UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO PLANO DE ENSINO
CÓDIGO/DISCIPLINA BIB 03002 – PALEOGRAFIA - A
PRÉ-REQUISITOS
DOCENTE
Não há
Profª Ana Regina Berwanger
ETAPA
CRÉDITOS/CARGA HORÁRIA
ACONSELHADA
CR 04/60 h
Segunda Etapa PERÍODO LETIVO
HORÁRIO
2009/02
Turma U – 5184
NATUREZA Obrigatória SÚMULA Paleografia como ciência: conceito, objeto, fins, divisão. Relações com outras ciências. Origem e evolução da escrita. Tipos de escritas. Materiais e instrumentos para a escrita. Leitura e transcrição paleográfica.
1 OBJETIVOS 1.1 Destacar as características que identificam a Paleografia como Ciência; 1.2 caracterizar as principais peculiaridades necessárias à leitura paleográfica, reconhecendo a significação de tais estudos para bibliotecários, arquivistas e outros profissionais ; 1.3 Identificar as origens da escrita e sua evolução até a escrita alfabética; 1.4 Identificar através do estudo a evolução do alfabeto e escritas ocidentais, especialmente a Paleografia Latina e as escritas nacionais; UFRGS/FABICO BIB 03002 - 2009/2
2 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Ao final do semestre o aluno deverá: 2.1Conhecer o histórico da Paleografia e da evolução da escrita; 2.2 Conhecer os tipos de escritas e os tipos de números; 2.3 Reconhecer as dificuldades da leitura paleográfica; 2.4 Conhecer as Normas de Transcrição Paleográficas e, 2.5 Aplicar corretamente a técnica de leitura e transcrição de manuscritos. 3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.1 Unidade I: Introdução ao estudo da Paleografia 3.1.1 Conceituação, objeto, fins, importância 3.l. 2 Histórico dos estudos paleográficos 3.1.3 Relações da Paleografia com outras ciências 3.1.4 Características dos documentos paleográficos 3.2 Unidade II: Evolução da escrita 3.2.1 Escrita: conceitos, importância, origem 3.2.2 Fases da escrita 3.2.3 Escrita embrionária 3.2.4 Pictórica 3.2.5 Ideográfica 3.2.6 Silabografia 3.2.7 Os hieróglifos 3.2.8 Os cuneiformes 3.2.9 O alfabeto fenício 3.2.10 A escrita grega 3.2.11 O latim 3.3 Unidade III: Tipos de escritas 3.3.l Escrita romana capital 3.3.2 Escrita uncial 3.3.3 Escrita cursiva 3.3.4 Escritas nacionais 3.3.5 Escrita carolíngia 3.3.6 Escrita gótica 3.3.7 Escrita humanística
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BIB 03002 - 2009/2 3.4 Unidade IV: Os números 3.4.l Numeração romana 3.4.2 Numeração arábica 3.5 Unidade V: Materiais e instrumentos para escrever 3.5.l Material base: suporte 3.5.2 Material impressor: estilete, cálamo, pena de ave, etc. 3.5.3 Tintas: tipos e cores. 3.6 Unidade VI: Pontuação, acentuação, abreviaturas e grafia. 3.7 Unidade VII: Análise paleográfica do texto. 3.8 Unidade VIII: Normas técnicas de transcrição de documentos. 3.9 Unidade IX: Leitura e transcrição de textos brasileiros e portugueses. 4 ESTRATÉGIAS DE ENSINO 4.1 Aulas expositivas; 4.2 Práticas de leitura e transcrição paleográfica de manuscritos. 5 METODOLOGIA 5.1 Aulas expositivas 5.2 Práticas de leitura e transcrições paleográficas.
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Agosto: 6, 13, 20, 27 Setembro: 03, 10,17, 24 Outubro: 01, 08, 15, 29 Novembro: 05, 12, 19, 26 Dezembro: 03, 10
UFRGS/FABICO BIB 03002 - 2009/2 7 EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
Ao final do semestre, os alunos saberão reconhecer a Paleografia, a sua história, os tipos de escritas, a técnica de leitura e transcrição paleográfica bem como as Normas de Transcrição Paleográficas. 8 AVALIAÇÃO 8.1 Provas teóricas sobre o conteúdo; 8.2 Provas práticas de transcrições paleográficas; 8.3 Participação em aula.
8.1Procedimentos Os procedimentos de avaliação constituir-se-ão em provas teóricas e práticas conforme instruções específicas para a realização de cada um. A avaliação será realizada através de análise do desempenho individual do aluno e sua capacidade de integração com o grupo a critério do professor.
