
Reconhecimento
reconhecimento da íris desenvolvido
Digitais
pelo Doutor John Daugman em 1993,
FingerCode,
o sistema coleta a imagem da íris de
impressão digital é a formação de um
um indivíduo e realiza a localização e
padrão de cristas e vales, iniciada no
a extração de características do dado
processo
biométrico. A partir de então o sistema
humano sendo determinadas pelos
transforma
genes e pelo ambiente intra-uterino.
a
leitura
das
particularidades da íris do indivíduo
de
Baseado de
no
2006,
embrionário
A
Impressões Método p.
de
diferenciação
3),
um
a
ser
acontece
num código denominado ÍrisCode, que
quando as almofadas volares2 das
é armazenado em uma base de dados.
palmas, solas e dedos crescem. As
No
processo
de
pequenas variações no fluxo do líquido
reconhecimento, o sistema coleta a
amniótico faz com que as impressões
imagem da íris do indivíduo e o
digitais sejam diferentes em cada um
transforma em ÍrisCode , então seu
dos dedos, inclusive entre gêmeos
dado é comparado ao código já
idênticos. Desta forma é praticamente
previamente cadastrado na base de
impossível que indivíduos diferentes
dados do sistema, identificando
tenham
indivíduo, figura PINTO,
conforme
4.3.
ilustrado
(TENDEIRO,
Bárbara,
ÍRIS
o pela
Jorge –
a
mesma
formação
da
impressão digital.
e Íris
2
Almofada Volar é a musculatura formada nas falanges dos dedos e nas palmas das mãos e dos pés.
8
A figura 5.1 ilustra com detalhes uma impressão digital formada dentro da estrutura de pele.
5.2 – Impressão digital e suas singularidades Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000395487
Um sistema de comparação dos dados biométricos das impressões digitais tem o mesmo padrão dos 5.1 – Uma estrutura de pele nas impressões digitais Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000395487
demais
métodos
de
identificação
biométrica, porém existem algumas
Além disto, por ser a pele um
dificuldades que podemos encontrar
tecido que se regenera diante de uma
no que diz respeito à coleta, podendo
possível lesão, a impressão digital se
afetar
forma
reconhecimento de um indivíduo.
novamente
com
o
mesmo
de
uma
lesão
ocasionar
cicatrizes. Assim sendo, a impressão digital se torna um tipo de dado biométrico
de
alto
grau
autenticação
são: •
Deslocamento:
como padrão de identificação de um
sensor de coleta;
Cardoso
de,
Gustavo
Reconhecimento Digitais
Ferreira
Melhorias de
Baseado
•
figura
diferentes
pontos
do
Condições da pele: a forma de friccionar o dedo, a umidade,
Impressões
o suor, a gordura e a sujeira
Método
podem alterar a qualidade da
no 5.2
o
no
FingerCode, de 2006, p. 3 e 9) A
quando
mesmo dedo é posicionado
de
em
(SÁ,
o
ocasionar em uma coleta inconsistente
confiabilidade, podendo ser utilizada indivíduo.
e
Os principais fatores que podem
desenho que o anterior, exceto no caso
a
ilustra
impressão digital; as
•
Rotação: o mesmo dedo
particularidades detectadas em uma
pode
impressão digital, que são utilizadas
ângulos diferentes no sensor.
para identificação e reconhecimento
Segundo Sá, o método de
de um indivíduo.
ser
posicionado
em
comparação de impressões digitais
9
pode ser baseado em minúcias ou baseado em correlação.
