Aula 2: Fotometria E Sensitometria

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WORKSHOP LUZ E IMAGEM Aula 4 — Fotometria

Paulo Tribolet Abreu e Manuel Silveira Ramos Ar.Co, 2009

ENERGIA Capacidade de realizar trabalho (mover massa). Unidade: [E] = J (joule).

Luz (radiação) é transporte de energia. Cada partícula de luz (fotão) transporta energia: Comp. de onda

Frequência

E = h . f = h . (c/λ) Vel. da luz 3x108 m/s

Const. de Plank 6,6x10-34 J.s

Exemplo: calcular a energia de um fotão de luz azul (400 nm), verde (500 nm), vermelha (700 nm). 2

POTÊNCIA Variação de energia (aumento ou diminuição). É a “velocidade” com que se perde ou ganha energia.

"E P= "t

[P] = J/s = W (watt)

Exemplo: Lâmpada de incandescência: 60 W, 10% de eficiência => 6 W de energia luminosa. Exemplo: Lâmpada de fluorescência: 10 W, 60% de eficiência => 6 W de energia luminosa. 3

FUNÇÃO DE EFICIÊNCIA LUMINOSA curva escotópica (noite)

curva fotópica (dia)

4

LUMEN Unidade de fluxo luminoso de uma fonte de luz. “luminoso” significa “ajustado à visão humana através da curva fotópica” Tem uma relação directa com potência (W): Para λ=555 nm, 1 W = 683 lm e 1 lm = 1/683 W. Para outros λ, usar o factor da curva fotópica .

5

EXEMPLOS Cálculo aproximado para uma lâmpada de incandescência: Consumo: 60 W, eficiência: 10%, logo 6 W de luz emitida. Admitamos 80% nos vermelhos (y=0,2), 15% nos amarelos (y=0,7) e 5% nos azuis (y=0,01). Fl = 0,8 x 6 x 683 x 0,2 (vermelhos) + 0,15 x 6 x 683 x 0,7 (amarelos) + 0,05 x 6 x 683 x 0,01 (azuis) = 1088 lm (na realidade são cerca de 860 lm).

Sol ao meio-dia: 100 000 lm; nublado: 10 000 lm. Luz de incandescência: 14 lm/W. Luz de fluorescência: 40 lm/W. 6

CANDELA Unidade de intensidade luminosa. 1 cd = 1 lm por ângulo sólido, isto é: 1 cd = 1/683 W.sr-1 (para λ=555 nm). Intensidade não depende da distância, só do ângulo. Exemplo: Qual a intensidade luminosa de uma lâmpada de incandescência de 60 W anterior? Fl = 1088 lm. Il = 1088 /4π = 87 cd (admitindo fonte de luz esférica). 7

ÂNGULO SÓLIDO (ESTERADIANOS) sr = esteradiano = ângulo sólido. Uma esfera tem 4π sr. Meia esfera = 2π sr. 1/4 esfera = π sr. 1/8 esfera = π/2 sr.

8

ILUMINAÇÃO (LUX) Fluxo luminoso por unidade de área. Mede-se em lux (lx). Logo: 1 lx = 1 lm/m2. Mede a intensidade luminosa que chega a uma superfície. (Tem uma relação directa com a irradiância, que é a potência luminosa que chega a uma superfície (W/m2).)

9

LUMINÂNCIA OU BRILHO Intensidade luminosa emitida (gerada, reflectida ou transmitida) por um ponto uma superfície. Portanto é a intensidade por unidade de área. Mede-se em cd/m2. L = I.R / π. I = iluminação, R = factor de reflexão

É o brilho que o olho distingue. Não depende da distância. Exemplo: Uma superfície de reflectividade r=0,6 está sujeita a uma iluminação I de 100 lx. Qual a luminância dessa superfície? A superfície vai reflectir 100x0,6 = 60 lx. L = 60/π = 19 cd/m2 10

EXPOSIÇÃO E = I.t Lei da reciprocidade: a sensibilidade do material é proporcional à exposição. Portanto metade da iluminação pode ser compensado com o dobro do tempo. Limite: tempos muito curtos ou muito longos (perca da reciprocidade). Intermitência: o efeito de várias exposições curtas não é exactamente igual à exposição longa correspondente à soma. Isto é: geralmente I.T ≠ I.n.t (com T = n.t). 11

RESPOSTA DO MATERIAL It

Ii

Transmissividade: T = It / Ii

Ente 0 (opaco) e 1 (transparente), ou entre 0% e 100%. Opacidade: O = Ii / It = 1/T

Ii

Ente 1 (transparente) e ∞ (opaco). Reflectividade: R = Ir / Ii

Ir

Ente 0 (transparente) e 1 (reflexão total), ou entre 0% e 100%. 12

RESPOSTA SENSORIAL A resposta dos sentidos humanos a estímulos não é linear, mas sim logarítmica: estímulos mais intensos atenuam a sensibilidade (até eventualmente uma saturação). resposta

saturação

2

resposta linear

Exemplo na figura: para ter 2x de resposta tenho estimular ∼3x.

resposta logaritmica 1

estímulo -1

0

1

2

3

4

5

6

13

7

8

Exemplo do corpo humano: para sentir 2x de intensidade tenho que ter ∼10x mais potência.

DENSIDADE D = log 1/T = log O (transparências). D = log 1/R (papel). T ou R 1/T ou 1/R D

1 1 0

0,5 2 0,3

0,25 4 0,6

2x opacidade = +0,3 densidade

0,1 10 1

0,01 100 2

10x opacidade = +1 densidade

Cinzento 18% = 0,18 ⇒ 1/R = 5,5 ⇒ D = 0,75.

14

0,001 1000 3

... ... ...

CURVA CARACTERÍSTICA Resposta do meio ao estímulo da luz. log E vs. log D (emulsão) ou vs. luminância (digital) D

L 100

3

80 60

2

40

1 0 –3 1/1000

20 –2 1/100

–1 1/10

0 1

0 –3 1/1000

log E E (lx.s)

15

–2 1/100

–1 1/10

0 1

log E E (lx.s)

CURVA CARACTERÍSTICA — EMULSÃO D 3

D max

Solarização

2 1

Véu

M (ISO)

0 –3 1/1000

γ

–2 1/100

–1 1/10 16

0 1

log E E (lx.s)

DIFERENTES SENSIBILIDADES D 3 2

400 200

1 0 –3

–2

–1 17

100

0

log E

CURVA CARACTERÍSTICA — DIGITAL L 100

Não tem véu, mas tem ruído.

80

Satura nas altas luzes.

60 40 20 0 –3

–2

–1

0 18

log E

Logo, expor para as altas luzes ficarem correctas, corrigir as sombras em pósprodução.

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