Aula 5

  • November 2019
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Modelos Cognitivos Aula 4 Analise de tarefas II Modelo Humano de Processamento

Pedro Silva [email protected]

INTRODUÇÃO Sumário da aula anterior: Analise de tarefas Conceito Porque analise de tarefas ? HTA

Análise de tarefas Como fazer: Falar com potenciais utilizadores –Observar os potenciais utilizadores Técnicas

- Questionários - Entrevistas

São técnicas complementares – Falar – Infomação que não pode ser observada – Observação – O que realmente acontece – Falar no local de trabalho + demontração quando surgem dúvidas

Análise de tarefas Questionários Conjunto de perguntas para extrair informação específica Questões com respostas de tipos diferentes: – – – –

SIM/NÃO Escolha múltipla (1 ou várias) Ordenação por preferência Resposta livre / Comentários

Frequentemente usado em conjunto com outras técnicas (observação) Obtêm informação quantitativa e qualitativa Bons para obter respostas de grupos grandes e dispersos de pessoas

Análise de tarefas

Fonte :http://cgm.dei.ist.utl.pt/moodle/file.php/15/Slides-PDF/

Análise de tarefas Entrevistas Fórum de conversa com utilizadores – Estruturadas – Sem organização/estrutura – Semi-estruturadas Permitem estudar propostas usando – Possíveis cenários de utilização – e/ou Protótipos Boas para explorar novos tópicos

pessoas

Mas, – Consomem muito tempo – Impraticável para muitas

Análise de tarefas Observação Passar tempo com os utilizadores no seu dia a dia observando-os a trabalhar Adquirir visão das tarefas dos utilizadores Bom para perceber a natureza e contexto das tarefas Mas, – Requer tempo e compromisso de um membro da equipa de desenho – Pode produzir uma grande quantidade de informação

Análise de tarefas O que se faz com as tarefas depois de identificadas? – Circular descrições das tarefas pelos utilizadores Receber correcções, clarificações e sugestões Reescrever as descrições – Rascunho do desenho da IU (Mod. Conceptual) – Cenário de Actividade para cada tarefa – Cenário de Interacção para cada tarefa – Storyboard para cada cenário

nte: http://cgm.dei.ist.utl.pt/moodle/file.php/15/Slides-PDF/Aula04-Analise-Tarefas-II.pdf

Análise de tarefas Tarefas e desenho

Criados com modelo conceptual • Transformam actividades correntes para usar as vossas ideias • Descrição independente da solução da IU, mas

Resultam da análise de tarefas •Constroiem-se a partir das tarefas relevantes seleccionadas • Descrição independente da solução Criadosactual/futura na prototipagem • Diz o que um utilizador: tem que fazer, e o que ele verá, passo a passo quando realiza a tarefa usando um

– Tendo em conta o modelo conceptual criado Completar os cenários de Interacção – storyboards • Sequência de ecrãs para dar a ideia de como uma pessoa realiza uma dada tarefa

Análise de tarefas Tendo como base o modelo de interação, podemos prosseguir para a construção de storyboards da interface. O que é um storyboard ? Um storyboard é uma sequência de desenhos ou ilustrações que representam estados da interface seguidos ao longo do caminho de interação. Esta

técnica

permite explorar alternativas do projeto da interface, considerando o ambiente computacional em que a aplicação estará disponível.

Trata-se de uma ferramenta eficiente de comunicação entre a equipa de projecto e os utilizadores da aplicação.

Análise de tarefas Protótipo Um protótipo é um design experimental e incompleto, construído para que os gestores de projecto possam explorar idéias e obter feedback do utilizador sobre alternativas de projeto. Os protótipos são construídos principalmente porque os utilizadores têm dificuldade em entender documentos e modelos técnicos. Além disto, pode ser dificil, se não impossível,construir uma representação completa, consistente e legivel da interacção num sistema computacional

Análise de tarefas Conclusão Como fazer análise de tarefas: – Questionários, Entrevistas, Observar Selecção de tarefas para o desenho mais relevantes (fácil, média, difícil) Cenários – Problema, Actividade e Interacção Storyboards como meio para completar os cenários de interacção

Modelo Humano de Processamento Subsistema de Percepção Visão Audição Tacto Subsistema Motor

Modelo Humano de Processamento Como é que os seres humanos Pensam, Raciocinam, Aprendem ,Comunicam ? Visão simplificada do processamento humano envolvido na interacção com um sistema computacional