5.2. Reconhecimento baseado em textura
5.1. Reconhecimento baseado em minúcias
Da mesma forma que o método de
reconhecimento
da
íris,
o
Após a coleta, as minúcias são
dispositivo de coleta extrai a textura do
detectadas pelo sistema e o dado de
núcleo da impressão digital através de
entrada é comparado ao dado de
filtros
referência. Desta forma, se o sistema
comparação do dado biométrico e cria
encontrar
de
um código denominado FingerCode
minúcias que o padrão determinado,
que será utilizado para identificação e
então a impressão digital pertence ao
reconhecimento de indivíduos.
mesmo
um
número
dedo,
caso
maior
as
minúcias
de
Gabor3
para
fazer
a
Este método é mais utilizado em
detectadas sejam menores que o
sistemas
padrão, então a digital não pertence ao
impressões digitais, conforme detalhes
mesmo dedo, conforme ilustra a figura
ilustrados na figura 5.4.
de
classificação
das
5.3.
5.3 – Sistema de comparação de minúcias Fonte: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000395487
5.4 – Sistema de comparação baseado em textura Fonte:
Atualmente
o
método
de
reconhecimento baseado em minúcias é o mais utilizado nos sistemas de reconhecimento por impressão digital, uma vez que seus atributos não variam.
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000395487 3
Filtros de Gabor são senóides complexas e bidimensionais modeladas por uma função Gaussiana também bidimensional. Essas funções têm como objetivo extrair atributos para caracterizar diferentes tipos de texturas presentes na imagem, que são descritas pela freqüência e orientação já definidas pelas funções Senoidais. (Fonte:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/hife n/article/viewFile/3882/2950)
10
5.3. Método FingerCode modificado
tecnologia
em
situações
de
identificação e certificação em massa. Um
método
híbrido
de
Além
disto,
o
equipamento
reconhecimento da impressão digital
necessário para o escaneamento de
foi
as
impressões digitais oferece um baixo
dos
custo em relação aos equipamentos
métodos baseados em minúcias e
de detecção de outros tipos de dados
textura num só sistema.
biométricos.
criado
para
características
abranger
particulares
A diferença é a utilização de
Os dispositivos eletrônicos de
minúcias ao invés de núcleos, uma vez
coleta
que oferece maior confiabilidade na
compactos
extração de dados biométricos de
funcionalidade seja disponibilizada de
baixa qualidade, além da possibilidade
forma muito ampla, como por exemplo,
de utilização de toda a área da
em
impressão digital.
entre outros, conforme demonstra a
Posteriormente as minúcias são
de
impressão e
digital
são
que
esta
permitem
aparelhos
celulares,
pendrives
figura 5.3.
transformadas em um código para comparação. (SÁ, Gustavo Ferreira Cardoso
de,
Melhorias
Reconhecimento Digitais
de
Baseado
no
Impressões no
Método
FingerCode, de 2006, p. 12 a 19) A
biometria
através
da
impressão digital é muito dinâmica e permite
a
imediata
análise
da
Havendo a necessidade de a
biométrico,
certificação
do
é
repetir
possível
dispositivo de certificação biométrica. Fonte: http://www.geekalerts.com
qualidade do dado. repetir
5.4 – Exemplos dinâmicos da impressão digital como
6. Conclusão
dado o
Podemos concluir que, diante
processo de inserção do dado sem
de tantos tipos de dados biométricos
atrapalhar a dinâmica de fluxo de
para reconhecimento de indivíduos, é
pessoas, no caso da aplicação desta
necessário
que
se
leve
em
consideração o contexto que se deseja
11
abranger, para aplicar o método ideal
Alem da alta confiabilidade que
de proteção daquilo que se deseja
possui, a facilidade de inserção da
controlar e/ou restringir.
impressão digital em um
A
são
oferece uma dinâmica muito maior que
consideradas órgãos que oferecem um
os outros tipos de dados biométricos
alto
apresentados neste artigo.
grau
retina
e
de
a
íris
sistema
confiabilidade
para
certificação biométrica, tendo em vista
Os dispositivos de obtenção de
a dificuldade de inserir dado falso ou
impressões digitais são muito mais
“driblar” o sistema.