8.2 Atribuição de Conceitos 8.2.1 Conceito A (trabalhos excelentes): o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo ministrado; usa adequadamente o vocabulário da Área; utiliza bibliografia atualizada e pertinente; evidencia conhecimento do referencial teórico; contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra forma de participação. 8.2.2 Conceito B (trabalhos muito bons): o aluno demonstra ter aprendido o conteúdo ministrado, mas ainda evidencia lacunas em seu conhecimento, manifestas por meio de dúvidas ou incorreções em seu desempenho, em relação: ao uso do vocabulário da Área; à utilização da bibliografia atualizada e pertinente; ao conhecimento do referencial teórico; contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra forma de participação. 8.2.3 Conceito C (trabalhos regulares): o aluno demonstra ter aprendido, em parte, o conteúdo ministrado; apresenta dúvidas e imprecisões conceituais e metodológicas; pouco contribui com a dinâmica do processo de ensino e de
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aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra forma de participação. 8.2.4 Conceito D (trabalhos e participação insuficientes): o aluno demonstra não ter aprendido o conteúdo ministrado; apresenta muitas falhas conceituais e metodológicas; não contribui com a dinâmica do processo de ensino e de aprendizagem, através de questionamentos, observações ou outra forma de participação.
CONCEITOS
APROVAÇÃO
A B C D FF
ÓTIMO BOM REGULAR INSATISFATÓRIO FALTA DE FREQUÊNCIA
QUALIDADE DE ATINGIMENTO DOS OBJETIVOS ALCANÇADOS EXCELENTE SUFICIENTE SUFICIENTE INSUFICIENTE INSUFICIENTE
9 ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO As atividades de Recuperação serão realizadas através de prova escrita e/ou prática.
10 BIBLIOGRAFIA 10.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESSENCIAL BERWANGER, Ana Regina; LEAL, João Eurípedes Franklin .Noções de Paleografia e de Diplomática. Santa Maria, RS. Universidade Federal de Santa Maria, 2008. DIAS, João José Alves; MARQUES, A. H. de Oliveira; RODRIGUES, Teresa F. Álbum de Paleografia. Lisboa,Estampa, 1987. FLEXOR, Maria Helena Ochi. Abreviaturas: manuscritos dos séculos XVI ao XIX. São Paulo: Arquivo do Estado de São Paulo, 1979. 391p. VALENTE, José Augusto Vaz. Álbum de Paleografia Portuguesa. São Paulo, USP/ECA, 1983. UFRGS/FABICO BIB 03002 - 2009/2
10.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEAL, João Eurípedes Franklin. Espírito Santo: documentos coloniais. Vitória, Fundação Jones dos Santos Neves, 1979. --------Espírito Santo: documentos administrativos. Vitória, Fundação Jones dos Santos Neves, 1980. -------Anotações de Aulas Ministradas Durante o Seminário de Paleografia de Diplomática. Santa Maria, Universidade Federal de Santa Maria, 27 à 30 de abril de 1983. -------- Glossário de Paleografia. Rio de Janeiro, Associação dos Arquivistas Brasileiros, 1994. MENDES, Ubirajara Dolácio. Noções de Paleografia. São Paulo, Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2008. CORTES ALONSO, Vicenta. La escritura y lo escrito: paleografía y diplomática de España y América en los siglos XVI y XVII. Madrid, Instituto de Cooperación Iberoamericana, 1986. COSTA, Pe. Avelino Jesus da. Normas Gerais de Transcrição e Publicação de Documentos e Textos Medievais e Modernos. Braga, Portugal, 1977. ---------. Álbum de Paleografia e Diplomática portuguesas. Coimbra, Portugal, Universidade de Coimbra, 1976. DIRINGER, David. A Escrita. Lisboa, Verbo, 1968. HIGOUNET, Charles. L´écriture. Paris: Presses Universitaires de France, 1964. 236p. MILLARES CARLO, Agustin. Paleografia española. Barcelona, Labor, 1929. 2v. PROU, Maurice. Mannual de palèographie latine et française. Paris, Auguste Picard, 1924. VALENTE, José Augusto Vaz. De re paleografia. Marília, FAFI, 1970. IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção. Rio de Janeiro: Globo, 1989. SPINA, Segismundo. Introdução à Edótica. São Paulo: Cultrix, USP, 1977. HOUAISS, Antônio. Elementos de Bibliologia. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro/Ministério de Educação e Cultura.1967. 2v.
ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil Colônia. Recife: UFPE/Editora Universitária/Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1994. ENCICLOPÉDIA VISUAL. A escrita. Lisboa: Verbo. 1993. TANODI, Branka. La escritura de Córdoba del Tucumán.
10.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRICEÑO PEROZO, Mario. Vademecum de Archivologia. Caracas, Archivo General de la Nación, 1979. ESCOLAR SOBRINO, Hipólito. História social del libro: la tableta cuneiforme. Madrid, Asociación Nacional de Bibliotecarios, Archiveros y Arqueologos, 1974. (Cuadernos, 9) MODOS de Tradição e Conservação dos Documentos. [s.l., s.n., 19??] MOORHOUSE, A.C. História del alfabeto. México, Fondo de Cultura Economica, 1961. TANODI, Aurélio. Manual de archivologia hispanoamericana. Cordoba, Centro Interamericano de Desarollo de Archivos, 1979. ZAMBEL, Miriam Mani. Breve História da Escrita. São Carlos, s.n., 1985.