Memórias: Sensorial Curto Prazo - Short Term memory (STM) Longo Prazo - Long Term memory (LTM)

Modelo Humano de Processamento O modelo tem 3 subsistemas I-Sistema da Percepção Trata dos estímulos sensoriais do mundo exterior II-Sistema Motor Controla as acções III-Sistema Cognitivo Oferece o processamento necessário para ligar I com II

Modelo Humano de Processamento Os Humanos Entradas/Saídas de Informação via: -

visual auditiva táctil canais de movimento

Informação armazenada na memória Informação processada e

Modelo Humano de Processamento

A Visão Duas etapas na Visão: - Recepção física dos estímulos - Processamento e interpretação dos estímulos

Modelo Humano de Processamento

Ilusões Ópticas

Modelo Humano de Processamento

Modelo Humano de Processamento

Modelo Humano de Processamento

Modelo Humano de Processamento

Modelo Humano de Processamento O Olho Humano

Bastonetes -permitem a visão para baixas intensidades luminosas - objectos coloridos aparecem sem cor no escuro Cones -permitem a visão colorida em claridades média e grande (visão diurna) - se a intensidade luminosa oscilar muito rapidamente, o olho não pode acompanhar as variações

Modelo Humano de Processamento Cones e Bastonetes Distribuição dos cones Distribuídos desigualmente –Maioria vermelhos (64%) e Poucos azuis (4%) Insensibilidade a cores perto do azul O Centro da retina (fovea) não tem cones azuis – Pequenos objectos azuis desaparecem quando se fixam muito

Modelo Humano de Processamento Interpretação do Sinal Brilho - reacção subjectiva aos níveis de cor - influência da luminância do objecto Cor -

composta por tonalidade, saturação e brilho cones sensíveis aos comprimentos de onda acuidade ao azul é a mais baixa 8% dos homens e 1% das mulheres são daltónicos

Modelo Humano de Processamento Leitura Várias Etapas:

fundo claro, letras escuras fundo escuro, letras claras

- padrão visual percebido - descodificado usando a representação interna da linguagem - interpretado recorrendo ao conhecimento da sintaxe, semântica e prática Forma das palavras é importante para o reconhecimento Contraste negativo melhora a leitura do écran Contraste Negativo funciona melhor no écran Contraste Positivo não funciona tão bem

Modelo Humano de Processamento Processo de Leitura Olho faz sacadas e fixações Percepção ocorre durante fixações Lemos 250 palavras/min –Não lemos caracter a caracter – Palavras familiares reconhecidas pela sua forma – Capitalizar uma palavra dificulta o reconhecimento Batata

BATATA

Modelo Humano de Processamento Audição Fornece informação sobre o ambiente - distâncias, direcções, objectos Físico: - ouvido médio: protege o interno e amplifica o som - ouvido externo: transmite as ondas como vibrações para o interno - ouvido interno: liberta transmissores químicos e causa impulsos ao nervo auditivo Som: - altura: forma como o ouvido humano percebe a frequência dos sons - intensidade: percepção da amplitude da onda sonora - timbre: tipo ou qualidade de um som

Modelo Humano de Processamento Audição Ouvido humano detecta frequências dos 20Hz aos 15kHz - Maior precisão a distinguir altas frequências O sistema auditivo filtra os sons - conseguimos ouvir sons sobre ruído de fundo Som – Frequência (Pitch) – Intensidade - Amplitude – Timbre - tipo ou qualidade

Modelo Humano de Processamento Tacto Informação importante sobre ambiente. Sentido chave para deficientes visuais. Estímulos através de receptores na pele : – termoreceptores – calor e frio – nocireceptores – dor – mecanoreceptores - pressão (alguns instantânea, outros contínua) Algumas áreas mais sensíveis p.ex. dedos. Cinestesia - percepção da posição do corpo – afecta conforto e desempenho.

Modelo Humano de Processamento Movimento Tempo de resposta ao estímulo: tempo de reacção + tempo de movimento Tempo de movimento: depende da idade, forma física, etc. Tempo de reacção: depende do tipo de estímulo: - visual ~ 200 ms - auditivo ~150 ms - dor ~700 ms Aumento do tempo de reacção diminui a precisão do utilizador não-experiente mas não do utilizador experiente

Modelo Humano de Processamento Lei de Fitts Tempo para atingir um alvo no ecrã Depende do tamanho do alvo e da distância T = a + k log (Dist/Size + 1) Alvos devem ser suficientemente grandes e estar suficientemente próximos Exemplo do pie menu vs. linear menu

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