baratos que os demais e, por isso,
Porém,
a
dinâmica
de
podem ser acoplados em outros tipos
de
indivíduos
em
de dispositivos, inclusive de forma
reconhecimento
massa é prejudicada devido a forma
móvel, conforme já abordado.
de obtenção do dado pelos sistemas
Por isso, a impressão digital
que necessitam da cooperação do
como dado biométrico e a mais
indivíduo diante do dispositivo de
recomendada
escaneamento.
sistemas de identificação de indivíduos
Outro problema é o alto custo dos
sistemas
que
realizam
para
utilização
em
em massa.
o
No
entanto,
a
única
reconhecimento de indivíduos a partir
unanimidade que podemos sugerir
da
a
diante de tantas opções é a utilização
dos
de métodos híbridos de identificação,
sistemas e também pelos dispositivos
utilizando até mesmo mais de um tipo
de escaneamento para obtenção dos
de dado biométrico como forma de
dados, tanto da retina quanto da íris.
reconhecimento, para que o sistema
retina
ou
complexidade
da dos
íris,
devido
algoritimos
Desta forma, o reconhecimento
possa
oferecer
uma
que
possuem
abrangência
biométrico pela retina e pela íris é
àqueles
limitações
recomendado apenas para permitir
físicas e, também, alcançar um nível
acesso a informações ou a ambientes
maior de segurança.
onde a base de dados seja restrita a poucos indivíduos.
Referências Bibliográficas
A utilização da impressão digital como dado biométrico é o meio mais
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utilizado
4 da Disciplina Inglês Aplicado à
pelos
sistemas
identificação informatizados.
de
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12
Análise e Desenvolvimento de
[6] HILL, Robert, 6 Retina
Sistemas do Instituto Metodista Izabela
Identification, disponível em
Hendrix.
http://www.cse.msu.edu/~cse891/Sect 601/textbook/6.pdf, acessado em 17
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de maio de 2009.
Multibiometrics, de setembro de 2007, disponível em
[7] MALTEZ, João e VALE, Leandro
http://www.sas.el.utwente.nl/open/cour
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ses/intro_biometrics/Ross07.pdf,
Imagem para Reconhecimento de
acessado em 16 de maio de 2009.
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balhoPesquisa.pdf, acessado em 17
bárbara, ÍRIS – Íris Recognition &
de maio de 2005.
Identification System, de 21/05/2001, disponível em
[8] Site Grupo Escolar, Artigos sobre
http://pwp.net.ipl.pt/alunos.isel/24685/p
Biologia – A íris do Olho, disponível em
ost1.html, acessado em 17 de maio de
http://www.grupoescolar.com/materia/a
2009.
_iris_do_olho.html, acessado em 17 de maio de 2009.
[4] Site Toda Biologia.com, Retina: Saiba mais sobre a retina, função, olho, imagem, localização, disponível em http://www.todabiologia.com/dicionario/
[9] VALADÃO, renan bernardo, Biometria - Reconhecimento de Íris, disponível em http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/iris/ind ex.html - 16/05/2009, acessado em 16 de maio de 2009.
retina.htm, acessado em 17 de maio de 2009.
[10] SÁ, Gustavo Ferreira Cardoso de, Melhorias no Reconhecimento de
[5] SARDINHA, Roosevelt de Lima,
Impressões Digitais Baseado no
Disciplina: Redes de Compudadores I,
Método FingerCode, disponível em
disponível em
http://libdigi.unicamp.br/document/?cod
http://www.gta.ufrj.br/grad/08_1/retina/r
e=vtls000395487, acessado em 16 de
ec_retina_2008.pdf, acessado em 16
maio de 2009.
de maio de 2009.
13
[11] COSTA, Silvia Maria Farani, Classificação e Verificação de Impressões Digitais, 2001, disponível em https://intranet.dcc.ufba.br/pastas/gaud i/biometrica/papers/id/dissertacaoSilvia.pdf, aceesado em 31/05/09.